Não é Comédia escrita por The_Stark, Emmy Black Potter


Capítulo 16
O Sapo Não Larga do Meu Pé


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo saiu rápido, antes mesmo que desse tempo para que o capítulo anterior esfriasse. O que posso dizer? A Emmy é uma beta de qualidade... E eu gostei bastante da idéia dessa história, então quis começar logo!



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    PS: A história foi baseada numa idéia de shatae. Obrigado!

Eles estavam tendo aula de poções, com Severo Snape, o que, dentre outras coisas, significava que o índice de suicídios em Hogwarts estava aumentando. 
    - Já lhes disse que vocês podem se matar, caso queiram – admitiu o professor – mas façam isso de uma maneira que não suje meu chão e, mais importante, providenciem que algum amigo seu se encarregue de tirar o seu corpo da minha sala...
    - Harry – perguntou Rony -, se eu morrer aqui, você promete tirar o meu corpo da sala dele?
    - O quê? Mas o que ele poderia fazer com você, caso seu corpo continuasse aqui? Digo, você estaria morto!
    Rony estremeceu.
    - Ele é o Snape. Sendo quem é, ele me perseguiria até na morte, apenas para garantir que eu volte a vida e mexa minha carcaça para fora de sua sala.   
    - Eu concordo com ele, Harry – disse Hermione – Snape realmente é capaz disso...
    - E estão certos... – disse Snape, surgindo de trás deles – Eu realmente sou capaz disso... Mas de qualquer forma – ele voltou-se para a turma -, voltemos para nossa aula. Hoje aprenderemos uma poção muito especial. Alguém é capaz de adivinhar qual é?
    - A poção do amor? – perguntou uma garota ao lado do Harry.
    - Céus, por que diabos eu ensinaria um lixo desses para vocês? Não! A poção é muito mais divertida.
    - Felix Felicis? – sugeriu outro.
    - Não, não gosto de nenhum de vocês suficientemente para querer que tenham sorte na vida... Vou ensinar uma poção poderosíssima! Algo que eu mesmo só usei algumas vezes na vida...
    - Shampoo? – sugeriu outro aluno. O professor lançou um olhar tão feio para esse aluno que o pobre coitado começou a chorar.
    - Ensinar-lhes-ei a poção do ódio, meus nem um pouco queridos alunos. Com um pouquinho de sorte, vocês vão tomar a poção, ficar cheios de ódio  uns dos outros, e lutarão até a morte. Mas acho que isso seria pedir demais... De qualquer forma, eu tenho que terminar de corrigir essas lixos que vocês chamam de provas, podem ir começando a poção...
    - Mas, professor, você não explicou o que temos que fazer!
    - E isso te impede de fazer? Francamente eu inventei essa poção quando tinha apenas sete anos, não pode ser tão difícil assim... Vocês só tem que colocar duas asas de morcegos no caldeirão, girar sete vezes em sentido horário, duas vezes em sentido anti-horário, acrescentar um rolo de papel higiênico, para dar gosto, fazer um sacrifício para o Deus Cobra, colocar algum item pessoal de um pop-star famoso e gritar "Ugah-Ugah-BOY!" três vezes, enquanto utilizam uma toga romana.
    A sala ficou em silêncio.
    - Só isso? – perguntou Hermione, já vestindo sua toga – Então é simples...
    - Obrigado, Srta. Granger – notou Snape – sabia que você entenderia de primeira...
    - De onde diabos saiu essa toga? – perguntou Rony surpreendido.   
    - Eu sempre carrego uma toga comigo – explicou Hermione – Nunca se sabe quando será necessário...
    - E quantas vezes ela foi necessária até agora? – perguntou o garoto.
    Hermione parou para pensar.
    - Três. Quatro, se você contar aquele caso com minha tia, mas acho que isso não vem ao caso...
