A Marca escrita por Sweet Nightmares


Capítulo 28
Transformação (Rebeca)


Notas iniciais do capítulo

gnt, to chorando aqui. por várias razões;
1ª- vzcs são muito lindos, sabia? obrigada de verdade pelos reviews
2ª - o nyah continua me bullynando aqui.
3ª- essa vcs tem que ler o cap pra saber e tals.
esse cap ia ser depois, mas eu me animei, então o cap q ia ser agora vai ser depois ._.



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Chegamos no hotel. Sem nem olhar para o James, subi as escadas para meu quarto. Bati a porta com toda a minha força e joguei-me na cama, desabando a chorar.

–Merda! – gritei, jogando meu travesseiro do outro lado do quarto.

Eu senti que ele tava sentindo alguma coisa correspondente ao meu sentimento, aí ele tem pensamentos impróprios sobre a Marie e grita que tá amando.

–Tomara que os dois casem e tenham filhos até a vadia loira morrer parindo. – murmurei revoltada.

Alguém bateu na porta. Abri-a estressada.

–Que é? – perguntei num grito.

–O que aconteceu? – perguntou James.

Bufei.

O que aconteceu, James? Aconteceu que eu estou irracionalmente apaixonada por um cara que nem se importa comigo. Aconteceu que eu fiz a burrice de me apaixonar por você.

–Nada, James! Não aconteceu nada!

Tentei fechar a porta, mas ele me impediu.

–Rebeca, eu não sou tão idiota quanto pareço.

Tem certeza?

–É só... É coisa da transformação. – menti – É estressante. E aparentemente está acontecendo mais rápido em mim que em você... Eu vou só dar uma volta pra descansar a cabeça.

E foi o que eu fiz. Fingi não ter notado que James me segui a dez passos de distância.

Dei uma passada no cemitério. Por mais estranho que pareça, aquele lugar me relaxava um pouco. Além do mais eu esperava encontrar Annabeth ali. Queria saber como ela estava.

Parei em frente a lápide sem... com nome?

“Aqui jaz Annabeth Rivers.”

Caí de joelhos em frente a lápide.

–Como...? Eles não podem... Ela não... Ela...

James me abraçou.

–Como... Como isso é possível? Ela não pode morrer, certo? Ela é imortal!

–Mas ela pode ser mantida presa por 5 anos e tornar-se mortal. – disse ele.

Nos entreolhamos.

–Anna! – comecei a escavar a terra com minhas próprias mãos, mas James me tirou dali.

Por mais que eu lutasse para me livrar de suas mãos e ir salvá-la, ele não me soltava.

–Me solta, James!

–Rebeca! – ele me virou para si e olhou nos meus olhos – Você está sendo irracional, ok? Você não pode mexer no cemitério, não pode escavar um túmulo e tirar o corpo de lá.

–Mas...

–Isso é contra a lei! – gritou. Então ele beijou minha testa – Eu sei que dói. Mas você não pode salvá-la.

–Mas posso vingá-la. – afirmei. Senti meu corpo arder de ódio.

Então era assim que Katherine se sentia? Enzo estava enganado em chamar isso de fraqueza. Eu me sentia forte. Me sentia capaz.

Me sentia como nunca havia me sentido antes.

Senti meus olhos arderem. James me largou, aparentemente assustado. A marca em meu pulso também ardeu, mas eu não me importei. Corri dali, corri o mais rápido que pude. James me seguiu, mas eu era rápida demais pra ele.

Quando parei, já não sabia mais onde estava. Mas o calor do ódio ainda fazia meu sangue borbulhar.

Sangue.

Eu tinha sede de sangue.

Não.

Eu tinha sede de morte.

Vi uma pedra no chão. Parecia ser pesada.

Mas eu era forte. Pra mim ela era leve como uma pena. Segurei-a. Sorri de maneira maligna.

Alguém passou atrás de mim. Girei num movimento rápido.

A sensação não era ruim como eu achei que eu seria.

Observei o corpo morto caído a minha frente, com um ferimento na cabeça. O sangue escorria compulsivamente. A pedra em minha mão estava suja do mesmo sangue.

Me senti mais forte.

Mais viva.

James parou, a poucos metros de mim.

–Rebeca, o que você fez? – perguntou horrorizado.

Foi então que me dei conta do que tinha acontecido.

Eu estava assustada com a sensação que todo aquele poder me causava. Larguei a pedra no chão e corri de volta para o hotel.

Entrei em meu quarto sem me preocupar em fechar a porta. Entrei no banheiro e observei meu reflexo no espelho. Minha íris estava negra, o hexágono branco o preenchendo brilhava. Senti um frio na barriga.

Ouvi um barulho.

Segurei a tesoura de unha com força.

Alguém entrou no banheiro, então, por instinto, me virei para atacá-la.

O grito de James ecoou pelas ruas de Londres. Deixei a tesoura cair da minha mão.

Merda, o que eu tinha feito?



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Notas finais do capítulo

Não, porra, sério, eu choro com o final pq eu sou sensível. admito. me processem.
gnt, amo vcs, sério - pq eu tô melosa?
até o próximo cap. bjs