A Marca escrita por Sweet Nightmares


Capítulo 19
Jorge (Rebeca)


Notas iniciais do capítulo

AÊÊÊ! TOMEI VERGONHA NA CARA E PUBLIQUEI!
Foi o seguinte: Eu tomei banho, chorei pelos meus problemas pessoais e pensei: Foda-se, chega de fogo no rabo, chega de preguiça, chega de falta do louça pra lavar - na verdade eu tava cheia de louça pra lavar - Vou escrever essa porra agora!
Escrevi e agora estou aqui publicando.
Semana que vem tenho prova e na outra também, mas aí depois, se eu passar direto por uma glória divina chamada Mãe Se Conformando Com Média Abaixo De 8 Por Ser Final De Ano e outra chamada Trabalho De Matemática Valendo Nota Que Eu Acho Que Acertei Tudo, eu entro de férias, aí eu posto mais frequentemente, isso se eu não ficar de cu mole de novo né...
Talvez vocês tenham percebido que meu vocabulário mudou por eu ter dito "fogo no rabo" e "cu mole", já que geralmente eu não falo isso. Só não me perguntem pq eu resolvi falar assim agora. Acho que virei uma revoltada sem motivo pra me revoltar. Talvez seja isso que me revolte, não ter com o quê me revoltar...
Na verdade, acho que meu vocabulário tá mais coiso que antes pq eu to feliz... Sei lá.
Enfim, tá aí o capítulo aleluiamente.
Sabia que o capítulo anterior foi o maior até agora? EE! PALMAS PRA ELE!!! Sem contar com esse, eu não sei quantas palavras tem esse.
Sabia que agora eu tô assistindo Skins? É legal, eu achei... Tô terminando de ver a segunda geração, só falta um episódio... E isso não é do interesse de ninguém, mas enfim.
My Chemical Romance é foda.
Por que você ainda tá lendo isso? Vai ler o capítulo!
IF YOU MARRY ME
WOULD YOU BURY ME?
WOULD YOU CARRY ME TOOO THEEE EEEEEND?
-To The End, MCR
Frank Iero é muito fofo, zent *-*
A Poker Face do Mikey é muitcho sexy -v-
O Gerard é um perfo >.<'
E o cabelo do Ray é maneiro! ^-^
AHÁ! TE PEGUEI! VOCÊ AINDA TÁ LENDO ISSO AQUI!
De boa, vai ler o capítulo ok?
~PARTY HARD~
oi, eu tô muito feliz!
tchau!
Leia. O. Capítulo. Eu. Não. Passei. Duas. Horas. Escrevendo. À. Toa.
Eu amo vocês, sabia?!
bjo, tchau!
FREE HUGS!
tá, parei.



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Ainda estava atordoada pelo que havia acabado de acontecer.

“-Alô, Fátima?

–Quem fala?

–É a Rebeca.

–Ah... Oi, Rebeca... Eu, er... Eu tenho que fazer uma coisa, então...

–Não, por favor, não desliga! – pedi – Eu preciso falar com Jorge. E é muito, muito importante...

–Rebeca...

–É sobre o Pablo. Por favor, Fátima...

–Certo... Espere um momento.

Aguardei pacientemente, ouvi murmúrios do outro lado da linha, aparentemente, Fátima tentava a convencer Jorge a falar comigo.

–O que você quer? – ele finalmente havia aceitado falar comigo, mas sua voz indicava que ele não estava feliz com aquilo.

–Tenho uma coisa para te contar, e algumas para te perguntar...

–E o que você quer me contar? – seu tom ríspido me feriu de certa forma. Jorge havia sido um dos melhores amigos da minha mãe. Era triste que agora me odiasse.

–É sobre Pablo. Ele...

–Que Pablo?

–Seu amigo que mora aqui em Londres. Jorge, ele...

–“Aqui” em Londres? Rebeca, você foi para Londres sozinha?! Seu pai sabe disso?

–Bem, não, mas...

–Qual seu problema? Sabe as milhares de coisas que lhe poderiam ter acontecido? Você poderia ter terminado como ela! Imagina como seria para seu pai se a filha dele morresse num acidente de avião, assim como a mãe? Onde foi parar sua responsabilidade?! Eu não esperava algo assim de você, Rebeca... Por que raios você fez uma coisa dessa?

