Amor por Contrato escrita por pandorabox240


Capítulo 27
(II) Amor sem fim


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas bonitas! Há quanto tempo! Tudo bem com vocês? Eu sei que atrasei demais para postar o novo capítulo, mas é que tive um bloqueio criativo e além disso, comecei a trabalhar, tomando o meu tempo. Bom... Quero pedir desculpas pela ausência e espero que gostem do novo capítulo. Beijos!



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Edward Masen POV

—Então quer dizer que... Vocês vivem como dois estranhos na mesma casa? – perguntou Ben.

Em um domingo à tarde, Ben me chamou para tomar cerveja em um bar em Surrey. De tanto Ben perguntar sobre a atitude de Isabella no jantar, acabei cedendo e revelei a situação do meu casamento. E só falei por que era dia de jogo da Premier League e todos os bêbados do bar estariam prestando atenção na televisão.

—Não diria “estranhos”, mas cada um tem sua rotina e temos de fingir para as outras pessoas que somos um feliz e apaixonado casal. – respondi.

—Isso é bizarro! E eu crente de que o casamento de vocês era um mar de rosas... Ao final, é tudo fingimento.

—Até agora. Aconteceu algo com ela que a deixou mais desestabilizada... Não sei se você sabe, mas semana passada completou um ano de aniversário de morte da mãe de Isabella e não pude deixar de perceber que ela está mal com essa coisa toda. E ainda teve o episódio lá com o crápula do tio dela na delegacia...

—Eu vi a história nos jornais, mas não sabia que esse indivíduo tinha espancado Isabella...

—Os policiais demoraram a intervir, tive de separar os dois... Foi horrível! Enfim, eu sinto que Isabella está tentando se fazer de forte, mas... Pelo menos, esse acontecimento fez com que nós nos aproximássemos mais.

—Sério? Vocês fizeram as pazes?

—Não, mas estamos quase lá. As ironias e as provocações pararam e nós dormimos juntos na mesma cama nesses últimos dias.

—É, melhor do que nada.

—Aos poucos, essa situação vai mudar e eu tenho certeza de que, com esforço, Isabella e eu ficaremos juntos de novo.

—Eu queria muito ter a sua paciência.

—Como queria ter? Você é quem sempre me chamou de estressado. Aliás, por que você me chamou para sair em pleno domingo à tarde? Sei que o tempo está nublado, mas... vai chover?

—Eu tenho que te contar algo. Na verdade, você já deve estar sabendo, eu nunca fui muito bom em esconder sentimentos e...

—Eu sei que você e a Vicky estão saindo. – afirmei, enfadado.

—Como descobriu?!

—Você mesmo disse. Não é bom em esconder sentimentos, Ben. O que acontece entre vocês dois?

—Eu já deveria prever o que iria acontecer. Nós nos conhecemos há anos! Eu ainda não entendo o porquê! Eu já deveria saber que a Victoria prefere um relacionamento aberto sem neuras, sem cobranças... mas eu tenho ciúmes! Ciúmes! Eu não sei o que fazer. Eu tenho medo de fazer alguma coisa e estragar a nossa amizade.

—Se acha que isso vai acontecer, melhor continuar amigo dela.

—O pior é que estou gostando mesmo da Vicky.

—Suspeitei desde o princípio. Cara, eu não sei o que dizer... A ruiva é também minha amiga. Eu penso que vocês deveriam conversar sobre o que têm e chegar em um consenso.

—É, eu devo fazer isso mesmo. – disse, bebendo a cerveja de uma vez na caneca.

Mais tarde quando chegava em casa, vi Isabella lendo um livro na sala de estar e quando percebeu a minha presença no cômodo pediu para que eu me sentasse ao seu lado.

—Ben mandou um abraço para você. – comentei.

—Como ele está? – perguntou, encostando a cabeça no meu ombro.

—Está bem. Ben confirmou o que eu já sabia: ele e Victoria estão saindo juntos.

—Sempre soube. – afirmou, com os olhos no livro.

—É, Ben me tirou de casa para perguntar o que ele deveria fazer com a ruiva... Está deprimido. Eu não soube o que dizer, não quis ficar do lado de ninguém. Enfim... Não quero que essa situação acabe com a nossa amizade ou algo do tipo.

—Eles são adultos. Vão acabar se resolvendo.

—É, assim espero.

