A Marca escrita por Sweet Nightmares


Capítulo 41
Lembranças (Rebeca)


Notas iniciais do capítulo

TURN THE LIGHTS OUT NOW, NOW I'LL TAKE YOU BY THE HAND, HAND YOU ANOTHER DRINK, DRINK IT IF YOU CAN, CAN YOU SPEND A LITTLE TIME, TIME SLIPPING AWAY, AWAY FROM US TO STAY, STAY WITH ME I CAN MAKE, MAKE YOU GLAD YOU CAME!
COMIGO!
THE SUN GOES DOWN, THE STARS COME OUT, AND ALL THAT COUNTS IS HERE AND NOW, MY UNIVERSE WILL NEVER BE THE SAME, I'M GLAD YOU CAME, I'M GLAD YOU CAME!
woooooooohoooooooooo
i'm too hardcore for this world *se mata com um machado*
tá chuvendo... QUANDO A CHUVA PASSAAAAAR NÃO LEMBRO O RESTO DA MÚSICA ABRO A JANEEEEEEEEEELA E NUM SEI QUE LÁ DO SOL! <- arrasei.
:)
sentiram minha falta?
LuluuuhTeen, suas ameaças dão medo <- pronto, falei de você, então você não vai poder me matar.
AAAAAAAAAAAAAAAAAWWWWWWWWWWWWW
YEEEEEEEEEEEEEEEEAAAAAAAAAAAAAA
Biazacha, Sunn13 e aquela psycho que me deseja loucamente que eu disse o nome ali em cima ========= vcs tão me dando medo *grito de filme de terror*
o que eu ia dizer mesmo? /pensa
ah, é! isso é meio capítulo-nostalgia, e talvez não alcance a expectativa de vcs, mas pelo menos esse capítulo que seria o último, passa para o penúltimo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/151611/chapter/41

-Vou sentir sua falta. – eu disse, com lágrimas nos olhos.

Ele me puxou para si, beijando-me nos lábios com intensidade.

-Eu também, nerd. – sussurrou – Ei, tome cuidado com ela, ok? – falou para o taxista, que sorriu.

-Pode deixar. – respondeu.

-Desculpe. – disse James – Queria poder te levar até o aeroporto, mas...

-Eu sei. – fizemos uma pausa. James se afastou da janela do carro e o taxista deu a partida – Te amo.

-Também te amo. – respondeu, pouco antes do taxista acelerar.

Observei-o até minha visão não mais alcançá-lo.

Relaxei no banco e me esforcei para conter as lágrimas, Denise ronronou, esticando-se para debaixo das minhas mãos, pedindo carinho.

-Você sente falta de Marie, não é? – ela miou em resposta.

Acariciei-a em silêncio, até perceber que havíamos parado num engarrafamento. Bufei. Apoiei a cabeça no vidro e deixei meus pensamentos voarem.

Novembro. Ainda era novembro. Quando cheguei em Londres outubro estava se aproximando do fim, e agora, no meio de novembro, eu voltava para casa. Tão pouca coisa em tão pouco tempo. Ainda me lembrava do dia que conhecera James na frente do elevador... Sorri com a lembrança. Ainda achava que o esbarro era culpa dele. Afinal, como eu mesma argumentei naquele dia, não era eu o otário parado esperando uma incompetente carregando três livros gigantes e pesados me atropelar. Lembrei do dia seguinte aquele, que nos encontramos novamente no elevador, onde descobri que ele era o cowboy que havia me tirado a concentração dos livros... Desde aquele dia ele pegou a irritante mania de me chamar de mexicana. Foi o mesmo dia que descobrimos que ambos tivemos aquela visão com Annabeth. E que ambos estávamos apavorados com o futuro que nos aguardava.

E depois conheci Marie. Uma simpática loira com o olhar esperançoso por encontrar alguém que se encontrava na mesma situação que a sua. Encontrá-la foi nossa luz. Admito que foi coincidência demais que Marie conhecesse o homem que estávamos procurando, mas uma coincidência conveniente. Apesar de que coincidências sempre me intrigavam e me incomodavam, por conta do meu desespero, eu nem desconfiei de receber uma resposta de maneira tão conveniente assim. Bem, no fim, realmente fora apenas coincidência, então foi bom eu não desconfiar de Marie.

