Não é Comédia escrita por The_Stark, Emmy Black Potter


Capítulo 11
Um Jantar (Quase) Perfeito


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para vocês! Espero que curtam!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/149946/chapter/11

PS: A idéia dessa história foi dada por NellehZarref. Muito obrigado!

               O jantar de Gina seria um sucesso. Disso, pelo menos, ela podia ter certeza. É claro, a última tentativa de "jantar" – se é que podíamos chamar disso – havia sido um desastre, em todos os sentidos da palavra. Snape envenenara a todos com uma poção que os impedia de cantar, e logo depois Voldemort aparecera exigindo um duelo de canto. Por sorte, a Lady Gaga salvou o dia.

               Mas de novo não. Não nesse jantar. Gina havia organizado tudo de forma que nada saísse errado. Ela havia convidado seus amigos, Rony e Hermione, Remo Lupin, Sirius Black, Alvo Dumbledore, é claro, Severo Snape. Por que convidar alguém que arruinara seu último jantar? Ela não sabia, mas gostava da companhia ranzinza do professor de Hogwarts.

               Havia lançado magias ao redor da casa de forma que Voldemort nem sequer pudesse chegar próximo. Estavam todos seguros. O jantar, sem dúvida, seria um sucesso. Ela também tratara de enviar seus filhotes para a casa da vovó Molly, assim os adultos poderiam ficar mais a vontade no jantar.

               - Harryzinho – disse ela – Fui no salão para ficar bonita, só para o nosso jantar!

               - Uhum... – ele levantou os olhos por sobre o jornal – E estava fechado?

               Gina abriu a boca para dar uma resposta muito malcriada ao seu esposo, mas foi cortada por um som que vinha da mesa de jantar.

               - COMIDA!  COMIDA! COMIDA!

               Harry virou-se para a mesa.

               - Desde quando está aí? – perguntou ele.

               - Desde que eu aparatei para cá, oras!

               - Dumbledore, por favor – suplicou Gina – custa apertar a porcaria da campainha? Afinal de contas, foi para isso que me dei o trabalho de colocar a porcaria da campainha, sabia?! Para que as pessoas normais a apertassem, e não para que a ignorassem e simplesmente aparatassem em minha sala de jantar! SERÁ QUE É PEDIR DEMAIS QUE UMA VEZ, SOMENTE UMA ÚNICA E SOLITÁRIA VEZ, VOCÊ APERTE A CAMPAINHA?!

               - ... Andar é para os fracos... – disse Dumbledore olhando diretamente para a parede – Onde está a comida?

               Harry teve que impedir que Gina expulsasse da casa o diretor, a chutes.

               -Calma, calma... Aparatar não estraga o jantar de ninguém, eu te garanto isso...

               Isso pareceu acalmá-la, pelo menos por hora. Hoje, seus nervos estavam a flor da pele. Harry sentou-se a mesa.

               - Então, Dumbledore, ultimamente, como vão as coisas em Hogwarts?

               - Uma bosta! O professor de poções anda mal humorado, a de transfiguração é uma velha caquética, e o diretor passa mais tempo no banheiro do que atendendo os alunos! É uma bagunça!

               - Então basicamente – comentou Gina – nada mudou.

               - É por ai... – concordou o diretor – Cadê a comida?

               - Você não quer esperar pelas outras pessoas?

               - Não, eu vim comer a comida, não ver as outras pessoas.

               - Mas.. Mas... – a capainha tocou.

               - Devem ser eles! – informou Harry.

               - Ótimo – Dumbledore parecia um tanto quanto irritado – Os outros estão chegando e até agora nem sinal da minha comida.

               - Você já vai ter a sua comida!

               A campainha tocou de novo.

               - Já vai, diabo! – gritou Harry enquanto se dirigia para a porta.

               - Viu só, Gina? Se todos aparatassem, como um bom bruxo devia fazer, vocês não sofreriam toda encheção de saco de ter que ir abrir a porta.

               Harry abriu a porta e se deparou com Rony e Hermione.

               - Querida – gritou Harry – mais gente veio pegar nossa comida e ir embora! Dessa vez é um ruivo e uma esquisitona!