–Sei lá, talvez porque eu precisasse saber o significado da estranha marca que apareceu no meu pulso e a única pessoa em quem eu confiei para falar sobre isso me expulsou? Não sei bem, isso é só uma opção, né...

Fez-se silêncio.

–Você não sabe o que significa a marca? – perguntou.

–Não. Eu te disse isso...

–É, Pablo também disse que não você não devia saber... Disse que devia ser alguma brincadeira de mal gosto, só palhaçada. Mas eu achei que não fazia sentido, porque eu sei que você sabe que essa estrela é um símbolo judeu, então não fazia sentido você brincar como se isso fosse outra coisa... Aliás, você está em Londres, não está? Fale com o Pablo. Ele pode te aju...

–Jorge!

–O quê?

–É isso que estou tentando te contar...

–Hã?

–O Pablo... – mordi o lábio inferior – Ele morreu.

Silêncio. Imaginei que estivesse digerindo a informação.

–Morto? – ele respirou fundo e manteve o tom de voz calmo – Foi você, não foi?

–O quê?!

–Sabia! Sabia que você era um deles! O Pablo disse que não era possível que você fosse um deles, por causa da sua idade, disse que você devia estar de brincadeira... Mas eu senti... Eu sabia que não! Você é a Katherine, não é? Só pode ser... Afinal, não tem como você ser descendente de nenhum deles, já que eles fizeram questão de eliminar todos e... Espera, se eles mataram a Raquel por ser uma deles, e a Raquel teve uma filha... Rebeca, é você mesmo?

Ok, eu definitivamente não estava entendendo do que o Jorge estava falando.

–Sim, Jorge, sou eu. – respondi como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, o que, no meu ponto de vista, realmente era. Me perguntei quem seria tal Katherine e o porque de Jorge pensar que eu era ela. Mas resolvi deixar essas questões para depois, havia algo mais importante que eu precisava saber. Algo que, por estar realmente atordoada, perguntei pausadamente – Jorge. Como assim minha mãe era um deles?

Ouvi um grito abafado do outro lado da linha.

–Fátima? Tudo bem? – a voz do Jorge estava igualmente abafada, como se ele tapasse o telefone com a mão.

Mais um som, dessa vez de algo se abrindo, algo que julguei ser uma porta.

–Jorge? – chamei. Ele não respondeu.

–Você já falou demais, não acha? – um homem disse, não reconheci sua voz.

–Não, por favor... – suplicou Jorge. A próxima coisa que ouvi foi o som de alguém sendo sufocado.

O homem pegou o telefone e disse calma e claramente:

–Acho melhor você parar de investigar, criança inocente, ou as coisas acabarão mal para você e seus amiguinhos. – engoli em seco, em seguida ele desligou o telefone.

Eu estava sentada no canto do meu quarto no hotel, abraçando um cachorro de pelúcia que minha mãe me dera quando eu era criança. Não sabia o que fazer e, depois do que eu havia ouvido, estava com medo que um deles, seja lá o que ou quem eles eram, viessem me matar.

Olhei para o meu celular jogado no chão. Tomei uma decisão e liguei para o Lucas.

–Lucas?

–Rebeca, tá tudo bem?

–Não. Bem, não com Jorge...

–Como assim?

–Você está na rua?

–Sim, por quê?

–Pare em um orelhão e ligue para a polícia, faça uma denúncia anônima de assassinato e diga o endereço do Jorge.

–Rebeca...

–Por favor, Lucas. Se meu psicológico não estiver me pregando peças, acabei de ouvir Jorge e Fátima serem assassinados.

–Tá, eu... – ele respirou fundo – Volta.

–Hã?

–Por favor, linda, volta. Eu nem consigo dormir direito sabendo que você está desprotegida e que eu não posso te proteger daqui... Volta. – pela sua voz pude perceber que ele estava prestes a chorar.

Suspirei.

–Não posso. Eu vou ficar bem, Lucas. Agora faça o que eu te pedi.

–Certo... Tchau.

–Tchau.

Desliguei e abracei Ted com mais força. Tentei relaxar. Então ouvi um barulho de chave. Alguém estava abrindo uma porta. A porta do meu quarto.

Por desespero, me tranquei no banheiro e peguei a tesourinha de unha para me proteger.

–Rebeca? Nerdzinha, você tá aí?

James. Era apenas James.