Mas eu ainda me arrependia de tê-la odiado. Enquanto eu desejava deixá-la para morrer com os Killster-mor, ela sofria para proteger Lucas e Miguel...

Resolvi mudar o rumo de meus pensamentos. Sofrer por erros não levaria a nada, ela estava morta e, quando morreu, eu já a via como a boa pessoa que ela era, na verdade, então me arrepender era inútil e sem sentido. Voltei a pensar no dia em que nos conhecemos.

Esses jovens de hoje em dia tem uma disposição...

Ri alto quando lembrei-me do casal idoso que se hospedava no quarto em frente ao de James. O taxista me olhou como se eu fosse demente, mas pouco me importei.

Denise miou. Olhar para ela me fez pensar em Marie, o que trouxe um outro nome à tona.

Pablo Dogars.

Passou de única esperança para última pessoa em que eu confiaria em questão de segundos, tudo por causa do telefonema que recebeu de Charles – suponho que fora dele – dizendo para nos eliminar. E, no dia da nossa eliminação, ele mesmo acabou sendo o eliminado.

E foi assim que Marie descobriu que seu pai estava vivo. Bem, pelo menos um segundo antes dela descobrir.

Lembrei-me do desespero que senti quando a bomba foi lançada naquela casinha, ameaçando nossas vidas. Eu havia acabado de achar o caderno em um piso falso, então nossas vidas estavam em risco. O medo de morrer era grande, mas o pavor que senti diante da possibilidade de perder James foi assustador. Eu não entendia o que estava sentindo, apenas que morreria se algo lhe acontecesse.

E, claramente, neguei-me esse sentimento até o momento que Marie foi sequestrada e substituída por uma falsa Marie – vulgo Katherine – e eu me encontrar jogada no chão de um cemitério, chorando por chorar por um cara que amava a gostosa que se tornava minha mais nova inimiga.

Lembrei de todo e cada momento, deixando que meus pensamentos parassem na igreja, no dia que voltamos pelo livro de Hanaggan...

No momento que James me beijou.

Fechei os olhos, sentindo a memória. Podia sentir o calor de seus lábios, de seu toque... O vento gelado de Londres batendo na minha cara quando finalmente começamos a andar. Claro que a gente atingiu o fim do engarrafamento naquele momento, afinal, minha vida é feita de climas para serem cortados. Tanto no dia que James quase me beijou e a falsa Marie entrou, como naquele momento, em que eu relembrava o melhor beijo da minha vida e um vento forte e molhado de chuva bateu na minha cara.

Bufei irritada. Pensando em outras coisas enquanto o carro acelerava e se aproximava cada vez mais do aeroporto.

Agora eu lembrava das mortes. Todos e cada um.

Pablo Dogars.

Richard Black Houston.

Jorge Couto e Fátima Falcão.

Enzo.

Annabeth.

Charles, Victor, Katherine e Hanaggan. Os únicos que realmente mereciam esse fim.

Marie Isabelle Deville.

Só quando senti a língua áspera de Denise tocar meu rosto, percebi que estava chorando. Ela miava e parecia tentar me consolar. Abracei-a.

Dali em diante, Denise seria tudo o que eu tinha para me lembrar dos dias que passei ali. Da louca e mortífera aventura que vivi em tão pouco tempo...

Bom, apenas Denise e o livro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oi.
Eu desisto de dizer para vocês qual meu próximo projeto, pq sempre que eu digo para alguém, eu perco as ideias. (sim, me refiro a Carcerem Nox e Goodeath)
Oi.
Meu próximo projeto não será o shounen ai (yaoi) que eu citei ao responder um review do Malkaviann
Oi.
Meu próximo projeto é um mistério para mim e para vocês.
Oi.
Por que eu to dizendo "Oi"?
Tchau.
Merda, uma música que eu odeio tá na minha cabeça agora ¬¬' tudo pq eu pensei "a chuva lá fora"
Tchau!
^-^