Simplesmente Amor escrita por isinha potter


Capítulo 20
Capítulo 20 - Tiago


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Estou postando mais um capítulo pra vocês. Espero que gostem. Boa leitura (: ps: pra quem não se lembre, Spike foi um dos homens que sequestrou Gina durante a Lua de Mel ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/151884/chapter/20

- Monstro, chame Harry! Rápido! – gritou Gina, desesperada. Achou que se Monstro fosse rápido, daria tempo de Harry chegar.

- Monstro não sabe onde o Sr. Potter está. Só saberia se ele chamasse Monstro! – respondeu Monstro, sentindo-se culpado.

Bateu um desespero que Gina nunca havia sentido antes. Não estava desesperada por ela, mas sim por Tiago.

Quando ela foi seqüestrada, viu que depois de Damon, Spike era o pior, e sabia que ele provavelmente estava tentando se vingar pela morte de seu líder.

Ela ouviu o barulho de passos subindo rapidamente a escada, e então ele apareceu.

Estava vestido com roupas negras, que o deixava mais sombrio do que o normal. Era branco com cabelos bem loiros, e tinha uma expressão de satisfação no rosto, pois havia percebido que Gina estava sozinha.

- Olá, Gina. Que bom nos reencontrarmos. – falou ele, com um falso sorriso.

- O que você quer?

- Você verá. Agora, antes que você e seu elfo tentem escapar... – ele murmurou um feitiço para que Monstro e Gina ficassem colados no chão, e em seguida pegou a varinha da mão dela. – Nem adianta tentar aparatar, vocês não vão conseguir. E eu acho que nem querem fazer isso, pois não teriam coragem de deixar o “pequeno” e “indefeso” bebezinho aqui. – falou ele, irônico.

- Por favor, não faça nada com ele. – implorou Gina – Faça o que quiser comigo, mas não toque nele, estou implorando. – a essa altura, lágrimas grossas banhavam o rosto dela.

- Você saberia se defender e, além disso, a dor de saber que você foi seqüestrada seria boa demais pra Potter. Eu quero que ele sinta a dor de saber que seu filho está em perigo, e não pode fazer nada pra se defender, pois ainda é um bebezinho recém-nascido.

Gina perdeu o chão. Não podia deixá-lo levar Tiago. O mundo começou a girar, à medida que Gina ficava cada vez mais tonta.

Ela se dirigiu a ele, tentando não perder o foco:

- Não. Me leve, faça o que quiser comigo, mas deixe Tiago.

- Eu já disse que não! – gritou ele, dando um tapa no rosto de Gina, fazendo-a gritar de dor. – Agora, preste muita atenção: Você e o Potter irão amanhã, às 2 horas, ao meu encontro em uma caverna no fim da cidade. Será difícil de encontrar, mas eu sei que vocês irão. Mas não queiram bancar os espertinhos e levar mais alguém com vocês. Dessa vez não vai ter erro. Se vocês levarem alguém, o menino Potter morre. Está avisada, Gina Weasley.

- Não, por favor! Deixe meu filho! Por favor! – gritou ela, lutando contra o impulso de desmaiar.

- Lembre-se: às 2 horas, na caverna no fim da cidade. Sozinhos. – falou Spike, se dirigindo ao berço em que Tiago dormia, sem saber que estava prestes a ser levado pra longe do conforto de sua casa e de sua família.

Spike olhou para o bebê, sorriu ironicamente e o pegou. Se dirigiu até a porta e olhou pra Gina, que se debatia desesperada, tentando sair do feitiço que Spike havia lançado.

- Seu bebê é adorável, Weasley. Adeus. – dizendo isso, Spike saiu.

- Não! Meu filho! Eu quero meu filho! Por favor! – Gina gritou com a maior força que pôde, antes de se entregar à escuridão, e desmaiar.

***

Harry olhou para a cidade linda em que estava: Veneza.

Seria bom levar Gina ali algum dia. Não hoje. Hoje ele estava caçando um foragido altamente perigoso, com a ajuda de Rony.

O sol queimava a nuca dos dois enquanto admiravam a cidade.

- Vamos logo, Rony, ou esqueceremos o motivo de estarmos aqui.

- Vamos.

Os dois seguiram para o hotel que o Ministro indicou que eles ficassem, pois tinha suspeitas do foragido estar ali.

- Pelo menos o hotel é bom. Já estou com saudade de Hermione. – falou Rony.

- Nem me fale, Rony. Foi difícil deixar Gina com nosso filho em casa. Preciso de férias, quero curtir um pouco minha família.

- Você está certo. Falar em seu filho, o Tiago é a sua cara, exeto os olhos.

Harry sorriu.

- Os olhos são idênticos aos seus e da sua família.

