Remendo escrita por juvsandrade


Capítulo 12
Ciúmes


Notas iniciais do capítulo

Leia escutando My Life Would Suck Without You - Kelly Clarkson.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/151962/chapter/12

Hermione Granger (ela não usaria o sobrenome dele naquela hora) queria ver Ronald Weasley morto.

Morto não. Ao menos, sem algumas partes do corpo.

Bufou raivosamente, despedindo-se de forma qualquer de Elena McLane, a que, sem saber, estragara o seu dia, e rumou instantaneamente para o escritório de seu futuro ex-marido... Talvez ele já soubesse a ótimanotícia. A notícia mais adorável do universo. Hermione praticamente chutou a porta do escritório dele quando resolveu entrar. Os dedos tremiam – de raiva. Não sabia de onde arranjara tanta força assim que andou até ele, que se levantara da cadeira com um sorriso idiota nos lábios. Provavelmente ele já dera aquele sorriso para aquela... Hermione não encontrou adjetivos.

— Que cara é essa? — ele perguntou, ingenuamente, ganhando o primeiro tapa do dia.

O primeiro foi no braço. O segundo foi no rosto. Depois se seguiu uma série de socos em seu torso para finalizar com mais alguns tapas e arranhões em seu braço.

Ronald nem ao menos teve tempo para entender o que estava se passando.

Quando viu, Hermione virara as costas para voltar a andar, saindo do escritório depois de falar:

— Não fale comigo nunca mais, Ronald Weasley.

Ron piscou os olhos lentamente assim que escutou a porta sendo batida com agressividade. Deixou o corpo cair na cadeira, ignorou a ardência dos machucados e, boquiaberto, esforçou-se para ligar os pontos.

... Merlin, o que ele tinha feito de errado?

— OLHA AQUI O QUE A SUA AMIGA FEZ EM MIM! — irritado como nunca, Ron entrou no escritório de Harry, semelhante à forma que sua esposa há pouco entrara no seu, batendo a porta e fazendo alguns papéis voarem.

Harry piscou os olhos bem devagar.

— Minha... Amiga? — um segundo para entender que alguma briga havia ocorrido por ali. Sorriu um pouco pelo momento de nostalgia. — O que a Hermione fez em você, Ron?

— Olhe com os seus próprios olhos! — o ruivo estendeu as mangas, deixando as manchas a mostra. — ELA ESTÁ LOUCA!

— Hermione que fez isso? Você tem certeza? — Harry se assustou ao deparar com aqueles vergões. — Como assim?

— VOCÊ NÃO ESTÁ ENTENDENDO! — Ron estava aos berros no escritório de Harry. Gritava tão alto que o amigo precisou lançar um feitiço para ninguém se enxerir na conversa de forma indireta. — ELA ME ATACOU! — movendo as mãos efusivamente, o ruivo quase tropeçou nos próprios pés quando resolveu se aproximar do outro. — OLHE! EU ESTOU COM MARCAS POR TODO O MEU CORPO! — aproximou-se ainda mais do amigo e quase enfiou os braços por debaixo do nariz dele. — HERMIONE ESTÁ FICANDO LOUCA! LOUCA!

— Ron, deve ter tido alguma razão...

— Para ela me atacar no meu escritório do nada? Eu juro que não chutei aquela bola de pêlo fedorenta e não falei mal de nada ou ninguém. Não teve razão!

— Talvez ela esteja naqueles dias. Gina fica agressiva quando está para entrar nesses dias tenebrosos.

— Sem detalhes, por favor. — Ron entortou o nariz, visivelmente incomodado pelo rumo da conversa. — Estou até com medo de perguntar para ela se ela gostaria que eu a acompanhasse até o St. Mungus para, não sei, testar a sanidade dela, que deve estar em baixa. Provavelmente ela vai me matar...

— Ron, tem certeza que você não fez nada?

— Eu sou um ótimo marido! Ando sendo atencioso, carinhoso e tudo mais. Eu juro que não mereço esses tapas e arranhões e sei lá mais o que a Hermione fez comigo!

