Meia-noite escrita por uchihasasusaku


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Desculpem os erros ^^"""



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Sakura acordou ansiosa, preparando-se para quando fosse atrás de Ino. Trocou-se rapidamente e se dirigiu à porta, antes mesmo de tomar café da manhã, pra que seus pais não suspeitassem.

 

Já fora de casa, Sakura andou alguns metros de sua casa, e chamou por Sasuke, pela sua pulseira. Em segundos, Sasuke já estava a seu lado.

 

- Bom dia - Sasuke cumprimentou, lisonjeiro.

 

- Bom dia - Sakura sorriu - E então? Vamos agora? - perguntou sem fitá-lo, continuando a caminhar.

 

- Claro, quando quiser - Sasuke a pegou rapidamente no colo, saltando velozmente até um dos telhados das casas.

 

Seguiram o começo do caminho em silêncio. Às vezes Sakura se ajeitava do colo de Sasuke, com medo de cair, mas mesmo assim o silêncio pemaneceu.

 

Sakura estranhou a quietude repentina de Sasuke, já que, há algumas horas, ele esteve tão falante que nem poderia dizer que ele realmente era aquele vampiro sóbrio e inexpressivo que a salvou diversas vezes.

 

Tentando quebrar o silêncio que se instalara, Sakura começou a perguntar coisas banais para Sasuke.

 

- Ahn...Sasuke, posso te fazer uma pergunta?

 

- Faça - respondeu sem olhá-la.

 

- Se...se vocês bebem sangue, então...vocês matam pessoas, não é? - perguntou receosa.

 

- Não necessariamente. Os vampiros bebem um terço do sangue da pessoa, somente. Não a matamos, ela apenas fica com uma pequena anemia.

 

- Então, você nunca...

 

- Não, nunca matei ninguém - Sakura suspirou, aliviada.

 

- Está com medo de mim?

 

- N-Não - gaguejou. Sasuke permaneceu em silêncio - Na verdade, eu vou ser bem sincera: eu estou com muito medo, mas não de você - ele a olhou agora, confuso - eu estou com medo dos outros...dos outros vampiros.

 

- Entendo. É natural, depois de tudo que você passou por causa da minha espécie.

 

- Sasuke, por acaso você não gosta de ser um vampiro?

 

- De certa forma, não - Sakura esperou que continuasse - Imagine como você se sentiria tendo que beber o sangue de uma criatura viva, semelhante a você. A imortalidade é considerada uma dadiva aos vampiros, mas pra mim, isso só faz com que mais e mais pessoas tenham que passar por uma situação desagradável, para poder saciar a sede de vampiros que a cada dia aumentam mais de número. Não é uma sensação muito agradável pra mim.


Sakura permaneceu calada depois do breve relato de Sasuke. Sentia-se mal por ouvir aquelas palavras de Sasuke. Era como se ele estivesse sofrendo, e as marcas deixadas pelas necessidades que sua própria espécie o obrigava a fazer, estivessem a cada dia mais evidentes e mais próximas de serem irreparáveis. Ela se sentia imponente diante de tal constatação. O que poderia dizer?


A vida de Sasuke provavelmente nunca fora fácil, pelo fato de ter que conviver com uma realidade que ele próprio abominava. Era estranho, ela admitia, mas não poderia julgar o que achava estranho ou não, muito menos o certo e o errado, Sasuke estava até hoje por sua própria conta, tendo que lidar sozinho com seu dilema. Certamente nunca poderia entender o que se passava na mente de Sasuke. Por mais que ele estivesse exatamente ao lado dela, ela nunca conseguiria vê-lo de verdade.


Mas, na tentativa de se aproximar, ao menos um pouco, de Sasuke, Sakura tentaria entender o mundo em que ele vivia. Queria saber as regras dessa nova realidade que estava prestes a fazer parte de sua vida, já que o caminho que ela estava seguindo, com certeza, seria bem longo, e essa realidade faria parte dele por um bom tempo.


- Eu gostaria de te perguntar mais um monte de coisas... - Sakura murmurava - Só que não gostaria de vê-lo dessa forma.


- 'Dessa forma'? - perguntou curioso.


- É. Você me pareceu triste - Sasuke a olhou de esgoela e deu um meio sorriso.


- Não se preocupe. Pergunte o que quiser - Sakura sorriu em resposta.


- Bom...vou generalizar um pouco. Das coisas que os humanos falam sobre os vampiros, o que é verdade?


- Somo rápidos, possuimos caninos maiores que o normal e, claro, bebemos sangue.


- Só? - perguntou incrédula.


- Só.


- Bom... O que você acha importante eu saber?


- Somos civilizados, antes de tudo. Geralmente os vampiros são cautelosos, não agem como agiram com você. Também existem algumas regras aos vampiros, como: não matar os humanos; não chamar atenção, lógico; evitar relacionamentos com os humanos - Sakura corou - E mais algumas coisas.


