A Marca escrita por Sweet Nightmares


Capítulo 40
Ligação (Miguel)


Notas iniciais do capítulo

OI! QUANTO TEMPO MEUS LEITORES SEXY!
EEEEU VOLTEI! mas não "com tudo", pq eu vou ter simulado na sexta - AAAAAAAAAH!!! - e não vou postar/escrever nada essa semana, então tô postando logo agora para preencher o vazio pq faz um tempão desde a última postagem.
ÓIA! O MIGUEL QUE NARRA!!!!!!!!!!
ah, biazacha, eu descobri que a ideia que eu tive respondendo seu review não tinha nada a ver com o assunto do review, enfim, vc vai ver aí na história trágica do Miguel
EI! ESSE CAPÍTULO É DEDICADO A PSYCHO SEXY 2 (biazacha) PQ EU TIVE A IDEIA DA TRÁGICA HISTÓRIA DO MIGUEL RESPONDENDO O REVIEW DELA!
e é isso.
PSICOPATAS, PQ VCS NÃO TÃO MAIS ME AMEAÇANDO? eu senti falta de sentir medo das ameaças
e eu preciso de uma ameaça que me faça parar de ter pesadelos com a última ameaça-sexual-traumática do menage com um panda, um kiwi e esqueci os outros bichos - não, eu não esqueci de vc Psycho Sexy 1 (LuluuhTeen) u.u vc foi a primeira a me traumatizar, isso a gnt não esquece u_________u
PS: sinto sua falta nos reviews, bitch, kd vc? T^T
I WANT TO BRAKE FREE! I WANT TO BRAAAAKE FREEEEEE!!!!!!!
sabia que minhas notas são contra as regras do nyah?
Portanto, se eu não pirar muito nas próximas fics que eu postar, lembrem-se que é para minha sobrevivência como escritora amadora nesse site.
oi, eu amo vocês.
até lá embaixo!!! ^-^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/151611/chapter/40

-Miguel Fernandez. – levantei o olhar na expectativa. Um guarda apareceu carregando as chaves da cela – Pagaram sua fiança.

Ri alto. Olhei para Ian, que não parecia muito feliz com a ideia de que eu iria embora antes de ser sua vadia.

-É, Ian, acho que fica para a próxima vez! – brinquei antes de sair.

O guarda trancou a sela novamente e me guiou para fora. Sorri ao ver Rachel me esperando.

-Rachel! – exclamei – Você pagou por minha liberdade? – envolvi sua cintura com as mãos – Obrigado, gata.

-Tira as mãos de mim. – ordenou rispidamente, libertando-se de meu abraço – E eu não fiz isso por você, fiz por James.

-Sério? Mesmo depois de tudo que ele fez por você?

Rachel ficou em silêncio, quando já estávamos a um quarteirão da delegacia, ela respondeu:

-Ele pagou minha fiança quando fui pega dirigindo bêbada. Como ele é esperto o suficiente para não ir para a cadeia, retribuí o favor pagando a sua fiança, que é o que ele faria se estivesse aqui. Aliás, onde ele está? Já faz um mês que ele sumiu e você ainda não disse para onde ele foi... Tem a ver com outra garota, por isso você não quer me contar? Porque se for isso, saiba que eu já superei ele.

-Já superou quem? – disse Ben, o novo namorado de Rachel, aparecendo atrás de nós.

-Já superei James. – ela repetiu. Ben puxou-a para um beijo.

-Ótimo. – ele disse.

-Mas então, onde ele está, Miguel? - Rachel perguntou novamente – Eu superei, certo, mas de certa forma ele ainda é meu amigo. Estou preocupada.

-Em algum lugar aí. – respondi.

-Você ao menos sabe para onde ele foi, Miguel?

-Sei, Rachel! – exclamei, irritado.

-Então onde?

-Não posso dizer, Rachel! – bem, James nunca disse que eu não poderia mencionar sua localização, porém isso abriria espaço para mais perguntas. Perguntas que eu não saberia responder.

