Helena Potter escrita por MiKabwb, YinLua


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Oiiii, povo, como prometido aqui esta mais um cap!! Espero que gostem... Betas, me desculpe de novo! Mas a porcaria do cap nao foi, quando eu tentei enfiar, ai ja estava tarde de mais... Cara, esse vai ser grande. Mas vai valer a pena...
Enjoy It!!!



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O dia passou entediantemente chato e parado. O que me deixou mais animada foi... Ok, não foi nada, o dia foi uma merda e ponto.

E piorou um pouco quando o Sirius veio falar comigo no jantar e pediu para que eu esperasse ele porque ele queria falar comigo. Aí você me fala: Mas, coisa linda que atende pelo nome de Helena, você não é apaixonada pelo Black mais velho? Minha resposta: Sim! Você: Então, porque você falou que isso piorou o seu dia? Eu: Porque no começo do dia eu praticamente me declarei para ele, que praticamente não olhou na minha cara durante todo o dia e no jantar ele vem todo serio (detalhe: seriedade e Sirius Black são raros em uma frase que não seja: em Sirius Black a seriedade esta em falta) e pede para falar comigo. Alguma duvida de que ele vai dizer que ele não sente o mesmo por mim? Mas eu vou de qualquer jeito, e vou sair de lá (inde quer que ele me leve) com a cabeça erguida!

Depois que todos terminaram de comer (todos que eu digo é a minha turma) foram indo um por um para o SC, ficando só eu e o Six (Obs: eu fiz um feitiço para que eu não tenha que sentir o cheiro da comida) ele me olhou de um jeito que dizia “siga-me”, o que me deu uma pequena vontade de socá-lo, mas relevei e o segui pelo caminho que, eu sabia, levaria para a SP. Ele passou as três vezes na frente da parede, que revelou uma porta.

Dentro da Sala parecia aqueles quartos de hotel trouxa cinco estrelas (http://www.google.com.br/imgres?num=10&hl=pt-BR&sa=X&gbv=2&biw=1366&bih=643&tbm=isch&tbnid=jgUVVuJXRow-iM:&imgrefurl=http://issoedesignearquitetura.blogspot.com/2010_09_01_archive.html&docid=HefqduaYKeA56M&imgurl=http://3.bp.blogspot.com/_e29r5YgW1dU/TIJffozsLuI/AAAAAAAAAB8/5R8DRoo4F6U/s1600/amsterdam-suite-master.jpg&w=750&h=485&ei=_KS9T-S8PMavgwem8oGyDw&zoom=1&iact=hc&vpx=172&vpy=158&dur=3062&hovh=180&hovw=279&tx=157&ty=127&sig=117345689637786811004&page=1&tbnh=137&tbnw=182&start=0&ndsp=18&ved=1t:429,r:0,s:0,i:69), ele me deixava confortável e ao mesmo tempo não. O Sirius pensou mesmo em um quarto com cama de casal e tudo?

— Err... Você falou que queria conversar comigo. — eu falei tentando fazer minha voz permanecer inalterável. — Pode falar.

— Quando você brigou com o James hoje cedo você disse algo sobre estar apaixonada por um cara galinha... — ele falou depois de respirar fundo. Eu assenti com o coração na boca. — Eu queria saber quem é e se eu posso te ajudar... ­— ele terminou com uma careta que parecia de dor... Estranhooo.

Como assim ele quer me ajudar a conquistar um cara? Como assim, Cara???? Isso chega a ser pior do que se ele falasse simplesmente que não corresponde aos meus sentimentos, porque isso mostra que ele acha que eu estou apaixonada por outra pessoa e não dá a mínima e ainda quer ajudar!

— Você não ia querer saber quem é, Six. — falei simplesmente. — E outra, não tem como você me ajudar. Ele não sente nada por mim, não importa o que eu faça. Ele nunca me vê com outros olhos.

— Claro que eu quero saber quem é, se eu não quisesse não teria perguntado. E como você pode saber que ele não sente o mesmo? Você já falou com ele?