    - Estou ouvindo conversas demais e sacrifícios ao Deus Cobra de menos! – gritou Snape – Vamos fechar essas matracas e começar essas poções do ódio!
    - O que estão esperando? – sussurrou Hermione para Rony e Harry – Ponham logo suas togas e vamos começar.
    Harry suspirou e começou a tirar a camisa.
    - O que você está fazendo?! – perguntou Rony.
    - Pondo minha toga.
    - Você também tem uma toga?! Eu sou o único ser são nessa sala?!
     Nesse momento, uma forte batida na porta da sala se fez ouvir. Snape, de sua escrivaninha ergueu uma de suas sobrancelhas. Ele, sem duvida, não estava acostumado a receber muitas visitas.
    - Seja lá quem for – gritou ele -, vá embora.
    Outra batida na porta.
    - Mandei ir embora! – uma ruga apareceu na testa de Snape.
    Outra batida, ainda mais insistente dessa vez. O professor levantou-se e foi pisando duro até a porta.
    - EU VOU COMER A ALMA DE QUEM QUER ESTEJA ATRÁS DESSA PORCARIA DE PORTA!
    Ele abriu a porta e todos os alunos se levantaram surpresos com quem viram parados atrás da porta. Dolores Umbridge.
    Ela vestia uma roupa rosa choque, como de costume. E sua cara de sapo era notável.
    - É assim que você me cumprimenta, queridinho? Você é tão out.
    - Out? – perguntou Snape incrédulo.
    - Ah, eu comecei a fazer umas aulinhas de inglês, recentemente... Falar inglês é tão cool – esclareceu a profissional do ministério.
    Snape estava repensando a idéia de comer a alma do individuo na porta. Agora, isso parecia simplesmente muito pouco...
    - O que você quer, Dolores? Dumbledore sabe que você está aqui?
    - Vai ficar assim, Severo? – ela fez um biquinho – Fingir que nada nunca aconteceu entre nós?
    Os olhos de Severo se arregalaram.
    - Não, aqui não...
    - Aqui não? Por que não? – então, pela primeira vez, ela pareceu notar a sala cheia de alunos – Por causa desses alunos? Isso não é problema... Queridinhos, eu e o professor de vocês já tivemos um caso –  e ela balançou a cabeça cheia de pose – Uhum... You heard me... Um caso.
    Todos estavam chocados demais com a noticia. Snape e Umbridge? Juntos? Era impossível...
    - Por que estão tão chocados? – perguntou Snape grossamente  – Vocês conheceram minhas filhas alguns meses atrás. Sarah e Meg. Acham que elas surgiram a partir da onde? Da cegonha? Essa daqui é a mãe delas...
    - Ai, que nojo! – explodiu uma aluna – Você e Umbridge! Ui!
    - Sarah saiu igualzinha a você, honey  -notou Dolores – Mas a Meg é igual a mim.
    - Quer dizer, aficionada por rosa, flores e gatos?
    - Pretty much.
    - O que você quer, Dolores? – Snape foi direto ao ponto.
    - O que eu quero? – ela começou a acariciar o braço do professor – Eu quero voltar com você. O que me diz, garanhão? Vamos nos casar de novo.
    - Nunca – ele foi simples – Aquilo foi um erro.
    - Mas, Severo – Umbridge aumentou seu biquinho – Eu estou in Love com você. Eu te amo.
    - Sai de mim, seu sapo rosa!
    Ele começou a voltar para inspecionar os caldeirões de seus alunos, começando por Harry, Rony e Hermione.
    - O que temos aqui? – ele pousou uma mão sobre o caldeirão, enquanto os alunos mexiam com suas colheres gigantes – Temos uma grande porção de bosta, eu digo. Isso está errado...
    - SNAPE! – explodiu Umbridge, na porta – Eu estou apaixonada por você! Nós vamos nos casar, nem que seja a força! – e sacou sua varinha – Estupore!
    E Snape, sem parar para pensar no que fazia, tentando desviar do feitiço, aparatou.