— Você não, sei lá, olhou para outra mulher na frente dela?

— Eu passei o dia inteiro no meu escritório! Sai para ir ao banheiro e na volta passei na sala dela para falar que estava com saudades! Sem contar que a única mulher que eu tenho olhado desde o final do sexto ano é ela! Bem, tirando a minha mãe e a Gina. — Ron torceu o nariz. — Mas é diferente!

— Você... Esqueceu algum aniversário?

— Não! Nosso aniversário de casamento é só daqui dois meses e o aniversário dela já passou. A não ser que ela esteja brava comigo por eu não ter comprado um bolo para a bola de pêlos dela, não tem aniversário algum agora.

Era incomodo falar sobre mulheres com Ron. Ainda mais quando a mulher que estava intrometida no assunto era Hermione. Ou Gina.

Por que eles não poderiam ser dois homens normais, que compartilhavam daquele assunto com facilidade? Nunca que um poderia comentar sobre alguma fantasia, ou uma realização durante a noite... Nem poderiam elogiar outra mulher na frente do outro (não que fossem elogiar outra mulher), mas de toda forma... Por que era tão complicado?

— Ron, talvez ela só esteja estressada por causa do trabalho e acabou descontando em você, pois sabia que você a perdoaria outra hora. — Harry vomitou as palavras, torcendo para não ter que falar muito mais. — Espere um pouco. Hermione não costuma ficar nervosa por muito tempo.

— Não com você. — resmungando, Ron se dirigiu a porta outra vez. — Eu ainda acho que deveria levá-la ao St. Mungus...

Os olhos furiosos, quase em flamas, de Hermione localizaram aqueles cachos loiros tão-perfeitos-que-chegava-a-dar-raiva flutuando pelo ar. Faltava apenas uma música soar ao fundo para aquela cena se tornar ainda mais patética. O olhar da dona dos "cachos de ouro" caiu sobre o dela e por um segundo Hermione achou que poderia queimá-la sem usar a varinha.

Idiota, idiota, idiota!

E Ronald era ainda mais idiota por já tê-la beijado!

Quebrou a pena que segurava em uma das mãos e rangeu os dentes. Lavender Brown sorriu para ela de uma forma estúpida. Tão-perfeita que Hermione quis socar os dentes dela. Todos. Idiota, idiota, idiota! Quem ela achava que era para sorrir? Ainda mais para ela?

Ronald. Tinha. Um. Cérebro. Do. Tamanho. De. Uma. Ervilha.

— Sra. Weasley? — a mulher que a acompanhava sussurrou, com medo da expressão da outra. — Está tudo bem com a senhora?

— Não poderia estar melhor. — e, sem se explicar, abandonou-a por ali e saiu andando, quase arrancando a porta do escritório de Harry ao entrar.

— ONDE ESTÁ O RONALD WEASLEY? — Hermione rugiu entre dentes.

Harry fez o que achou mais inteligente. Encolheu-se na cadeira e pediu a Merlin para protegê-lo.

Que ninguém o levasse a mal, mas ele preferiria enfrentar uma dúzia de Comensais da Morte a contrariar sua melhor amiga naquele momento.

— No escritório dele. — piou. — Acho que ele ainda deve estar lá.

— É BOM QUE ELE ESTEJA! — lançou um olhar em chamas para o amigo e saiu marchando da sala, batendo a porta com uma força desconhecida e seguindo o rumo.

Tentou respirar.

Não conseguiu.

Seguiu marchando.

Abriu a porta.

Bateu a porta.

Conseguiu respirar.

Para então gritar.

— VOCÊ É O LEGUME MAIS INSENSIVEL DESSE UNIVERSO WEASLEY!

— Não grite comigo! Eu estou desde àquela hora tentando entender onde foi que eu errei! O nosso aniversário de casamento é só daqui dois meses e o seu aniversário já passou! Comprei um presente para você, você disse que gostou. Eu coloquei a sua bola de pêlo para dentro do apartamento e até mesmo coloquei ração para ele. E juro que não coloquei veneno. Fechei as janelas antes de sair. Coloquei as minhas meias para lavar. Não matei ninguém. Eu não fiz nada Hermione!

