A Marca escrita por Sweet Nightmares


Capítulo 7
Busca Iniciada (Rebeca)


Notas iniciais do capítulo

capítulo novo. ^-^



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Acordei assustada com meu celular tocando. Apesar de Push ser uma música Pop, com meu sono soou como Heavy Metal para meus ouvidos.

–Quala fem? - atendi. Percebi que o que eu falei não fez sentido. Tossi e me corrigi - Quem fala?

–Quala fem? - a pessoa riu - É o Lucas.

–Lucas? Por que você me ligou às… - olhei o relógio, imaginando ser madrugada. Já eram 12:00 p.m. - Ah, já é meio-dia… Boa tarde. - Lucas riu mais ainda.

–Pensei que você já estivesse acordada. Aqui ainda são 09:00h. Geralmente você acorda às 06:00h…

–Estava cansada da viagem.

–Hm… Tá tudo bem?

–Tá, por quê?

–Só pra saber.

–Ah… E você, como vai?

–Bem. Nerd…

–Quê? - perguntei irritada. Odiava ser chamada de Nerd, preferia o termo “pessoa de inteligência superior”, ou “garota estudiosa”.

–Promete que vai ligar todos os dias?

–Tá, Lucas, prometo. Mas por quê isso?

–Bem… - ele respirou fundo - Você é minha melhor amiga. Quero saber que está bem.

Eu ri.

–Tá, Lucas, vou te ligar todo dia quando eu acordar.

–Obrigado.

–Agora licença que eu quero tomar café. Tchau.

–Tchau.

Desliguei o telefone e fui tomar um banho. Nada de estranho aconteceu. Nada de desmaios e visões estranhas. Um banho normal.

Saí do banho, peguei meu iPod, e fui na padaria comer alguma coisa ouvindo Make Me Wanna Die, The Pretty Reckless. Minha estadia no hotel não incluía café da manhã.

Depois do café da manhã, passei numa biblioteca e levei alguns livros velhos que imaginei serem úteis para descobrir o significado da marca.

Voltei pro hotel, fui correndo em direção aos elevadores e… alguém esbarrou em mim.

–Ai! - gritei, além de ter machucado minha cara no corpo da pessoa, três livros gigantes e de capa dura caíram com força total no meu pé.

–Olha por onde anda!

–Eu? Olhar por onde ando? Você que devia olhar por onde anda!

–Mas eu tava parado!

–Então devia olhar por onde para! Por que não desviou?

–Por que deveria? Você que tava correndo, achei que você fosse desviar.

–E por conta desses achismos meu pé quase foi quebrado! Tem noção do quão grave foi você ficar parado aí!

–Grave…? - ele riu - Não era eu correndo como um incompetente carregando três livros gigantes e pesados!

–E não era eu parada que nem uma otária esperando o incompetente carregando três livros gigantes e pesados me atropelar… - ele riu. Percebi que havia acabado de me chamar de incompetente - Bosta… - murmurei.

–Então acho que ganhei a discussão.

–Ah, vai sonhando! Eu posso ser incompetente, mas não foi culpa minha o acontecido!

–Então a culpa é do competente, agora?

–Quem disse que você é competente?

–Eu sou competente!

Começamos a atropelar as palavras um do outro, quem estivesse ouvindo provavelmente escutava apenas: hnsdehqmwihdkjsancwnhaiwhdncwisnowfofv!!!

Então eu reparei em seu pescoço.

–A marca… - interrompi a discussão, apontando para a marca em seu pescoço. Ele pareceu espantado por um segundo. Depois ele escondeu a marca com a mão e entrou no elevador, que havia acabado de chegar.

Abaixei, peguei os livros e subi de escada. Intrigada por não ser a única marcada.



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Notas finais do capítulo

e aí?mandem review, por favor!