               Hermione já foi entrando e se fazendo em casa.

               - Ah, olá, Harry. É bom te ver de novo. O que você fez nesse cabelo? Seja lá o que for, desfaça! Essa mobília, não, não pode ser. Arrume isso aqui, sim? Está tudo zoneado.

               Harry olhou para Rony com uma sobrancelha abaixada, sinal que o ruivo já conhecia.

               - Sim – respondeu Rony a pergunta que nunca fora verbalizada – realmente era necessário trazê-la.

               Harry suspirou.

               - Então entrem.

               Foram até a sala de jantar.

               - Dumbledore! – Rony pareceu contente em rever o velho diretor – O que o traz aqui?

               - Comida, você trouxe alguma?

               - Hã? Não, mas...

               - Então tente não falar comigo, estou de barriga vazia e tendo a fazer loucuras com a barriga vazia.

               - Aham...            

               - Gininha! – Hermione irrompeu na sala, fazendo uma grande entrada e correndo para abraçar sua velha amiga.

               - Mioninha! – Gina retribuiu o abraço.

               - Ronyzinho! – disse Harry com uma voz sarcástica enquanto corria para abraçar o amigo.

               - Sai fora! – foi o que Rony se limitou a dizer.

                A campainha tocou novamente.

               - Diabo de campainha, por que os convidados não chegam todos ao mesmo tempo?

               Quando abriu a porta, deu de cara com Remo Lupin, Sirius Black e Severo Snape.

               - Olá! – disse Harry animadamente, tentando parecer sociável.

               -Harry, meu afilhado favorito! – Sirius cumprimentou Harry e entrou na sala.

               - Harry, meu aluno favorito! – Lupin cumprimentou e entrou na sala.

               - Harry... meu desgosto pessoal  – suspirou Snape com cara de desgosto, enquanto deslizava para  sala.

               - Pronto – disse Gina, quando Harry voltou para a sala – Agora estamos todos aqui. Sabem o que isso significa?

               - Que está na hora da comida? – sugeriu Dumbledore.

               - Não.

               - Que está na hora do banheiro? – o diretor tentou novamente.

               - Não.

               - Então significa que vai ser chato – o diretor concluiu.

               - Não vai ser não. Significa que é hora de...

               A campainha tocou novamente.

               - Diabo de campainha! – berrou Gina – Ela está estragando o meu jantar! EU VOU ESTRAGÁ-LA! DE QUEM FOI A PÉSSIMA IDÉIA DE POR UMA CAMPAINHA NESSA BOSTA DE CASA?!

               - Calma, amor. Assim como aparatações, campainhas também não estragam jantares.

               Novamente, aquilo pareceu acalmá-la.

               - Quem pode ser? – perguntou Lupin – Vocês disseram que todos já haviam chegado.

               - E chegaram...

               Harry foi atender a porta.

               Ele não sabia disso , é claro. Mas aquele era um dos momentos mais importantes de sua vida. Um momento do qual ele jamais esqueceria, que ficaria para sempre guardado nas profundezas de seu córtex cerebral. Quando ele abriu a porta, ele encontrou ninguém menos e ninguém mais que Lilian e Tiago Potter.

               Harry olhou-os de cima a baixo.

               - Tem pão velho não, tio – e já ia fechando a porta, quando Tiago o impediu, colocando o pé entre a porta e a parede.

               - Harry, não nos reconhece?

               - Não. E já disse que não tem pão velho.

               - Harry...

               - Pedinte chato! Já disse que não tem pão velho e se você pedir de novo, vou pedir ao Snape pra dar um jeito em vocês.

               - Somos seus pais! – Lilian explodiu de uma vez – Eu sou Lilian, e esse é Tiago. Somos seus pais, Harryzinho.

               Todos estavam chocados.

               Estavam sentados na mesa de jantar encarando Lilian e Tiago Potter como se ambos fossem assombrações. Dumbledore parecia ter se esquecido, momentaneamente, do jantar, ao menos isso.

               - Então... – começou Hermione – Vocês não estão mortos?