Eles chegaram ao hotel, e foram direcionados para o quarto.

Eles pousaram suas malas em um canto, e começaram a discutir estratégias para pegar o foragido.

Decidiram usar a capa de invisibilidade para vasculhar o hotel.

- Um momento, Rony, deixe eu pegar aqui na mala. – Harry se dirigiu até sua mala para pegar a capa.

Ele vasculhou cada canto da mala, que estava com um feitiço de expansão, mas viu que havia esquecido em casa.

Não dava pra voltar, sabia que se voltasse não conseguiria mais ir embora.

- Eu esqueci em casa, Rony.

- Eu não acredito, Harry. Vai lá pegar, rápido.

- Rony, se eu for, eu não vou conseguir mais voltar.

- Então chame Monstro. – falou Rony com simplicidade.

- Não tinha pensado nisso. Monstro! – Harry falou em voz alta e, em questão de segundos, Monstro apareceu em sua frente com uma expressão horrorizada.

- O que foi Monstro? Que cara é essa? – perguntou Rony.

- O menino Potter... levaram o menino Potter! – falou Monstro, sem fôlego.

- O QUÊ?! – Harry gritou. – Acalme-se Monstro. Me explique direito.

- Um tal de Spike apareceu e lançou um feitiço em mim e na Sra. Potter, e disse que iria seqüestrar o menino Potter. Então ele o levou, e a Sra. Poter gritou e depois desmaiou.

Harry perdeu o chão. Será que nunca teria paz em sua vida? Nunca seria feliz de verdade, sem que uma pessoa chegasse e estragasse tudo?

Seu filho. Seu primeiro filho, estava nas mãos de homens loucos que já haviam seqüestrado sua esposa antes, e provavelmente estariam mais perigosos ainda pelo fato de Harry ter matado o seu líder.

Isso não podia estar acontecendo.

- Eu preciso ir, Rony. Você vem comigo?

- Claro, cara. Acho melhor eu ir avisar à família enquanto você cuida de Gina.

- Ok. – dizendo isso, Harry aparatou em frente à sua casa.

Ele entrou correndo e subiu as escadas em direção ao quarto do seu filho.

Entrou e encontrou um berço vazio, e sua esposa caída no chão.

Correu até ela e se ajoelhou ao seu lado.

- Gina, acorde meu amor, vai ficar tudo bem, nós vamos encontrar Tiago.

Ela continuava desacordada. Harry a pegou no colo, e a levou até o quarto deles para deitá-la na cama.

Ele correu até a cozinha e pegou um remédio que usava para despertá-la quando estava grávida, e seus desmaios eram freqüentes.

Após aplicar o remédio, Gina foi abrindo os olhos lentamente, e sua expressão se tornou uma expressão completamente horrorizada.

- Tiago! Ele levou o Tiago, Harry! – ela gritava, entre lágrimas – Eu quero meu filho! Por favor, Harry, eu quero meu filho!

Isso fez com que a dor que ele estava sentindo se duplicasse. Mas ele sabia que, nesse momento, ele deveria demonstrar força, mesmo que estivesse acabado por dentro.

- Por favor, Gina, acalme-se, nós vamos encontrá-lo. Não fique assim. – falou ele, tentando acalmá-la.

- Ele disse pra nós dois irmos até uma caverna na saída da cidade, amanhã 2 horas. Mas ele disse que só pode ir eu e você. Mais ninguém.

- Nós vamos conseguir trazê-lo de volta, Gina. Não fique assim, por favor.

- Eu não pude fazer nada, Harry, eu juro. – Gina o abraçou, e começou a chorar. – Ele fez com que eu e Monstro não pudéssemos nos mexer. Eu vi meu bebê sendo levado, Harry. Isso nunca vai sair da minha cabeça. Eu vi meu filho, indefeso, ser levado de mim!

- Desculpa, Gina. Eu não devia ter ido pra essa viagem. Desculpa, meu amor. Eu prometo que nunca mais vou deixar você sozinha.

Ele a abraçou mais forte, e poderia ficar assim o dia todo, mas sabia que precisava pensar em alguma coisa. Alguma coisa que ajudasse a salvar seu filho. Alguma coisa que vingasse cada lágrima que sua esposa derramou por causa deles. Alguma coisa que trouxesse a tão desejada paz à sua família.

- Gina, eu juro, por tudo que você quiser, que eu vou trazer nosso filho de volta. Você confia em mim?

Gina olhou dentro daqueles olhos verdes, e jurava que poderia enxergar até os pensamentos de Harry, se ela quisesse. Mas, no momento, ela não queria enxergar nada além de algo que a tranqüilizasse e transmitisse confiança, e ela logo achou isso.

- Confio. – respondeu ela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem comentários :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Simplesmente Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.