Jogo de Amor escrita por DaMa_DM


Capítulo 23
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Tá ai mais um capitulo pra vocês! Espero que aprovem ! E gente, seria muito bom se todos os leitores pudessem deixar reviews! Por que se todos que leem essa fanfic deixassem um comentario a cada capitulo, eu poderia pular de alegria pois teria mais de 1000 revires somando os todos os capitulos! Então , sem mais enrolação, Boa leitura a todos!



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- E então, o que vai fazer? – questionou Ino logo que saímos do quarto do Itachi.

-Ainda não sei, mas até amanha já terei a resposta. –Disse a ela e me virei pra ir embora.

Não quis ficar na faculdade, não queria ficar perto dele . Do mesmo homem que se dizia meu irmão e no entanto transara com a única mulher que eu ...

“Que eu o que?” –Perguntava-me como terminar aquele pensamento.

O que eu sentia pela Sakura no final das contas? O que ela causava em mim?

Peguei meu carro no estacionamento e dirigi pela cidade.

Não sabia se eu amava aquela rosada, não fazia sentido.

Aquela garotinha tímida e ridícula que todo mundo caçoava. Que se vestia como uma sem teto, e ainda podia sorrir. Era isso que ela tinha de diferente. Mas agora...

Agora ela estava se vestindo melhor, cuidando da propria vida e não se abalava por pouco, e mesmo assim, ainda conseguia ter os mesmos olhos inocentes de sempre.

- Quer saber o que vou fazer, Ino?  -Perguntei, lembrando-me da pergunta dela da ultima vez que nos vimos, enquanto esperava o semaforo abrir.

Sorri.

-É OBVIO! 

A luz verde se ascendeu.

(...)

10:39 AM – NA EMPRESA HARUNO

Sakura subia de elevador até o andar de sua sala, analisava alguns papeis em suas mãos, papeis que realmente apontavam Idate como o autor dos furtos da empresa, e do desvio de dinheiro.

Bufou

Porcaria, nunca teria sorte com homens.

Riu da própria desgraça.

O primeiro homem que amou, Uchiha Sasuke, não acreditou nela e nem  a ajudou quando mais precisava.

O segundo, Uchiha Itachi, a traiu, a chantageou, armou pra cima dela, fez com que ela fosse embora...

O terceiro, Idate, nem se fala, apesar de tudo, foi o que mais a decepcionou.

Lágrimas escorreram pelo rosto da Haruno.

Sasuke e Itachi eram dois caras de quem ela esperava tudo, desde traições até crimes. Mas Idate...

Idate foi seu melhor amigo desde que se entendia por gente. A ajudou sempre que pode e esteve com ela nos momentos difíceis da sua infância.

Então por que a traição dele a fazia sofrer mais do que qualquer outro já fez?

R: Por que ela confiou plenamente nele.

A porta do elevador se abriu e ela saiu, ainda de cabeça baixa fingindo analisar os papeis pra que ninguém a visse chorando.

-Aiiii! –Reclamou Carmem, caindo no chão depois do baque com Sakura perto do elevador.

-Ah, Carmem, me desculpe. –Pediu ela, recolhendo os papeis que derrubara e ajudando a outra a se levantar.

-Tudo bem senhorita Haruno, já estou ficando acostumada! –Disse arrumando a roupa.

-Carmem, pode fazer o favor de me informar quando o expediente do Idate acabar?! –Pediu ela, já pronta pra retomar o rumo de sua sala.

-Ah, Senhorita, sinto dizer mais o Sr.Idate não apareceu na empresa hoje.

Sakura virou-se pra ela assustada, a mesma não entendeu o por que da reação de Sakura, teria acontecido alguma coisa e ela não estava sabendo?

-E-Ele , é-e....! –Carmem tentava falar mais parecia ter medo da expressão de Sakura.

-Ele o que? –Pediu Sakura num sussurro baixo.

-Ele se demitiu ainda nessa manhã senhorita. Apenas deixou os papeis da demissão na minha mesa e pediu que eu lhe entregasse isto.

Carmem estendeu um envelope azul pra Sakura, com o nome dela escrito em tinta preta no verso

Sakura apenas o pegou e saiu, deixando a secretária atordoada. Mas a mesma decidiu que era paga pra fazer seu serviço e não ficar de fofoca na empresa, retomou o rumo de sua sala e não comentou nada com ninguém.

Sakura não quis saber de nada, deixou o envelope dentro de uma pasta e foi a sua sala, tinha de telefonar, só não sabia pra quem.

Policia ou seu pai? –Eis a questão

Decidiu resolver isso quando já estivesse com o telefone, mas assim que chegou a sua sala teve uma grande surpresa.

Abriu as portas de correr e ficou paralisada com a figura que estava lá.

Como aquele homem tinha a coragem de estar ali depois de tudo? Como ele podia ter vindo para encontrá-la, na maior cara de pau?

