Não é Comédia escrita por The_Stark, Emmy Black Potter
Notas iniciais do capítulo
Pronto, depois de algum tempo sem postar, eu finalmente criei empenho para escrever. Peguei uma idéia das sugestões que vocês mandaram e planejo continuar fazendo isso no futuro. Caso vocês tenham alguma idéia louca (sério, não importa o quão louca seja), mandem para mim que eu escrevo, ok? :D
PS: História baseada nas idéias de Shantae. Obrigado!
PS: Nas próximas histórias, usarei idéias de varias pessoas. xD
Dumbledore chamou McGonagall e Snape em sua sala. É claro, os dois professores já sabiam que não sairia nada de bom daquilo, das últimas vezes que ele o fizera, tiveram aulas de dança e uma velha encapetada tentando envenenar toda a Escola.
Assim sendo, Snape já entrou na sala exclamando.
- Seja lá qual for a péssima idéia que você teve, eu estou fora! Definitivamente fora! Não participarei de nada que envolva dragões soltando fogo por aí, diabretes voando e infernizando minha vida ou aranhas gigantes! Já está avisado.
- Uau – respondeu Dumbledore – De onde você tirou isso?
- Eu não sei, mas conhecendo suas idéias, é bem possível.
- Idem – respondeu McGonagall, com sua nova “gíria da moda” – também não to afim de participa dessa idéia.
- Minerva – censurou Snape -, já falei, pare com isso. Essa sua nova mania de tentar falar como adolescentes falam é irritante e faz até com que eu – que não tenho nada com isso – passe vergonha.
- Mas, brother – continuou a professora de transfiguração -, nós temos que tentar falar que nem a juventude. Para que eles nos entendam e achem maneiro, ta ligado?
Severo balançou a cabeça negativamente, em um claro gesto de censura.
- Dumbledore, me poupe disso, por favor. Fale logo o que tem em mente e me deixe voltar para as masmorras. Sinto que se eu ouvir outro “Ta ligado”, alguém vai ouvir um “Avada Kedavra”.
Dumbledore estava sentado atrás de sua mesa... Pensativo...
- Snape, menos. Não dou autorização para matar ninguém nesse colégio, a não ser a Madame Nora... Aquela gata me dá nos nervos. Mas não é sobre isso que quero falar. Como vocês sabem, está chegando a data da “Super Viagem Anual dos Alunos de Hogwarts!”.
- Ta chegando o quê de quem? – perguntou McGonagall sem entender nada.
Dumbledore suspirou.
- O dia da nossa viagem anual com os alunos de Hogwarts está chegando.
- Desde que ano fazemos uma viagem anual?! – indagou Snape.
- Desde esse ano – cortou Dumbledore – Entenda, precisamos começar uma tradição por algum lugar. Então, senhores, vocês tem a honra de começar, junto a mim, a “Super Viagem Anual dos Alunos de Hogwarts!”.
- Eu não tenho nada – falou Snape – já adiantei a você. Estou fora.
- Eu também vou ter que te dar o bolo, Dumbledore, beleza? – falou McGonagall.
O diretor pigarreou.
- Deixem-me ser claros. Como aquele que assina o cheque do salário de vocês, eu digo, vamos fazer a viagem.
Snape e McGongall suspiraram, como sempre, Dumbledore tinha um bom argumento.
-Certo, e para onde vamos?
Os olhos de Dumbledore praticamente brilharam com essa pergunta.
- Ao zoológico?! – Harry explodiu – Não acredito que Dumbledore está nos fazendo ir ao zoológico.
- Eu sei – falou Hermione séria – podíamos estar usando esse tempo para estudar, não é?
- Podíamos estar usando esse tempo para dormir – emendou Rony.
Snape apareceu carrancudo atrás das crianças.
- Podíamos usar esse tempo para entrar na porcaria da lareira – disse o professor.
Todos os estudantes do quarto ano estavam sendo obrigados a usar pó de flu para ir ao Zoológico. Os de primeiro, segundo e terceiro ano já haviam ido. Nos próximos dias, iriam os de quinto, sexto e sétimo ano.
- Eu não quero ir ao zoológico – chiou Gina.
- E eu também não – continuou o carrancudo Snape – mas já que eu tenho que sofrer, arrastarei tantas pessoas quanto possível junto comigo.
Todos suspiraram e entraram na lareira. Rumo ao Zoo.
