A Marca escrita por Sweet Nightmares
Notas iniciais do capítulo
Hey, I'm Back!
Levantei e fui até a janela, me escondendo atrás da cortina, para ouvir a conversa de Pablo.
–Oi... Não, eu não ia contar nada! – disse, parecia preocupado e assustado – Eliminá-los? – Sr. Dogars engoliu em seco – Ok. Irei eliminá-los.
Fiquei tensa, virei para trás e me deparei com James tentando agarrar a francesa.
–James! Pelo amor de Deus! Não faça essas coisas na minha frente! – briguei.
–Você estava de costas, Rebeca.
Revirei os olhos e voltei para o sofá. Pablo entrou.
–Problemas com o trabalho. – disse ele, indo até uma estante.
–É? – falei um tanto irônica, todos me encararam. Respirei fundo – Então, Sr. Dogars... Receio que teremos que partir agora...
–Mas já? – perguntou ele.
–Por quê? – questionou James.
–Porque sim, lembra James, temos um lance pra resolver no hotel. – falei, tentando deixar claro que simplesmente devíamos ir e ele não devia me contestar.
James sorriu pervertidamente.
–Ah, é... Um lance...
Revirei os olhos e levantei, puxando James comigo.
–Então é isso, Pablo, foi bom te conhecer.
–A gente se vê por aí! – disse Marie, sorrindo. Pobre garota... Ingenuamente acreditava que Pablo era boa pessoa.
Saímos e voltamos para o hotel. Bem, eu e James voltamos para o hotel. Marie disse que iria ficar na antiga casa dela.
A tensão no elevador era grande. O silêncio, constrangedor. Ao chegarmos no meu andar, falei:
–Então, James, você poderia me ajudar a pesquisar sobre a marca? Eu sei que o Pablo vai ajudar a gente, mas... – na verdade, eu não planejava me encontrar com aquele cara novamente, não sabendo que ele queria nos eliminar.
–Tá.
Saí do elevador e fui até meu quarto, James me seguiu. Ao entrarmos liguei o computador. James deitou na minha cama, então percebi que ele não iria me ajudar, mas continuei a pesquisar, com a esperança de que ele mudasse de ideia e me ajudasse. Passados alguns minutos, percebi que ele não estava disposto a fazer isso.
–Você não vai me ajudar, não? – perguntei. Ele levantou e fechou meu notebook.
–Achei que você não fosse perguntar isso. – ele disse num tom estranho, me encarando de uma maneira diferente, quase como um predador encara a presa.
Me levantei, para reclamar, ele começou a se aproximar de mim...
–Qual seu problema? – perguntei.
–Ah, qual é, Rebeca? Esse negócio de ajudar com a marca não cola.
–Como assim?
–Esse lance pra resolver no hotel, depois me chama pra vir no seu quarto...
–O quê...? Você acha que eu sou igual a essas garotas que você leva pra cama e te chamam de cowboy?
–Ué, você me chamou de cowboy...
–Ah, faça-me o favor, James!
–Bem, eu só achei que uma nerdzinha mexicana, sozinha feito você...
Não deixei ele terminar a frase.
–Cala a boca! – gritei – Nerdzinha o caramba, ok? Eu não sou uma nerdzinha! E eu já disse que não sou mexicana! Sou brasileira! Bra-si-lei-ra!
–Calma...
–Calma nada! Sai do meu quarto agora, James! – ordenei.
Ao perceber que eu estava falando sério, James saiu falando:
–Ok, ok... Você que sabe...
Fechei a porta e me joguei na cama.
–Ninguém merece... – falei.
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ui, James safadão./tá, conta uma novidade!beijos!