(...)

- Quer saber o que vou fazer, Ino?  -Perguntei como se ela pudesse me ouvir ,  esperando o semáforo abrir.

Sorri.

-É OBVIO! 

A luz verde se ascendeu.

Não pensei duas vezes antes de colocar em prática o que tinha em mente. Corri com o carro, pouco me lixando pra saber se tinha excedido o limite de velocidade ou não, que se foda a policia, eu tinha de chegar ao aeroporto.

Nem mesmo estacionei o carro direito e desliguei-o indo direto para a cabine onde poderia comprar a passagem.

-O vôo pra Kyoto, a que horas é? –Perguntei ofegante para a recepcionista depois de correr pra chegar.

Ela ficou me encarando por um bom tempo, de boca aberta e quase babando, eu não tinha tempo pra isso.

-Vamos logo, a que horas? –Insisti já irritado.

-E-É ... é-é... já está saindo! –Disse ela depois de um tempo.

Puta merda. Levei a mão a cabeça que fervia a uma hora dessas, não tinha como não dar mais tempo, tinha que embarcar ainda hoje.

-Pare o avião!  -Pedi praticamente mandando.

-Como? –Perguntou ela incrédula, pouco acreditando em mim.

-Pare o maldito avião! –Disse um tanto mais alto.

-O que está havendo aqui? –Perguntou um homem de terno, parecendo ser o chefe ou sei lá o que, mas esperei que ele pudesse me ajudar mais do que aquela inútil.

Nem esperei para explicar nada, fui direto ao ponto.

-Eu te dou cinqüenta mil pra você parar aquele avião ... agora! -Dirri irritado

O homem achou que eu estava delirando, que era apenas um adolescente bebado chegando de uma festa, ou quem sabe se drogado.

-Caro senhor... –Dizia ele com paciência. –Eu gostaria de ajudá-lo, de verdade mesmo, mas temos condutas, e regras, e ...

Revirei os olhos.

-Cem mil!  -Insisti

-O que? –Perguntou ele incrédulo.

-Cem mil pra você PARAR A PORRA DO AVIÃO.  –A uma altura dessas eu já me perguntava se eu realmente tava no pais certo, falando a língua certa. Não é possível que ninguém conseguisse me entender.

O homem riu da minha cara.

-Olha... -Tentei falar um tanto mais controlado. -... meu nome é Sasuke Uchiha, e se eu não estiver naquele avião embarcando pra Kyoto ainda hoje, juro pra você que vou meter um processo tão grande contra esse aeroporto, que mesmo que me venha a custar todo o meu dinheiro você vai ser obrigado a fechar, e vai falir por falta de funcionamento. Então se você não quiser ter um roxo no meio das fuças eu sugiro que ...

-U-U-Uchiha? –Perguntou ele gaguejando, se lerdar depois do sobrenome ele nem deve ter escutado mais nada.

“FINALMENTE O ASNO ENTENDEU” –Pensei comigo mesmo.

-Venha comigo Sr.Uchiha! –Pediu o gerente, e eu percebi que já podia me acalmar.

Dez minutos depois eu estava embarcando com o avião

(...)

Sakura->


-Eu precisava falar com você Sakura, pedir desculpas! –Disse ele olhando diretamente nos meus olhos.

“SÍNICO” – Pensei.

-Pois eu não tenho nada o que falar com você! –Disse ríspida.

Ele bufou.

-Feche a porta, por favor! –Pediu ele calmamente. 

-Não! –Disse. Não queria ficar trancada numa sala com aquele homem.

-Sakura, seja sensata. –Disse ele, levantando-se do sofá e indo até a porta, fechou-a e ficou parado atrás de mim, parecendo esperar que eu faça algo.

Podia ouvir a respiração dele com a proximidade, parecia desregular, mas ainda sim, calma.

-Só me escuta tá bem? –Pediu ele colocando as mãos nos meus ombros, como se eu fosse fugir.

-Fala logo! –Pedi.

-Eu te amo Sakura!  -Disse ele.

Comecei a rir.

-Do que está rindo? –Perguntou ele assim que me virei pra fitá-lo, ele parecia confuso mas eu não conseguia me conter.

-De você. –Respondi por fim. –Acha mesmo que vou acreditar nisso depois de tudo?

-É a mais pura verdade. –Insistiu ele.

-Não, não é! –Retruquei, e sabia que não era mesmo.

-Olha, se eu não te amasse, o que estaria fazendo aqui? –Era um bom argumento, mas ainda não me convenceria. 

-Não sei o que veio fazer, mas sei exatamente como você vai sair! –Fui até o telefone e apertei a discagem rápida. –Carmem chame os seg...!

Tentei dizer mas ele andou até mim e apertou o botão desligando o telefone.

-Saia daqui! –Ordenei, já estava ficando com medo.

-Não antes de você me ouvir.  –Insistiu ele com voz baixa, como se nao estivessemos tendo uma briga. 