— Na verdade não. Mas eu sei que ele não me vê desse jeito. Não me vê como mulher, apenas como a irmãzinha do melhor amigo dele. — Holy Shit*! Eu não disse isso! Por favor que eu não tenha dito isso!

— Como assim, Helena? — ele perguntou com os olhos meio arregalados e com um brilho estranho que eu não consegui decifrar. — O melhor amigo do James sou eu. — levantei uma sobrancelha para ele. — Eu?

— Você não deveria estar surpreso, você tem metade da ala feminina dessa escola aos seus pés, por que comigo seria diferente? — perguntei com um sorrisinho sínico. — Mas sabe qual é a diferença entre mim e elas? — ele ainda estava me olhando espantado. — O meu sentimento não é passageiro, não é como se eu tivesse uma queda pelo melhor amigo do meu irmão ou me “apaixonasse” pelo carinha mais popular da escola. — dei um sorriso triste. — O foda é que você estava agora mesmo me oferecendo sua ajuda, o que mostra que você não dá a mínima pra isso, pra se eu estou apaixonada por outro. — Puta que pariu! Essas porra de lágrimas tinham que aparecer para dar um oizinho! — Antes disso eu tinha ainda um esperança, mínima, mas tinha, de que você iria perceber que me ama e nós viveríamos felizes para sempre. Infantil, eu sei. Mas depois de tudo que eu passei acho que eu posso sonhar um pouco. — falei secando as lágrimas que tinham escorrido pelo meu rosto. E ele ainda me olhava surpreso, mas aquele brilho estranho tinha se intensificado e parecia felicidade, mas não podia ser, ele não sente mesmo por mim, não tem porque ele estar feliz com isso. — Acho que não dá pra você me ajudar, ou melhor, você não vai querer mais me ajudar. E eu realmente não me importo. Eu já estou me acostumando com a dor.

Me virei de costas para ele e deixei que as lágrimas caíssem livres pelo meu rosto enquanto ia em direção a porta, mas uma mão me impediu.

Sirius segurou meu braço, o que liberou um pequeno choque pela minha pele.

— Lena...

— Sirius, não precisa dizer, eu sei que você não sente o mesmo por mim.

Ele me virou de frente para ele e estranhamente ele estava sorrindo. Cara, ele estava sorrindo!! Por que, em nome de tudo quem é mais sagrado, esse inútil está sorrindo?!?

­— Não era isso que eu ia falar, bobinha. — ele falou sorrindo ainda mais enquanto via minha confusão estampada em meu rosto. Sirius limpou as lágrimas que ainda escorriam com as pontas dos dedos e se aproximou seu corpo do meu. — Eu ia fazer um discurso daora! Posso? — ele perguntou com um sorriso no rosto, mas quando eu fiz que sim com a cabeça. Ele ficou sério de novo. — Lena, eu não te ofereci ajuda como uma forma de mostrar que eu não dou a mínima pros seus sentimentos, foi exatamente ao contrário! Eu passei o dia inteiro pensando e cheguei a conclusão de não deveria tentar te impedir de viver. Não podia ficar tentando ficar com você sendo que você está apaixonada por outro. Não seria justo nem com você e nem comigo. Então eu decidi te ajudar, porque se você estivesse feliz, mesmo que não fosse comigo, eu já estaria feliz. — ele falou tudo isso olhando nos meus olhos. E eu não resisti. Eu tive que beijá-lo.

Fechei os olhos assim que seus lábios encostaram no meu. A sensação... Era ótima. Era diferente de todos os que eu já beijei, mesmo que não tenham sido tantos quanto às piriguetes que o Sirius pega. Era... Especial. Ele era um cara especial para mim. Suspirei assim que sua mão passou para minha cintura, me puxando contra ele.

Minhas mãos estavam segurando a camisa de seu uniforme, que foi por onde eu o puxei. Suas mãos faziam um leve carinho na minha cintura. Estava tão gostoso... Passei minhas mãos para seu pescoço. Puxava seu cabelo da nuca enquanto fazia uma leve massagem naquela região, o prensando mais contra mim.

