Harry acordou com alguma coisa mexendo dos seus cabelos. Ele abriu os olhos, e não pôde deixar de sorrir com a cena que viu. Gina segurava Teddy, que hoje estava com os cabelos quase brancos de tão loiros, rindo enquanto ele brincava com os cabelos de Harry.

- Bom dia, garotão! - exclamou Harry, rindo - Está aí com a sua madrinha não é? Desse jeito eu posso até ficar com ciúmes.

Gina riu.

- Madrinha é? - perguntou Gina.

- Bom, Lupin me escolheu para ser padrinho, e como nós estamos juntos, e você e Tonks eram bem chegadas, acho que eles gostariam que você fosse a madrinha.

Gina sorriu radiante e deu um beijo na bochecha de Teddy.

- Anda dorminhoco, vamos tomar café. - disse Gina e puxou Harry por um braço para que ele se levantasse.

- Podem ir na frente, que eu vou trocar de roupa e vou logo depois de vocês.

Gina deu um beijinho rápido na bochecha de Harry e saiu com Teddy em seu colo.

Harry trocou de roupa e foi tormar café-da-manhã.

- Bom dia! - disse ele quando entrou na cozinha e sentou na mesa que já estava ocupada pelos Weasley.

- Já sabem da novidade pessoal? - disse Gina com um sorriso enorme no rosto. - Eu sou madrinha do Teddy! Dá pra acreditar? Meu primeiro afilhado! E ainda mais possue o dom de mudar a cor do cabelo!

Todos riram.

- Já que o Teddy está aqui - começou Hermione- agente poderia fazer um piquinique com ele, o que acham?

- Acho ótimo! - exclamou Harry. 

Passaram o dia reunindo coisas para o piquinique. Os Weasley, exeto Molly, estariam no trabalho, então iriam apena Rony, Hermione, Harry e Gina.

- Acho que aqui está bom. É melhor ficarmos embaixo da árvore, para o Teddy não pegar muito sol.- falou Hermione que estava com Teddy no colo.

Passaram a tarde toda ali. Brincando, se divertindo, e até namorando um pouco. Já ia anoitecendo quando eles decidiram voltar pra Toca. 

Harry subiu para o quarto em que dormia e deitou. Não iria dormir naquela hora, pois ainda era cedo, mas estava cansado então decidiu deitar um pouco.

Ele começou a lembrar do treinamento, onde conseguiu vários amigos, mas também muitos inimigos, que ficavam revoltados quando perdiam uma luta de varinhas para Harry. Ele e Rony estariam de férias durante 2 meses, e depois começariam a trabalhar como auror para o Ministério da Magia. 

Seus pensamentos foram interrompidos quando Gina entrou no quarto fechando a porta atrás dela.

- Oi, amor. - falou Gina, com um sorriso - O que você está fazendo aqui sozinho?

- Nada. Só.. pensando. - respondeu Harry.

- Em mim, imagino. - falou Gina brincando.

Harry riu. Gina se aproximou e deitou-se ao lado de Harry.

- Sabe Harry, eu senti muito a sua falta durante o tempo que você esteve fora... mais o colar que você me deu até me ajudou. - falou Gina 

- Eu também senti sua falta Gina, mas acho não vamos ficar separados de novo tão cedo. Pelo menos agora estamos com o nosso futuro garantido, e temos um longo tempo pra desfrutar dele.

Gina sorriu e se inclinou para beijar o namorado. Eles se beijaram apaixonadamente, e Harry começou a se dar conta de que ele estava em uma cama, no quarto, sozinho com Gina. Uma onda de calor invadiu seu corpo, e Gina pareceu se dar conta disso também. Eles queriam mais.

Harry passou a mão pela lateral do corpo de Gina, que retribuiu o carinho. Ele sabia que deveria parar, mas não conseguia. Ele a amava muito, e a sensação de tê-la em seus braços era simplesmente indescritível.

Gina começou a tirar a camisa de Harry, e ele não impediu. Aquilo estava despertando sensações, nos dois, em lugares que nem sabiam que existia. Harry começou a tirar a blusa de Gina, mas foi impedido por um pio alto de uma coruja que apareceu de repente na janela.

- Deixa Harry, daqui a pouco você pega. - falou uma Gina já sem fôlego.

- Não Gina, pode ser importante. E, além disso, acho que é melhor pararmos por aqui. - falou Harry arfante.

- Por que Harry? Você não me quer? - a expressão de Gina mudou de desejo para tristeza.

- Não é isso Gina. É claro que eu te quero. Eu te amo muito, só não acho que esta seja a hora.

- Por que? - perguntou Gina.

- Primeiro porque eu quero que isso aconteça num momento muito especial; segundo porque toda a sua família está em casa. Já pensou se algum deles entra e nos vê fazendo isso? Seria um escândalo! ; e terceiro porque eu acho que seria um desrespeito muito grande com seus pais, já que moro na casa deles e eles me tratam super bem. Não fique achando que é porque eu não quero, porque eu quero muito, só que não aqui e não agora. - respondeu Harry, e sorriu ao ver que tinha convencido Gina.

- Está bem, Harry. Agora, é melhor você se levantar logo e vestir essa camisa, antes que eu mude de ideia. - falou Gina, sorrindo maliciosamente.

Harry riu e vestiu a camisa, quando se lembrou que a coruja ainda estava lá esperando alguém pegar a carta.

Ele pegou a carta e viu o símbolo do Ministério na frente, e supôs que deveria ser de Quim. Abriu a carta e começou a ler em silêncio.

     Caro Harry Potter,

Lhe enviei esta carta porque acho que você vai gostar das notícias que eu tenho.

Semana passada, eu estava dando uma geral em Hogsmeade com alguns funcionários do Ministério. Tentando consertar o que a batalha praticamente destruiu. 

Eu estava andando pela rua quando passei pela casa que você e os seus pais viveram. E eu pensei "por que não?". Então eu pedi para os funcionários realizassem alguns feitiços para deixá-la  quase como antes. Então eles tiraram o mato que cerca a casa, e realizaram um feitiço para limpá-la e organizá-la.

A casa está praticamente igual a antes. Então, se quiser ir vê-la, tanto por dentro como por fora, me mande sua resposta o mais breve possível, para que eu possa mandar um funcionário para acompanhá-lo até lá. Na resposta, escreva o dia e a hora que for melhor para você. Espero que tenha gostado da novidade.

Atenciosamente,

Kingsley Shacklebolt

Ministro da Magia.

Harry conteu um grito de tão alegre que ele ficou com a notícia.

- Eu não acredito Gina!

- O que foi, Harry? - perguntou Gina curiosa.

- Eu finalmente vou conhecer a casa dos meus pais!

Sem esperar ela responder, ele a abraçou e começou a rodopiar pelo quarto.

Ele sabia que ir até lá poderia despertar lembranças ruins nele, mas ele finalmente iria conhecer o lugar em que viveu, mesmo que por pouco tempo, com seus pais. Iria conhecer o seu verdadeiro lar.