-Quando ele volta? – perguntou Ben.

Como essa, por exemplo.

-Ele não disse. – respondi rispidamente.

-Por que você está revoltado? Eu também tenho direito de saber para onde ele foi, Miguel.

Suspirei irritado.

- Obrigado por pagar minha fiança, certo, Rachel? Valeu, mesmo! Mas agora eu tenho que ir para casa. – falei, fazendo sinal para um táxi que se aproximava – Outro dia a gente se fala. – abri a porta do carro e entrei, sem prestar atenção no que eles disseram.

Disse ao taxista meu endereço e encostei a cabeça no vidro da janela, contendo as lágrimas que pediam passagem. Já era ridículo um homem chorar, mais ridículo ainda era chorar por outro homem. Mas, sempre que eu pensava em James, suas últimas palavras a mim proferidas antes que ele saísse de minha casa naquele dia há cerca de um mês ecoavam em minha mente.

Se eu morrer entregue isso aos meus pais.

E ele estava sumido há um mês... Eu temia que ele nunca mais fosse voltar...

Antes de partir ele deu a entender que eu receberia um telefonema informando sua morte, caso ele morresse. Desde então, sempre que meu telefone tocava, eu hesitava antes de atender. Às vezes atendia chamando seu nome, preocupado. Mas nunca era ele.

À noite tinha pesadelos com tal telefonema.

Recebo uma ligação e atendo o telefone imediatamente, com uma voz despreocupada. Então ouço uma voz feminina dizer Miguel? - uma pausa - Hyde Park. E de repente estou no Hyde Park, em Londres, com uma equipe de resgate procurando pelo corpo de James. Encontram um James desmembrado, espalhado pelo parque. Quando encontram sua cabeça ele me olha nos olhos. Ele sorri e abre a boca para dizer alguma coisa, mas no lugar de palavras, sai sangue.

Era nessa parte que eu acordava gritando.

O táxi parou, me trazendo de volta à realidade. Paguei e saltei, subindo para meu apartamento. Entrei e fechei a porta monotonamente, dominado por uma melancolia trazida pela preocupação. Olhei em volta para conferir, apesar de ter certeza de que estava sozinho. Então deixei as lágrimas escorrerem, implorando para um Deus no qual nunca antes acreditei que protegesse meu melhor amigo.

Meu único amigo de verdade.

De tanto chorar, adormeci.

As risadas ecoavam pelos corredores do colégio. Meus músculos doíam tanto que eu nem sentia os chutes que se seguiam. Começaram me batendo por ser magro, fraco. Agora me batiam por estar chorando.

Não era a primeira vez que acontecia, era frequente. Todo dia chegava em casa ferido, encontrando um pai bêbado, uma mãe submissa com hematomas semelhantes aos meus e uma irmã com lágrimas recentes nos olhos, magra e com fome. Todo dia. Todo santo dia.

Mas aquele dia foi diferente. Pegaram mais pesado, cheguei a pensar que eu fosse morrer. Tinha apenas 10 anos. Vi um garoto se aproximar, ele parecia ter minha idade. Ele gritava para que os maiores parassem de me bater, mas nenhum deles o ouvia. Ainda assim, mesmo estando em desvantagem, o garoto bateu nos outros, me ajudando. Ele levou alguns socos, infelizmente. Depois me levou para o hospital. Ele me visitou todos os dias, acompanhando minha recuperação. Sua família denunciou meu pai e livrou minha mãe do sofrimento diário pelo qual ela passava. Acolheram minha irmã enquanto minha mãe recebia tratamento psicológico em uma clínica.

Só depois descobri seu nome: James.

Daí então James tornou-se meu melhor amigo. Afinal, não há como uma pessoa salvar sua vida dessa maneira e você simplesmente esquecê-la.

Acordei com um telefone tocando. Hesitei por alguns minutos, então atendi.