Senti-o sorri entre o beijo e sorri também. Sentia um friozinho na barriga e ela se revirando. Apesar disso, a sensação era boa. Era aquela chamada “borboletas no estomago”. No meu peito tinha uma sensação nova. Uma sensação... De felicidade. De... Procurei a palavra certa e achei. Eu sentia que estava completa.

Tivemos que nos separar por um instante pela maldita falta de ar, mas não acabou. Ele abriu os olhos azuis intensos e me olhou com os olhos brilhando. Aquele brilho que eu deduzi ser felicidade estava maior e acompanhado por um novo. Esse era diferente dos que eu já tinha visto nos olhos dele, ou pelo menos que eu me lembro. Era intenso, muito intenso.

Antes que eu pudesse pensar que brilho era esse, ele atacou meu pescoço. Porem, não de maneira violenta e feroz, de uma maneira carinhosa e apaixonada. Suspirei, sentindo os beijos molhados no meu pescoço me causarem arrepios. Droga de sensibilidade! Suas mãos passaram da minha cintura para minha barriga, acariciando-a. Ali tinha um leve ressalto, eu sabia. Ali estava o meu bebê.

Ele se separou de mim, e me olhou. Novamente aquele brilho intenso foi visto por mim. Ele deu um passo para trás, porém continuando perto de mim, ainda me olhando intensamente nos olhos, e abaixou-se.

Meu coração acelerou e eu prendi a respiração. Sabia o que ele iria fazer...


*-----*

*-----*


POV James.


– Cadê a Hell? – perguntei assim que desci pro SC. Fazia quase 1h que a Lena tinha ficado na mesa com o Sirius e eu estava começando a ficar nervoso. O Sirius estava com ela, cara! Isso era motivo suficiente para eu ficar nervoso. Sirius Black + com uma garota + 1h sozinhos = perigo! E essa garota é a minha irmã!

– Deixa ela, James. – disse minha ruiva indiferente. É porque não é a irmã dela com Sirius Black! Pensei quase tendo um colapso. – Ela está com o Sirius e ele tem bom senso... Bem escondido, mas tem. – ela completou depois de olhar pra minha sobrancelha erguida.

Bufei e me joguei no sofá, tentando relaxar. Me ajeitei no sofá, colando a almofada embaixo da minha cabeça apoiada no braço do sofá.

Instantaneamente uma memoria invadiu meus pensamentos.


Flashback

– É rapidinho, James. Senta aí. – Sirius disse sério. Estranhei, claro. Sirius Black não combina com a palavra “sério”.

Entrei na sala que ele me mostrava e sentei na cadeira mais próxima. Ele sentou na mesa do professor.

– Pode dizer, Almofadinhas. – o olhei desconfiado.

– Eu... – ele começou fechando os olhos. Não chegou a gaguejar, mas a insegurança dele fez com que eu me assustasse completamente. Isso não era do feitio de Sirius Black. – Aquela musica... – Sirius, amor (gay, eu sei), você não está falando coisa com coisa! – Que ela nos mostrou hoje de manha... Eu quero... Eu tomei uma decisão. – ele disse firme, e abriu os olhos, eles estavam um pouco marejados e com dor refletida, mas também havia determinação. – Eu vou ajudar ela a conquistar esse cara. Por mais que me doa, que me fira... Quero que ela seja feliz.

Que porra de papo é esse, Black?

– Que porra de papo é esse, Black? – refleti meus pensamentos em minha voz.

– Eu gosto muito da sua irmã, James. – ele desviou o olhar. – Muito mesmo. Acho que até... Na mesma intensidade que você gosta da ruiva. – ele deu um sorriso fraco. – E quero... – ele engoliu em seco. – Eu só quero que ela seja feliz. – ele fechou os olhos novamente e deu um sorriso de lado. – Mesmo que não seja comigo. – completou com um suspiro.

Abri a boca, incrédulo. Quer dizer... Eu suspeitava, mas não era certo. E outra: eu não sabia que o Sirius era tão idiota. Era tão claro que minha irma era apaixonada por ele...