—Sua mãe ligou para cá enquanto esteve fora.

—E por que...? – perguntei, enquanto eu verificava o celular com vinte chamadas perdidas dela; estava no modo silencioso – Ela deve ter achado que morri ou outra coisa do tipo por não atendê-la.

—É, ela me comentou isso... Perguntou como nós estávamos e nos intimou a ir à ceia de Natal na sua antiga casa.

—Todo ano ela faz a mesma coisa. Bom, se você não quiser ir, eu vou entender. Invento alguma desculpa para Elizabeth e faço macarrão com queijo que nem o garoto daquele filme americano que sempre exibem no Natal... Como é mesmo o nome?

Esqueceram de mim. – falou, rindo.

—Esse mesmo!

—Não quero fazer uma desfeita para sua mãe. Nós vamos sim. Pelo menos eu me distraio.

—Tudo bem.

—Eu vou tomar banho e pedir para servirem nosso jantar. – disse, dando-me um beijo na bochecha.

Assustei-me com o gesto. Foi tão espontâneo que mal esperava por isso. Talvez a nossa reconciliação aconteceria mais depressa do que eu estava pensando.

Dias depois, tinha ido a Londres para uma reunião no escritório com um dos fornecedores do maquinário da fábrica. Ao final da reunião, Ben me mandou uma mensagem de texto dizendo que queria falar comigo.

—Conta isso direito, Ben! – pedi – O que você disse mesmo a Vicky?

—Disse o que tinha de falar a ela: que estava apaixonado por ela e que queria tentar um relacionamento mais sério, mas Vicky disse que deveríamos continuar do jeito que estávamos.

—Ela falou isso?

—Foi. Edward, eu falei que dava um tempo para ela pensar, que podia aproveitar a viagem que ela vai fazer a Barcelona para isso. Dá a entender que estou cobrando muito dela, que estou fazendo algum tipo de pressão?

—Não, você fez o certo. Mas eu não acho que ela vá topar.

—É, eu pensei nisso também. Tenho pensado demais até. É isso que me deixa mal. Mas obrigado pelo choque de realidade, pelo menos assim consigo trabalhar para pagar as contas. E como estão as coisas com a Isabella?

—Continuam na mesma. Eu te disse que aos poucos, as coisas mudariam.

—Tudo bem, mas isso é bom. Olha, eu fiz uma resenha para o site da BTN sobre um musical que estão exibindo no Lyceum e me deram dois pares de entradas. – disse, colocando as entradas na mesa – Obviamente que eu ia chamar você e Isabella para virem comigo e Victoria, mas dado ao andamento dos fatos, eu lhe dou como presente de Natal adiantado para fazer o que quiser com eles.

—Obrigado, você é tão gentil!

—Não há de que. – falou, bebendo o que restava do refrigerante no copo.

Pigmalião?  – perguntei, pegando os ingressos.

—É. Uma versão moderna do musical. Isabella irá gostar. Tenho certeza.

—Se você diz...

No dia seguinte, depois do café da manhã, eu procurava Isabella pela casa para falar sobre o musical.

—Esqueci-me de te falar. Acabei encontrando o Ben na hora do almoço ontem. – falei quando encontrei Isabella na biblioteca arrumando seus materiais de estudo – Ele me deu dois pares de entradas para o musical Pigmalião.

Pigmalião? – perguntou, abrindo os livros.

—É, se você quiser podemos convidar Alice e o Jasper. Será bom para você ver sua amiga.

—Ainda tenho de ligar para Alice, Edward. Saber da disponibilidade dela... Isso é necessário, não acha?

—Tudo bem. Vou deixar as entradas com você. Se não quiser mesmo, eu as devolvo para o Ben, mas ele ainda deve estar sem ânimo para sair.

—Ainda com dor de cotovelo por causa da Victoria?

—Benjamin tem de entender que a ruiva é avessa a relacionamentos. Eu te vejo mais tarde. – falei, quase encostando os lábios no dela.

—Eu vou pensar nesse caso.

Saí da biblioteca com um sorriso de orelha a orelha, feito bobo. Estava parecendo um adolescente.

Na noite seguinte, Isabella e eu estávamos no hall de entrada do teatro conversando quando vimos Alice e Jasper chegar. A baixinha parecia radiante ao nos ver juntos.