— VOCÊ FEZ SIM! — socou-o no peito.

— O QUE É QUE EU FIZ ENTÃO?

— VOCÊ JÁ... ARG, RONALD, VOCÊ JÁ BEIJOU AQUELA HIPÓCRITA DA LAVENDER! — socou-o mais uma vez. — AGORA A DISSIMULADA ME APARECE DE NOVO? E AINDA SORRI PARA MIM? — mais alguns socos. — QUEM ELA ACHA QUE É PARA SORRIR PARA MIM? — mais e mais socos. — EU SOU A SUA ESPOSA E ELA FOI APENAS UMA GAROTINHA IDIOTA QUE ENFIOU A LÍNGUA NA SUA BOCA QUANDO VOCÊ ERA UM COMPLETO RETARDADO! — passou a estapear os braços dele. — SÓ PORQUE ELA É TODA "PERFEITINHA" E FICA USANDO AQUELAS ROUPAS COR-DE-ROSA CHEIAS DE BABADOS ELA ACHA QUE PODE SORRIR PARA MIM? DA FORMA COMO ELA SORRIU? — parou de bater nele para respirar fundo e estralar os dedos. — EU VOU ARRANCAR OS DENTES DELA. E OS FIOS DE CABELO "PERFEITINHOS" LOIROS. — virou-se bramindo, mas Ron a impediu de cometer um homicídio, segurando-a pelos pulsos e trancando a porta com a varinha. — SOLTE-ME, RONALD WEASLEY, PORQUE SE NÃO EU TAMBÉM ARRANCAREI OS SEUS DENTES! E EU JURO QUE OS MEUS PAIS NÃO LEVANTARÃO UM DEDO PARA CONCERTÁ-LOS!

— HERMIONE VOCÊ PODE ME FAZER UM FAVOR E CALAR A BOCA?

— NÃO ME MANDE CALAR A BOCA! NA VERDADE, NÃO ME MANDE FAZER NADA! SEU MACHISTA IGNORANTE...

— NÃO VAMOS COMEÇAR COM ISSO! — Ron, vermelho, precisou armazenar todo o ar que conseguiu em seus pulmões para seguir com calma: — Vamos conversar.

— EU NÃO QUERO CONVERSAR.

— MAS NÓS VAMOS CONVERSAR... — gritar não adiantaria nada. — Por favor, querida, vamos conversar.

— NÃO ME CHAME DE QUERIDA!

Foi à gota d'água. Ela voltou a esbofeteá-lo, mas ao mesmo tempo deixou que um par de lágrimas descesse por seus olhos a cada segundo.

O ego de Ron estava nas alturas.

— Hermione, eu nem sabia que a Laven...

— EU JÁ DISSE PARA VOCÊ NUNCA MAIS FALAR O NOME DELA NA MINHA FRENTE! — empurrou-o com força, fazendo com que as costas dele batessem na parede.

— Eu nem sabia que ela estava aqui no Ministério, Hermione! Eu juro que não sabia!

— E SE VOCÊ SOUBESSE? O QUE VOCÊ FARIA? IRIA SE APRESSAR PARA CUMPRIMENTÁ-LA PARA PODER VOLTAR A BABAR EM CIMA DELA MAIS UMA VEZ? — cruzando os braços e nem se esforçando para controlar as lágrimas, ela berrou, cega de ciúmes. — POIS BEM, AGORA VOCÊ JÁ SABE QUE A "LAVANDERZINHA" ESTÁ AQUI. PODE IR LÁ SE ENCONTRAR COM ELA!

— Você por acaso está escutando o que você está falando? — Ron sussurrou incrédulo. Nunca chegou a acreditar que veria uma cena como aquela em sua vida. — Eu não quero me encontrar com ela, Hermione! Por Merlin, é indiferente para mim. Não vou "babar" em cima dela, não sou mais um adolescente de dezesseis anos para fazer isso. — a tonalidade de voz calma de Ron conseguiu amansá-la um pouco. — Sem contar que você sabe muito bem que se eu fiquei...