–Rebeca! Eu voltei! Aposto que você sentiu minha falta! Vem cá, vem, eu posso acabar com sua carência...

É. Era definitivamente James. Coloquei a mão na maçaneta do banheiro, quando me lembrei de um detalhe importante:

Como James tinha a chave do meu quarto?

Soltei a maçaneta.

–Eu sei que você está no banheiro... O que você tá fazendo aí? Se escondendo? Ou você tá cagando?

–Eu não tô cagando, James!

–Ah, sabia que você estava aí. – ele tentou abrir a porta do banheiro – Porque trancou?

–Como você entrou?

–Pela porta.

–Tá, mas como você abriu?

–Com a chave.

–Como tinha a chave?

–Eu peguei antes de sair.

Mentalmente revivi a manhã. É, ele realmente havia pegado antes de sair.

Abri a porta do banheiro e saí.

–Algum sucesso na missão cemitério?

–Não. Nada. Ainda é um mistério a falta de nome na lápide. Mas e você, conseguiu alguma coisa com seus contatos? – perguntou, fazendo aspas no ar quando disse “contatos”.

–Mais ou menos. Informei-o da morte de Pablo, fui acusada de ser uma tal de Katherine, descobri que minha mãe era um deles e que eu deveria estar morta por isso, ouvi ele morrer e fui ameaçada por um homem desconhecido.

–Uau... Meus pêsames pela morte do seu contato.

–Beleza.

Ouvi um barulho na janela, pulei de susto. James me abraçou protetoramente.

Ficamos em silêncio por um tempo. Então um passarinho apareceu na janela, bicando o vidro e emitindo o barulho que havíamos ouvido há pouco.

–Ah, foi só um pássaro... – disse James – Enfim, continuando, sabe se a Marie teve algum sucesso?

–Não, não sei... Vamos lá visitá-la.

Pegamos um táxi, fomos para a casa dela e tocamos a campainha. Ninguém atendeu. James bateu na porta e ela se abriu.

–Já estava aberta... – murmurei.

Entramos.

–Marie? Marie Isabelle? – chamei.

–Marie? Você já terminou de traduzir?

–James... – chamei sua atenção para o estado da sala de Marie. Tudo estava completamente bagunçado, como se o lugar tivesse sido revirado – Aquilo... Aquilo é sangue? – perguntei, apontando para uma mancha vermelha no tapete.

James segurou meu pulso com força. Nos entreolhamos. Vi em seus olhos que ele estava tão assustado como eu. Ouvimos um barulho. Ele soltou meu pulso segurando minha mão logo em seguida e me puxando para perto.

–Quem está aí? – perguntou.

Uma gata branca apareceu, miando continuamente.

Relaxei. Era apenas a gata da Marie.

–Ah, tá tudo bem... – James estava soltando minha mão quando ouvimos um barulho atrás de nós, nos viramos rapidamente. Uma loira de olhos azuis estava na porta.

–Marie?

–Ah, oi, gente! Nem ouvi vocês entrarem...

–Marie! – James soltou minha mão e correu para abraçá-la.

Senti algo estranho dentro de mim. Uma mistura de raiva com algo que eu nunca havia sentido antes. E uma terrível vontade de vomitar.

–Fiquei preocupado quando vi a sala toda bagunçada... E aquela mancha vermelha, eu pensei que...

–Ah, é, foi a Denise. Ela estava muito abusada hoje, até me arranhou... – falou, mostrando um curativo no braço – Mas eu tô... - James a beijou, impedindo-a de terminar a frase.

Senti meu café da manhã pedindo para sair.

–Licença. – eu disse, saindo da casa.

Do lado de fora, me apoiei num poste e vomitei. Aquela sensação estranha tomou conta de mim novamente. Voltei andando para o hotel, precisava pensar.



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Notas finais do capítulo

Uiiii! Love triangle, ladies and gentlemen!
Oi, me perdoam por ter demorado?
Me mandem review dizendo o que acharam?
Me amam?
Me odeiam?
São felizes?
Querem um abraço?
Querem um beijo?
Querem s-OPA, PÓ PARANDO AÍ! NADA DE SEM VERGONHICE NAS NOTAS FINAIS!
-v-
Acordei pervertida. É.
Não, sério, eu acordei pervertida mesmo, vcs nem fazem ideia... -v-
/parei
bjo, tchau!