—Izzy! Edward! – dizia nos abraçando – Há quanto tempo!

—Não faz tanto tempo assim... – falou Isabella – Olá, Jasper!

—Como vai, Bella? Como vai, Edward?

—Vou bem, obrigado. Acho que é melhor nós procurarmos nossos lugares.

—É verdade. – comentou Alice – Faz tempo que não assisto a uma peça no meio da plateia! Será divertido!

Quando a sessão começou, percebi Isabella mais próxima de mim. Eu não entendia se ela portava daquele jeito por estarmos em público com seus amigos ou se fazia por livre e espontânea vontade. Eu ainda tinha dúvidas quanto a isso. Do meu lado esquerdo, estava Alice nos encarando com um sorriso luminoso no rosto. Isabella me dizia que a amiga tinha sensibilidade para certas coisas e parecia “prever” acontecimentos. Se ela adivinhasse os resultados das finais da Liga dos Campeões aí sim eu acreditaria. Mas por que ela nos encarava daquele jeito? Será que ela descobriu algo?

Ao final do musical, resolvemos jantar os quatro junto em um restaurante próximo ao teatro. Enquanto Alice e Isabella estavam no banheiro, Jasper e eu conversávamos sobre a viagem que ele iria fazer com a namorada quase esposa. Também falou que eu poderia sair com ele e Emmett qualquer dia desses.

—Claro, claro. Vamos marcar. – A verdade é que nem eu nem Emmett queríamos ter uma relação de amizade tão próxima.

—Quando eu voltar da viagem com a Alice nós conversamos mais sobre isso.

—Com certeza. – menti.

Logo depois, Alice e Isabella voltavam e percebi que Isabella estava me olhando de forma diferente.

—O que tanto vocês falavam? – perguntou Alice.

—Falando sobre a nossa viagem. – comentou Jasper.

—Ah sim... Vocês deveriam vir conosco Izzy!

—Talvez no próximo ano. Vamos passar os feriados em casa mesmo. – afirmou Isabella.

—Minha mãe quer que a família toda esteja reunida no Natal. – falei.

—Ah, claro.

O restante da noite seguiu de forma tranquila. Na saída do restaurante, Isabella se despediu dos amigos que iriam viajar daqui a dois dias.

Dias depois, durante o jantar de Natal na minha antiga casa, minha mãe me obrigava a vestir um suéter horroroso com a inicial do meu nome como fazia comigo desde a infância. Isabella ria junto às minhas irmãs que já estavam vestidas com o mesmo suéter com suas respectivas iniciais. Não demorou para que Elizabeth aparecesse com um suéter verde musgo com um I bordado.

—Não é tão ruim usar isto. Achei fofo. – comentou Isabella na sala de estar enquanto se olhava no espelho de moldura antiga.

—Mas é claro. Você fica linda com qualquer coisa. – mandei, sem pensar.

—O que?! – e riu nervosa.

—Mas é a verdade.

Ficamos nos olhando pelo espelho e Claire surgiu atrás falando:

—Desculpe-me por atrapalhar o momento romântico do casal, mas a mamãe já está nos chamando para o jantar.

Isabella seguiu Claire e eu fui logo depois.

Durante a ceia de Natal, tudo correu bem, mas Isabella mal olhava para mim. Acho que não deveria ter falado aquilo. Não daquela forma. Imagine se tivesse falado tudo o que me veio à cabeça, aposto que ela sairia correndo. Deveria ter sido menos impaciente.

Quando voltamos para Surrey, Isabella voltou a falar comigo.

—Até que a noite foi divertida. Vou guardar o suéter como lembrança. – disse, subindo as escadas para o seu quarto.

—É, eu também gostei. Isabella...

—O que foi? – ela parou no meio da escadaria.

—Eu... Eu queria te pedir desculpas por ter lhe falado aquilo na sala de estar.

—Está tudo bem. – disse, olhando para os próprios pés.

—Ah, achei que tivesse ficado constrangida. Eu te garanto que não foi minha intenção.

—Está tudo bem. Aliás... – ela desceu as escadas e ficou na minha frente – Eu queria lhe falar algo. Você sabe... eu não tenho me sentido bem por algumas coisas que aconteceram e você tem sido bastante gentil comigo e... muito obrigada. Muito obrigada mesmo.

