Mia e Michael escrita por jamifrossard


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora pra postar, mas estou chegando super cansada em casa pra digitar tudo pro pc e tal, maaas atualizei o que ue ja tinha escrito no caderno! Postei tudo o que tinha escrito, agora tenho que parar pra escrever mais e tal. Prometo nao demorar muito, mas esta meio dificil entrar na internet com certa regularidade!
Espero que gostei do capitulo!logo logo, será o lançamento do livro o/
E Tainá, estou cogitando a sua ideia, só ainda não sei direito como fazer ;)
beiijos



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Segunda, 16 de setembro, 4:00.

Desde a hora em que parei para ler meus e-mails e lembrei que existe uma vida fora daqui, e que nessa vida, o lançamento do meu livro será amanhã, fiquei nervosa e ansiosa.

Peguei o computador que Michael me emprestou e fui ler meus e-mails me deparando com uns 10 de Claire reclamando que não se entende com grandmere. Parece que agora grandmere inventou de implicar com a lista de convidados de Claire, falando que ela deveria ter chamado pessoas realmente importantes como a editora da Vogue e a Condessa de Cambridge ao invés do representante do Greenpeace e algumas escritoras de romance que ninguém (grandemere) conhece. Também resolveu implicar com a organização do salão. Minha avó vai acabar superlotando o salão do Plaza e esta tirando da lista de Claire os convidados que realmente interessam. Porque ela tem que se meter em tudo?? Já vi que vouter que acabar ligando pra ela ainda hoje... De última hora resolveu chamar algumas pessoas de Genovia – coisa que ela abominaria se Eu fizesse... Sabe, chamar as pessoas em cima da hora “Amelia, isso é completamente deselegante, você não aprendeu absolutamente nada comigo” era o que ela me falaria, mas com ela não tem problema – o que só me preocupa mais. Até entao ela estava abominando a idéia da população genoviana ficar sabendo que escrevi um romance. Nem quero pensar no que a fez mudar de idéia.

Parece que só vão conseguir chegar aqui amanhã de manhã, perto da hora do almoço e se hospedarão no Plaza mesmo.

Tina me mandou uma mensagem de incentivo pelo dia de amanhã no celular, mas só serviu para me deixar mais nervosa. Lilly por sua vez, me mandou um e-mail com links de críticas e comentários a respeito da expectativa do lançamento.

De cinco críticas, três falavam coisas como: “Vamos ver se a princesa metropolitana é mesmo tão moderna e se desgruda da barra da saia de seu país e consegue se autosustentar com textos dignos de alguém com seu título ou se este é mais um livro sobre as ‘dificuldades’ da realeza”.

Eu sabia que devia ter deixado o nome da Daphne Delacroix ao invés do meu. Agora estão esperando um motivo qualquer para acabar comigo e com o livro. Somente duas críticas estão falando bem e com boas expectativas.

Grandmere com essa mania de fazer megaeventos só vai dar mais o que falar sobre eu me autopromover... Sabia desde o início que devia ser um evento pequeno só com os meus convidados e eles se restringem a Michael, meus pais, Sr. Gianini, Srta. Martinez, Rocky, Lilly, Dr. e Dra. Moscovitz, Grandmere, Tina, Boris, Kenny, Shameeka, Ling Su, Lana, Mariana, Claire, umas pessoas da editora e algum representante do Greenpeace. Mas com grandmére é capaz de até o Obama aparecer.

Eu. Estou. Ferrada!

Fiquei falando tudo isso a Michael e ele por sua vez, tentando me tranquilizar. “Mia, não tem como falrem mal do livro, ele é muito bom mesmo! Eu li, sei do que estou falando”. Como se ele fosse me falar que o livro é ruim.

“Michael, você é tipo mãe, não vai falar que o desenho da criança esta horrivel...”. Ele ficou totalmente ofendido com meu comentário e eu já estava arrependida de ter feito.

“Esta dizendo que minha opinião não conta?” meu Deus como ele estava enganado. A opinião dele era a que mais Me importava, mas também não queria que os outros não gostassem, até porque, eu preciso das opiniões positivas para vender o livro.

“Claro que conta Michael! Pessoalmente é a que mais me interessam mas eu preciso vender o livro.”

“Mia, eu li o livro e gostei! Só li uns três livros de romance em toda a minha vida. Dois fui obrigado pela escola e o seu foi o que optei por ler e li em um dia. A história é boa, cativante, te prende desde o início... Esses caras que estão querendo um motivo pra te detonar, vão quebrar a cara, porque não vão achar esse motivo!” Michael fechou seu notebook deixando-o na mesinha de centro.

“Agora larga essa gente pra lá!” e começou a distribuir beijos por meu rosto, pescoço e subindo por minha orelha. Tive que me lembrar constantemente de respirar. Prontamente aceitei sua sugestão, fechando meu notebook e colocando-o do meu lado (em que Michael não estava).

