A Marca escrita por Sweet Nightmares


Capítulo 30
O livro de Hannagan (James/Rebeca)


Notas iniciais do capítulo

VAI ACONTECER UMA COISA LINDA NESSE CAPÍTULO QUE VAI FAZER A LEITORA PSICOPATA ME MATAR E VOCÊS NUNCA VÃO SABER O FINAL DA HISTÓRIA!!!
nem vou falar muito pra não irritar vcs.
so...
ENJOY IT!



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-Ainda não entendo porque nós temos que passar naquela igreja antes de viajar! – resmungou ela, irritada.

-Quando eu e Marie... – Rebeca bufou, repentinamente revoltada. Encarei-a por alguns segundos – O que foi? – perguntei. Ela revirou os olhos e não respondeu. Respirei fundo e prossegui – Quando eu e Marie entramos numa das salas da igreja, naquele dia, a sala era uma biblioteca. Um dos livros “O livro de Hanaggan”, se não me engano, chamou a atenção dela, mas quando Marie pegou aquele livro, um cara apareceu e brigou com ela por tocar nele...

-O primo de Richard? – perguntou.

Confirmei.

-Naquele dia, quando Enzo terminou a história de Pablo, citou um Hanaggan e eu senti que conhecia esse nome de algum lugar. Hoje eu me lembrei do livro na biblioteca da igreja e, como Richard sabia algumas coisas sobre nossa espécie, acreditei que podia haver alguma ligação.

Ela olhou para mim parecendo surpresa.

-Que foi? – perguntei.

-Primeiro você liga pra Marie, uma coisa meio óbvia que me surpreende eu não ter pensado nela, e agora você pensa em algo que pode ser de uma significativa ajuda... – ela disse. Então completou sarcástica – É, a transformação me deixou revoltada e perigosa, enquanto te deixou mais inteligente. Acho que ela nos torna o oposto de nós.  

Revirei os olhos fingindo irritação, mas no fundo eu ria. E lá estava a igreja, há alguns metros de distância, estacionei o carro, saímos em seguida, andando até as grandes portas de madeira que traziam a tona algumas lembranças que eu preferia esquecer. Como Marie morrendo, por exemplo.

-Está trancada. – disse Rebeca – Provavelmente por causa do assassinato de Colby e Richard aquele dia.

-Assassinato? A gente saiu antes de qualquer assassinato, não?

-Mesmo assim, eu não acho que um deles tenha sobrevivido.

Rimos. Mas ambos sabíamos que ela estava certa.

Dei alguns passos pra trás, jogando meu corpo contra a porta para abri-la, mas acho que o máximo que eu consegui foi distender um músculo.

Demos a volta no local, procurando uma segunda entrada. Todas as janelas eram altas demais para alcançarmos, exceto por uma, nos fundos. Tirei a camisa e enrolei-a em minha mão, para protegê-la.

-Se afaste. – eu disse. Rebeca deu alguns passos pra trás.

Com toda força que consegui concentrar em minha mão, soquei o vidro da janela, quebrando-o. Passamos por ali para entrar, com cuidado para não pisar nos cacos. Estávamos numa sala que desconheci.

-É o escritório de Richard. – disse Rebeca, analisando o local.

Saímos do escritório e fomos para a biblioteca, logo ao lado.

-O livro estava por aqui... – falei, procurando por ele em uma das estantes.

-Aparentemente não está mais. – a morena disse, depois de me observar procurá-lo em toda a estante – Talvez alguém o tenha colocado em outro lugar...

-Impossível, o cara com marca no maxilar chegou logo depois daquilo...

-Então talvez ele tenha levado.

Entreolhamo-nos. Aquilo podia, facilmente, ser verdade. As chances disso ter acontecido eram grandes, mas eu não queria aceitar que eles ainda tivessem vantagem sobre nós.

Eu não queria aceitar que nós havíamos perdido. Não mais.

Desviei o olhar e me virei, procurando o livro em outra estante.

-James... – ouvi a voz de Rebeca soar suave em meu ouvido.