Quando enfim chegaram lá, seus queixos caíram.
- Isso certamente não é um zoológico normal – sussurrou Rony.
- Não, não é – falou Dumbledore quase se materializando ao lado dos garotos – Isso é um zoológico mágico! Com todas as criaturas mágicas!
Harry sentiu um calafrio na espinha, aquilo não ia prestar.
- Muito maneiro, brother – McGonagall apareceu ao lado deles – Harry, meu camarada, e ae? Tudo em cima?
- Professora – suspirou Harry -, eu já disse, ninguém fala assim!
- Chega de papo! – gritou Dumbledore – Todos já para dentro do Zoológico. Vamos nos divertir um bocado nessa viagem!
Compraram os ingressos e entraram.
- Sabe – falou Neville, também parecendo vir do nada – Detesto ver animais presos, me enche de tristeza...
- Ah, Neville – consolou Hermione-, supere isso! Podia ser pior. Eles poderia estar presos na casa da minha tia Gertrude. Isso sim seria um problema.
Aquilo pareceu ajudar Neville a lidar com sua tristeza, o garoto assentiu com a cabeça e saiu caminhando, zoológico adentro.
Por fora, se parecia com um zoológico normal, por dentro, também se parecia com um zoológico normal. Havia um lugar para as pessoas andarem e grades, muitas grades, encarcerando animais – nesse caso, criaturas mágicas.
- Bom, criançada – falou Dumbledore – vamos nos separar, nos encontramos aqui na hora do almoço, ok?
Harry, Rony, Gina e Hermione formaram um pequeno grupinho e começaram a caminha pelo zoológico.
- Zoológico... – choramingou Rony – Isso é coisa de crianças infelizes... Oh, olhem lá! Vamos ver!
E saiu correndo em direção a grade mais próxima que havia. Seus amigos suspiraram e seguiram-no. Na placa, do lado de fora da jaula, lia-se:
Bicho Papão
Favor não colocar a mão para dentro da jaula.
Quando olharam para dentro, todavia, se decepcionaram. Ao invés de ter um bicho papão lá dentro, havia apenas um armário.
- Quanta burrice! – falou Hermione – Só podemos vê-lo se abrirmos o armário, e não podemos entrar na jaula. Ninguém merece.
- Lamentável – concordou Gina – anda, vamos para o próximo.
A próxima jaula era muito mais emocionante do que um armário parado. Era uma espécie de poleiro, com uma jaula adaptada. A distancia entre uma barra e outra da grade era muito menor que o normal, para evitar que as criaturazinhas fugissem. Na placa, lia-se:
Diabretes da Cornualha:
Favor não por os dedos na grade, eles mordem
Do lado de dentro, podiam ser vistos varias coisinhas azuis voando como se não houvesse amanhã. O barulho das pequenas asas deles batendo, era insuportável. Quando as criaturas viram que estavam sendo observados. Começou a gritaria.
- Visitantes! – diziam eles com vozes esganiçadas.
- Põe o dedinho aqui, garota bonita – disse um deles se referindo a Gina.
- Hmm, claro, por que não?
E o dedo da garota já estava na metade do caminho quando Hermione deu um leve tapa na mão da garota.
- Não está vendo a placa? Eles mordem.
- Calem a boca! – berrou Rony já irritado com tanto barulho, mas eles continuaram fazendo exclamações do tipo “Visitantes! Visitantes!” ou ainda “Dedos! Dedos!”.
Assim sendo, os quatro resolveram sair de perto daquela jaula o mais cedo possível, antes que surtassem com tanto barulho.
O resto do passeio transcorreu de forma razoável. Eles viram alguns sereianos, hipogrifos, dragões, testrálios (ou pelo menos o Harry viu). Foram à cela dos dementadores, onde Harry lançou – com um troll face no rosto, claro – um grande Expecto Pratono.
Encontraram-se na praça de alimentação, na hora em que Dumbledore havia especificado. Comeram com música ao vivo. Por “música”, eu quero dizer, comeram com McGonagall cantando um rap estranho – para mostrar o quão jovem ela era.
Tudo corria bem e Harry já estava achando que conseguiria sair dessa sem nenhum hematoma ou contusão. Foi quando a coisa desandou.
A primeira dica que todos tiveram que algo estava errado foi o Neville passar correndo pela frente da praça de alimentação gritando:
- Liberdade às criaturas mágicas! Liberdade às criaturas mágicas!
