Não é Comédia escrita por The_Stark, Emmy Black Potter


Capítulo 7
Soltando os Dragões


Notas iniciais do capítulo

E eu estou de volta, com mais uma história que vocês sugeriram. Eu gostei bastante dessa :D Espero que também gostem.



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PS: Essa história foi baseada nas idéias de Mariana11. Obrigado!

PSS: Se você, leitor, tem alguma idéia que quer ver numa história, mande uma mensagem! Se for boa, ela vai aparecer aqui... E não ligue se ela for louca ou não fizer sentido (na verdade, eu prefiro essas xD).


- SNAPE! MCGONAGALL! – gritou Dumbledore de seu escritório.

Até aí tudo bem. O escritório do diretor ficava atrás de uma estátua e uma escadaria, ninguém nunca escutaria. Infelizmente, o diretor havia usado a magia Sonorus, o que amplificou sua voz e significava que toda Hogwarts tinha ouvido.

Até mesmo Snape, que estava nas masmorras, foi capaz de ouvir o berro. Ele virou para os alunos do segundo ano, para os quais estava dando aula nesse exato momento.

- O papel higiênico dele deve ter acabado de novo. Volto logo – disse ele revirando os olhos – fiquem parados aqui. Se por acaso eu voltar e vocês tiverem algum tipo de cagada irreversível, eu vou comer a alma de vocês... com garfo e faca, fui claro?

Todos os alunos do segundo ano, apavorados, concordaram com a cabeça.

Snape foi das masmorras até a torre de Dumbledore lançando xingamentos mentais. Por que diabos aquele velho estava tendo tantas idéias ultimamente?! E por que ele sempre tinha que incluir a ele e a McGonagall nessas idéias?!

- SNAPE! MCGONAGALL! – o Sonorus de Dumbledore voltou – POR QUE ESSA DEMORA TODA?!

Snape levou a varinha até o pescoço e lançou um Sonorus sobre si mesmo.

- JÁ VAI, DESGRAÇA! – gritou ele, com seu grito ecoando por toda Hogwarts.

- PAREM DE GRITAR, CAPETA! – o Sonorus de Harry ecoou por todo o castelo.

Sim, provavelmente tinha gente demais gritando...

Snape finalmente chegou ao escritório e já encontrou McGonagall lá. Dumbledore, como de costume, estava sentado atrás de sua mesa. Snape, como de costume, se preparou para o pior.

- O que é dessa vez? – perguntou ele.

McGonagall engoliu em seco. Se preparou mentalmente para o que Dumbledore diria a seguir. O diretor inclinou a cabeça para o professores.

- Vocês sabem que dia é hoje? – perguntou ele.

- Você não pode estar falando sério – explodiu McGonagall – É terça-feira. Nos chamou aqui só para isso?

- Não – disse Dumbledore -, hoje é um dia muito especial... Vocês sabem que dia é hoje?

- Por favor – falou Snape – não me diga que já chegou o dia da “Super Viagem Anual dos Alunos de Hogwarts” de novo que eu pulo por essa janela!

- Não, Snape – negou Dumbledore – Hoje é outra data...

- O que é?! – perguntaram os dois professores simultaneamente.

- Hoje é meu aniversário! Como puderam esquecer?!

Snape revirou os olhos.

- Sabe? Seu aniversário começou a perder a graça lá pela 176ª vez...

- Eu não tenho tantos anos! – bradou Dumbledore.

- Quantos anos você tem? – perguntou McGongall.

- É segredo... – respondeu o diretor cabisbaixo.

- Ta, ta. Parabéns – falou Snape – mas o que eu tenho com isso?

- Oras, vocês dois – o diretor olhou para os professores – vão organizar minha festa! É pra já!

- Mas de jeito nenhum! – bradou Snape – Eu não comemoraria nem o aniversário do meu filho e vou comemorar o seu? Está louco.

- Snape... – começou Dumbledore – Você sempre recusa fazer o que eu peço, e eu sempre te convenço no final... Não podemos pular a parte da argumentação? Só dessa veizinha?

Snape suspirou.

- Ta bom, mas não se acostume...

Ele e McGonagall saíram para arrumar a festa.