               - Mortos? – Tiago respondeu – Pff, por favor... De onde tirou tal asneira? Claro que não estamos mortos.

               - E onde estavam nos últimos 21 anos?! – perguntaram todos.

               - De férias, ora essa. Tiago, querido, veja só, não podemos nem tirar férias por um minutinho que já inventam mentiras espalhafatosas sobre nosso paradeiro. Que absurdo!

               - Tirando férias aonde? Em Marte?! Somente lá levaria 21 anos para que vocês explorassem todo o local e então voltassem para casa.

               - Não, claro que não fomos a Marte. Estávamos em Serra Leoa, que lugar incrível! Os pontos turísticos! A guerra! As doenças! Tudo me atraí...

               - Vocês ficaram em Serra Leoa por 21 anos? – Sirius parecia incrédulo – E deixaram que eu cuidasse de Harry?

               - Sim – respondeu Lilian – e pelo visto não fez um bom trabalho: Harry, não sei que bicho tem na sua cabeça, mas faça o favor de tirá-lo daí antes que ele acorde.

               - -.-'

               - Lilian... – Snape suspirou – Ah, Lilian. Eu fui professor de Harry, sabe? E que talento para poções o seu filho tem! Poucos bruxos tem essa capacidade que ele possui!

               - Sério? – perguntou Rony – por que na maioria das aulas você vivia xingando-o e...

               - Cale-se seu batráquio, ou saberá o significado de mil anos de dor.

               Com essa simples frase, Snape silenciou Rony.

               - Ah, puxa vida, Snape – começou Lilian – fico encantada em saber que gosta tanto assim de meu filho! Mas, com licença, tenho que ir ao banheiro.

               - E na volta traz comida! – bradou Dumbledore, faminto.

               Snape virou-se para todos na mesa. Seus olhos eram o mais puro ódio, terror e caos.

               - Então, turma, é assim que vai funcionar. Enquanto Lilian estiver por perto, vocês vão agir como se eu fosse a Madre Tereza, capiche? Do contrário, eu vou transformá-los fisicamente na Madre Tereza, na base de socos. Fui claro?

               Todos concordaram. Quando Lilian voltou, todos estavam sentados em suas cadeiras, como pequenos anjos – apenas faltava a auréola.

               - Então, madre Tereza – falou Sirius com um sorriso sarcástico no rosto – Por que não nos diz qual é  melhor característica de Harry?

               - Nenhu... – Snape olhou para sua amada – Sua inteligência e humildade, com toda a certeza.

               - Ah, Snape, ficou tão feliz que você goste do meu filho! – disse Lilian.

               - Você não faz idéia...

               - CADÊ A PORCARIA DA MINHA COMIDA?! – Dumbledore explodiu.

               - SEM GRITARIAS NO MEU JANTAR! VAI ESTRAGAR O JANTAR! – também explodiu GIna.

               - Será que não podemos conversar civilizadamente? – perguntou Tiago.

               - Há! – Lupin riu – Vocês estiveram fora por 21 anos então permitam-me explicar, aqui nada é civilizado...Esperem até ver Dumbledore comendo, aí vamos ter um exemplo típico de barbaridade.              

               - Chega! – explodiu Harry – Não agüento ouvir a voz de vocês nem por mais um segundo. Vamos comer, porque pelo menos falar de boca cheia é feio e, por isso, talvez vocês fiquem quietos.

               - COMIDA! COMIDA! COMIDA! – Dumbledore tinha um sorriso de orelha a orelha.

               Gina foi até a cozinha e voltou trazendo o seu pato defumado, com molho pardo, petit gateau, e frango a parmesiana, tudo devidamente rodeado por tomates a La flambe, e com seu gosto potencializado por uma folhinha de alface, somente para aumentar o apetite. Era o que os grandes chefes do mundo chamariam de "arte". Os olhos de Dumbledore até brilharam quando viu o prato.

               - Aqui está – Gina serviu os pratos na mesa – Nada pode estragar esse jantar.                     

               E a campainha tocou de novo.

               - Mas o quê!? – Lupin estava ficando estressado.

