Simplesmente Amor escrita por isinha potter
Notas iniciais do capítulo
Olá gente! Desculpe pela demora :/ Esse capítulo vai ser pequeno, pois estou tendo muitas provas e não estou tendo muito tempo para escrever. Façam com que meu esforço não tenha sido em vão, comentem (:
Harry olhou mais uma vez para o lindo bebê em sua frente, e fechou a porta do carro. Gina havia passado apenas dois dias no hospital, só para ver se estava tudo bem com ela, pois Tiago havia nascido muito saudável, para a alegria de todos. Harry havia trazido o carro para o hospital para poder levar Gina e Tiago pra casa, e era o que estava fazendo. Gina estava sentada no banco de trás com Tiago em seu colo, adormecido.
O trajeto pra casa foi curto e tranqüilo e, apesar de não estarem se falando ou se tocando, havia uma conexão admirável entre aquela pequena família.
Ao chegarem, Harry abriu a porta de trás e pegou Tiago, para Gina poder descer, e rumaram diretamente para o quarto do bebê. Assim que chegaram ao quarto, Harry pôs Tiago deitado sobre o berço e abraçou Gina.
- Ele é tão lindo não é, Harry? – perguntou Gina, abraçando seu marido mais forte.
- Sim, muito. Estou louco pra ensinar ele a jogar quadribol.
- Harry, não inventa. Eu gosto muito de quadribol, mas eu não quero meu filho novinho jogando quadribol por aí. Já pensou ele cair da vassoura?
- Gina, eu acho que ele sendo filho de Harry e Gina Potter, essa probabilidade é um pouco improvável.
Os dois riram, e após Harry lançar um feitiço que Hermione havia lhe ensinado, para quando Tiago acordasse soar um alarmezinho, eles saíram do quarto e foram até a cozinha, pois estavam famintos.
Após Monstro preparar um ótimo lanche, Harry teve que sair para trabalhar.
O dia se seguiu calmo. Gina chamou Molly para ajudá-la a cuidar de Tiago, mas nem precisava, pois se adaptou perfeitamente a cuidar de seu primeiro filho.
Quando já estava anoitecendo Molly decidiu voltar para a Toca, e deixou Gina sentada com Tiago em seu colo esperando Harry voltar do trabalho. Ele demorou um pouco e ela estranhou, mas decidiu que perguntaria outra hora, pois na hora que ele chegou, foi direto pegar Tiago. - Papai chegou, filhão! – falou ele animado e pegou Tiago no colo. – Gina, eu preciso falar com você, e por favor não fique chateada.
- Fale, Harry. – o humor dela murchou completamente. Ela sabia que sempre que ele pedia pra ela não ficar chateada, nunca funcionava.
- Eu vou ter que viajar por três dias com o Rony.
- O QUÊ?! Pra onde? Quando?
- Amanhã. Nós ainda não sabemos para onde é.
- Harry, agente acabou de voltar do hospital com nosso filho que nasceu há dois dias atrás, e você vem me dizer que vai ter que viajar amanhã, e me deixar sozinha com ele durante três dias?
- Gina, eu não pude evitar. Quase todos os aurores estão de férias. O Ministro insistiu pra que eu e o Rony fôssemos.
Mas ela não iria se conformar tão facilmente.
- Quando finalmente formamos uma família de verdade, você nos troca por seu trabalho. Espetava mais de você, Harry.
Dizendo isso, ela subiu as escadas e entrou em seu quarto, batendo a porta atrás dela.
Essas últimas palavras o machucou mais do que ele gostaria de admitir. Ele achava que ela estava sendo egoísta, e não daria o braço a torcer. Ele subiu, com Tiago em seus braços e o colocou pra dormir. Após colocá-lo em seu berço, Harry decidiu arrumar suas malas, mesmo sabendo que isso deixaria Gina mais frustrada do que já estava.
Ele foi até o quarto e abriu a porta. Gina estava deitava de costas para ele com os olhos fechados, mas ele sabia que não estava dormindo.
Entrou em seu closet, e arrumou suas malas. Ele sabia que seria posto para dormir na sala, então foi logo pegando suas roupas de cama, mas foi interrompido pela voz fraca de Gina.