— Namorou. Você namorou com ela. — Hermione, falando mais baixo, de forma ainda descontrolada, lembrou-o.

— Se eu namorei com ela foi porque você...

— NÃO OUSE ME CULPAR! — a ponta da varinha dela tocou o nariz de Ron. — E TAMBÉM NÃO OUSE FALAR QUE FOI PORQUE KRUM E EU NOS BEIJAMOS NO QUARTO ANO! HÁ UMA ENORME DIFERENÇA ENTRE AS DUAS SITUAÇÕES! — o controle esvaiu-se mais uma vez. — KRUM E EU NUNCA CHEGAMOS A NAMORAR. TROCAMOS UM BEIJO E SÓ, JÁ VOCÊ E LARVA-VENDER PRATICAMENTE SE ENGOLIAM PELOS CORREDORES! KRUM E EU PASSAMOS MENOS DE UMA HORA JUNTOS! JÁ O NAMORICO DE VOCÊS DOIS DUROU QUASE UM ANO! SEM CONTAR QUE O KRUM TEM UM CÉREBRO! NEM ISSO AQUELA... ARG, AQUELA INCONVENIENTE TEM. — abaixou a varinha um pouco, de forma que ela passasse a tocar o torso de seu marido. — Sem contar que no quarto ano você nem ao menos sabia que eu era uma garota. E, no sexto ano, eu já era apaixonada por você. Então não, Ronald, não ouse me culpar de nada, porque a que mais saiu magoada nisso tudo fui eu!

— Eu não ia culpá-la! Caramba, Hermione, será que você não consegue me escutar por uns segundos? — esforçando-se para se manter tranqüilo depois de ter escutado diversas vezes o nome "Krum", ele abaixou a varinha dela e notou como ela tremia. — Eu estava dizendo foi que se eu namorei com ela, foi porque você nunca se apaixonaria por mim. Quer dizer, eu pensei que não. Sem contar que eu fui o último. Até mesmo a minha irmã caçula aprendeu o que era beijar antes de mim! Você sabe como eu me sentia inferior... Droga, você sabe muito bem disso! E eu via as cartas de Krum chegando, eu via o meu melhor amigo namorando a minha irmã, eu via como estava sendo colocado de lado mais uma vez e aquilo me deixou louco. Laven... — calou-se antes que fosse estuporado por falar aquele nome. — Ela pareceu se interessar por mim. Quando para mim parecia que o mundo inteiro não me enxergava, ela pareceu me enxergar. E eu peço desculpas por não saber o que você sentia por mim no sexto ano... Você também sabe que eu não sou a melhor pessoa para se lidar com sentimentos... E, se eu soubesse, as coisas teriam sido diferentes.

— VOCÊ NÃO ESTÁ ME ENTENDENDO RONALD! — as lágrimas desciam soltas pelo rosto, naquele momento pálido, de Hermione. — O SORRISO QUE ELA ME DEU FOI COMO SE QUISESSE DIZER ALGO DO TIPO: "EU NÃO ACREDITO QUE ELE SE CASOU COM VOCÊ SENDO QUE ELE PODERIA TER ESCOLHIDO A MIM!"

— Não existiu esse negócio de escolhas! Eu não precisei escolher nada, Hermione, será que você não percebe? Eu me casaria com você mesmo se todas as mulheres do mundo se declarassem para mim.

— Então você é mesmo um idiota, porque a Lavender é, sem duvidas, mas bonita do que eu!

— Eu não posso mentir e dizer que ela é feia, porque ela não é. Contudo eu nunca conseguiria comparar a sua beleza com a dela. Ela é bonita somente na aparência. Já você é bonita até mesmo quando está com a varinha apontada para mim, ameaçando-me de várias maneiras. Você deveria saber que eu sou apaixonado por você e que, conseqüentemente, tudo o que você faz ou falo é de uma beleza surreal diante dos meus olhos. A maior diferença entre as duas é que ela fez parte de uma pequena parte do meu passado, já você faz parte da minha vida. — conseguiu puxá-la para um abraço morno. Passou as mãos por debaixo dos braços dela e sentiu como ela amolecia devagar. — Para não dizer que você é a minha vida.