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    - Onde diabos eu estou? – perguntou Snape levando uma mão a cabeça.
    - Onde diabos nós estamos. – notou Harry.
    Então o professor notou a presença de Harry, Rony e Hermione, naquele lugar que se parecia com uma casa. No meio deles, estava o caldeirão que os alunos estavam usando para criar a poção.
    - O que é que vocês estão fazendo aqui?! – perguntou Snape.
    - Vocês estava tocando no caldeirão quando aparatou – explicou Hermione – E nós também. Logo, viemos todos...
    Snape suspirou.
    - Mas que droga, hein...   
    Rony abriu um sorriso bobo na cara.
    - Snape e Umbridge, sentados debaixo de uma árvore – ele começou a cantarolar – primeiro vem a amizade, depois o amor...  Eles estava se B-E-I-J-A-N-D-O.
    Harry abriu outro sorriso bobo.
    - Tá namorando! Tá namorando! – começou ele.
    - Calem-se vocês dois, ou, quando voltarmos a Hogwarts, farei com que Simas se apaixone por vocês e garantirei que todo o colégio cante essas mesmas musicas infantis para vocês, enquanto soltam risinhos bobos. E acreditem, eu tenho os recursos para fazer isso acontecer...
    - Snape, eu não entendo... – notou Hermione – Como pode se casar com Umbridge, ela é quase seu oposto!
    - É complicado – admitiu o professor – Foi a catorze anos atrás, logo após a morte de Lily... Eu estava devastado e Umbridge me ofereceu conforto... Casei-me com ela, tivemos duas filhas gêmeas, Sarah e Meg, que vocês já conheceram em Hogwarts, e então notei o erro que havia cometido. Pedi divorcio.
    - E tudo ficou bem até agora, imagino.
     - Sim, nunca mais vi a Umbridge até essa tarde, quando ela apareceu lá na sala.
    - Falando em Hogwarts e sala – notou Harry – onde diabos estamos?
    Eles olharam ao redor, parecia uma casa. Era grande e espaçoso, devia ser de alguém rico. Vários moveis por todos os lugares. Era a sala de estar.
    - Não sei, na pressa, aparatei para qualquer lugar...
    - QUEM SÃO VOCÊS?! – explodiu uma voz feminina atrás deles.
    Todos se viraram.
    - Mas, você não é a... – começou Rony.   
    - Britney Spears? – terminou Harry.
    - LADRÕES! BANDIDOS! SOCORRO! – ela começou a gritar.
    A cantora correu até o telefone e discou um numero enquanto todos observavam aquela loucura em silencio.
    - Policia?! Tem ladrões na minha casa! – Então ela parou para examinar o Snape mais um pouquinho – Mas, espera aí, até que um desses bandidos é bonitão – e deu uma piscadinha – Deixa pra lá, polícia...
    Desligou o telefone, e virou-se para Snape.
    - Oi, bonitão – disse com uma voz sedutora – Você vem sempre aqui?
    Snape fez um facepalm em si mesmo.
    - Ela está brincando, não é? – perguntou Rony – Quem acharia o Snape bonito? Ainda mais, quem acharia o Snape bonito na minha presença?!
    - Britney – começou Hermione -, você sabe que pode conseguir coisa bem melhor não é?
    - Melhor que esse galã de novela aqui? Dificilmente... O que é que você faz com esse seu cabelo? É simplesmente I-N-C-R-Í-V-E-L!
    Snape ergueu uma sobrancelha.
    - Viram só, crianças? Todo esse tempo, vocês criticando meu cabelo... E não é que ele é bom mesmo?
    - Eu nem ligo para o fato de você ser um bandido querendo assaltar minha casa – disse Britney – Acho que gostei de você – ela parou para pensar um pouquinho – Isso daria uma boa música... De qualquer forma, aceita uma bebida?
    - PIRANHUDAAAAAA! – uma voz ecoou pela sala de estar de Britney e então Umbridge aparatou na sala – AFASTE ESSAS SUAS GARRAS DO MEU HOMEM, OKAY?!
    - QUEM É QUE VOCÊ ESTÁ CHAMANDO DE PIRANHA, SEU SAPO ROSA?! – explodiu Britney, aparentemente, ofendida demais com o xingamento para notar que a pessoa que a xingara simplesmente se materializara na sala a partir do nada.
    - Como foi que você nos achou, Dolores? – perguntou Snape incrédulo. Nem ele sabia para onde iria, quando aparatou. Como Dolores poderia saber.
    - Power of Love, meu querido. É o poder do amor! Sempre vou te achar! – e voltou-se para Britney – E o que é que você está vestindo? Isso daí é tão estação passada, está out.
    - Ah – a cantora pareceu intrigada pela ofensa – Como você se atreve... Vou te mostrar o que é a estação passada – e arregaçou as mangas, pronta para uma luta.
    - Pode vir com tudo! – gritou Umbridge.
    - BRIGA DE MULHER! – gritou Harry – BRIGA DE MULHER!
    - Nós vamos dar o fora daqui agora mesmo – disse Snape, segurando seus alunos.
    - Mas e a briga?
    - Sem briga.
    E aparataram...

