De Volta ao Passado escrita por Laura_Delacour, YinLua


Capítulo 7
Mistérios,Amizades, Aborrecimentos e Revelações


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura,Nota:Não se assustem com a mudança do Tom ele foi De Vilão a Mocinho



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– ...Envenenada. - disse a enfermeira.

Nós ficamos aflitas. Minha expressão do rosto mudou de aflita para aborrecimento, quando vi quem estava em uma cama do outro lado da enfermaria. Sim, Miguel Bonapartt. Foi ele quem envenenou minha prima. Então, aborrecida e indignada, gritei pra ele:

MIGUEL BONAPARTT! AGORA QUE Quase Matou MINHA PRIMA, FAÇÁ-A VOLTAR AO NORMAL, SEU RETARDADO CAFAJETE! OU VAIS SENTIR MINHA FÚRIA BEM DE PERTINHO!

Ele já sabia das várias coisas que eu e As Ninfas do Caos fazemos. Não ganhamos detenção porque ninguém mais sabe e ele não pode contar se não entra pra minha lista negra e vai ser o primeiro que eu vou matar com o meu Death Note.

Se ele encostar um dedo em minha prima, já sabe o que vai acontecer. Eu vou matá-lo! Minhas amigas do grupo e eu temos codinomes, inclusive minha prima, que colocou o pseudônimo de Afrodite - esse era o nome que ela era conhecida nas ninfas. Eu era conhecida por Diana, e Lílian Adams era conhecida por Dafne.

Eu perguntei:

– Afrodite, o que se passa?

Ela respondeu:

– Estou muito feliz, Diana! Você meteu medo no Bonapartt. Nada me dá mais satisfação que isso.

Afrodite, deusa do amor e da beleza; Diana, deusa da caça. Não foi a toa que Fleur escolheu Afrodite.

Eu disse:

– Afrodite, preciso ir para minha aula de poções

Ela disse:

– Certo, vá, ou perderá pontos.

Eu já estava de saída, quando um menino de cabelos negros curtos, mas muito lindo, apareceu lá.

Ele trajava uma capa verde e preta com o simbolo de uma serpente. Era o monitor-chefe da Sonserina. Sim, Riddle apareceu aqui. Eu perguntei:

– O que faz aqui Riddle?

E ele respondeu:

– Fazendo ronda, Bittencourt, aplicando punições à alunos desordeiros, denunciando insolências... Apenas o meu trabalho.

Eu disse:

– Nossa, deve ser difícil essa vida de monitor-chefe!

E ele responde:

– Um pouco, mas já me acostumei. Sempre atento, e, se tiver algo que queira me contar, fique a vontade.

Eu disse:

– Espera Riddle! Sim, tem algo que eu queria revelar antes de ir.

Ele perguntou:

– É mesmo? E o que é?

Eu respondi:

– Sei quem abriu a Câmara Secreta.

Ele disse:

– Diga-me Bittencourt, quem foi? Essa pessoa vai receber a pior das punições e descontarei pontos dela.

Eu disse:

– Foi um Potter que foi pra Corvinal, chamado Henry Potter. Ruivo de olhos castanho-avermelhados.

Ele respondeu:

– Bittencourt, obrigado por contar. Ele com certeza deve saber a lingua das cobras, mas isso não vem ao caso.

Sabe-se que esse Henry deve ter feito isso por pressão de alguém...

E se ele tivesse trabalhando pro Bonapartt?

Esses pensamentos estavam me deixando paranóica, mas precisava conversar com o Riddle, sei de tudo sobre esse Potter, inclusive que ele quem abriu a Câmara Secreta. Sei que ele está matando os sangues-ruins, as coisas ficariam preocupantes aqui.

Eu tinha que parar de pensar nisso, antes que ficasse paranóica. Precisava contar a alguém, mas em quem confiar?

Eu sei que o verdadeiro vilão não é Riddle, e sim Bonapartt. Mas seria Henry, um aliado de Bonapartt? Não, não podia ser. Bonapartt fora expulso, pois alguém desmascarou-o. Como é que ele pode estar atuando dentro de Hogwarts também? Todas essas dúvidas atordoavam minha cabeça.

Sem perder tempo, Riddle ainda estava aqui, então ele precisava saber tudo, tudinho mesmo.

Se Henry era mesmo aliado de Bonapartt, eu teria problemas.

Antes de Riddle sair, eu disse:

– Espera! Tem mais algo que eu preciso te contar.

E ele perguntou:

– É mesmo? E o que é?

Eu respondi:

– Não sei ao certo, mas acho que Henry é aliado de Bonapartt. Cuidado com ele.

Ao falar isso, saí sem esperar a resposta de Riddle.

Dessa vez eu já estava saindo, quando Riddle falou:

– Espera Bittencourt, também tenho algo a falar.

Eu fiquei esperando e ele disse:

– Sei que Bonapartt tem vários aliados aqui, então não vacile. Nem por um minuto!

Bom saber que Riddle tinha as mesmas suspeitas do que eu, uma de minhas informantes desmascarou-o tentando matar uma aluna.

E agora não havia mais dúvidas; ele era mesmo um caçador de bruxas, mas a pergunta que não quer calar: o que ele estava fazendo aqui em Hogwarts? Tudo isso estava me deixando confusa. Confesso que não dormi bem ontem à noite por causa disso

.Ao chegar as masmorras, vi que as paredes tinham teias de aranha por toda parte. Fiquei com medo, mas consegui chegar a tempo.

