Mia e Michael escrita por jamifrossard


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Loft de Michael
http://www.veronicagaburro.com.br/fotos/Mostras/Expo%20Loft%20-%20fotos%20Elcio%20Yabiku/sala.jpg

Quarto de Michael
http://www.lolaroupadacasa.com.br/noticias/images/stories/noticias/_mg_5250-22.jpg

Carro de Michael
http://www.viacomercial.com.br/wp-content/uploads/2011/05/kia_texto.jpg



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Sábado, 14 de setembro, loft do Michael.

Estou realmente gostando dessa coisa de folga para o Lars aos fins de semana. Vim com Michael dirigindo e eu no banco do carona, na frente! Me senti tão normal, era algo que não fazia a muito tempo. Escrevi por praticamente todo o caminho, mas sempre arranjava tempo para dar umas olhadas em Michael e minha nossa, como ele fica sexy dirigindo.

Quando me dei conta, estavamos na garagem do prédio. Entramos no elevador e em seguida vi um cara correr até nós. Concluí que queria entrar e pus a mão na porta do elevador, impedindo-a de fechar. O cara entrou e me agradeceu. Levantei meus olhos para retribuir o agradecimento e me deparei com um cara que poderia muito bem ter saído do catálogo da Kelvin Klein! O cara continuou me olhando e eu já esperava mais ou menos o que viria. Geralmente as pessoas me  olham e quando reconhecem tem duas atitudes:

1 – Falam comigo e geralmente a frase começa com “ você é a princesa Mia, não é?”

2 – Continuam sorrindo para mim sem falar mais nada.

O cara optou pela primeira atitude.

“Princesa Mia?” ele perguntou meio já sabendo a resposta. Apenas acenei com a cabeça, confirmando suas suspeitas. Ele sorriu falando em seguida. “ Que honra a minha...” apenas sorri de volta, um pouco constrangida por não ter muito o que falar. Foi aí que Michael me abraçou por trás, bufando ao encostar seu queixo em meu ombro. Mesmo estando de costas pra ele, pude ‘sentir’ ele revirar os olhos e ri internamente da sua reação meio atípica. Resolvi colaborar com ele e me encostei em seu peito, jogando minha cabeça para trás, deixando-a cair em seu ombro.

Logo em seguida o pseudo modelo da Kelvin Klein chegou ao andar desejado, me deixando a sós com Michael. Cogitei comentar com ele sobre sua reação, mas preferi deixar do jeito que estava. Dois andares acima, chegamos ao loft.

Já tinha esquecido (novamente) de Bóris até estrarmos e o encontrarmos andando meio esbaforido pela casa. Saiu logo depois dizendo que estava atrasado para encontrar a Tina. Ele ainda não aprendeu que nunca estará mais atrasado que ela?

Michael agora foi tomar banho e estou jogada no sofá junto com Pavlov – que está realmente cheiroso depois do banho do petshop - .

Como será o convívio dele com FatLouie? Será que vão se dar bem? Dizem que o dono fica com o cheiro do animal de estimação. Claro que só para o olfato dos bichos e isso não deve ser válido para animais como o peixe! Mas Louie nunca implicou com o cheiro de Michael/Pavlov nem Pavlov com o meu/Louie, pelo contrário, sempre pula para o meu lado no sofá, quando Michael não está é claro, até porque, não da pra concorrer com o dono.

Falando em cheiro... Será que algum dia eu vou me acostumar com Michael ao sair do banho? O cabelo molhado e levemente despenteado, o frescor gritante e altamente convidativo que vem de seu pescoço... Ah... Ele inteiro é altamente convidativo!

Agora esta aqui igual ao Louie, chegando de mansinho como quem não quer nada, deitando a cabeça em minhas pernas.

Mais tarde eu escrevo, apareceu uma coisa realmente interessante para fazer agora.

Domingo, 15 de setembro, loft de Michael.

Eu poderia viver por aqui para todo o sempre e a vida poderia ser um grande fim de semana! Não me importaria mesmo de ter Michael 24 horas por dia comigo e cheirando meu pescoço. Será que ele também tem complexo de histocompactibilidade? E será que quando eu fico cheirando o pescoço dele, ele tem as mesmas sensasões que eu tive? Se tem, como ele consegue formular frases enquanto eu faço isso?