Virei-me, deparando-me com uma proximidade incrível. Senti a necessidade de tocá-la, beijá-la. Por um instante era como se todo o mundo tivesse desaparecido. Éramos apenas eu e Rebeca. Sei que isso é muito clichê, mas é um clichê bom. Um clichê ideal. Me perdi no verde de seus olhos, imaginando coisas que poderiam acontecer, que deviam acontecer. Imaginando nós dois. Ela moveu os lábios, dizendo algo que eu não pude ouvir, pois ainda estava perdido em seu olhar. Me rendendo aos pedidos de meu coração, toquei seu rosto e a trouxe para mais próximo de mim, por mais impossível que isso parecesse ser, e beijei-a nos lábios. Pela primeira vez em toda minha vida me senti completo. Me senti bem com aquilo. Rebeca não era o tipo de garota que eu levaria pra cama uma vez e esqueceria o nome no dia seguinte. Simplesmente não era. E nunca seria. Ela era especial. Mais que isso, ela era importante. Por isso, apesar do meu medo de que tudo desse errado, me rendi a minha necessidade de beijá-la, pois eu odiaria um dia olhar pra trás e perceber que eu tive minha chance e a perdi.

Rebeca:

Sem ao menos perceber, James já estava há umas duas horas procurando o livro. Fui em sua direção, passando por cima de todos os livros e revistas agora espalhados pelo chão. Parei atrás dele, me doía vê-lo daquele jeito, tão desesperado. Apoiei minhas mãos em seus ombros.

-James... – chamei-o num sussurro. Ele parecia muito concentrado em encontrar o livro, e eu não queria assustá-lo.

Ele se virou e eu repentinamente fui tomada por um nervosismo por conta da proximidade entre nós. Seus olhos brilhavam, aparentemente maravilhados. Desde que nos conhecemos, umas semanas antes, eu nunca havia visto James tão... Encantado com algo. Olhei no fundo de seus olhos. Verde azulados. Ele estava certo, existia uma diferença. Mas não na cor. Os olhos azul esverdeados de Lucas não faziam meu coração bater mais rápido como os de James faziam.

-James, é melhor irmos embora. – falei finalmente, com certa dificuldade.

Mas ele não parecia escutar. Estava distraído, perdido... Em meus olhos.

Contive o impulso de puxá-lo para mim e beijá-lo nos lábios – não, aquilo era mais que um impulso. Era quase uma necessidade. Um dever diante da verdade que gritava em seu olhar.

Ele me amava. Ou, pelo menos, eu queria acreditar que sim.

Então James tocou meu rosto de leve e eu pude sentir uma corrente elétrica correr por minha face. Com sua outra mão ele me segurou pela cintura, puxando-me mais para si e expulsando qualquer e toda molécula de ar que nos mantinha minimamente afastados.

Então ele me beijou.

Foi como se a Terra parasse de girar para que aquele momento durasse mais. Meu coração começou a palpitar desenfreadamente, por um segundo achei até que ele iria parar de bater. Aquilo parecia certo, perfeito... Desejei até que fosse eterno.

Não era um beijo. Era o beijo.

Eu não conseguia pensar em nada, não conseguia lembrar porque estava em uma biblioteca, ou porque eu tinha ido à Londres, e nem queria lembrar, estava tudo perfeito daquele jeito.

Então eu percebi que meu maior medo era verdade: Eu não estava só apaixonada por James, eu o amava.

E a pior parte disso é que, mesmo diante da possibilidade de sair ferida, de ser apenas mais uma, eu gostei. Gostei daquele doce, perigoso sentimento que ardia em meu peito.

James me completava, eu podia sentir isso. E eu preferia arriscar um coração partido a evitá-lo e ter um coração vazio.

James-

Eu poderia ficar beijando-a para sempre.

-Procurando alguma coisa?

Ou não...

Afastei-me de Rebeca e procurei com o olhar pelo dono da voz.

Na porta da biblioteca, Colby – primo de Richard – nos encarava com a sobrancelha erguida, aparentemente irritado com a bagunça na biblioteca.

Peraí... O cara não devia estar morto?!


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Notas finais do capítulo

Num fui loca nas notas iniciais então fico malucona nas finais e tá tudo beleza :)
O final acabou com o clima, estourou os tímpanos (wtf?) e quebrou o coração. mó deprimente, estragou o amor...
seguinte, eu to meio grogue de sono
e eu devia estar estudando
ou limpando a casa
mas não to afim de fazer nenhum dos dois
então vou dormir
bom dia
boa tarde
boa noite
não me batam
me processem
Synyster Gates is such a hot piece of ass -v-
so is Mikey Way
and Gee...
and Frank...
and Josh Hutcherson...
So is my little Angel *-* I miss her ):
tchau, seres humanos da terra
mandem
review
POR
FAVOR
eu imploro!!!
bjs, bjs, tchau!