Desde que Michael voltou do Japão ele esta mais... Carinhoso. Na verdade, acho que sempre foi, só tinha um certo receio de demonstrar. Até mesmo em público, com muito custo me dava um selinho. Só me abraçava e segurava minha mão, mas também, quem ficaria a vontade com a namorada quando havia um segurança com ela a qualquer canto que fosse? Mesmo sendo um segurança super legal como o Lars, mas ele não deixava de ser o segurança no final das contas. Mas voltando ao Michael, não é como se ele estivesse muito diferente com as demonstrações, mas frequentemente dá uns beijos aqui ou ali. Encostrou suavemente seus lábios nos meus, movimentando-os lentamente. Uma de suas mãos estava em minha nuca, mantendo-me ali, como se eu pretendesse sair. A outra percorria meu corpo suavemente, fazendo-me arrepiar a cada toque. Minhas mãos involuntariamente foram parar em suas costas, por baixo de sua blusa, deslizando, apertando-o contra mim.

Quando não aguentamos mais e precisamos buscar ar, começou a beijar meu pescoço ao mesmo tempo em que roçava seu nariz por toda a extensão de minha pele. Não conseguia pensar direito, só estava conciente do cheiro gritante de Michael e de como ele me apertava contra si.

O cheiro de seu pescoço ja dominava cada canto do meu cérebro e só conseguia pensar no quanto precisava sentir seu cheiro, beijar sua pele. Então com muita dificuldade, me desvencilhei de seus beijos e me levantei, logo sentando em seu colo com minhas pernas ao redor de sua cintura. Comecei a beijar seu pescoço parando uns instantes somente para sentir seu cheiro. Suas mãos em baixo de minha blusa – que eu não entendia o que ainda estava fazendo ali – seguravam com firmeza minha cintura. Como se lesse minha mente tirou minha blusa e logo levou suas mãos até minhas costas, apoiando-a enquanto inclinava meu corpo para frente, beijando-o em seguida. Michael beijava, mordiscava... Cada canto de minha pele, me deixando completamente louca. Quando abri os olhos, encarei os seus ainda mais negros.

“Mia...” foi tudo o que ele conseguiu dizer, ao me deitar no sofá e afundar seu rosto em meu pescoço consumando todo esse amor que só sentimos e que na maioria das vezes as palavras não são suficientes para expressa-lo. Só assim, quando estamos tão entregue um ao outro, conseguimos demonstrar o que sentimos um pelo outro. Como eu amo esse nosso ‘novo’ jeito que é mais antigo que o mundo ( certo, não mais antigo, talvez da mesma idade, ou um pouquinho mais novo, contando que o homem foi o último de toda a criação) de demonstrar amor.

Ficamos deitados um nos braços do outro por não seu quanto tempo. Michael acariciando meus cabelos e eu com o nariz em seu pescoço.

“Esta com fome?” ele me perguntou, beijando minha cabeça.

“Morrendo” respondi sinceramente, o que o fez rir.

“O que acha de uma pizza? Podiamos fazer uma” ele sugeriu.

Pizza até era uma boa idéia, mas não faço a mínima de como faz isso... Ainda estou no nível do ‘bata tudo no liquidificador e leve ao forno’ e até onde eu saiba, Michael também não sabe.

“Desde quando você sabe fazer pizza??” eu perguntei.

“Desde sexta feira quando perguntei a Maya” Michael respondeu visivelmente orgulhoso, me fazendo rir.

“E por algum acaso você já fez uma, desde sexta feira?”

“Não...”

“Então serei sua cobaia?” fiz uma cara de medo o que o fez rir.

“Exatamente” respondeu dando um beijo em minha bochecha.

“Ai meu Deus...” Ele riu de minha resposta “e você vai me ajudar e aprender, afinal, vou ter que me alimentar de alguma coisa pelo resto da vida, nem que seja de pizza” disse enquanto levantava do sofá, pegando sua bermuda no chão e vestindo.

“Eii! Eu sei fazer bolo salgado de liquidificador!” respondi ofendida com sua descrença em meu conheccimento culinário recém-adquirido.

“Alimentação profundamente balanceada eu terei!”

Ri de Michael jogando nele a primeira almofada que vi pela frente, mas estava gostando dessa coisa de falarmos assim tão naturalmente sobre ‘o resto da nossa vida’.

Michael já estava na cozinha enquanto eu procurava minha blusa. Ele pensou que eu estava enrolando para não ajuda-lo , coisa que não era mesmo verdade, pois tinha gostado da idéia de cozinharmos juntos, até porque, isso significaria que não comeríamos comida congelada (nada contra, mas já estava me enjoando. E de pensar que Lilly levou umas 6 porções na sexta e que Michael esta achando que ele separou pra mim. Não contei direito, mas parece ter pouco mais de dez).