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    - Dumbledore! Dumbledore! – Dino entrou correndo na sala de Dumbledore sem bater – É urgente!
    Minerva estava sentada na poltrona.
    - É urgente? Bom, Dino, você vai ter que pegar uma senha e entrar na fila... Estou tentando falar com Dumbledore há três horas.
    - E onde ele está?
    A professora revirou os olhos.
    - Conhecendo seu diretor, você não é capaz de adivinhar?
    Ouviu-se um barulho de descarga e Dumbledore saiu de seu banheiro pessoal.
    - Céus, será possível que não posso nem mais ir ao banheiro sem surgir uma emergência? O que vocês dois querem? Digam rápido! Sinto que o round II está chegando...
    - É o Snape... Ele aparatou para fora do colégio, com Harry, Rony e Hermione.
    - Ele fez isso mesmo? – o diretor pareceu intrigado – E por que ele faria uma coisa dessas?
    - Bom, Umbridge apareceu no colégio e disse que queria casar com ele de novo. Todo mundo ficou tipo assim: "como assim de novo?". E o Snape ficou tipo assim: "Nunca". E a Umbridge ficou tipo assim: "ai, mas eu to in Love, casa comigo". E todo mundo primeiro ficou tipo assim: "ui". Depois tipo assim: "ai". E depois tipo assim: "arranjem um quarto". E aí ele aparatou. Entenderam?
    - É o que de quem? – perguntou Minerva confusa.
    - Eu sabia – disse Dumbledore – Eu sempre soube que o casamento de Snape viria a tona um dia desses... Pelas barbas do profeta, se Dolores se apaixonou por Snape de novo vai perseguir o Snape pelos quatro cantos do mundo até que ele se aceite casar com ela de novo... Minerva, temos que encontrá-los, antes que a coisa fique realmente séria.
    - Fale por você mesmo... Eu vou tomar um bom banho e fazer um tratamento de pele porque essa beleza não vem do nada... Com licença.
    - Sinto muito, Minerva – disse Dumbledore tocando no ombro da professora – Mas você vem comigo.
    E aparataram.