Bem, já deu pra perceber que nós ficamos ontem um Belo de um tempo no sofá com Michael cheirando meu pescoço e distribuindo beijos por cada mm²! Até que ele resolveu dar atenção a outras partes do corpo e começamos a nos beijar sem pressa alguma de terminar e eu perco total noção de tempo quando Michael esta tão perto de mim!

Ficamos lá por não faço a menor idéia de quanto tempo nos agarrando, beijando, trocando carinhos, tudo junto... Até que Michael criou forças para interromper (parcialmente) com os beijos e subimos para o quarto dele e aí, bem... Desde que voltei com Michael tenho mesmo duvidado de Newton e acho muito que dois corpos podem sim ocupar o mesmo espaço.

Alguma hora da madrugada que chuto eu ser perto de 2 horas, fui tomar banho enquanto Michael tinha ido descongelar uma comida e o cheiro foi se aproximando do quarto e estava quase largando meu banho pra lá e indo comer até me deparar com Sr. Meu Namorado Mais Perfeito do Mundo Moscovitz encostado no batente da porta me observando. Pude sentir meu rosto pegar fogo! Eu teria derretido de vergonha, mas ele se juntou a mim e eu não consigo seguir uma linha de raciocínio com essa nossa proximidade.

Logo (?) depois voltamos para a cama, comemos a lasanha de quatro queijos ( que Michael requentou) e pelo quarto estavamos e por lá ficamos, junto com os pratos que largamos no chão!  Eu poderia dizer que dormi no segundo em que deitei a cabeça no travesseiro se não fosse pelos segundos que antecederam a isso e pude sentir Michael me puxar pra ele, me abraçando por trás e sussurrar um quase inaldível “ eu te amo”.

A noite passou tranquilamente e das poucas vezes que acordei me mexendo, pude senti-lo perto de mim, as vezes com o braço em minha cintura, ou minhas pernas entre as dele e me senti tão diferente com isso, vai ver foi a influência da conversa na casa da minha mãe.

Quando acordei, pude entender a cara desespero e frustração das pessoas nos filmes, quando acordam e não encontram a pessoa que deveria estar ao seu lado. Acordei procurando por Michael, querendo algum lugar para me aconchegar e me deparei com o travesseiro vazio e um papelzinho escrito: “Lá em baixo, M.” Só então fui perceber o cheiro de panquequas que vinha da cozinha. Levantei rapidamente para fazer minha higiene matinal – Michael diz que gosta ( coisa que tenho sérias dúvidas) mas eu não gosto dos meus germes – e quase pisei no prato que deixei no chão ontem.

Depois dos dentes escovados, rosto lavado e cabelo penteado, desci levando o prato e quase perdi o fôlego com Michael na beira do fogão terminando as panquecas. Depositei o prato na pia abraçando em seguida as costas de Michael, deixando um beijo por ali mesmo, já que era onde eu alcançava.

“ Bom  dia princesa” ele disse dando ênfase no ‘princesa’, ao se virar e me abraçar. Eu ri dando meu habitual inútil tapa em seu braço quando faz esse trocadilho, logo procurando sua boca e por lá deixando um beijo.

“ Bom dia!” respondi.

“ Cade meus germes?” ele riu.

“ Eca Michael! Foram ralo a baixo e substituídos por uma linda e deliciosa menta!”

Michael me olhou com uma cara de nojo engraçada “Menta nojenta”.

“Vamos ao que interessa! Qual é a dessas panquecas??” eu disse já subindo no banquinho da bancada que divide a sala da cozinha.

As panquecas estavam muito boas! Enchi a minha de mel com granola. Michael optou por calda de chocolate e morangos.

Ultimamente tenho me perguntado se estou mesmo vivendo tudo isso. Meus fins de semana geralmente passados com Michael, tem sido um melhor que o outro e até estranhando a falta de eventos que empatavam meus programas com ele ( não que sinta falta!). Se soubesse que minha vida seria assim, teria procurado o diário da Amelie a mais tempo.


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