- Festa de aniversário? – perguntou Harry – Quem autorizou uma festa de aniversário? Ninguém falou nada comigo...

- Harry... – começou Gina – Quantas vezes eu tenho que dizer? Não é você que manda nesse colégio, é o Dumbledore, ok? Você é apenas um aluno.

- É o que você pensa... – disse ele num tom misterioso.

Todos olharam para ele com caras desconfiadas.

- O que você quer dizer com isso? – perguntou Rony.

Harry sorriu.

- Nada não! Adoro festas, vamos logo!

E se dirigiram ao Salão Principal, onde McGonagall dissera que a festa aconteceria. Quando abriram as portas: poker face.

Isso mesmo, poker face. Nos dois sentidos da palavra. O primeiro: Harry, Rony, Neville, Gina e Hermione ficaram sem ter o que falar. O segundo: Lady Gaga estava cantando Poker Face, de pé, em cima da mesa dos professores.

- A Lady Gaga é uma bruxa? – perguntou Neville chocado.

- Sim – respondeu Hermione – Você não sabia?!

Mas não era apenas o show ao vivo da Lady Gaga que chocava a todos. O Salão Principal estava uma bagunça. As mesas haviam sido recolhidas. Balões flutuavam no teto, no lugar das habituais velas. Os alunos se saracoteavam por todo o lugar. Tirando alguns seres curiosos que haviam ganhado um convite para a festa como: a Lady Gaga, cantando. Algumas cabras estavam lá, apenas porque Dumbledore gostava desse bicho e, bem, era aniversário dele...

O Ministro da Magia, Fudge, havia aparecido e dançado freneticamente no centro da pista. Dumbledore parecia estar se divertindo muito. Os garotos se aproximaram dele.

- Ei, professor – gritou Hermione -, parabéns!

- Ah, obrigado, minha jovem! – respondeu Dumbledore.

- Quantos anos está fazendo? – perguntou Gina.

- É segredo... – respondeu ele cabisbaixo.

- Bom, que seja. Hora de dançar!

Hermione se juntou a McGonagall na pista de dança. As duas começaram a mexer os esqueletos fazendo aquela dança russa, em que você fica pulando sobre seus pés, freneticamente.

Harry se aproximou de Snape.

- Não vai dançar? – perguntou o aluno.

- Eu não danço.

- Ta, mas não vai dançar? – insistiu Harry.

- Se você perguntar isso mais uma vez, eu vou fazer você dançar usando Cruciatus. E não me pergunte como!

Harry deu de ombros.

- Ei, Snape, quer apostar como você vai dançar?

Snape bufou. Aquilo não ia levar a lugar nenhum. Conversar com Harry era como conversar com uma pedra, exceto que a pedra saberia quando estava sendo inconveniente.

- Quero apostar – respondeu ele – se eu dançar hoje, você pode faltar minha aula por um mês. Se eu não dançar hoje, você vai ter que... escovar meu cabelo.

A música parou de tocar. Todos os alunos e professores da sala olhavam para Harry agora. Uma coisa era apostar. Outra coisa era apostar aquilo. Tocar no cabelo de Snape? Naquele sebo todo? Uma vez, alguns anos atrás, um aluno do quarto ano tocara... e ele nunca mais foi visto...

- Eu topo – falou Harry.

Snape soltou uma risada maléfica.

- Você vai perder, pois eu nunca danço.

- Dança sim, quer ver? Tarantallegra!

Os olhos de Snape se arregalaram. O feitiço o atingiu. Seu corpo começou a se mexer involuntariamente. Suas pernas davam passinhos para frente e para trás. O professor tentou parar, mas seu corpo não respondia. Ele estava dançando...

- Harry – gritou Dumbledore do centro do Salão – meu garoto! Você conseguiu! Sabe quantos anos eu tento fazer o Snape dançar?! Por que nunca tentei isso antes?

Snape já estava requebrando o quadril no centro da pista. Ele fazia isso enquanto gritava que iria incendiar o castelo enquanto todos dormiam, apenas por vingança.

- HORA DOS PRESENTES! – anunciou McGonagall.

