A Marca escrita por Sweet Nightmares


Capítulo 21
Cemitério² (Rebeca)


Notas iniciais do capítulo

Então, é o que tem pra hoje, ok? Espero que vcs gostem, se não gostarem não posso fazer nada.
Se tiver meio confuso pergunta qualquer coisa, vou ver o que eu posso explicar.
Ah, é! Dedico esse capítulo às pessoas lindas q recomendaram minha fic: lorepopstar e isa_munhoz



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Sentada no chão, eu chorava. Quem me visse de longe, acharia provavelmente que eu estava chorando por um ente querido que havia partido. Mas a verdade é que chorava por estar chorando.

Eu sei, eu sei, aparentemente isso não faz sentido. Mas é que eu sempre me proibi de chorar por um garoto, quem quer que fosse, mais por uma questão de honra do que de orgulho, nunca achei certo chorar por "amor". Para mim amor de verdade não nos fazia sofrer, então se eu sofria, não era de verdade, e se não era de verdade, não valia a pena chorar.

Porém lá estava eu chorando por um panaca imbecil que destruiu meu dia dizendo que não sentia nada por mim.

E ele teve a cara de pau de dizer isso pouco tempo depois de quase me beijar.

Voltando a questão "Como assim chorar por estar chorando?": O fato de eu estar chorando por alguém - ou alguma coisa no caso dele - fez eu me sentir impotente e idiota, e eu odiava me sentir idiota...

Por isso eu estava chorando por chorar.

Respirei fundo, eu precisava me concentrar na lápide sem nome - o que era bem difícil com a música fúnebre do funeral que acontecia a poucos metros de distância.

Aquele era - definitivamente - o pior dia da minha vida.

Continuei sentada em frente a lápide até que a última pessoa do funeral tivesse partido - ou seja, fiquei lá até o anoitecer.

Finalmente sozinha, tentei me concentrar, olhei novamente para a lápide. Ao canto podia-se ver um símbolo incomum, desenhei-o em meu caderno. Ok, eu não era nenhuma decendente de Da Vinci, obviamente, mas meu desenho não ficou tão ruim quanto eu imaginei que ficaria.


Parei para refletir; o símbolo parecia com um olho, mas a marca no centro dele...

Era isso.

Virei a página para onde eu havia feito minhas anotações:

Pablo não era o único; Victor, Charles, Annabeth, Katherine e Julliet - até o momento desconhecidos - também tinham a marca.

Charles e Annabeth eram os líderes.

Por alguma razão, ter a marca os tornava superiores que os outros humanos e talvez a marca esteja relacionada a assassinatos; talvez ela nos cause impulsos psicopatas.

A ruiva da visão provavelmente é a tal Annabeth.

Antes de matar, a íris do marcado fica preta e nela surge a marca.

Era esse o significado do símbolo, tinha que ser.

Levantei, por achar que eu já havia feito o suficiente ali, planejava voltar para o hotel. Tive a sensação de que alguém me observava, virei-me, buscando entre as árvores no fundo do cemitério por um par de olhos. Encontrei-os. Logo corri em direção a floresta. O dono dos olhos também correu. Segui-o pela floresta correndo com todas as minhas forças até perdê-lo de vista. Olhei em volta, para tentar descobrir que direção ele tomara. Virei-me preparada para voltar, mas dei de cara com alguém. Gritei. Os olhos vermelhos me encaravam fixamente. Não consegui correr. A dona dos olhos sorriu, seus olhos passaram de vermelho para negros, e a marca branca logo apareceu em sua íris. A ruiva passou as mãos em volta do meu pescoço, eu estava preparada para dar adeus à vida, mas o que senti foi um pequeno choque e minha visão escureceu.

Estava escuro e embaçado. Uma jovem de cabelos vermelhos corria, desesperada. Estava chovendo. A garota entrou num beco. Dois olhos vermelhos a encararam, ferozes.

–Você não devia ter deixado isso acontecer... – disse uma voz sombria.

–Não controlo esse tipo de coisa! – respondeu a ruiva, aflita.

–Então não deveria ter nos escondido isso. – o dono dos olhos vermelhos sorriu, mostrando seus dentes brancos e seus caninos afiados. Não era um sorriso de um vampiro, mas ainda assim, era assustador.

–P-por favor... – a ruiva estava chorando.

–Tarde demais. - a íris vermelha tornou-se preta, surgindo nela, em seguida, a estrela.

O mesmo aconteceu com os olhos da ruiva.

–Você nunca vai encontrá-la. - ela disse. Logo em seguida, os dois começaram a lutar.

Várias imagens passaram diante dos meus olhos, tão rápidas que eu nem a menos conseguia distingui-las. Um grito agudo foi tudo o que consegui identificar. Empurrei a ruiva, fazendo-a cair no chão. A chuva de imagens parou. Ela me encarou surpresa.

–Quem é você? - perguntei, quebrando o silêncio.

Ela parecia assustada.

–Quer ajuda? - perguntei, estendendo minha mão.

Seu olhar parou na minha marca. A mulher arregalou os olhos, surpresa.

–Você também tem uma dessas, certo? Na palma da sua mão...

Ela olhou a palma da própria mão e olhou para mim em seguida.

–Como...? Katherine, é você?

–Por que todo mundo acha que eu sou essa Katherine?!

–Você não é a Katherine? - perguntou.

–Não!

–Então como... Quem... Por que você tem a estrela?

–Seria legal se eu soubesse o porque... Aparentemente é algo hereditário. Acho que minha mãe tinha a marca e aí passou pra mim. Tudo o que sei é que mataram minha mãe por ter a marca e querem me matar pela mesma razão. Faz sentido! Então a Marie e o James também decendem de alguém com a marca! Bem, a Marie eu já sei que é filha do Pablo, mas e o James...?

–O Pablo teve uma filha?! - perguntou espantada.

–Teve, teve... E minha mãe também, óbvio. Mas e o James? Ele não me contou nada sobre si...

–Você é filha da Julliet? - perguntou.

–Não, sou filha da Raquel. - respondi, logo me lembrando de que não tinha nenhuma Raquel no grupo descrito no caderno - Peraí... Como a minha mãe...?

–Minha filha está morta?! - gritou preocupada. Encarei-a, ela me olhava esperando uma resposta.

–Você é minha avó? - perguntei com a voz falhando.



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Notas finais do capítulo

"Ah, tá pequeno!"
-Não posso fazer nada, desculpa. Eu já coloquei maior do que seria pra evitar reclamações.
se tiver um buraco gigante no meio do capítulo, é porque o nyah engoliu o desenho da Rebeca, aí vocês falam comigo q eu tento colocar de novo e se não der certo eu falo com o suporte.
amo vcs
bjo