               - Harry – interrompeu Rony – Você tem mais algum parente morto?

               - Não...

               Mas, quando o garoto abriu a porta, desejou que fosse mais um parente seu, de volta do reino dos mortos. Ele estava de pé, frente a frente, com Lorde Voldemort.

               - Mais que saco! – bradou Harry – De novo? Cadê a Lady Gaga, vocês não tinham se casado?  Vá pra outro lugar, bicho chato.

               - Eu casei com a Lady sim, mas ela engravidou e eu não quero ter filhos... Ela está compondo uma música sobre o bebê... Alguma coisa como "Born This Way"... Algo assim...

               - E qual vai ser o nome da criança? – perguntou Harry curioso.

               - Alejandro, com toda a certeza – Voldemort balançou a cabeça como se tivesse se lembrado do que viera fazer aqui – É verdade, não estou aqui para falar de minha vida, mas acabar com a sua. Vou acabar com isso aqui!. Avada Kedavra!

               - Protego!

               E então, eles começaram a lutar. Raios luminosos atravessaram a sala, alarmando todos os visitantes. Gina correu para o andar de cima. Remo, Sirius e Snape começaram a auxiliar Harry na luta. Dumbledore protegia o seu pato. Rony e Hermione sacaram suas varinhas e foram defender o amigo. Mais comensais da morte entraram na casa.

               A quantidade de raios luminosos agora havia aumentado muito. Ouvia-se barulho de objetos se quebrando, gritos, urros, rosnares, uivares para a lua, dentre muitas outras coisas. Foi nessa hora, que um dos feitiços de Voldemort, por infelicidade do destino caiu na comida de Dumbledore, derrubando-a no chão.

               O tempo fechou.

               - MISERÁÁÁÁVEIS! – berrou Dumbledore entrando na luta – VOU COMER SEUS RINS NO JANTAR! BONBARDA MAXIMUS!

               E uma parte da casa se perdeu junto com o feitiço. Agora a coisa tinha ficado séria.

               - Querido – disse Lilian, olhando para Tiago -, você não acha que devíamos ajudá-los?

               Tiago pareceu pensar por um segundo.

               - Nah, eles estão se saindo muito bem.

               - Querido...

               - Ah, tá... Vamos lá...

               E os dois também entraram na luta.

               - Ora, ora – Voldemort pareceu surpreso com Lilian e Tiago, ele virou-se para os professores de Hogwarts  – Mas quem é vivo sempre aparece... Agora acreditam em mim quando digo que não matei aqueles dois?! Pelas barbas de Merlin! Eu fiquei 21 anos tentando convencê-los disso.

               - Nunca, seu bruxo mesquinho! – explodiu Snape – Nunca poderei perdoá-lo pelo que fez a Lilian! Nunca!

               - Mas ele não fez nada... – disse Lilian.

               - Ele matou-a!

               Lilian pareceu pensar no assunto por um segundo.

               - ... Sério? – o rosto dela ficou vermelho de raiva – Como ele pôde? Voldemort, seu sem coração! Vou dar um fim nisso aqui agora mesmo!

               - Mas... O quê? – o Lorde parecia confuso – Como assim? É claro que eu não te matei, você está aqui, não está?!

               - Onde está Gina? – perguntou Harry a Rony.

               - Ela subiu para o andar de cima, não sei o que está fazendo.

               - Afinal, como você entrou aqui, Voldemort? Minha mulher tinha colocado um campo de força contra você nessa casa.

               - Campo de força? Estão brincando comigo? Ela pôs uma cerca lá fora e acha que isso é o suficiente para me impedir?

               A briga voltou.

               - Lilian – falou Snape, se interpondo entre ela e os Comensais – fique aqui, eu a protegerei, como protegi seu filho por todos esses anos.

               A luta parou novamente. Agora estavam todos rindo.

               - Você, Severo? – Dumbledore chorava de tanto rir – Proteger Harry?

               Os risos aumentaram.

               Gina desceu as escadas, estava com um olhar mortal no rosto. Todos pararam de brigar e ficaram observando-a descer silenciosamente as escadas.