    - NA DISNEY, DUMBLEDORE?! NA DISNEY?! – explodiu Minerva.
    - O que tem de errado com a Disney? – perguntou o professor.
    - Estamos procurando por um professor que está fugindo, com três de nossos alunos, de sua ex-mulher sádica que quer reatar. O que te faz pensar que o Snape teria vindo para a Disney?!
    - Ele pode ter ido para qualquer lugar, não é?
    - Bom, eu acho que sim...
    - Então vamos começar a procurar pelos lugares divertidos, tipo a Disney!
    Minerva suspirou. Dessa vez, o diretor talvez estivesse certo.
    - Tubo bem, mas vamos somente em uma montanha-russa, e se não encontrarmos ele vamos para outro lugar, tudo bem?
   
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     - Onde é que estamos dessa vez? – perguntou Hermione olhando ao redor.
    Era um quintal, cheio de pessoas, um cara estava cuidando de umas carnes na churrasqueira, enquanto outras cantavam pagode e dançavam.
    - Um encontro de amigos que gosta de pagode? – perguntou Harry – Por que não nos levou direto para Hogwarts?
    - Muito obvio – esclareceu Snape – Umbridge nos acharia muito rapidamente lá.
    - E o que vamos fazer aqui? – perguntou Rony.
    - É uma festa – disse Hermione – Vamos tentar nos misturar, agir naturalmente, e rezar para que Umbridge não apareça...
    E assim foi feito... Snape foi conversar com o cara da churrasqueira, enquanto os três jovens foram tentar se socializar com os cantores de pagode.
    - Então – começou Rony, quando alcançou um dos cantores – que péssimo gosto musical que vocês têm, não é?
    - Como é que é? – perguntaram os cantores, parando de tocar.
    Hermione deu um pequeno soco no pâncreas de Rony, para ver se ele tomava jeito.
    - O que meu amigo aqui quer dizer é: que péssimo gosto musical vocês teriam, se tocassem outra coisa que não pagode... – esclareceu a garota.
    - Ah, nesse caso, tudo bem... – disse o homem.
    - Não, não – interveio Rony – Eu quis dizer: que péssimo gosto musical vocês têm por tocar pagode. Dá até nojo...
    Hermione começou a bater com a cabeça na parede e se perguntar "Por quê?"
    - Você acha que faz melhor, moleque ruivo?
    - Eu sei que faço melhor... Harry, vamos arrasar essa festa... Passa esses violões para cá, sim, bem melhor agora.
    Harry e Rony pegaram os violões e, quando Hermione viu o que estava prestes a acontecer, ela começou a bater a cabeça na parede com ainda mais força. Ajam naturalmente, foi o que ela disse. Ela não se lembrava de ter dito, esnobem os donos da festa, digam que eles têm um péssimo gosto musical e peguem seus instrumentos. Mas, ao que tudo indicava, fora isso que Harry e Rony ouviram.
    - É HORA DO ROCK, PESSOAL! – gritou Rony – HARRY, VAM'BORA! E 5, E 6, E 7, E 8!


ATIREI O PAU NO GATO-TO
MAS O GATO-TO
NÃO MORREU-REU-REU
DONA CHICA-CA
ADIMIROU-SE-SE
DO BERRO, DO BERRO QUE O GATO DEU
MIAU!


     Eles gritavam isso loucamente e tentando imitar voz de roqueiro. Mas a musica que cantavam não tinha harmonia alguma e nem mesmo estava afinada.
    - Mas o que diabos... – Snape parou de conversar com o cara da carne quando começou a ouvir seus alunos cantarem.
    - Conhece eles? – perguntou o homem enquanto virava um pedaço de picanha.
    - Não, nunca vi mais desafinados...
    - LOVE OF MY LIFEEEEE! – a voz ecoou por todo o jardim e, em seguida, Umbridge apareceu.
    - Conhece? – perguntou o mesmo homem, agora virando um pedaço de frango.
    Snape suspirou.
    - Nunca vi mais gorda...
    - Achei você, querido! Aquela baranga da Britney deu trabalho, admito, mas nada pode ficar entre o nosso amor...
    - Sua ex-mulher? – perguntou o churrasqueiro.
    - Sim... – admitiu Snape, finalmente revelando a verdade – Não está surpreso com o fato dela ter se materializado no seu quintal, a partir do nada?
    O homem deu de ombros.
    - Não, eu também tenho uma ex-mulher... Eu sei do que são capazes...
    - Como foi que você me achou agora? – perguntou Snape revirando os olhos para Umbridge.
    - Você não se lembra? – ela pareceu decepcionada – O Harry e o Rony estavam cantando Atirei o Pau no Gato... É a nossa música!
    Hermione, ao ouvir isso, bateu com a cabeça ainda mais forte na parede. Ela estava cercada de idiotas...
    - Certo, pela última vez, Dolores, eu não quero mais você! Deixe-me em paz!
    - Ah, isso é o que você diz... Mas eu sei que, sem mim, você fica sad...
    - Harry, Rony, Hermione – gritou Snape – Vamos embora!
    - Você não vai me abandonar de novo, Severo! NÃO VAI MESMO! ESTUPEFAÇA!   
    - Protego! – ele bloqueou a magia, enquanto corria para encontrar seus alunos. Eles se tocaram e, mais uma vez, aparataram.