A segunda dica que tiveram foi o diretor do zoológico falando pelo auto-falante.
- Acabo de ser informado que um idiota acabou de soltar com Alohomora todos os animais do zoológico. Peço-lhes calma. Não é hora de pânico... – um segundo de silêncio – Isso aqui é um dementador? Ah, meu deus do céu! Pânico! Pânico todos! Salve-se quem puder! Corram para as colinas!
Ouve um chiado no auto-falante e a transmissão terminou.
Por um segundo, todos ficaram em silêncio. Quem estava mastigando a comida, ficou com ela parada na boca, olhando para o vazio. Silêncio. No segundo seguinte, todos decidiram seguir o sábio conselho do diretor do zoológico e começaram a gritar desesperadamente. Agora, estavam correndo pelo zoológico procurando ajuda.
As criaturas já haviam aparecido. Dementadores, dragões, Hipogrifos e Diabretes da Cornualha voavam por aí. Os sereianos saíram de suas jaulas aquáticas, mesmo que não pudessem viver fora d’água. Assim, apenas ficaram se remexendo e pulando na terra – comportamento típico de peixes fora d’água. Neville ainda corria por ai, gritando a liberdade das criaturas. Ele havia inclusive libertado o bicho papão, que agora andava por aí na sua amedrontadora forma de Snape – visto que esse era o medo da maior parte dos estudantes que estavam ali.
Harry e seus amigos correram para encontrar o diretor do colégio.
- Dumbledore – falou Harry –, o que faremos?
- Como assim o que faremos? – perguntou o diretor tendo um súbito ataque de ética – Nós tiramos os bichos das jaulas, temos que capturá-los de volta!
Então o momento de ética passou.
- Capturá-los de volta? – Dumbledore censurou a si mesmo –Vamos é correr para Hogwarts! Todos os alunos e professores comigo! Estamos de saída!
Começaram a lutar por suas vidas e saída. Lançavam Expecto Patrono sempre que um Dementador se aproximava. Petrifico Totalus nos Diabretes. Arania Exumai nas aranhas gigantes que pareciam ter surgido do nada.
Dumbledore encontrou uma lareira e começou a mandar todos os alunos entrarem lá, com pó de flu, e irem direto para Hogwarts. Por fim, ele, Minerva e Snape entraram. Estavam todos a salvo.
- Maluco – comentou McGonagall já na Escola – Esse bagulho foi muito louco. Foi tipo pimba, daí pow, e eu fiquei tipo “muito irado, bródi, agora para de viaja na maionese”, mas não adiantou nada, veio um pônei maldito e zuummm. Lá se foi a bagaça toda.
Todos os alunos ficaram em silêncio. Tudo bem, você querer falar de uma “forma moderna”, mas aquilo era demais...
- Alguém traduza – falou Hermione – se não, não vou conseguir dormir.
Minerva tomou aquilo como uma ofensa, mas não falou mais nada, com medo de ser “moderna” demais para essa juventude.
- Certo, estamos todos aqui? – perguntou Dumbledore – Ótimo, Snape, leve todos para suas devidas Casas, eu vou dormir depois dessa “Super Viagem Anual dos Alunos de Hogwarts!”.
Todavia, quando o diretor se dirigiu a Snape, o professor de poções mudou de forma. Agora, ele estava muito parecido com os pôneis malditos.
- Ah! – gritou Dumbledore co medo – Os pôneis malditos não! Por favor, não!
- Espera aí – falou Hermione – Ele se transformou naquilo que temos medo, não é o Snape, é o Bicho Papão! Riddikulus!
Quando o feitiço acertou o pônei, ele virou uma zebra.
- Mas, se ele é o Bicho Papão – continuou Gina – Onde está o Snape?
Naquela mesma hora, no Zoológico de Criaturas Mágicas, aquilo que Snape temeu estava acontecendo. Os animais estavam soltos. Dragões soltavam fogo para todo lado, os Diabretes estavam voando e infernizando a vida do professor e aranhas gigantes – Aragogue Style – estavam andando para lá e para cá.
Como se não bastasse, toda a Escola tinha ido embora, deixando Snape sozinho para lutar contra todos eles.
- Ai, meus dedos! – gritou Snape, tentando se afastar dos Diabretes.
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