“Mia, larga de preguiça! Vem me ajudar.” Ele reclamou.

“Calma!! Não estou achando minha blusa!”

Desisti de procura-la quando achei a de Michael e antes que me chamasse mais uma vez, vesti ela mesmo.

“Uhm... Gostei...” Michael me olhou de cima a baixo com sua blusa que cobria praticamente todo meu short. Sorri discretamente porque também tinha gostado. Seu cheiro ficaria em mim se não tomasse banho (coisa que estava mesmo pensando em fazer). Senti minhas bochechas ficarem um pouco quentes pelo comentario e por minha idéia de não tomar banho. “Esta sexy”. Ele completou, me fazendo corar de vez e o fazendo rir. “Como ainda consegue ficar corada com essas coisas?? Não que eu esteja reclamando, aliás, fica ainda mais sexy com a minha blusa E corada desse jeito!” ele disse claramente se divertindo com meu constrangimento.

Começamos a fazer a massa da pizza e eu não estava dando muita credibilidade a ela. Maya tinha anotado o passo a passo e o pesado do trabalho que era misturar e bater no mármore da bancada, foi Michael quem fez. Eu fiquei como ajudante, passando os ingredientes para ele e quando não tinha mais o que fazer, ficava sentada na bancada, observando-o. Pra variar, ele estava extremamente lindo socando a massa contra o mármore da pia e quando fazia isso, seu cabelo caía no rosto deixando- o ainda mais bonito.

Ficamos lá, durante o processo de preparação da massa, conversando aminidades, risndo... Quando ele abriu a massa para dois tabuleiros, resolvi fazer algo de útil e fui fazer o molho de tomate tipicamente italiano, sabe, com tomate de verdade! Logo fomos montar a pizza e mais comíamos o queijo do que colocávamos na pizza! Montamos uma marguerita e a segunda Michael montou sozinho, enquanto eu fui lavar a louça.

Encarreguei-me de arrumar a mesa de centro da sala, enquanto ele arrumava a cozinha. Coloquei os pratos, talheres e copos para vinho. Para dar uma encrementada peguei umas velas aromáticas que eu mantinha no quarto/banheiro de Michael.

Trinta minutos depois, a cozinha estava arrumada e a mesa onde comeríamos também.

“Qual é o veredito final?” Michael perguntou, após a primeira mordida.

“Uhm...” fingi pensar “se a Pavlov não der certo, pizzaria não seria uma má idéia!” ri ao ver a cara de Michael quando cogitei a possibilidade de falência da Pavlov, o que era total brincadeira, já que a empresa vai muito bem obrigada! E a possibilidade de a genialidade de Michael fazer algo que não dê certo, é praticamente nula! Nada contra os donos de pizzaria, mas amo o fato de meu namorado fazer algo que salva a vida das pessoas.

Só fui notar a presença de uma música pouco depois do fim de sua introdução e identifiquei ser “Everything” de Michael Bublé. Já ouvi algumas músicas dele, todas as vezes no carro de Michael, ou aqui mesmo e simpatizei bastante com o cantor. Fui fazer uma pesquisa sobre Michael (Bublé) e descobri que ele já namorou aquela atriz que dez um filme com a Anne Hathaway ( que me fez no filme da minha vida, e, musa do Michael, infelizmente não o Bublé, mas o meu mesmo!), Emily Blunt. Ela era uma ruiva chata, mas que se redimiu no final com um sorriso e um “você vai ter que trabalhar muito para substituir a Andy”. Ela, a Emily, quero dizer (aliás, no filme ela também se chama Emily. Estranho.) até gravou uma música com o entao namorado Michael (Bublé!).

Comemos toda a pizza e Michael foi buscar a segunda. Não tinha muita certeza se aguentaria mais coisa, mas resolvi que aguentaria, quando Michael voltou com uma pizza de chocolate com m&m’s escrito “M&M’s”. Sorri como uma boba.

“Lembra? Demoramos a achar um lugar que fizesse!” ele perguntou meio que temendo que eu não me lembrasse de que quando éramos apenas amigos e Michael estava flertando comigo (não que eu tenha notado na hora, afinal, eu nunca percebo essas coisas quando acontecem comigo) descobrimos que ambos gostavam de pizza de chocolate com m&m’s apesar de na época não ser algo muito comum de se achar.

“Como se eu fosse esquecer!” sorri e me inclinei até ele, beijando seus lábios levemente.

Abandonamos o vinho, trocando-o pela coca cola que é o que mais combina com chocolate! Até porque, ácool nunca foi o meu forte (apesar de ter descoberto gostar mais de vinho do que daqueles espumantes que grandmére me faz beber) e não quero estar de ressaca no lançamento do meu livro.

Comemos uma boa parte da pizza e eu já não aguentava nem mais um gergilim!


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