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    Dumbledore e Minerva apareceram num banheiro público.
    - Um banheiro, Alvo? O que te faz pensar que Snape fugiria para cá? Ele não é você!
    - Ah, não estou procurando por ele no momento... Lembra o que eu te falei sobre o round II estar se aproximando? Pois é...
    - Mas nós temos que encontrar o Snape! Não se esqueça ele está com três de nossos alunos!
    - Ah, não se preocupe, eu já sei o próximo lugar onde iremos procurar...
    - Não me diga o "Beto Carreiro", por favor...
    - Certo, então não sei onde procuraremos...
    - E o que faremos então?
    - Pensamos, minha cara McGonagall, pensamos...
    E o diretor começou a se dirigir para uma das privadas.
    - Se vamos pensar, por que está indo para as privadas, Dumbledore?!
    - É lá onde penso melhor. E se eu sou um dos bruxos mais sábios de todos os tempos, é porque passo tempo demais pensando, Minerva! Tempo demais!
    E logo o diretor acrescentou:
    - Esse banheiro tem papel de qualidade! Folha dupla!
   
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    - Onde estamos agora? – perguntou Harry olhando ao redor.
    - O LADRÃO LINDÃO VOLTOU! – gritou uma voz atrás deles.
    - Na casa da Britney... De novo... – notou Hermione, sem nem precisar virar para trás para saber quem gritava.
    - Querido – disse a Britney – Eu sei que você é um bandido e que nosso namoro é proibido, mas eu compus uma música para nós, veja isso:

CRIMINAL – BRITNEY SPEARS

Mama, I'm in love with a criminal
And this type of love isn't rational, it's physical
Mama, please don't cry, I will be all right
All reason aside, I just can't deny, I love that guy

    - Britney – Snape respirou fundo, aquele dia estava sendo muito pior do que ele poderia ter imaginado -, eu não sou um criminoso.
    - É, e, nesse caso, eu não sou uma cantora famosa...
    Snape respirou fundo mais vez, estava em vias de se tornar um criminoso através de homicídio.
    - Precisamos pensar numa maneira de nos livrar da Umbridge antes que ela volte de novo – notou Hermione.
    - Mas isso é impossível! – gritou Rony – Ela tem muito amor para dar...
    - Nada pode vencer o amor – disse Britney Spears, completamente apaixonada – Não é verdade, querido.
    - Não sejam idiotas – disse Snape – O ódio vence amor. Esse é o único motivo para eu continuar vivendo...
    - O ódio! – exclamou Hermione tendo uma idéia – A Poção do Ódio!
    - Hmmm, muito inteligente, Srta. Granger – notou Snape – Vamos ver se você prestou atenção na aula... Prepare a poção que eu te darei um dez.
    Os olhos de Hermione até mesmo brilharam com a simples menção a uma nota dez.
    - Mas onde eu conseguiria duas asas de morcego? – perguntou ela.
    - Ah, aqui estão – disse Snape colocando as mãos dentro do bolso – Eu sempre carrego algumas comigo, para o caso de ser necessário...
    - Obrigada – ela pegou as asas e colocou sua toga. Virou-se para Rony – Viu, agora, já foram cinco vezes em que carregar uma toga romana comigo poderia ser útil.
    - EU SABIAAAAAA! – a voz de Umbridge tomou conta do recinto.
    Snape suspirou.
    - Ela já nos achou... Hermione, faça a poção, eu vou distrair Umbridge.
    Então a profissional do Ministério se materializou na sala.
    - A vadia voltou... – Britney fechou a cara.
    - Você foge de mim – Umbridge parecia destruída – e corre para os braços dessa... dessa... Vagabunda!  Você não me ama mais?
    - Não! Pela ultima vez! Não amo você! – disse Snape.
    - A culpa é dessa perua – Dolores apontou para Britney – Ela roubou você com esse cabelo loiro e esse corpo, não foi? Eu vou fazê-la pagar e aí, você será só meu.
    - Pode cair dentro, piranha! – disse Britney – Vou lutar por meu lindo criminoso até a morte.
   