- Por que vocês devem evitar relacionamentos com os humanos?


- Os humanos não são muito confiáveis, segundo a ordem vampírica. Eles são gananciosos, mesquinhos e egoístas, e isso só acarretaria uma desordem social e uma guerra. Apesar de que existem vampiros com as mesmas caracteristicas. E também, a classe Ruttak é a mais complicada de se controlar. Como os transformados já tiveram parte da vida, humana, eles acabam sempre querendo se introduzir na sociedade novamente, e com a pouca habilidade em controlar a sede de sangue, eles acabam por muitas vezes, chegando perto de nos denunciar à sociedade.


- Entendo. E, quantos anos você tem? - Sasuke riu.


- Duzentos e trinta e quatro.


- Nossa! - exclampou, visivelmente surpresa - Você é casado então?


- Não. Me apaixonei somente uma vez, aos meus cento e cinqüenta anos - Sakura fez uma careta.


- Só uma vez, em duzentos e trinta e quatro anos?


- Sim.


- E por que você não transformou a pessoa por quem se apaixonou em uma vampira? - perguntou cabisbaixa.


- Ela me traiu com um Gymish - Sakura arregalou os olhos, surpresa e constrangida.


- Sinto muito.


- Não sinta. O destino escolhe bem quem vai colocar no caminho das nossas vidas, se ela me traiu, não era ela que deveria estar comigo.


- Então você espera até hoje?


- Esperava. Minha espera acabou assim que conheci você - Sakura enrubeceu, não tendo palavras para responder à Sasuke.


Novamente o caminho se tornou silêncioso, mas desta vez, o silêncio era, de certa forma, oportuno para ambos. Tentando dissipar a vermelhidão de seu rosto, Sakura passou a formular novas perguntas, para que continuasse a conversar com Sasuke, como se nada tivesse ocorrido.


- É...Ah! Se você bebe só um terço do sangue da pessoa, ela não deveria virar um vampiro?


- Só viram vampiros aqueles que nós decidimos. Temos a capacidade de controlar nosso veneno.


- E, sobre essa pulseira que você me deu, todas as classes de vampiros possuem uma igual, só mudando a pedra?


- Não. Só uma pessoa de cada classe possui essa pulseira. Ela parece ser inofensiva, mas não é. Se um ser humano tocar na pulseira sem  que haja o consentimentos do vampiro que a carrega, o humano morrerá em uma semana. Já se for um vampiro, ele leva um choque forte, que o deixa inconsiente por alguns minutos.


- Nossa - Sakura olhou para sua pulseira, impressionada - E mais uma coisa. Os mestiços: como funciona isso? Só um vampiro que pode formar essa classe, ou uma vampira também pode?


- Ambos podem.


- E quando é a humana, como ela gera o bebê? Ele não bebe o sangue da mãe?


- Não, ele se alimenta como um bebê normal, mas depois que ele nasce, ele passa a necessitar de sangue também. A única diferença com os vampiros comuns, é que ele  pode se alimentar da comida humana também.


- Ah, entendi...


- Sakura, se houver mais alguma pergunta, guarde-a e me pergunte outra hora. Nós chegamos.


Sakura olhou para os lados, procurando o lugar que Sasuke dissera, econtrando uma mansão logo a sua frente. Sasuke a colocou no chão, fazendo com que ela ficasse ainda mais perplexa em ver o tamanho da enorme casa que os Gymish moravam. Seguiram em frente, e ao chegarem na porta da casa, antes mesmo que batessem na porta, esta já estava sendo aberta.


- Seja bem-vindo, Uchiha-sama. O que o traz aqui? - Uma garota de cabelos negros e longos, e de uma aparência bem jovem, cumprimentou a Sasuke, assim que este adentrara na casa.


- Vim à pedido de uma jovem que teve sua amiga levada por um dos seus - a Gymish analisou Sakura de cima abaixo, fazendo com que esta se encolhesse atrás de Sasuke.


- Sasuke...


- Não se preocupe.


- Uchiha-sama, desculpe me a impertinência, mas esta garota me parece um tanto insolente.


- Não aceito que diga tais coisas sobre minha acompanhante - disse ríspido.


- Como queira. Desculpe-me por isso - Sasuke apenas meneou a cabeça - A quem procuram? - dirigiu-se a Sakura.


- Um rapaz ruivo, mais ou menos do tamanho do...Uchiha-san - Sasuke a olhou surpreso.


- Já tenho idéia de quem seja - suspirou - Muito bem, me sigam.


