A Marca escrita por Sweet Nightmares


Capítulo 31
Colby (Rebeca)


Notas iniciais do capítulo

OIÁ! CAP 31
TÁ DURANDO MAIS DO QUE IA DURAR PQ EU ADIEI O FINALZINHO
*u*
vcs me amam né?
-NÃO!
foda-se, eu amo vcs mesmo assim.
EEEE! A NIKKY RECOMENDOU *eu toda abusada chamando de Nikky cheia de intimidade*
só vi agora
não me bate
sério
por favor
eu ando meio avoada...
então...
ah, peraí, vou colocar o título no cap e já volto
pronto, voltei
eu prefiro narrar como o James agora
mas a Rebeca tava com ciumão... aí tive q narrar com ela
PQ ALGUNS DE VOCÊS NÃO MANDAM REVIEW? EU SEI Q CÊS EXISTEM, SABIA? U_U
estou feliz que leiam
mas gosto de saber o q acharam! é importante, poxinha ):
STOU MUITO BOLADA COM ESTA SITUASSAUM!
obrigada aos q mandam review *-* amo vcs e dedico esse cap a vcs ^-^
anyway, enjoy!
*-*



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Uma voz grossa soou no fundo da sala dizendo algo que eu não entendi por meu cérebro estar entorpecido pela sensação que o toque de James me causava.

Então ele se afastou de mim, tragicamente desacelerando as batidas de meu coração – que eu acho, inclusive, que parou de bater por um segundo. Senti meu sangue pulsar nas veias, agora por ódio, eu estava prestes à matar alguém.

E esse alguém era o maldito que cortou nosso clima.

Pela primeira vez eu desejei realmente matar alguém sem ser influenciada por forças desconhecidas que eu sou incapaz de controlar.

Me virei extremamente irritada, meu olhar encontrando, surpreendentemente, com o de Colby, que eu jurara estar morto.

-Meu Deus, Jesus amado do bom Senhor de Bonfim dos céus abençoados, amém! – falei rápido, um tanto assustada e surpresa.

Acredite ou não: Eu não era religiosa.

De novo meu coração deu uma paradinha dramática e voltou a bater desesperadamente.

-Eu perguntei “Procurando alguma coisa?” – repetiu irritado – E, se essa é sua resposta, eu realmente não acredito que você vá encontrar seu Deus, ou seu Jesus amado do bom Senhor de Bonfim dos céus abençoados aqui, apesar disso aqui ser uma igreja. Mas já perdeu sua sacralidade há um bom tempo...

Revirei os olhos.

-“Há um bom tempo”? Mas... – James começou, mas se interrompeu imediatamente, mordendo os lábios.

Percebi que ele ainda estava sem camisa...

E mordendo os lábios...

E lambendo em seguida...

Cadê o ar? Cadê?

-Mas...? – repetiu Colby.

Achei o ar e voltei a respirar.

James parecia pensativo e hesitante. Deduzi que estivesse se perguntando se devia ou não prosseguir com sua frase. Eu entendia sua hesitação, afinal, porque confiar em quem já devia estar morto?

Principalmente quando nossas vidas – ou as vidas alheias, considerando minha situação – corriam perigo.

Era como minha avó paterna dizia:

Em casos de vida ou morte, desconfie de todos.

Mas devo admitir que minha avó era meio piradinha...

-Quando Victor, Thomas, ou seja lá qual for o verdadeiro nome daquele cara, veio aqui naquele dia, ele disse ao Richard que pôde entrar porque Richard havia convidado a Rebeca, o que, pelo que eu entendi, tomou a sacralidade do lugar. Todavia, você disse que esse lugar já não é mais sagrado “há um bom tempo”, o que me faz questionar “Será então que outro Killster já entrou aqui antes?”. O que definitivamente faria mais sentido, se levar em consideração que eu, Marie e Rebeca entramos aqui sem pedir permissão e nada nos aconteceu. Mas tenho certeza de que, assim que soubessem, eles invadiriam para matar Richard, contudo, acho que nunca sequer descobriram... – James parou por um segundo, para encarar Colby, que desviou o olhar – Nunca descobriram porque o outro que entrou aqui fingiu ser humano... Certo, Hanaggan?

Colby voltou seu olhar para James. Ele parecia surpreso.

Demorei alguns segundos para processar a informação.

-Colby é Hanaggan... – murmurei para mim mesma.

Duas coisas se passaram na minha cabeça naquele momento:

1-A inteligência repentina de James o deixou mais sexy

2- Como eu não tinha pensado naquilo?

-Como...? Como você descobriu? – perguntou Colby.

-Sinceramente? Não descobri. Dei um tiro no escuro e você se lançou na frente da bala. Mas, me diga, quando você decidiu se tornar o monstro que destruiu sua tribo?

Eu ainda estava pasmada por não ter descoberto aquilo...

Ele respirou fundo e fechou os olhos, sentando-se em uma pilha de livros próxima a porta.

-Quando mataram a única mulher que amei em toda minha existência.

James amontoou alguns livros e sentou-se de frente para ele, demonstrando curiosidade.

-Prossiga. – ele disse.

Hanaggan suspirou.

-Yasmine era minha noiva. Estávamos prestes a nos casar, quando a seca começou. Um ano inteiro. Nem uma gotinha de chuva para molhar as plantações. Viajamos muito, mas todo o país estava na seca. Muitos de nós haviam morrido e já não se sabia mais o que fazer. Seguindo então um antigo ritual, decidiram sacrificar uma mulher, símbolo de fertilidade, e uma criança, símbolo de renascimento, para que os deuses fizessem chover, o que tornaria nossas terras férteis novamente e a tribo renasceria. Yasmine, na época, estava grávida do que seria nosso primeiro filho. Como muitos da tribo já haviam morrido, decidiram matar uma grávida, pois representaria ambos nascimento e fertilidade, e pouparia a vida dos que ainda estavam entre nós...