-Miguel? – chamou uma voz feminina. Meu sangue parou de correr por um segundo.

Era a ligação. James estava morto. O cara que me salvou da morte estava morto e eu nunca tive a chance de retribuir-lhe o favor.

-Miguel? – a voz repetiu. Respirei fundo.

-O James morreu, não foi? É o fim. Eu o perdi. Onde ele está? Em Hyde Park? É, eu já imaginava. Vocês vão pelo menos pagar a passagem para eu buscar o corpo dele? Eu não tenho dinheiro e depois de tudo que ele me fez não posso deixá-lo largado aí pelo par...

-Do que você está falando, cara? Se o James tivesse morrido eu não estaria te ligando, estaria chorando em um canto qualquer! – ela disse. Ouvi uma risada ao fundo. A risada de James – Ele pediu para eu te ligar para dizer que está bem, mas que não vai voltar ainda.

-Quem... quem é você?

-Rebeca Cortez. Atual namo...

-Você também é mexicana?

-Não! Que saco! Que mania americana é essa de pensar que todo mundo com “ez” no sobrenome é mexicano?! – ri ao ouvir a risada de James ao fundo. Então algo me passou pela cabeça.

-Por que ele não vai voltar agora? – perguntei com cautela.

-Não sei, ele não quer me dizer... – respondeu.

-Deixe-me falar com ele. – pedi.

Fez se uma pausa, talvez fosse hesitação da parte dela. Se eu não ouvisse a voz de James em cinco segundos minhas suspeitas estariam certas. James foi morto e as risadas são falsas e eles estão fazendo um jogo psicológico comigo para me matar depois.

-Quantas vezes você foi preso enquanto eu estive fora? – perguntou James. Ri em resposta. É, aparentemente ninguém estava fazendo um jogo psicológico comigo para me matar depois e ele realmente estava vivo.

-Só uma cara. Ontem mesmo. E Rachel pagou a fiança por você. – respondi, já relaxado.

Ele riu.

-E aí, você conseguiu ficar com ela?

-Nem. Ela tá namorando o Ben agora. Além disso ela me odeia...

-Hm...

-Ah, foi mal. Eu não devia ter mencionado o Ben, certo?

-Por que não? Eu já disse que não tem mais nada entre a gente, cara! Aliás, eu já estou em outra também, então...

-Opa, quem é a coitada? – nós rimos.

-A garota que atendeu o telefone. E, coitada? Poxa, Miguel, assim você me parte o coração.

-Ah, cara, eu te conheço. Veja o que você fez com Rachel.

-Eu nunca trairia a Rebeca, Miguel.

-Ah, sério? E por que isso?

Ele fez uma pausa.

-Porque eu a amo.

-O quê? Eu ouvi isso mesmo? Você a ama, James? Andou fumando alguma coisa suspeita por aí? Já sei, o ópio tá de volta, né? Sabia que você na Inglaterra não ia dar certo...

-Lembre-se de que eu não sou você.

-Você é tão cruel com as palavras. – brinquei – Não, sério agora. Você gosta mesmo dessa guria?

-E como...

-Vamos fazer assim: Se você não traí-la em um mês a partir do dia que você chegar aqui, eu te devolvo o dinheiro que devo. Agora, se você trair, você vai ter que me dar mais 1000 dólares.

-Está tentando me empobrecer, Miguel?

-Então você admite que vai trair a tal Rebeca?

-Só se for com você, gato.

-Ui, delícia. - rimos novamente. Ouvi uma terceira risada ao fundo que supus ser da Rebeca.

-Agora eu vou ter que desligar, cara...

-Por quê?

-Porque uma certa Rebeca matou meus créditos ligando pro Brasil para dizer eu te amo para outro cara. – ouvi uma risada feminina, suave como uma brisa.

-Ah, então ela é brasileira? E você nem me contou, né, safado! – ele riu alto.