Sasuke passou a seguir a Gymish, sendo seguido por Sakura. Subiram algumas escadas e passaram por alguns corredores compridos. Ao longo do caminho, alguns Gymish os olhavam de uma forma estranha, o que fez Sakura se aproximar ainda mais de Sasuke. Depois de mais alguns corredores que seguiram, Sasuke e Sakura adentraram em uma sala bastante iluminada, decorada com objetos de grande valor e com uma aparência um pouco clássica.


- Gaara, você tem visitas - a garota anunciou, deixando Sasuke e Sakura entrarem na sala e se retirando em seguida.


Analisando melhor o local, se era possível ver uma cama de casal mais ao fundo da sala, onde o vampiro que atacara Ino estava sentado, e mais atrás, estava Ino, deitada, desmaiada, e com algumas marcas estranhas no corpo, que cintilavam sobre a luz. Sakura apressou-se em ir até Ino, mas no meio do percurso, viu que o garoto ruivo se levantara, e a olhava de forma inexpressiva, igualmente a ultima vez que se encontraram. Com medo, Sakura se parou no meio do caminho. Sasuke seguiu até seu lado e passou a conversar com Gaara:


- Confesso que não entendo o por quê de tê-la trazido para cá - Sasuke começou.


- Já é a terceira que morreria. Um Ruttak tem vindo aqui quase todos os dias, o qual eu não tenho conhecimento de quem seja, e não sei como, têm conseguido roubar o hokka de mim, e depois o deixa jogado pelas ruas, esperando que quem encontre, morra.


Sakura, mesmo refletindo sobre o que conversavam, ainda não havia entendido do que se tratava a conversa de ambos. No intuito de tentar entender, Sakura permaneceu calada, apenas ouvindo a conversa.


- Se é isso que vem ocorrendo, deveria ter comunicado os Reik.


- Antes de ir comunicar-lhes o ocorrido, precisava salvar essa garota. Já é o quinto dia, mas não sei qual a cura para isso.


- Está com o hokka? - Sasuke se dirigiu a Gaara.


- Aqui - entregou-lhe.


Novamente, Sasuke voltou a proferir algumas palavras desconhecidas a Sakura, e a pulseira passou a brilhar intensamente. Sasuke pousou a pulseira sobre o corpo de Ino,  e o corpo da mesma iluminou-se por alguns instantes até que voltou ao normal, agora, sem nenhuma marca em seu corpo. Aos poucos, Ino ia acordando, e a medida que recobrava a consiência, ia se sentando sobre a cama. Olhou em volta, se deparando com Sasuke e Gaara, o que a fez se encolher de medo.


- Como fez isso? - Gaara perguntou, perplexo.


- Os Reik têm acesso a algumas informações do hokka que os Gymish e os Ruttak não têm conhecimento - Gaara pareceu emburrar-se.


Aproveitando a conversa de Sasuke e Gaara, Sakura seguiu até Ino e a abraçou. Ino pareceu confusa ao ver Sakura ali, mas acabou retribuindo o abraço que recebera da amiga.


- S-Sakura, o que estamos fazendo aqui? E...e ele? - apontou para Gaara, que dirigiu sua atenção a Ino.


- Bom...é uma looonga história. Eu te explico melhor depois, é melhor irmos para casa agora - Ino concordou. Levantando-se da cama, Ino seguiu Sakura até Sasuke, escondendo-se atrás da mesma.


- Sasuke, vamos? - Sasuke fitou Gaara um instante e concordou, seguindo até a porta, com Sakura e Ino.


- Hey, espera - Gaara chamou - O meu hokka... - indicou o pulso de Ino, que agora estava com a pulseira de Gaara.


- O preço a ser pago por salvar a vida da garota foi ter que dá-lo à ela seu hokka. De agora em diante, ela não deve tirá-lo, se não, tem as mesmas chances de morrer como antes - Sasuke esclareceu.


- Se é assim... - Gaara desapareceu e reapareceu ao lado de Ino - Temos que conversar.


Ino, com o susto que levara, caiu sentada. Gaara estendeu sua mão, fazendo com que Ino ficasse ainda mais confusa do que se passava ali. Sakura, entendendo que Ino estava confuso, interveio:


- Ino, não se preocupe, ele não vai te machucar, não é uma má...pessoa - Ino a olhou descrente.


- Sakura, ele é...um monstro.


Ao escutar tais palavras, Gaara recolheu a mão que estendera, e com uma certa expressão de melancolia, afastou-se de Ino. Sakura percebeu o efeito das palavras de Ino sobre Gaara, novamente, intervindo.


- Ino, não diga uma coisa dessas! - a repreendeu, levantando-a - Ele salvou a sua vida.


- Salvou...a minha vida?


- É. Acho melhor você conversar com ele - aconselhou, já a empurrando até Gaara.


- Mas, Sakura...sozinha? - Sakura afirmou.


- Mas não se preocupe, eu e o Sasuke estaremos aqui perto.