- Harry?
Ele respondeu com um murmúrio indicando pra ela continuar.
- Eu não estou me sentindo muito bem.
Essas simples palavras fez com que ele baixasse a guarda e fosse até ela. Ele sabia que quando ela dizia isso era porque ela queria que ele a fizesse companhia. E foi o que ele fez. Ele deitou-se e a abraçou, as costas dela contra o seu peito, exatamente como ele fazia quando ela estava grávida. Eles ficaram um longo momento em silêncio, até que ela decidiu falar.
- Desculpe. – sussurrou com uma voz baixa, que Harry tinha certeza que vinha seguida de um choro completamente verdadeiro.
- Está tudo bem, Gina. Não se preocupe.
Ela começou a chorar no momento em que ele disse isso, e falou entre soluços:
- É que estamos tendo uma vida tão normal e tão boa, completamente diferente de alguns anos atrás, e eu tenho medo que isso acabe. Eu não sei se suportaria.
- Não vai acabar, meu amor. Não se preocupe com isso. Nós agora temos o começo de uma linda família, e daqui a algum tempo esta casa vai estar cheia de criancinhas correndo pelos jardins. São só três dias, Gina. E eu não estou feliz com essa situação.
- Eu sei que não. Mas é que realmente me revolta o fato de não podermos aproveitar juntos os primeiros dias de nosso filho. – falou ela – E eu não quero que você seja um pai ausente na minha vida e na dele. Seu trabalho te consome muito, Harry.
- Mas acontece, que é o que eu realmente gosto de fazer. Eu vou fazer sempre o possível para evitar viagens, mas eu não quero abrir mão do meu trabalho, da mesma forma que você não quis e continua não querendo abrir mão do quadribol.
- O quadribol eu vou ficar sem jogar por um tempo. E acho que você deveria fazer o mesmo. Tente conseguir umas férias.
- Ok, Gina, vou tentar. Mas, por favor, vamos aproveitar o restante da noite, porque eu estou muito feliz, e não quero que esse assunto acabe com isso.
- Tem razão, meu amor.
Ela disse isso e virou para beijá-lo profundamente. O beijo começou lento, mas aos poucos foi se tornando mais urgente e sensual. Gina tirou a blusa e a calça de Harry lentamente, beijando seu corpo todo e finalmente voltando para a sua boca.
Mas Harry não estava com paciência para roupas. Ao invés de retirar delicadamente a camisola de Gina como sempre fazia, ele simplesmente a rasgou e contemplou o corpo de sua esposa. Sabia que sentiria falta dele durante a viagem.
Ela estava gostando de como Harry a estava olhando e tocando, e sorriu maliciosamente pra ele antes de o beijar novamente, preparando-o para uma noite “daquelas”.
***
- Vou sentir sua falta, amor. – falou ele novamente, beijando a testa de sua esposa. – Cuide da mamãe pra mim, certo filho? – Ele sorriu pra Tiago e o beijou levemente.
- Tome cuidado, Harry. Não se meta em situações arriscadas, ok? – falou Gina, preocupada.
- Eu sempre tomo cuidado, amor.
- Cuide do Rony. – falou ela, rindo.
- Sempre cuido. – riu ele.
Harry aparatou, deixando Gina no jardim com Tiago em seus braços. Ela entrou com seu filho, em casa. Estava amando ser mãe. Dava muito trabalho, é claro, mas no final do dia tinha uma sensação de dever cumprido. Após ninar Tiago, ela foi até o quarto para colocá-lo no berço. Tinha uma sensação estranha.
Ao colocá-lo no berço ela foi até a janela. O tempo estava fechado, com uma aparência de que iria chover bastante. De repente ela viu um vulto negro passando bem próximo da sua janela, a ponto de poder tocá-lo se a janela estivesse aberta. Teve que se segurar para não cair, tamanho foi o susto que levou.
Vultos negros traziam lembranças realmente indesejáveis.
A campainha tocou e, antes que pudesse dizer pra Monstro não abrir a porta, ouviu um barulho da porta sendo aberta.
Monstro aparatou bem em frente a ela e falou:
- Sra. Potter, um tal de Spike deseja falar com a Senhora.
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