Little Princess Ii escrita por Emmy Black Potter


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Para quem estava esperando, aí está. Boa leitura!



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Prólogo

Há muito tempo, quando o Sol e a Lua ainda eram astros próximos, antes mesmo dos humanos existirem na Terra, existiam duas grandes civilizações: o Império da Lua e o Reino do Sol. Ambos lutavam para ver quem poderia ficar no Poder de tudo.

Do lado do Sol, seres positivos, alegres e bondosos batalhavam com bravura e coragem. Do lado da Lua, seres malignos trapaceavam, matavam e manipulavam qualquer pessoa em seu caminho.

Durante séculos, esses seres lutaram, durante séculos, esses seres se enfraqueceram, se fortaleceram, empobreceram e enriqueceram. Entretanto, o final se aproximava: a Rainha Renée, do Sol, e a Rainha Myrtle, da Lua, estavam grávidas.

Seriam duas crianças especiais, filhos de duas espécies. O Rei Juan, da Lua, era filho de Caçadores da Lua – cruel, inescrupuloso e frio. A Rainha Myrtle possuía o Sangue Real da Lua – bonita, elegante e mortal.

O Rei Charlie, do Sol, tinha o Sangue Real do Sol – poderoso, rei por direito e guerreiro. A Rainha Renée provinha de uma poderosa linhagem de Bruxos e Bruxas – mágica, linda e inteligente.

Primeiro nasceu o herdeiro do trono da Lua, Príncipe Dan. Quase matou a mãe ao nascer. Era forte, rápido, possuía o orgulho do sangue real lunar e bons reflexos dos Caçadores.

Depois, veio a Princesa Ever. De aparência frágil, mas poderosa. Controlava o fogo e o vento por ter o Sangue Real do Sol e era dotada de Magia por nascer metade Bruxa.

A luta nos anos seguintes foi acirrada, ambas as civilizações treinavam e o príncipe e a princesa somente aumentavam seus poderes para o fim da guerra. Mas, certo dia, a Princesa Ever, irritada pela briga com sua mãe, estava passeando pelos jardins quando vê uma coisa curiosa, que não havia visto antes.

Uma ponte simples, celestial e quase invisível estava conectando o Sol com a Lua, era como se aquela passagem tivesse aparecido ali, de repente e para ela. Sem receios do que poderia acontecer e curiosa Ever atravessou a ponte.

Não esperava ser surpreendida no meio dela, porém, por Dan da Lua, que também vira a ponte depois de sair para uma caminhada perto do campo em que treinava. Pensaram, por alguns segundos em lutar, mas Ever sentou-se delicadamente no chão e suspirou.

Disse que odiava o fato de ter de lutar, não poder haver paz. Dan, sentando-se ao seu lado, concordou. Conversaram por horas, até que as horas ficaram se tornando freqüentes – eles sempre davam um jeito de escapar para conversar ou simplesmente desabafar. Era um amor proibido, impossível.

No dia da luta, que parecia ser final, ambos tinham de se enfrentar. Lutaram, com dor e lágrimas, mas, no fim de tudo, acabaram explodindo-se em fogo e gelo. A explosão foi a coisa mais linda – e triste, pelo menos, para os seres do Sol e uns poucos da Lua que tinham compaixão – que as pessoas haviam vistos e veio com tamanho poder, que afastou ambos os astros, fazendo a Lua parar ao lado de um planeta e o Sol, maior, permaneceu, distanciando-se poucos quilômetros – em relação a quando se fala de universo.

A guerra entre o Sol e a Lua acabou, ou assim pensavam os seres. Vampiros e Caçadores da Lua – seres potencialmente malignos - foram para a Terra, planejando dominar mais de um lugar. E, para manter o equilíbrio, Transformos e Bruxos – seres do bem - foram atrás, lutando até hoje naquele Planeta. Assim os humanos surgiram.

Há alguns anos a discórdia entre o Império e o Reino vem acontecendo e a guerra se aproxima. Meus pais pediram minha ajuda para buscar amigos seus que foram para a Terra e, para isso, preciso me disfarçar de humana com o pseudônimo de Annabella Summer.

         Porém, eu tinha sonhos esquisitos com minha velha irmã morta, Ever. E sonhos, também, com uma garotinha vampira – que tecnicamente devia ser da Lua, já que era, bom, vampira – chamada Isabella Cullen.

         Será difícil, não há como negar, ainda mais quando meus poderes estão sumindo e eu estou cada vez mais com uma aparência de morte. Entretanto, vou me esforçar para salvar meu Reino e descobrir sobre meu passado, o que meus pais sempre me esconderam.

         Se não, não me chamo Bella – o problema era que eu nem mesmo tinha certeza desse fato. Tudo era confuso.

Princesa Bella Kathleen do Sol


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