    - Certo – disse Hermione do outro lado da sala, junto de Harry e Rony – Por sorte, o Snape quando aparatou conosco por engano, trouxe o caldeirão junto.
    A garota colocou as duas asas de morcego lá dentro.
    - E o que vem agora? – perguntou Harry.
    - Girar sete vezes no sentido horário e duas no sentido anti-horário – lembrou Hermione. E assim fez.
    - E depois? – Rony parecia estar com pressa – O que fazemos?
    - Ééé... –ela tentava se lembrar – Um sacrifício para o Deus Cobra!
    - O que, por mil demônios, é um sacrifício para o Deus Cobra? – indagou Harry.   
    - Eu sei lá! – exclamou Hermione, ela olhou ao redor – Harry, me dê seu sapato.
    - Meu sapato? Por quê?
    - Anda logo, me dá ele aqui...
    O garoto tirou um dos pés e entregou nas mãos de Hermione.
    - Espero que o Deus Cobra goste de sapatos... – sussurrou a garota jogando o sapato no caldeirão – OH!, Deus Cobra, oferecemos-lhe, como sacrifício, este sapato...
    A poção pareceu brilhar um pouco.
    - Certo, parte três – lembrou Rony – Precisamos de alguma coisa de um ídolo pop-star famoso. Céus, onde acharemos isso?
    Hermione resistiu ao impulso de voltar a bater a cabeça na parede, pegou a nova musica que Britney tinha escrito e jogou no caldeirão.
    - E agora, por ultimo, um rolo de papel higiênico... ONDE VAMOS ACHAR UMA BOSTA DESSAS?!   
    Nesse momento, Dumbledore e Minerva aparataram na sala.
    - Dumbledore – pergunta McGonagall – por que eles estariam na casa de Britney Spears?! Não faz sentido... – então ela olhou ao redor e seu queixo caiu – deixa para lá... Bom trabalho, Dumbledore...
    - Professor Dumbledore! – Harry sorriu ao vê-lo – Justamente quem eu estava procurando, você que vai ao banheiro tantas vezes, certamente carrega um rolo de papel higiênico consigo, não é?
    O diretor pareceu pensar.
    - É claro que não! Quem faria isso?
    Todos ficaram desapontados. Então era isso, a poção nunca seria terminada e Dolores iria persegui-los para sempre.
    - Eu não carrego um rolo de papel higiênico comigo – notou Dumbledore – mas, por sorte, acabei de voltar de um banheiro público e peguei o rolo de lá...
    E entregou o papel à Harry.
    - Você roubou papel higiênico de um banheiro público? – perguntou Minerva chocada.
    - Era folha dupla! – esclareceu Dumbledore – Eu não podia simplesmente deixar lá...
    Hermione jogou o papel higiênico no caldeirão e gritou a plenos pulmões
    - UGAH UGAH BOY! UGAH UGAH BOY! UGAH UGAH BOY!
    A poção borbulhou por dois segundos e um pouco de fumaça saiu do caldeirão.   
    - Snape! –gritou Rony – A poção está pronta!
    - A poção? Que poção? – perguntou Umbridge ainda lutando com a cantora pop.
    - A poção que vai te tornar menos vadia – disse Britney Spears empurrando a funcionário do Ministério dentro do caldeirão – Ouvi dizer que você gosta de inglês, bitch.
    Dolores caiu dentro do caldeirão e se remexeu lá dentro.
    - O que vai acontecer com ela? – perguntou Hermione curiosa. Tomar uma dose de uma poção  era uma coisa, mas cair no caldeirão era outra completamente diferente.
    - Não vamos ficar aqui para descobrir – esclareceu Snape – Vamos embora...
    E aparataram.
   
    - O que vai acontecer com ela? – perguntou Hermione novamente, agora no escritório de Dumbledore.
    - Provavelmente, vai ficar rancorosa da vida... – disse Snape – Pior do que eu, provavelmente...
    - Snape, estou feliz que tenhamos conseguido lhe tirar dessa enrascada – disse Minverva – Mas agora alguém pode me explicar o que estava acontecendo? Dino explicou tudo aquilo, mas não entendi nada...
    Então, Dumbledore explicou calmamente para todos a história do casamento de Snape. Minerva ouviu em silêncio, mas ao final da história abriu um sorrisinho bobo e começou a cantarolar:
    - Ta namorando! Ta namorando! Ta namorando!


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Notas finais do capítulo

EI, você que acompanha a história, mas que nunca faz um comentário. Comente! EI, você que comenta em todos os campítulos, mas nunca recomenda, recomende! EI, você que está cheio de idéias borbulhando em sua cabeça, mas nunca fala nada, diga alguma coisa! EI, você que não curte muito a história, por favor, mantenha-se em silêncio... UHAUSHAUSHUAHU