Recuperei meu autocontrole e disse:

– Uma atitude nobre de sua parte... Mas já pensou em dizer isso pra ela? Seus sentimentos...

– Não cara, você não entendeu. – ele riu nervoso. – Ela é apaixonada por outro. Outro que não sou eu. Então eu não vou atrapalhar a vida dela. – ele deixou uma lagrima escorrer e virou o rosto rapidamente, quem sabe pra eu não ver, mas eu vi...

Era realmente muito esquisito isso. Nunca na minha vida que eu pensei que veria meu irmão chorar. E ainda: chorar pela minha irmã.

Suspirei e me levantei, me colocando ao lado de Sirius. Sentei-me e pus a mão em seu ombro.

– Olha, amigo. Você sabe que é como um irmão para mim, e que eu te amo muito – comecei com a maior sinceridade que possuía, mal ligando que pareceria gay. -, consequentemente, te quero feliz, assim como quero que minha irma seja feliz. Eu te apoio no que você quiser, porem ainda preferia que você contasse a ela como se sente. – ele ia começar a argumentar, mas não deixe. – Mas se você não quer... Quem sou eu pra te forçar. Mas só te falo uma coisa, irmão, - olhei diretamente em seus olhos. – tente pelo menos um pouco. Assim como eu não desisti da ruiva, gostaria que você não desistisse da minha irma. Tenta conquista-la aos poucos. – sorri, sabendo que ele não teria que fazer muita coisa. - Não tem seu plano de ajudar a ficar com esse cara? Tenta se aproximar dela... – e continuei falando coisas pra ele fazer, ou pelo menos eu espero que ele faça.

Flashback off.


Passei a mão no cabelo, suspirando. Será que era só isso que ele estava fazendo? Ajudando minha irmã com ele mesmo? Será que não há motivos para tanta preocupação? Bom... Vou confiar no meu melhor amigo.


*------*

*------*

POV Lena.


Sorri. Ele era demais. Mesmo com todas as coisas que ele faz com as outras meninas... Ele consegue se superar quando quer.

Senti meus olhos marejarem quando ele retribuiu meu sorriso e sem desviar os olhos de mim, se aproximou mais, ainda de joelhos.

Ele cuidadosamente levantou a barra da minha camisa e aproximou seu rosto da minha camisa. Meu coração acelerou ainda mais quando ele encostou seus lábios em minha barriga, me olhando com aquele mesmo brilho nos olhos.

– Oi pequeno. Aqui é o Tio Six. – ele sussurrou, desviando os olhos de mim e passando o dedo de leve na minha barriga. – Saiba que eu amo sua mãe – ele levantou os olhos rapidamente pra mim. – e amo você também, mesmo não te conhecendo ainda.

Sorri bobamente. Esse era um dos melhores momentos da minha vida.

Ele deu mais um beijo e levantou-se, voltando a me olhar daquele jeito.

Se aproximou mais, colando seu corpo ao meu e lentamente roçou seus lábios no meu. Tive um arrepio e acho que ele sentiu, pois deu um sorriso. Lentamente sua mão foi para minha cintura e a outra para meu ombro, me empurrando para trás.

A intensidade do seu olhar foi tanta que eu andei para trás sem nem me importar. Me perdi em seus olhos e senti meu calcanhar bater na ponta da cama e cai nela. Sentia-me hipnotizada por aqueles olhos azuis como mar e brilhantes como as estrelas. Suspirei, estava muito romântica no momento.

Sirius me deitou na cama delicadamente, nem parecendo com ele mesmo, e apoiou suas mãos do lado da minha cabeça. Ele calmamente tirou uma mexa do meu cabelo que insistia em cair no meu olho e desceu a mão para minha boca, contornando-a. Entreabri-a com o contato.

Ele deu um sorriso de canto e suspirou, acariciando meu rosto. Era incrível como têm razão quando dizem que o amor muda a pessoa... Nunca iria imaginar um Sirius Black romântico.