               - Você... – ela olhava para Voldemort, nem sequer piscava – Arruinou meu jantar... Eu vou arruinar sua vida! Vou dar-lhe de comer as cabras. Escolha suas armas!

               - Hã? Mas como assim? Não vai ser um duelo bruxo?

               - Então você escolhe a varinha?

               - Ééé, sei lá, pode ser.

               - Ótimo... Eu escolho... meu facão de carne – os olhos de Gina brilharam.

               - Isso ae, Gina! – berrava Dumbledore ao fundo – Ele derrubou a comida no chão, faça-o implorar por misericórdia e depois ria na cara dele, dizendo que ele não teve misericórdia pelo petit gateau, e você não a terá por ele. Então você pega o pescoço dele e torce lentamente para que ele possa sentir cada vértebra de sua coluna asquerosa e miserável sendo remoída e quebrada enquanto nós, bruxo, dançaremos ao redor de uma fogueira pedindo para que o Deus Serpente nos conceda o poder para que a Rainha de...

               - Dumbledore... – Lupin estava com uma sobrancelha arqueada – você está legal?

               - Desculpe, me descontrolei por um segundo. O que eu quis dizer é: vai lá, Gina.

               O duelo começou.

               - Avada Kedavra! – berrou Voldemort.

               Gina apenas andou em linha reta, até o Lorde das Trevas. Todos os feitiços dirigidos a ela eram desviados por uma espécie de campo de força invisível. Esse campo de força, na verdade, era o ódio que ela tinha por quem arruinara o jantar. Ela alcançou Voldemort.

               - Nunca vai me destruir, fedelha miserável.

               - Está vendo esse facão? Eu irei usá-lo, mas primeiro, usarei a minha voz grossa, fui clara?

               Voldemort caiu de joelhos, tremendo, no chão.

               - Não, por favor! A voz grossa não. Tudo menos isso! Eu faço qualquer coisa. Qualquer coisa...

               - COMIDA! COMIDA! COMIDA!Dumbledore batia seus talheres loucamente na mesa.

               - Ô da ofídioglossia – berrou Lupin – esse jantar sai ou não sai?!

               Voldemort apareceu na porta da cozinha, segurando uma colher de pau e abraçado a uma panela.

               - Se repetir isso mais uma vez – alertou Voldemort  - eu vou te mostrar o quão ruim as serpentes podem ser com lobisomens, capitch? – e ele viu que Sirius já estava abrindo a boca para falar – E também podem ser más com cachorros, pare de ladrar, desgraça!

               Sirius se calou.

               - Ah – Tiago suspirou –, querem saber? Lembrei por que diabos eu e Lilian tiramos férias para começar! Francamente, isso aqui é uma loucura. Afinal de contas, por que esse jantar importa tanto? Dumbledore, dá para parar de pensar em comida, só um minutinho? Voldemort, por favor, vai arranja um hobby, uma vida social, sei lá, para de andar por aí querendo matar as pessoas! Sirius, Lupin, vocês são as pessoas mais normais dessa mesa e veja que um de vocês é um lobisomem. Snape, já tá na cara o quanto você gosta de nosso filho, dá para parar de puxar saco? Agora eu sei porque fiquei em Serra Leoa por tanto tempo, lá é um paraíso comparado com isso aqui! Vamos Lilian, vamos tirar mais férias prolongadas. Soube que o Azerbaijão é um ótimo lugar para se ir.

               E assim, os dois saíram pela entrada da frente, deixando todos estupefatos, sentados à mesa de jantar.

               - Será que somos tão anormais assim? – Harry perguntou, totalmente sem palavras.

               Todos refletiram sobre a sabedoria daquelas palavras.

               - Nah! – disseram todos simultaneamente – É claro que não!

               E começaram a gritar "COMIDA!", junto com Dumbledore. Voldemort silenciou a todos, dizendo que ia envenenar a porcaria da comida se falasse essa palavra de novo. Mas Gina o silenciou com um olhar feio. Afinal de contas, envenenar a comida ia estragar o jantar. E nada poderia estragar o jantar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então?! O que acharam?!?!?!