Simplesmente Amor escrita por isinha potter


Capítulo 18
Capítulo 18 - O Jogo


Notas iniciais do capítulo

Olá gente. Muito obrigado pelos comentários que vocês vêm deixando. Aqui vai mais um capítulo pra vocês, espero que gostem. Beijos.



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O dia amanheceu e a noite anterior não tinha sido das melhores.

Gina faltava apenas 3 dias para completar 9 meses de gestação, e teria um jogo super importante, no qual teria que jogar.

Na noite anterior o assunto discutido foi exatamente esse. Harry não queria deixá-la jogar, pois achava que estava correndo risco de prejudicar tanto a ela quanto ao bebê. Mas Gina não é tão fácil de se convencer. Ela bateu o pé e disse que participaria de qualquer jeito. Já estava tudo planejado: iria colocar um feitiço da desilusão na barriga, e havia falado com os batedores para tomar o máximo de cuidado com ela.

Depois de muita discussão e insistência, Harry concordou, mas foi dormir chateado com a esposa.

Ela não queria que isso prejudicasse o seu casamento, mas gostava de ser independente, e faria de tudo para manter isso.

Ela virou para olhar para o seu marido, que estava dormindo, e se sentiu culpada por colocar mais uma preocupação na cabeça dele, mas sabia que era assim que deveria ser.

Esse era um dos momentos que ela mais gostava de olhar pra ele. Enquanto ele dormia. Harry mantinha uma expressão serena e de tranqüilidade no rosto, e ao olhar pra ele, todos os medos e inseguranças de Gina iam embora, pois sabia que ele sempre estaria ao seu lado para apoiá-la.

Ela acariciou sua barriga, como sempre fazia ao acordar, e levantou para preparar o café da manhã com Monstro.

Tomou um banho rápido e vestiu um vestido de mangas curtas, pois o dia estava um pouco ensolarado.

Ao descer viu que Mostro já havia começado a preparar o café da manhã, então não teve muito o que fazer.

Assim que acabou de fazer a mesa, Harry apareceu ao pé da escada com uma expressão um pouco mal humorada no rosto.

Ele andou até Gina e, sem nem mesmo olhar pra ela, deu um beijo em sua barriga e sentou-se na mesa para comer.

Ela ficou indignada com a atitude dele, e disse em um tom irônico:

- Bom dia pra você também, Harry.

Ele não desviou os olhos do prato, mas respondeu:

- Bom dia, Gina.

Ela sabia que ele tinha ficado chateado com o lance do quadribol, mas achou que fosse uma coisa temporária, afinal nenhuma briga deles durava muito tempo.

- Você ainda está chateado por causa de ontem? – perguntou ela – Porque se estiver é desnecessário, afinal de contas é só um jogo.

- O problema não é esse Gina. – respondeu ele, finalmente olhando nos olhos da esposa – Como você quer que eu me sinta sabendo que você e meu filho estão se arriscando em um jogo de quadribol?

- Harry, me desculpe, eu entendo sua preocupação. Mas isso não está sendo fácil pra mim também. Você acha que eu gosto de saber que eu estou arriscando nosso filho? – falou ela com lágrimas nos olhos.

Isso o amoleceu. Ele sabia que Gina jamais faria uma coisa desse tipo se não fosse uma coisa realmente importante. E, além disso, já havia tomado muitas precauções, e ele estaria bem perto dela na hora do jogo.

- Tudo bem, Gina, não precisa chorar. Desculpe, eu sei que você não está feliz com a situação.

Ele odiava vê-la triste, principalmente quando estava grávida, pois ficava parecendo indescritivelmente indefesa, e ele sabia que ela precisava dele.

Ele levantou da mesa e a abraçou, beijando seu rosto.

Após a breve reconciliação do casal, Gina foi se aprontar para ir para o jogo, que fazia parte da Copa Mundial de Quadribol.

Após ela e Harry estarem prontos, e conferirem o feitiço da desilusão, eles aparataram bem próximo ao campo onde aconteceria o jogo.

Gina foi direto para o vestiário, e Harry foi até as arquibancadas, onde se encontrou com Rony e Hermione, conforme haviam combinado.

Rony estava com o braço em volta de Hermione e ambos ficaram felizes ao ver Harry. Mas, Hermione, como é bem típico dela, ficou super preocupada com Gina e encheu Harry de perguntas.

- Harry, tem certeza que não vai acontecer nada com Gina? – perguntou, preocupada.

- Certeza eu não tenho, Mione, mas temos que torcer para nada acontecer.

- Eu ainda acho que ela não deveria participar desse jogo.

- Você não conhece a minha irmã, Mione. – falou Rony – Quando ela quer uma coisa, nem Merlin a faz mudar de idéia.

 Após longos minutos, o jogo finalmente começou, e o time de Gina estava ganhando em disparada contra o outro time.

Gina havia marcado a maioria dos gols, mas Harry notou que ela estava ficando cada vez mais suada e pálida.

Ela foi levantando a vassoura para voar mais alto, e ele ficou preocupado ao ver que ela estava ofegante e segurava firmemente a barriga, que todos achavam que era comum, mas que Harry sabia que não era.

Então várias coisas aconteceram ao mesmo tempo: Harry chamou Rony e Hermione para ver o estado de Gina, e nesse exato minuto, ela soltou um grito forte e desmaiou, fazendo com que ela caísse da vassoura cada vez mais de uma altura de mais de 20 metros.