Calmamente Sirius foi abaixando até roçar seus lábios no meu, me trazendo mais um arrepio agradável e involuntário. Ele fechou os olhos e suspirou, abrindo novamente os olhos. Chegou um pouco mais perto, quase me beijando finalmente.

– Pode até não acreditar, mas te amo muito e esperava por isso há tempos. – ele disse num sussurro, como se fosse um segredo.

Meus olhos marejaram novamente e eu não aguentei mais, peguei sua cabeça e acabei com a mínima distancia que tinha entre nós.

O beijo dessa vez, mesmo que ainda delicado e apaixonado, era um pouco mais feroz. Sorri entre o beijo, esse era o estilo Black. Sua mão segurava minha cintura enquanto a outra ainda se apoiava na lateral da minha cabeça.

Puxei-o mais perto e tenho certeza que ele quase caiu em cima de mim. Segurei uma gargalhada para não acabar com o clima. Passei um braço por seu pescoço e com o livre arranhei sua barriga por debaixo da blusa. Gostoso.

Ele se arrepiou e pensei ter ouvido um grunhido. Sorri. Sua mão deixou minha cintura e entrou por baixo de minha camisa, me levantando um pouco da cama e me puxando pra ele.

Nos separamos, o ar estava faltando. Ele olhou brevemente nos meus olhos e pude ver um brilho de desejo ali. Era enorme. Mordi o lábio inferior e ele direcionou seu olhar para eles. Sorri e vi ele sorri também, para logo depois beijar meu pescoço.

Novamente aqueles arrepios e frio na barriga, e a sensação de felicidade completa. Ele subiu os beijos para minha orelha, enquanto eu passava a mão por baixo de sua camisa, sentindo um desejo enorme de tira-la.

Quando ele mordeu o lóbulo de minha orelha, o arrepio foi tão gostoso que acabei soltando um gemido leve. Senti ele sorri com isso e descer os beijos molhados para minha clavícula. Fechei os olhos, apertando sua camisa em minhas mãos, e arranhei sua nuca de leve. Isso lhe causou mais um arrepio. Foi minha vez de sorrir.

Meu desejo por ele era tão grande que eu não estava mais aguentando. Lhe afastei e puxei sua blusa, rasgando-a ao meio. Foda-se, ele conserta depois. Estava começando a suar, estava muito quente.

Ele sorriu malicioso e fez o mesmo com a minha, jogando em algum canto depois. Vai me dar trabalho achar ela depois... Me deu um selinho raápido e desceu os beijos para meu colo, passando a mão que estava debaixo de minha ex-blusa para minhas costas, subindo e descendendo, massageando-as. Suspirei quando ele chegou aos meus seios ainda cobertos pelo sutiã meia taça azul. Fazia parte da minha lingerie preferida.

Ele continuou ali e as vezes dava alguns chupões que eu tinha certeza que ficariam roxos, ou no mínimo vermelhos. Passava também as mãos em minhas costas ainda, mas dessa vez parecia procurando algo... Talvez o fecho do meu sutiã. Sorri maliciosamente com a ideia.

– Six, querido, - disse sensualmente. Ele não parou, apenas levantou os olhos para mim e grunhiu, como se disse “o que?”. Seus olhos estavam mais escuros de desejo. Passei a ponta da língua no lábio inferior, molhando-o. Vi que acompanhou meu movimento com o olhar e ele se tornou mais escuro, beirando ao preto. – O fecho fica na frente. – sorri e ele arqueou a sobrancelha, olhando novamente para meu sutiã. Grunhiu novamente e tirou a mão das minhas costas, passando para frente, onde tirou meu sutiã com facilidade. Dei uma risada, que logo se transformou em um alto e longo gemido.

Ele beijou o bico do meu seio já sensível e massageou o outro, me enlouquecendo completamente. Lambeu o mamilo enquanto brincava com o outro. Agarrei os lençóis, louca de prazer.

Ele continuou ali por um tempo, depois foi descendo os beijos, enquanto a outra mão apertava minha coxa e massageava-a.