Isabella aproximou o rosto do meu e tocou os lábios no canto dos meus. Foi a deixa para que eu a beijasse com toda a vontade e saudade que sentia de estar perto dela. Não sei quanto tempo ficamos ali, mas eu só queria aproveitar aquele momento quando Isabella me empurrou para longe dela.

—Vamos com calma... – pediu, arfando.

—Tudo bem.

—Eu vou para o meu quarto.

E quando eu achava que tínhamos dado um passo adiante naquilo que chamávamos de casamento...

—Será mais complicado do que imaginei.

Isabella Swan POV

Eu sabia que não iria aguentar por muito tempo. Com toda essa proximidade entre Edward e eu, mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer. Naquela noite, eu mal conseguia dormir pensando no beijo que aconteceu.

—Imagine se nós tivéssemos ficado juntos? – me perguntei deitada a cama – Aposto que nem iriamos dormir.

Mas o que eu deveria fazer? Como saber se valeria ou não a pena investir novamente? Às vezes, queria me aconselhar com Alice sobre como agir, mas ela não deveria saber de nada. Não ainda. Confesso que tinha tanto medo... Por mais que certos sentimentos estivessem aflorando em mim novamente, eu sentia que deveria ser mais comedida desta vez.

Durante a última semana do ano, Edward e eu mal nos vimos. Eu acordava tarde e passava quase o dia todo dentro do meu quarto assistindo soap operas e documentários da BBC ou brincando com o Liev na neve para me distrair. Se bem que as brincadeiras com o cachorro do meu avô me faziam lembrar ainda mais dele.

No último dia do ano, estava ansiosa e estava tentando me ocupar com qualquer coisa já que eu não iria sair de casa para comemorar o Réveillon por mais que tivessem convidado a Edward e a mim para alguma festa em algum clube particular. Estava tentando me concentrar lendo Os três mosqueteiros no chaise quando ouvi a porta se abrir.

—Ah, me desculpe. – falou Edward– Pensei que estivesse desocupada.

—Tudo bem. Pode entrar, Edward.

—Eu passo outra hora. – disse, fechando a porta.

Voltei a ler o livro esparramada no chaise quando ouvi a porta se abrir novamente.

—Na verdade, eu preciso falar com você! – disse Edward se atropelando nas palavras.

—E o que seria? – levantei-me assustada. Era melhor eu me fazer de desentendida.

—Olha, eu não aguento mais! Já deu para mim! Eu estou cansado disso tudo! Eu não sei como você lida com tudo isso, mas é difícil para mim!

—Do que você está falando, Edward?

—Ora, do que eu estou falando?! – perguntava andando pelo cômodo feito uma barata tonta – De nós! Você me pede para ir com calma, mas eu não consigo! Há tempos que tento negar, esconder o que sinto, eu juro que tenho me esforçado para que isso não te ofenda, mas não dá! Eu menti para você em Pula quando me perguntou se eu te amava. Eu estava com o orgulho bastante ferido para admitir. Eu te amo, Isabella.

Tudo bem, eu não esperava isso. Estava pensando no que falar, mas estava em choque com a declaração de Edward.

—Dê-me um tempo para pensar. Acha que está sendo fácil para mim?

—Não, me desculpe. – falou, envergonhado.

Saí da biblioteca sem falar mais nada. Se antes tinha dúvidas, Edward acabara de confirmar tudo. Passei a tarde inteira deitada em meu quarto. Quase todos os empregados haviam sido dispensados para o feriado, exceto Zafrina, que sairia apenas no final da tarde para visitar a filha e os netos em Londres, e voltaria na noite do dia seguinte. A senhora veio me perguntar se estava tudo bem e se ainda precisava de alguma coisa. Precisava saber o que fazer isso sim. Falei que ela já poderia ir e pouco tempo depois estava sozinha com Edward naquela residência antiga.

Depois de muito pensar, saí do meu quarto e resolvi o que deveria fazer. Bati à porta do quarto de Edward e esperei ele abrir.

—Preciso falar com você.

Edward abriu mais a porta para que eu entrasse. Tentei iniciar algo, mas estava muito nervosa. A última vez que havia entrado naquele quarto foi quando resolvi confirmar se os boatos de que Edward estava economizando tudo eram mesmo verdadeiros.

—O que você queria falar comigo?

—Eu... Eu pensei bastante no que você disse. E... eu quero tentar novamente.

