Pov Dafne

Tom havia devolvido meu Death Note e hoje era o Baile de Fim de Ano, tradicional aqui de Hogwarts. Eu e ele precisávamos ficar de olho no Henry e esperar a hora certa para agir.

O resto do ano foi tranquilo. Não me importava muito com o que falavam de mim por andar com Riddle. Eu e ele estávamos apenas observando o Henry.

– Fique de olhos abertos, Riddle, não podemos deixá-lo fazer isso. - Disse em alerta.

– Só não sei como faremos para dar a poção a ele.

– Simples! - fui respondendo, com um sorriso de quem acaba de ter uma ideia. - Vamos misturar a Veritasserum com uma das bebidas e pedir pra Fleur levar para ele.

– Loirinha, você é uma gênia. - Ele elogiou.

Vi minha prima passando por aqui com o uniforme da Lufa-Lufa e rapidamente sinalizei para ela parar.

– O que foi, Dafne?

– Quero que você leve pro Henry uma bebida. - Disse pegando a taça com cerveja amanteigada que eu tinha misturado com a Veritasserum.

Eu e Tom fomos dancar animadamente enquanto esperavamos Fleur voltar.

Era incrível como ele era ainda mais bonito dançando.

Fleur já havia voltado e eu e Tom paramos de dançar para ouví-la.

– Henry já está bebendo a Veritasserum. - Ela sussurou baixo.

– Maravilha! Está tudo seguindo conforme o plano. - Dissemos eu e Riddle.

Quando a taça com a cerveja amanteigada já estava vazia, sinalizei para Riddle.

– Agora é a nossa vez!

Henry foi a frente e disse:

– Tenho algo a dizer. Exatamente hoje, no dia do baile, eu planejo abrir a Camara Secreta e terminar a nobre tarefa de Salazar Sonserina.

– Rápido, Loirinha, já sabe o que fazer. - Disse Riddle.

Ligação Mode on

Rafael Diggory [Auror chefe]: - Alô?

Dafne: - Alô, auror Rafael. Precisamos de ajuda.

Rafael Diggory [Auror chefe]: Onde vocês estão e o que aconteceu?

Dafne: - Nâo é o que aconteceu, e sim o que está para acontecer! Estamos em Hogwarts, vários alunos serão mortos hoje se ninguem fizer nada. E isso é o menor dos problemas. Quem está manipulando tudo isso é Miguel Bonapartt, um cacador de bruxas que planeja expurgar todos os sangues-ruins, não apenas de Hogwarts, mas do mundo bruxo.

Rafael Diggory [Auror chefe]: - Logo eu e os Aurores estaremos aí para ajudá-los.

Dafne: - Obrigada, Rafael.

Ligação Mode off

– Conseguimos Riddle - disse pestanejando.

– Sabia que conseguiríamos, Loirinha.

A barreira anti-aparatação havia sido desfeita, vários aurores, inclusive Rafael, chegaram. Entao eu e Riddle apontamos para Henry - que, depois que passou o efeito da poção dei de novo a ele.

Antes de fugir, ele disse:

– Quem está por trás disso é Bonapartt, sou apenas o humilde subordinado dele. Eu e meus comensais da morte.

Antes de ir, pude perceber o que ele disse para mim e o Riddle:

– Malditos sejam Dafne Bittencourt e Tom Riddle, vocês arruinaram meu plano!

Pude vê-lo montando em sua Silver Arrows e saiu voando até o esconderijo de Bonapartt, que ele deixou escapar ser em Paris e, para entrar na Torre Eiffel, apenas com senha. Se passando por uma passagem secreta se tinha acesso a base secreta dos comensais.

O lider dos aurores estudou em Beauxbatons e pude ver que Rafael se sentiu indignado, por não terem conseguido capturar o Henry.

Assim a festa seguiu, eu e Riddle dancavamos animadamente depois de termos salvado Hogwarts.

– Podemos ir para um lugar mais reservado, Dafne?

– Sim. - dei a mão para ele e subimos até a Torre de Astronomia. Todos estavam na festa, então a sala estava vazia.

Chegamos lá e eu perguntei:

– Como conseguiu essa chave?

– Ora, Bittencourt! Sou monitor, confiam em mim o bastante para me dar uma cópia da chave.

– Pode começar a me tratar pelo primeiro nome, Riddle. Dispenso formalidades, já que passamos o ano inteiro andando juntos.

– Tudo bem, Dafne. Pode me chamar apenas de Tom. - Vi um sorriso em seus belos dentes brilhantes. - Mas voltando ao que eu queria falar, queria dizer que desde a primeira vez que te vi, me apaixonei por você. Que aquele dia que te impedi de usar o Death Note tinha um motivo a mais, nao queria que minha melhor amiga virasse assassina. Eu te amo, Dafne. - Disse ele, muito emocionado.

– Eu também te amo, Tom. - Eu disse, roubando um beijo dele.

– Então, quer ser a namorada de Tom Riddle? - Perguntou ele, com uma caixinha na mão que dentro tinha uma aliança de compromisso.

– Sim! - respondi, beijando-o e pulando em seus bracos. - Agora vamos, meu amor, devem estar sentindo nossa falta lá embaixo.

– Sim, meu amor, mas vamos pegar um atalho. - Disse ele.

O segui para fora da sala e descemos até um corredor, onde havia um retrato com o número do andar. Entramos no retrato e saímos no corredor onde ficava o salão principal.