- Quem autorizou a hora dos presentes?! – perguntou Harry. Aquilo estava lhe dando nos nervos. Por que ninguém lhe perguntava nada antes?

Gina suspirou.

- Harry, você não é quem manda na escola.

- Mas...

- Cala a boca e veja os presentes – a garota foi simplista.

Todos fizeram uma fila para entregar pessoalmente seus presentes a Dumbledore. Como ninguém tinha idéia que era aniversário dele até alguns minutos, ninguém tinha comprado nada. Então improvisaram alguns presentes na hora. Um pegara um garfo na mesa e entregara a Dumbledore. O outro levara uma faca. Um prato. Bem, no final da festa, ele tinha vários jogos de louça...

Lady Gaga cantou uma música em sua homenagem: Born This Way. Dumbledore não gostou pois achou que a cantora estava dizendo que ele já havia nascido velho... Então, ele expulsou-a da festa com um porrete.

- Cantora metida! – falou depois que ela saiu – Eu? Velho? Pff, nunca ouvi tamanho absurdo... Próximos presentes!

Snape lhe deu uma poção, que segundo ele, lembraria a Morte que ela havia esquecido Dumbledore. Minerva lhe presenteou com...

BUMMMMM!

- O que foi isso?! – perguntou McGonagall.

- Veio das masmorras – um aluno da Corvinal reparou.

- Das Masmorras?! – Snape subitamente se lembrou de um pequeno grupo de alunos do segundo que haviam, acidentalmente, sido esquecidas lá – eles vão encontrar o Tedó!

- Vão encontrar quem? – perguntou Harry.

- O Tedó... – confessou Snape – Bem, ele é o meu...

Um rugido de dragão ecoou pelo castelo.

- ...Dragão de estimação... – terminou de falar.

- Você tem um dragão?! – explodiu Dumbledore – DEMAIS! Por que nunca falou?

- Não, Dumbledore – corrigiu McGonagall – ter um dragão é mal, isso daqui é uma escola lembra? Pode ser ruim para os alunos...

- Danem-se os alunos! É um dragão, Minerva! Cadê, cadê?

Nesse momento, ele invadiu o Salão Principal.

Os alunos começaram a gritar, clamando por suas vidas. Snape tentou acalmar Tedó, mas suas pernas se recusavam a parar de dançar. Minerva lançava magias para tentar paralisar o dragão, mas nada adiantava. Dumbledore ficava gritando coisas como “Incrível!” ou “Vamos testar sua velocidade, pega aquele aluno ali!”. Enfim, continuava não ajudando...

- Harry! – gritou Hermione ao lado de Rony – O que faremos?

- Um dragão?! – perguntou Harry – Eu não dei permissão para criarem dragões aqui!

- Harry... – começou Hermione – Isso é sério...

- Eu sei, e o que eu estou falando é bem sério. Sem dragões nessa escola!

O bruxo virou-se para o réptil gigante.

- Ô seu escamoso! Fora daqui! Fora! Já!

O dragão olhou feio para a cara do bruxo.

- Harry, eu não acho que seja uma boa ide...

- FORA!!! – explodiu Harry.

O dragão colocou o rabinho entre as pernas e voltou para as masmorras, de onde nunca deveria ter saído. Todo o salão explodiu em alegria.

- Tedó... – Dumbledore parecia não estar conformado em ver o dragãozinho inocente ir embora.

- Harry – disse Snape ainda dançando – Eu sei que você ganhou a aposta, mas se importa de cancelar a magia...

- Finite Incantatem! – e o Snape parou de dançar.

O professor de poções se recompôs e disse que ia descer das masmorras, prender o Tedó e torturar algumas crianças do segundo ano com ácido sulfúrico.

Todos se aproximaram do bruxo com cicatriz em forma de raio.

- Harry! Aquilo foi incrível! Como foi que você conseguiu mandar o dragão para as masmorras só com a voz?

Harry sorriu.

- Eu já disse. Sou eu que mando nessa joça. O dragão apenas reconhece isso.


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Notas finais do capítulo

Comentem o que vocês acharam dessa. Sugiram outra. Recomendem para os amigos, para os familiares, para as paredes, não importa quem, o importante é recomendar!