Harry ficou paralisado.

15 metros...

10 metros...

5 metros...

Foi nesse momento que ele notou que não poderia ficar parado vendo sua esposa cair no chão, grávida.

Ele ergueu a varinha e, com toda a força que conseguiu reunir, berrou um feitiço para amortecer a queda de Gina. Não sabia como havia se lembrado, só o que importava era que ele conseguiu amortecer a queda de sua esposa.

Gina começou a abrir os olhos lentamente, e Harry correu até lá para ajudá-la.

Ela segurou fortemente a barriga e falou pra ele:

- Harry, é agora! Nosso filho vai nascer!

Isso foi a única coisa que ele conseguiu entender, antes de começar os gritos de dor de Gina.

Uma equipe do St. Mungos correram até ela e disseram que teriam que levá-la urgente para o hospital, mas não poderia ser aparatando, pois seria muito arriscado.

Acabaram indo pelo carro de Harry, com ele dirigindo, e dois curandeiros atrás com Gina.

Ao chegarem ao hospital, enquanto colocavam Gina em um quarto, Harry enviou rapidamente um patrono avisando aos Weasley, que seu filho estava prestes a nascer.

Ao enviar, ele correu até o quarto que Gina estava e, enquanto ela gritava de dor durante o parto, ele não podia fazer mais nada a não ser tentar acalmá-la, e foi isso que ele tentou fazer, murmurando palavras tranqüilizadoras, e acariciando seus cabelos.

Ela estava com uma sensação horrível. Parecia que estava sendo rasgada ao meio, mas sabia que deveria continuar. Por ela, pelo seu filho e também pelo seu marido.

Ela queria simplesmente que aquela dor acabasse e que ela voltasse para o aconchego dos braços de Harry. Era só isso que queria. Mas não poderia e, no seu íntimo, sabia que queria continuar.

E foi isso que ela fez. Ela conseguiu reunir forças, que não sabia de onde vinham, e conseguiu fazer com que a dor fosse passando cada vez mais rápido.

E, de repente, Harry ouviu o som mais lindo que já ouvira na vida. O som que fez seu coração parar uma batida. O som que fez com que ele entendesse o amor que seus pais sentiam por ele, a ponto de se sacrificarem para salvá-lo. O som que fez com que lágrimas de felicidade rolassem pelo canto dos seus olhos. E esse som era a coisa mais pura e mais profunda que ele já havia ouvido: o choro de seu filho.

O choro que marcou o nascimento de uma nova vida, e o início de uma nova família.

Ele olhou para sua esposa e viu que as lágrimas de dor tinham sido substituídas por lágrimas de pura alegria.

Ele sorriu para ela e olhou para seu filho.

Ele era lindo. Era bem branquinho, com os cabelos da cor dos de Harry, e os olhos de Gina. Era como Harry: era idêntico ao pai, exeto os olhos, que haviam puxado aos da sua mãe.

Harry mais uma vez se emocionou.

Se alguém perguntasse o que estava sentindo, ele não saberia responder. Pois era uma mistura enorme de sensações novas, que provavelmente Gina estaria sentindo também. Mas de uma coisa ele sabia: a partir do momento em que ele ouviu o choro de seu filho, ele soube que sua vida não pertencia mais a ele, e sim à linda criança que estava em sua frente.

O curandeiro, após limpar o bebê, o entregou à Gina, que não conseguiu se segurar e começou a chorar de novo.

Ela o olhou detalhadamente, e o alimentou pela primeira vez, com seu leite materno.

Ela sorriu para Harry e disse:

- Ele é lindo não é?

- É, Gina. Lindo.

- Foi a melhor coisa que já fizemos. – falou ela sorrindo

- Disso eu não tenho dúvidas. – falou ele rindo.

Após o alimentar, Gina olhou para o filho, e beijou delicadamente sua testinha.

- Você não vai querer segurar o seu filho, Harry?

- Claro que sim, Gina. Eu estava deixando você ter seu momento de mãe. Mas confesso que eu estou com medo de pegá-lo e acabar machucando ele.

- Você não vai machucá-lo, Harry. – falou ela, tentando tranqüilizá-lo

- Como tem tanta certeza? – perguntou, sorrindo para a esposa.

- Simples: você é o pai dele. Os pais protegem, não deixam nada de ruim acontecer aos filhos, e com você não vai ser diferente.

Harry sorriu pra Gina, e pegou delicadamente o filho dos braços da esposa.

Gina se emocionou com a cena. Harry segurava seu filho perfeitamente, mas o segurava como um cristal frágil e valioso, que a qualquer hora pudesse cair ou quebrar.

Ela sabia que ele realmente estava nervoso, mas se ele visse como estava segurando o filho, suas inseguranças iriam embora na mesma hora.

Para Harry, a sensação de ter seu filho em seus braços era maravilhosa. Ele se encaixava perfeitamente ali, como se tivesse sido feito especialmente para Harry.

Ele deu um beijo leve do filho e olhou para Gina.

- Eu estou segurando certo, amor?

- Claro que sim, Harry. Parece que você já tem até prática. – falou ela sorrindo.

- Amor, - começou ele – nosso filho nasceu e nós ainda não escolhemos o nome dele.

- Na verdade, Harry, eu já decidi o nome dele. – falou ela, sorrindo.

- E qual vai ser? – perguntou ele, com um sorriso no rosto.

- Tiago. – respondeu ela – Tiago Sirius Potter.


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Notas finais do capítulo

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