—Não precisa falar mais nada. Só isso me basta.

Edward se aproximou de mim e o abracei. Estava com o coração batendo muito forte enquanto ele beijava o meu ombro por cima da blusa que eu usava. Eu o apertava ainda mais em meus braços sentindo sua boca subindo de encontro a minha. Enquanto nós nos beijávamos avidamente, Edward me levava em direção a cama. Girei meu corpo e o empurrei na cama. Tirei as botas que eu usava e me sentei em seu colo, já sentindo sua ereção por cima das roupas. O homem de cabelos avermelhados me puxou para mais perto de si, tirando a minha blusa de qualquer jeito.

Segurei seu rosto com as duas mãos e o beijei, indo para o seu pescoço enquanto ele alisava meus seios por cima do sutiã que eu usava, já tentando jogar a peça no chão. Rapidamente nos livramos das roupas e estávamos os dois na cama nos beijando debaixo dos lençóis. De repente, Edward parou e me encarou.

—O que foi? Fiz algo de errado?

—Não, não é nada disso. Tem certeza de que quer isso? – perguntou Edward, ofegando – Não vou me chatear se você quiser esperar um pouco mais.

—Edward... eu quero você.

Edward me encarou sorrindo e rolou para a beira da cama. Eu o vi procurando camisinhas no criado-mudo e voltou para o meu lado, me beijando. Colocou-se por cima do meu corpo e senti meus olhos arder quando ele me penetrou. Edward beijava o meu rosto no lugar em que as lágrimas caíam para depois beijar meu pescoço. Esse lado carinhoso dele eu nunca havia presenciado.

E, de repente, senti meu corpo estremecer em ondas de prazer e pude ver novamente os fogos de artifício que eu tanto ansiava.

[...]

Não sei quanto tempo passou, acho que já era noite, mas eu não tinha a menor vontade de sair daquela cama e dos braços de Edward.

—Uma libra por cada pensamento seu. – disse Edward pegando nos meus cabelos.

—Estava pensando... – girei o meu corpo e passei a encará-lo – Como será a partir de agora?

—Nem eu sei. Eu quero apenas que tudo seja diferente entre nós. Um novo começo.

—Um novo começo?

—É... É óbvio que não vamos esquecer o que aconteceu, mas eu queria mais uma chance para reconstruirmos nossa história e dar um futuro bom ao nosso casamento. Eu digo que devemos recomeçar do zero.

—Isso é sério?

—Não iria ganhar nada mentindo para você, Bella.

—Eu quero que isso dê certo também. Eu te amo, Edward.

Ele me puxou para que eu lhe beijasse e falou:

—Eu prometo não te magoar mais.

Sorri em resposta e o beijei mais uma vez.

[...]

Nos dias seguintes, a calmaria reinou na nossa residência. Tudo estava indo às mil maravilhas. Edward tirou uns dias de folga da fábrica para ficarmos mais tempo juntos. Falava até em viajar, mas eu lhe dizia que deveríamos ter calma e dar um passo de cada vez no nosso relacionamento.

Em uma manhã, nós estávamos tomando café da manhã quando uma das empregadas veio anunciar que Alice, Emmett e Jasper estavam na sala de estar e que o assunto que eles tinham para falar comigo era de extrema urgência.

—Mas o que terá sido? – perguntei a Edward – Alice só deveria voltar no final do mês pelo que ela me disse.

—Não faço a menor ideia, mas eu quero te acompanhar do mesmo jeito.

Edward e eu entramos na sala de estar e vi meus três amigos sentados conversando no sofá.

—Izzy! – falou Alice vindo me abraçar – Eu estava com tantas saudades suas! Olá, Edward!

—Olá, Alix...

—Eu também, mas vocês não deveriam voltar apenas no final do mês? E o que Emmett está fazendo aqui? Aliás... Bom dia, Emmett!

—Bom dia, Izzy! Nós temos uma surpresa para você.

—E o que seria? – perguntou Edward.

—Olá, Isabella. Eu estou de volta. – falou Jacob surgindo do canto da sala.

—Jake?! – perguntei, surpresa.

Eu não sabia como reagir àquela situação. Jacob estava de volta. Eu não sabia se ria, chorava ou se dava tapas nele por me deixar tanto tempo sem notícias. Só consegui abraçá-lo.

FIM DO CAPÍTULO 13


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