Ino passou a ficar com os olhos marejados, a medida que se aproximava de Gaara. Quando já estavam frente a frente, Ino abaixou o olhar, não querendo encarar Gaara. Gaara a fitou com a mesma indiferença de pouco tempo atrás, indicando um sofá para se sentarem. Ino o seguiu a passos lentos, e Sakura voltou para onde Sasuke estava.


Assim que se sentaram, Gaara passou a contar tudo o que Sasuke havia explicado para Sakura anteriormente, com algumas informações novas, apenas. Enquanto isso, Sakura refletia sobre o ocorrido, ainda sem entender bem o que havi acontecido. Tentou lembrar-se das coisas que Sasuke havia dito a ela, e de repente dua ficha caiu.


- Sasuke-kun - Sasuke sorriu ao escutar a forma com a qual Sakura o chamara - Esse tal de hokka é essa pulseira? - levantou o pulso.


- Exato - Sakura pareceu entender tudo o que havia sido dito até o momento.


- Entendi. Então aquele tal de Gaara agora vai ter que dar o hokka dele pra Ino, certo? - Sasuke confirmou - Mas, o que ele precisa falar pra ela? Fora que ela não poderá mais tirar a pulseira? - perguntou olhando Ino e Gaara conversarem a uma certa distância.


- O hokka é como uma ligação entre o vampiro e o humano, ou o vampiro. Eles devem estar sempre próximos; com o máximo de uma distância de cerca de 1km. Ao contrário, a pessoa passa a perder sua força, apesar de que, para os vampiros, a distância seja irrelevante, já que os humanos são fracos. Gaara deve estar dizendo à sua amiga sobre esses tipos de coisas. No caso deles, como sua amiga agora depende do hokka, a distância entre eles fica mais curta; chega a cerca de 30 metros, e se algo  acontecer à sua amiga, Gaara também será afetado, de alguma forma.


- Ah, entendo... - Sakura visualizou novamente Ino e Gaara.


Ino praticamente não olhava nos olhos de Gaara, escutava tudo atentamente, mas também ficava alerta as movimentos de Gaara, que até o momento se mostraram inofencivos e praticamente inesistentes. Um pouco aturdida com a conversa que estavam tendo, tentava processar aos poucos, todas as informações que estava recebendo. Pra Ino, isso eparecia mais com um sonho muito confuso, que ela nunca nem pensaria que um dia chegaria a acontecer. Estava tudo acontecendo muito rápido para ela.


- Você entendeu tudo que eu disse? - Gaara perguntou, impassível.


- Sim - disse num fio de voz - Mas me custa acreditar que isso está acontecendo.


- Escute; eu vejo que está com medo de mim, entendo que tudo isso esteja sendo muito estranho para você, mas entenda uma coisa: Eu nunca a machucarei, não se preocupe. Nós temos uma ligação agora, se algo te acontecer, comigo acontecerá também. Eu a protegerei - suas últimas palavras fizeram com que Ino relaxasse um pouco, mas não a ponto de deixá-la livre do medo que ainda sentia.


Sakura, aproveitando a pausa que ambos fizeram, aproximou-se e tornou a chamar Ino, que antes de se levantar, fora interceptada por Gaara.


- Uchiha-sama, seria viável a idéia de mantê-la aqui? - Gaara perguntou a Sasuke.


- Não sei se isso seria possível. Os humanos possuem relações mais firmes que as nossas, em relação aos pais. Provavelmente não acabe bem a garota se ausentar de casa por um longo período. Fora que ela possui atividades diurnas, como a escola.


- Entendo - murmurou, pensativo.


- A opção mais aceitável, no momento, é que você fique sempre ao lado dela, entrando na escola em que ela estuda, e na parte da noite, fique por perto da casa dela.


- E-Espera. Ele vai ter que ficar do meu lado vinte e quatro horas? - Ino perguntou, ainda afoita.


- Por toda a sua vida. A não ser que não queira mais viver - Sasuke esclareceu. Ino se calou.


- São... - Sakura olhou em seu relógio de pulso - Onze horas. Ainda da tempo de você ir até nossa escola...


- Então - Gaara virou-se para Ino - Preciso que venha comigo até sua escola - Ino o olhou confusa.


- Não se preocupe Ino, eu e o Sasuke-kun iremos com você também - Ino acenou.


Já fora da mansão, se preparavam para irem até a escola de Ino e Sakura. Num instante, Sasuke pegou Sakura no colo, e se preparou para saltar. Ino e Gaara se entreolharam. Ela corou e abaixou o olhar. Gaara, pedindo licença, a pegou no colo também, saltando junto com Sasuke, em seguida. Seguiram até a escola.


Daí para frente, o destino de Ino e Sakura mostraria-se bastante turbulento, mas certamente, cheio de emoções fortes.


Continua...


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