Hermione franziu a testa, levando uma mão sobre os lábios para que ele não ouvisse seus soluços. Por todos os Deuses, que bom seria de ela pudesse conseguir controlar o choro que estava por vir e se tornar intenso.
Chorou pelo que ouviu...
Fechou os olhos com força, respirando com força, buscando pelos braços dele que a apertaram com mais força.

— Desculpe-me... Ah, Ron, por favor, perdoe-me por cada palavra, cada machucado... — desesperou-se ao recordar-se do que lhe causara. Chorou ainda mais por tê-lo ferido. Ergueu uma mão para tocá-lo sobre algumas feridas, tremendo cada segundo mais, sem deixar de acariciá-lo por cima.

Ron permaneceu calado e imóvel por longos minutos.
Seu corpo ardeu em desespero por ver com seus próprios olhos o desespero evidente naquele grande gesto de Hermione. Um gesto que demonstrava que ela estava arrependida, mas que também mostrava que ela o queria, que precisava dele, da segurança que seus braços forneciam a ela. Que não conseguia entender o porquê deles terem demorando tanto tempo para perceberem, para se aceitarem... Apertou os olhos com força, cerrando fortemente a mandíbula, deixando que o ar cumprido em seus pulmões fosse libertado lentamente...
Os olhos de Hermione tornaram-se brilhantes pelas lágrimas e estranhamente um sorrido brotou em seus lábios trêmulos.

— A cada dia que passa eu tenho mais medo do que eu sinto por você. Chego a acreditar em certas horas que é loucura minha, que não deve existir uma única palavra para descrever esse sentimento, tamanho a imensidade dele. Eu não entendo Ron... Até hoje eu não entendo o porquê de não conseguir pensar direito quando eu estou ao seu lado. Não é justo! Foi só vê-la sorrir que eu poderia ter cometido as maiores loucuras existentes. Você tem sorte de ela não ter vindo falar com você, porque se não eu não sei o que eu teria feito...

— Provavelmente eu não estaria aqui para começo de conversa...

— Não fale besteiras. É claro que você estaria. Eu estou me referindo a ela. Não há dúvidas de que fios de cabelo estariam voando pelo ar... — Hermione depositou a cabeça em um ombro dele, seguindo a tocá-lo com cuidado onde havia o machucado. — Eu não conseguiria viver sem você...

Aquela frase o calou.
O mantendo de frente para ela, com os olhos cravados naqueles olhos tão brilhantes pelas lágrimas e pela emoção do momento.
A viu tão bela, tão fraca, tão indefesa. A sentiu tão entregue, tão desesperada, tão apaixonada. Sentia medo, sentia medo do que sentia por ela, da dependência que tinha em relação a ele. Sentia o mesmo que ele sentia, na mesma intensidade, da mesma dependência.

— Ron, por favor, fale para mim que você está vivo! — escutaram a voz de Harry do outro lado da porta e um sorriso divertido nasceu nos lábios do ruivo. — Não quero ser eu a colocar a Hermione em Azkaban.

— Estou vivo. — Ron respondeu, sem levantar um dedo para tirar o feitiço da porta.

— Eu acho que entendi porque a Hermione está daquele jeito. Acabei de ver a...

— NÓS JÁ NOS ENTENDEMOS HARRY, OBRIGADO POR SE PREOCUPAR!

Harry entendeu o toque e foi embora, com um sorriso nos lábios.

— Acho que já está na hora de voltarmos para casa. — ela disse contra o pescoço dele. — Prometo tratá-lo como um rei hoje...

— Hum, eu gostei disso. — sussurrando e andando abraçado a ela até a porta, Ron murmurou um "accio" e todas as suas coisas voaram em direção a uma de suas mãos.

Poderia arrumar a bagunça depois...

... E, no final das contas, cada machucado com certeza valeria à pena.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Remendo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.