Quando cheguei, o professor Slughorn falou:

– Atrasada Bittencourt! Sente-se e vamos começar a aula.

Ele começou uma longa explicação sobre poções do amor, e depois disse:

– Hoje vamos fazer uma amortentia. Formem seus pares.

Mandou ele.

O mau disso, é que as aulas de poções eram junto com os grifinórios, se um grifino vier fazer par comigo, eu juro que vou soltar um cruciatus nele!

Ao final, todos já tinham duplas exceto eu e Riddle.

Então trocamos alguns olhares, e depois nos juntamos. E logo tinha um caldeirão a nossa frente.

Riddle falou:

–Bittencourt, primeiro vamos precisar de ovos congelados de cinzácaro

Eu sabia que o professor tinha um armário de ingredientes, então fui lá pegar os ovos.

Depois torta de melaço, madeira de cabo de vassoura e precisaremos de algo floral, já tinha quase tudo aqui. Deu trabalho conseguir isso tudo, mas agora só faltava algo floral, então me lembrei de um perfume de Jasmim que eu tinha ganhado de aniversário e falei:

– Aqui está Riddle, já podemos começar a poção.

Ele me deu um sorriso e começamos a fazê-la misturar os ingredientes, e, ao final, nossa poção estava impecável. Claro que ele não perdeu tempo em perguntar:

– Bittencourt, gostando de Hogwarts?

E eu respondi:

– Sim, é difícil se adaptar quando se é nova, mas eu tento.

Então ele me perguntou:

– Pode me dizer a verdade?

E eu respondi:

– Talvez não agora, Riddle. Não é a ocasião certa, não quero que todos saibam meu segredo.

Ele me perguntou:

– Gostando da chuva?

E eu respondi:

– Não muito,adorava os dias ensolarados de Beauxbatons, que os professores nos levavam ao Beco Diagonal.

Então ele disse:

– Animação! Logo as coisas se resolvem - e logo em seguida, sorriu.

Retribui o sorriso e disse:

– Mas, mudando de assunto: qual seu time favorito de Quadribol, Riddle?

E ele respondeu:

– Falmouth Falcons, e o seu?

Eu respondi:

- Falmouth Falcons também. E sobre músicas Riddle,qual sua banda favorita?

Perguntei.

Ele respondeu:

– As Esquisitonas, e você?

Eu respondi:

– As Esquisitonas também. Sério, olha isso! - então mostrei a ele uma foto autografada da vocalista Das Esquisitonas. Ele falou admirado, como se não acreditasse:

– Nossa, Bittencourt! To até surpreso!

Falamos das músicas das Esquisitonas, de nosso ódio por sangues-ruins, dentre vários outros assuntos e até rimos com a expulsão de Bonapartt.

Como sempre tem uma sangue-ruim idiota... Só que dessa vez grifina tirando onda comigo e o Riddle, ela falou:

- Dois namoradinhos. Só faltam dar beijinhos.

O nome dela era Raissa. Olhamos feio para aquela morena de olhos verdes, cabelos lisos e pele clara. Dissemos em coro eu e Riddle:

– Corre!

Raissa, a grifina insolente, resolveu me desafiar e falou:

– E se eu não quiser? O que o casal de namorados vai fazer?

Eu perguntei:

– Quer mesmo saber? Eu sou uma das Ninfas do Caos, garota! Se eu fosse você, correria, sua sangue-ruim idiota! Antes que eu desperte meu lado espartano e resolva tirar sua cabeça, para ficar como troféu na minha parede.

Riddle disse:

– Se eu fosse você correria. Dafne pode ser má, mas eu sou mais. Que foi? Amigos não podem ter privacidade agora? - Ele perguntou a ela, e disse: – Se me incomodar de novo, ou minha amiga Dafne, eu te empalho! E ela te mata 12 vezes.

Sorri a ele, quando Raissa disse:

– Você só sabe falar ninfa Diana. E você também Riddle. Já que é assim, por quê os dois juntos não duelam comigo?

Olhei para ele e falei:

– Não Riddle, isso não seria justo. Seria uma situação de 2 contra um, e se a matarmos poderemos ser expulsos de Hogwarts.

Ele disse:

– Você está certa, Dafne, mas o que faremos com ela?

E eu respondi:

– Por favor, me deixa cuidar disso. Sei como tratar gente desse calibre.

Então ele disse:

– Vá em frente.

Ao sinal dele, saquei a minha varinha feita de jacarandá 24cm, inflexível e núcleo de cabelo de Veela, e disse apontando para ela:

– Conjuctivitus!

Ele me perguntou, admirado:

– O que você fez com ela?

E eu respondi:

– Olhe bem para a cor dos olhos dela.

Ele disse:

– Se eu não te conhecesse, não iria querer ser seu inimigo, Dafne.

Eu fiquei meio envergonhada, mas respondi:

– Obrigada Riddle, mas assim podemos nos divertir, até fazendo coloração de cabelo nos sangues-ruins.

Então rimos juntos e depois saímos. Estávamos nos divertindo tanto! Eu e ele que não queriamos parar, mas ele era monitor-chefe, então se algum sangue-ruim falasse, ele poderia descontar pontos e aplicar uma punição a esse ou essa sangue ruim que se atrevesse.


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Notas finais do capítulo

É, Laura, o que tu fez com o Tom Riddle e de onde saiu esse?
Essa é a unica coisa que quero saber. Rs.
Tomara que tenham gostado, pessoal. Agora o proximo é meu. Nao prometo nada, mas vou tentar demorar menos.
Beijos,
Lu.