-Pois então diga logo! –Virei-me e fiquei encostada na minha mesa, esperando que ele falasse. 

Ele bufou e pareceu pensar em algo pra dizer, ou pelo menos começar a dizer.

-Só fiz o que fiz por que estava desesperado Sakura. Do contrário eu jamais machucaria você. Além do mais, eu te amo, e é a única que eu sempre vou amar. –Disse de um jeito que me pareceu honesto, mas ele já me enganou uma vez e eu nao deixaria que acontecesse de novo.

Lágrimas correram pelos meus olhos. 

-Preciso ir, mas ... por favor, te imploro que jamais me esqueça meu amor! –Disse ele e virou-se pra sair. Mais cedo ou mais tarde Carmem viria ver o que eu estava querendo pedir pelo telefone e se nos encontrasse ali, juntos e de portas fechadas no meu escritório, o que iria pensar?

-IDATE! –Chamei de ultima hora, ele se virou pra mim com um sorriso no canto dos lábios.

-Sim, meu amor?

-Por que fez isso? –Perguntei, era a única coisa que eu queria saber.

Ele não respondeu. Veio até mim e selou nossos lábios. Não tentei resistir, era a ultima vez que o veria e tinha plena consciência disso. Meu melhor amigo de infância, aquele que eu mais confiei e o que mais me decepcionou.

O beijo foi leve e terno, cheio de sentimentos, mesmo que diferentes da parte de cada um.

-Leia a carta, você vai entender! –Disse, e se afastou de mim. Um sentimento de solidão foi me tomando enquanto eu o via partindo pra nunca mais voltar. –E, meu anjo ... – Eu levantei a cabeça o encarei. Lágrimas corriam pelo meu rosto, e pelo que vi, ele também chorava. 

-Sim? –Perguntei meio rouca.

-Amo você!

Disse, e se virou pra sair novamente. A medida que ele dava cada passo mais uma lagrima escorria por meu rosto. As lembranças vinham aos montes, as mesmas de quando eu o conheci, de quando nos falamos pela primeira vez, de quando me declarei a ele, de quando ele disse que me amava, o reencontro na empresa, os momentos que passamos desque começamos a namorar, e o dia em que descobri que ele tinha acabado comigo e com meu pai!

Ele saiu do meu campo de visão, indo embora. Demorei-me alguns minutos pra retomar a realidade e conseguir me mecher. Peguei o telefone, disquei os números que pretendia antes de entrar na sala.

Atenderam do outro lado do telefone.

-Alo? –Papai? 

(...)

Sakura se mantinha sentada num monte com vista pra cidade, estava num lindo parque que poucos conheciam onde era.  Avisara somente a Carmem onde estaria, e pediu que ela não dissesse a ninguém. Desligou o telefone, saiu do trabalho e foi pra lá, a única coisa que tinha era a carta, a maldita carta de Idate.

Ela já não chorava mais, tinha se conformado, mas ainda parecia que um enorme vazio rondava seu peito.

-Dane-se

Abriu a carta por fim.

 Pegou o papel que tinha dentro e leu-o.

Meu amor...

Sei que quando estiver lendo isso eu não vou mais estar com vocês. É difícil dizer mais sim, eu traí a sua confiança e a do seu pai. Não se lembre de mim como o bandido da história, apenas pense que eu fui um cafajeste e que errei. Não sabe o quanto me arrependo. Não achei que fosse rever você depois de todos esses anos, e assim que te vi, diante de mim lá no escritório, pude jurar que foi nesse momento que eu decidi que estava errado. Só que era tarde de mais, eu não podia parar. Sinto muito meu amor, e sinceramente, eu preferia que o Sasuke se engasgasse com o almoço ou que o avião dele caísse, por que numa hora dessas ele com certeza vai vir atrás de você. Arg. Não acredito que vou dizer isso mas, dê uma chance a ele. Ele errou mas, filho da mãe, eu também errei, então acho que não sou tão melhor que ele assim. O que quero dizer é que ...

Eu acredito que você foi a melhor coisa que me aconteceu.

P.S : Não esqueça de alimentar meu gato.

Sakura sorriu. Deixou a carta cair de lado, queimaria ela mais tarde, assim que pudesse. Agora achou melhor apenas fechar os olhos e descansar, se isso fosse possível.

Acabou adormecendo.

14:39 PM.

-Haruno? –Chamou uma voz conhecida!

Sakura abriu os olhos lentamente e a imagem foi ficando nítida.

-O que tá fazendo? –Perguntou colocando-se sentada.

-Você vai me escutar garota, queira ou não. –Disse ele ríspido.

-Tanto faz, agora tira o pezão dai que você tá pisando no meu cabelo. –Disse ela, e ele riu.

Ele estendeu a mão e ela pegou, levantando-se.

-Então tá... –Já pode falar Sasuke! 


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