Os beijos eram molhados e provocantes, bem ao estilo de Sirius Black. Suspirei, deixando de apertar o lençol e passei as mãos para o cabelo de Sirius, bagunçando-o. Ali era macio e gostoso, igual a seus lábios.

Os beijos continuaram descendo até que chegaram a minha barriga, mas de repente... Parou.

Levantei a cabeça, ofegante, para ver o que tinha acontecido. Encontrei Sirius vermelho, ofegante, sem camisa e com os olhos arregalados ao lado da cama. Parecia assustado.

– Sirius...? – murmurei confusa.

– Não... – ele sussurrou, balançando a cabeça e pondo as mãos no cabelo, apertando-os. – Não. – ele disse mais forte e seus olhos estavam marejados. – Não posso, Helena. Desculpa... Você... Você está grávida do meu irmão, não posso fazer isso com ele. – sua voz estava embargada. – Eu... Desculpa, Lena, desculpa. Desculpa, desculpa, desculpa. – ele ia se aproximando lentamente. Seus olhos já mais claros, de um tom bem mais claro que o normal.

– Que hora pra ter bom senso. – dei um sorriso fraco, tentando fazer piada. Me cobri com o lençol, e disse: - Vem cá. – chamei-o para sentar-se ao meu lado, batendo na cama.

Ele pôs as mãos no bolso da calça e veio até mim. Sentou-se e eu o abracei pela cintura, pondo a cabeça no seu ombro.

– Não fica assim...

– É que... É como se eu traísse meu irmão, Lena... E eu não quero. Não depois de ter meu irmãozinho mais novo de volta. – ele disse olhando pra parede.

Fiquei em silencio, não tinha o que dizer depois disso. Apenas tirei a mão de sua cintura e peguei sua mão, enlaçando nossos dedos. Levei nossas mãos e beijei sua mão, fechando os olhos depois.

– Foi muito lindo o que você falou... – disse depois de um tempo. Ele tinha deitado sua cabeça na minha e enlaçado minha cintura por cima do lençol.

– Qual parte? – ele perguntou de olhos fechados.

– Que me ama, que ama o bebe, que não quer trair seu irmão, o seu “discurso daora”... – respondi com um sorriso. – Quem é você e o que fez com o Sirius Black que eu conheço? – brinquei.

– Mataram ele e me deram seu corpo. Gostou? – ele brincou.

– Gostei... Embora tenha me apaixonado pelo outro. – brinquei novamente.

Levantei minha cabeça, fazendo ele desencostar a sua, e olhei pra ele. Ele me olhou também e reparei. Tinha muita coisa diferente nele. Sua expressão estava serena, seus olhos estavam mais claro e mais brilhantes, e ainda tinha aquele brilho intenso que ainda não consegui identificar. Ele parecia... Mais feliz.

Sorri involuntariamente e levantei a mão, levando-a a seu rosto e acariciando-o. Ele apenas se inclinou na direção de minha mão e ficou me olhando. Seu olhar era tão intenso como o de antes.

– Te amo. – murmurei involuntariamente, e ele sorriu, me puxando para um beijo delicado.



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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Eu, particularmente, amei!!! *-*
___________
Claro que amou, fui eu quem escrevi!!! Muahaha. Gostaram? Eu achei tao fofo...
E adivinhem!!! Hoje é aniversario da criança que vos fala! QUero presente! Presente = review + recomendação!
Se estao gostando, deixar recomendação e reviews nao vai ser nenhum sacrificio, né Gaspazinhos?
Obrigada aos que deixaram review no cap anterior, nao respondi, sim, mas li todos e podem saber que todos me deixaram bem feliz.
Serio, cara, eu reli o cap e fiquei com o maior sorriso no rosto nesse final. Ficou tao fofo, né?! Isso porque eu terminei ele morrendo de sosno! Rsrs. Sou romantica, ai sempre penso em coisas romanticas, o que ajuda a escrever...
E essa quase NC? O que acharam? Faz quase um ano que não escrevo direito uma NC *--*.
Bom... Quero presente, hein!
Beijos, galerinha fantasma! E beijão pra quem nao é fantasma!
Lu.