-E escolheram Yasmine. – eu disse.

Hanaggan secou uma lágrima que escorria.

-Fiquei furioso com isso, por isso voltei para a caverna onde eu havia guardado o livro e realizei em mim mesmo o ritual. O efeito foi quase imediato. Guardei o livro de volta no lugar e fui atrás daqueles que mataram a mãe de meu futuro filho. Matei todos na tribo. Homens, mulheres, crianças... Mas não me cedi a sede de sangue tão facilmente. Eu resisti, matando apenas um ou dois por semana. Foi assim que descobri que esse poder nos tornava mais que invencíveis, nos tornava imortais...

-Desculpe perguntar, mais... Quantos anos você tem? – perguntei.

Ele sorriu de leve.

-Em torno dos 500.

Segurei o queixo para ele não cair.

-Espera. – começou James – Você deixou o caderno na caverna, por isso, anos depois, Annabeth o encontrou, certo? – Hanaggan assentiu – Mas então como você recuperou o livro?

-Percebi que estavam acontecendo muitas mortes no mundo, muito mais que o normal e nem ao menos era guerra. Comecei então a pesquisar. Logo descobri que o livro havia sido descoberto e que seis irresponsáveis jovens haviam realizado o ritual em si mesmos. Tentei, várias vezes, recuperá-lo, mas eles sempre o mantinham em segurança. Depois de alguns anos, depois da suposta morte de Annabeth e depois do assassinato da família Stevens, me desculpe por isso, James.

-Não foi culpa sua. Continue.

-Então, depois que Annabeth e Julliet, seu filho e sua neta, haviam sido assassinados, mais especificamente depois que Pablo teve sua filha e se tornou mais humano, parando de matar, decidiram deixar o livro com ele, pois sabiam que ele não ousaria lhes trapacear, pois eles poderiam matá-lo facilmente, e por ser o único que não mais matava pra se manter, ele teria tempo e condições para proteger o livro. Quando Pablo e Richard começaram a se falar, na primeira oportunidade, roubei dele o livro. Não sei se ele percebeu isso, mas se percebeu, não se importou.

-É esse o livro que eles querem na verdade, certo? – perguntei, me sentindo bem por ter pensado nisso antes de James – Eles acham que “o caderno de Pablo” é o livro deles, pois Pablo o guardava num lugar seguro.

James olhou para mim e em seu olhar eu pude ver que ele perguntava como eu havia conseguido pegar o caderno.

A resposta ficaria para depois.

-Exatamente. – respondeu – Eles não sabiam que Pablo escrevia um diário sobre tudo que eles haviam feito, tudo o que ele havia sentido. Então, depois eu Pablo morreu, eles tinham que recuperar o livro onde estava o ritual. Por isso ele te atacou no olho de Londres. Achou que o caderno que estava com você era o livro.

-Mas não era. Era um diário. E falso. – disse.

-Exato. Pablo confiou o diário a Richard há alguns anos, mas ainda assim, mantinha um caderno falso no lugar dele, talvez para enganar um possível ladrão. – explicou.

James me encarou sorrindo, ignorei a indireta com o olhar.

 -Mas ele deixou o desenho dessa igreja nele, escrito “Liverpool” e um código. Por que isso?

-Sei lá, garota. Eu não me importo com o que Pablo fazia ou deixava de fazer e as razões disso, eu só me importo é com a segurança do livro e de ter certeza de que ninguém vá por as mãos nele novamente.

-Mas por que os Killster-mor querem o livro se eles já fizeram o ritual? – perguntou James.

Outra coisa que eu não levei em consideração.

Eu não gostava de me sentir menos inteligente que alguém... De repente a inteligência de James deixou de ser sexy.

-Sinceramente, garoto? Eu não acho que a tal Annabeth tenha traduzido o livro todo. E, se ela o tiver feito, não acredito que tenha compartilhado a informação com os outros. Porque se eles soubessem de tudo que tem aqui sobre o ritual, de todas as teorias que eles provavelmente poriam em prática e de todas as descobertas que fiz nesses quase 500 anos, o planeta que você chama de Terra não mais existiria.

-Está dizendo que eles querem o livro para traduzir o resto? – perguntei.

Dessa vez James respondeu por Hanaggan:

-Ele está dizendo que eles querem o livro, não só para descobrir como nos matar, mas também para descobrir como extinguir a raça humana.


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Notas finais do capítulo

humanidade: OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOH!
vcs: O_O
eu: hehehehie
hihihiheiheihiMUAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHheihu
humanidade: É O FIM DO MUNDO PQ É 2012!!!!
vcs: WTF?!
leitora psicopata: (: eu (: vou (: arrancar (: seus (: pés (: lenta (: e (: dolorosamente (:
Eu pra leitora psicopata: eu nem te odeio, tá? mas vc me dá medo, psé.
eu: LANÇOU O CLIPE DE YOU, MANOLO! QUE LEGAL! eita, alguém colocou nos comentários "this is approved porn"
james: KD? KD? APPROVED PORN -> JAMES APPROVES!
rebeca: A GENTE VAI MORREEEEEEEEEEEEEEER! *bate no James*
marie: oi, lembram de mim?