Helena Potter escrita por MiKabwb, YinLua


Capítulo 16
Jardim


Notas iniciais do capítulo

Guys, sorry pela demora, mas é que semana passada eu tive evento na minha escola, e alem de participar ainda tinha q ajudar a arrumar, então nem deu tempo de escrever... Esse cap eh dedicado a minha mest Lu que deixou uma recomendação MARA e ainda me ajudou a escrever esse cap.
Enjoy it.
Dia 06/10
Capitulo editado, pois faltava 2 parágrafos.
Descupem o transtorno.



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No minuto seguinte só se ouvia o “Piiiiiiii” da maquininha que monitorava os batimentos do Vovô. Eu abaixei a cabeça deixando que as lágrimas escorressem livremente, só levantando novamente quando senti uma mão na minha cintura. A primeira coisa que eu vi foi um par de olhos azuis e eu não precisava olhar o resto do rosto para saber quem era. Sirius.

As horas seguintes passaram como borrões, a única coisa que eu sabia era que o homem que me inspirava, que me dava apoio e que eu mais amava estava morto.

Meu pai cuidava do funeral e do enterro, enquanto minha mãe avisava os parentes e amigos.

Aquilo estava sendo duro para mim, quer dizer, não só para mim, mas eu estava sendo muito mais afetada que o resto. Ele sim era meu pai. Ele quem eu considerava meu pai, e não o pai do Jim. E agora... Agora ele está morto. Meu melhor amigo, pai substituto, está morto.

Chorando eu fui para casa, com o dono do par de olhos azuis ainda me segurando, senão eu caia de joelhos no chão. Ao chegar em casa, a primeira coisa que fiz foi me soltar dos musculosos braços de Sirius e correr para cima.

Fui diretamente para o meu quarto. Peguei minha varinha, uma muda de roupa e me transformei. Me olhei no espelho e vi um grande puma negro e olhos azuis elétricos. Peguei a minha varinha com a boca e lancei um feitiço escolhedor na minha roupa e o incarcerus que deu laço nas minhas roupas, as guardando e com muita habilidade (não me pergunte como), consegui prende-las no meu pelo e depois, com minha varinha na boca e a muda de roupa no pelo, eu pulei a janela do meu quarto, no momento que alguém abria a porta. Mas não me importei.

Cai direitinho na parte de trás da casa. Afinal, tem aquele ditado que um gato sempre cai em pé, eu realmente agradeço que isso seja verdade, senão encontrariam um ensopado de Lena no terreno.

Corri mais a frente da parte de trás da casa. Ali, mais distante um pouco, tinha um lugar que era muito especial para mim. Ninguém o conhecia, apenas meu avô. Era um jardim de gardênia. Flores preferidas do meu vô. Nós plantamos ele quando eu tinha 5 anos. Aquele foi um dia muito especial pra mim.

Quando cheguei no jardim, a primeira coisa que fiz, foi me deitar em uma cabaninha que tinha ali. Era cheia de feitiços de proteção, então continuava intacta. Ali era onde eu passava a maior parte do tempo com meu avo.

Fiquei ali a tarde inteira, com o cheiro do meu avo, com as lindas lembranças do que fazíamos ali. Eu acabei dormindo ali. E acordei com um troço estranho no meu rosto.

Abri os olhos, ainda transformada em puma, diga-se de passagem, e vi um animal preto do meu lado. Ele estava dormindo. Tinha alguma coisa nele que me era familiar. Me levantei e cheirei o animal que eu descobrir ser um cachorro, ou um lobo. Aos poucos aquele cachorro – lobo foi acordando e meu olhou. Seu olhos eram azuis. Lindos!

- Au! – ele latiu abanando o rabo. Era só o que me faltava. Um cachorro gostando de mim! – Au, au! – ele latiu novamente, dessa vez apontando o focinho para fora do jardim.

Olhei para lá, e com minha ótima visão, vi Jim e Liz me procurando. Olhei novamente para o cachorro. Serinho fio, ele é inteligente demais para ser um cachorro.

Cheirei novamente o cachorro, que me olhou meio esquisito, aquele cheiro... Eu conhecia aquele cheiro. Sirius! Vagabo! Ele veio atrás de mim. Foi ele quem tinha aberto a porta quando eu pulei da janela!

Eu, meio que com raiva dele, rosnei. Pera... Puma rosna? Acho que sim, entaaao.. Deixa. Eu meio que com raiva rosnei pra ele. E ele se pos em posição de ataque. Há! Querido, não brinque comigo.

Olhei para ele com raiva e mostrei os dentes. Eu não queria que ninguém viesse atrás de mim. Queria ficar sozinha! Mas comecei a me aclamar.

1... 2... 3...

Aff!

- Huft! – bufo, ainda em forma animaga.

Olho para ele nos olhos, e aponto o focinho para um arbusto que tinha ali, e volto para ele novamente. O vagabo parece que entendeu e foi andando até lá, eu fui atrás. Quando cheguei nos arbustos tiro rapidamente o feitiço das minhas roupas e me transfomo em humana novamente. Visto rapidamente minhas roupas e chamo por ele:

- Cachorro! Ande logo!

- Hm... Lena? Eu to com um problema.

- Qual? – pergunto impaciente. Cara, esse garoto ta começando a me irritar. Eu bem que poderia ser apaixonada pelo Peter, né? Seria bem mais fácil.

- ... – ele falou alguma coisa que eu não entendi.

- Quê?

- ... – e novamente ao entendi. Qual o problema desse garoto?

- Quê? Fale mai alto, cachorro!

- EU TO NÚ, PORRA! – ele gritou. Eu, ao ouvir aquelas palavras, comecei a rir. Só ele para me fazer rir em uma hora dessas!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e me perdoem por ter demorado...
XOXO,
Mika.