-Pois é, era meu segredo, mas você descobriu.

-Aposto que ela é gostosa.

-Morde a língua quando for falar da Rebeca. Mais respeito com a minha garota. – não pude conter o riso.

-Nossa, James, nunca imaginei que fosse ouvir você dizer isso.

Pude sentir que ele revirava os olhos.

-Você morreu de saudade de mim, não foi? Pode falar.

-Só do teu corpo, vadia.

-Você me ama, véi.

-Ai, amo mesmo, querida.

-Para de viadagem, Miguel.

-Seu homofóbico.

-Homofóbico não, eu tô é lutando pelos direitos gays, porque se você fosse um deles, seria uma ofensa a sociedade homossexual.

-Vai se foder.

Ele riu.

-Sério, agora. Tchau, Fernandez.

-Tchau, Stevens.

Desliguei ainda rindo.

Saí de casa para dar uma volta, na praça encontrei Rachel, Ben e Phillip.

-Miguel! – chamou Rachel, virei-me – Você parecia meio estressado ontem...

-O James volta em breve! – anunciei, abraçando-a.

Ela deu um gritinho, não por estar feliz, mas por levar um susto com minha reação.

-Você tá toda animadinha, hein? – zoou Phill.

-Porra, claro, a vadia dele tá voltando. – disse Ben.

-Eu disse: Aquele estresse todo era falta de sexo.

-Vê se fode, Phill. – falei, revirando os olhos.

Eles, tanto Phill quanto Ben e Rachel, riram escandalosamente.

-Já to até vendo: Ele vai voltar e vocês vão ficar mais ou menos uma semana trancados num quarto matando a saudade. – brincou Rachel. Todos rimos.

-Não, não... Ele tá namorando agora. Parece que ele gosta mesmo dela.

-Opa, peraí! Você não tentou negar seu desejo insaciável de possuir o James. – disse Ben.

-Seria inútil. Todo mundo já sabe que eu desejo ele mesmo. – falei tentando conter o riso, mas falhando no final.

Então mais alguns caras se aproximaram, vestindo roupas semelhantes as de um jogador de basquete.

-Ben, Phill, vam’bora! Liberaram a quadra, vamos jogar! – chamaram.

-Você vem, Miguel? – Ben perguntou.

-Não, acho que vou ficar aqui fazendo companhia a uma certa senhorita... – falei envolvendo Rachel com os braços. Ben fuzilou-me com os olhos.

-Rachel, se ele fizer qualquer coisa estúpida, você tem permissão para matá-lo. – falou. Ela riu.

-Obrigada.

Então eles foram para o jogo, deixando-me sozinho com Rach.

-Miguel... – chamou, olhei para ela – Porque você acha que James realmente gosta dessa garota? – sua voz parecia insegura.

-Ele... – mordi o lábio antes de prosseguir – Ele disse que a amava. E que seria incapaz de traí-la. – Rachel abaixou o olhar – Desculpe, Rachel.

Então, surpreendentemente, ela sorriu.

-Não se desculpe, Miguel. Eu sabia que esse dia chegaria... Fico feliz por ele.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

uhules! pq eu to feliz? não sei. ui, legal
ignorem isso aí
*jogando Kingdom Rush* ~le pausa~
pronto, voltei
Er... eu não sei o que dizer...
Sim, a relação do James e do Miguel é meio gay. PORQUE ELES SÃO AMIGOS, PORRA! U_U
e meio imaturos
...
enfim
esse é o segredo nada-sombrio do james
shiu, não conta pra ninguém
HEY, HEY NINGEN SUCKER
AA NINGEN NINGEN FUCKER!
FREEDOOOOOOOOOOOOOOOOM! <-ignorem.
ignorem aquilo lá em cima tbm
E isso:
NEZUMI, VC DEVIA TER FICADO COM O SHION, SEU BITCH! U_U
er... até os reviews, seus lindos
Rawr.