Não é Comédia escrita por The_Stark, Emmy Black Potter


Capítulo 10
Tem uma Serra Elétrica na Minha Torta...


Notas iniciais do capítulo

Voltamos com mais um capítulo de uma grande história que a J. K. Rowling simplesmente decidiu cortar fora da história oficial. Assim, vou-lhes contar como aconteceu...



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PS: Idéia da fic baseada na sugestão da Marianna11. Obrigado!

               Snape bateu na porta da sala de Dubledore.

               - Espera um pouco! – berrou o diretor em resposta.         

               - Esperar é o escambau – disse Snape já entrando na sala – Veja se eu tenho cara de quem espera alguma coisa...

               Encontrou a sala vazia, o que basicamente só podia significar uma coisa: banheiro.

               - Vai demorar aí, Dumbledore?

               - Não, já estou acabando... – ouviu-se um barulho de descarga e o diretor saiu de seu banheiro particular – Ah, a leveza! Sinto como se tivesse perdido 4kg, e se duvidar, talvez eu tenha perdido mesmo...

               - Poupe-me – respondeu o professor sombriamente.

               Dumbledore sentou-se em sua cadeira.

               - Bom, você nunca vem aqui por vontade própria. Na realidade, você muitas vezes não vem aqui nem quando eu chamo, o que me leva a imaginar que você quer algo...

               - Eu quero um favor.

               - Hm, sou todo ouvidos.

               - Você sabe como há alguns meses, eu lhe pedi para colocar minha filha Sarah no colégio, não é verdade?

               Dumbledore pareceu pensar por um segundo.

               - Quem diabos é Sarah?

               - Minha filha! Já esqueceu? Você formou uma banda de Rock com ela e a McGonagall.                    Ele pareceu pensar por mais um segundo.

               - Quem diabos é McGonagall?

               - Argh! – fez Snape frustrado – Não me diga que lançou Obliviate sobre si mesmo por engano de novo... Honestamente, como você consegue?

               - Hã? Do que você está falando?

               Snape bufou.

               - Certo – começou ele -, meu chefe é um incompetente. E posso falar isso com total liberdade, porque sei que daqui há alguns dias você vai se lançar Obliviate de novo...

               - Não vou não, tá? – disse Dumbledore num tom infantil – E afinal de contas, o que você quer?

               - Bom, como eu falei, você pôs Sarah em Hogwarts há algumas semanas... Pois é, ela não é filha única... Eu preciso que coloque minha segunda filha também... Elas são gêmeas.

               Os olhos do diretor de Hogwarts se arregalaram com a notícia. Se a existência de uma filha de Severo Snape já era quase inadmissível no universo, duas era uma total quebra das leis físicas. Uma trollagem sem precedentes!

               - Pelas barbas do profeta! – falou o diretor pasmo, estava chocado demais para ter uma expressão – Eu achei que criar um feitiço como "Avada Kedavra" era a pior coisa que um ser humano podia fazer...

               - Mas... O quê?

               - Sinto muito, Severo. A resposta é não. Colocar sua filha aqui já foi um grande erro, você se lembra? Sinceramente, ainda estou tentando esquecer aquele episódio da banda de Rock – ele estremeceu – Prefiro nem pensar nisso. Quando você nos amarrou nas paredes, passou de todos os limites!

               - Mas... Eu prometo não amarrar ninguém nas paredes de volta até o fim do mês...

               Dumbledore teve que refletir sobre isso um pouco. Um mês inteiro sem que ninguém sofresse esse tipo de tortura? Uau, um recorde!

               - Inexoravelmente não.

               - Espera aí, você não tinha perdido a memória, como lembra disso tudo?

               -... Traumas ruins duram para sempre.

               Snape suspirou, só tinha um jeito de convencer Dumbledore, sua carta na manga.

               - Sobre aquela aula complementar que você sugeriu... – começou Snape. Em dois minutos, estava tudo decidido.

               Todos, absolutamente todos - e isso incluía a McGonagall - estavam tremendo nas bases, dentro do Salão Comunal da Grifinória.  A situação era terrível. Não, pior do que isso, a situação era catastroficamente, absurdamente e inimaginavelmente terrível. O universo não podia ser tão troll assim.

               A notícia surgira essa manhã, como um boato – a mais nova besteira feita por Dumbledore –  e, mais tarde, o diretor confirmara esse boato. Desde então, o universo tornara-se um lugar muito pior para se viver. De fato, o índice de suicídios aumentou consideravelmente, desde que essa notícia veio a tona...

               Há algumas semanas a situação já tinha ficado bastante tensa em Hogwarts quando todos descobriram que Snape tinha uma filha – e que ela passaria a estudar em Hogwarts. Foi uma catástrofe em todos os sentidos da palavra: houve bandas de rock, houve baderna, quebra de regras, e o final envolveu um taco de baseball, um monte de "fuck-yeahs" e o Grande Chupa-Cabras...

               Todavia, foi somente hoje de manhã que Snape revelou que Sarah – sua suposta filha – não era filha única... Ela tinha uma irmã, que agora viria estudar em Hogwarts também. Segundo Snape, sua filha mais nova era a pior delas... O Ministério da Magia decretou estado de calamidade pública.

               - Acalmem-se – McGonagall tentou acalmar os alunos da Grifinória, o que era bastante difícil quando até ela temia por sua vida  – Dumbledore nos avisou que a aluna nova entrará na Grinfinória, mas isso não é motivo para pânico, relaxem...

               Hermione olhou para Sarah apreensiva. Sarah era a típica garota punk  baderneira. Faltava aulas, arrumava encrenca, batia nos outros, dentre outras coisas. Como alguém pode ser pior do que isso?

               - Eu não acredito nisso – sussurrou Gina – O Snape espalhar seus genes por aí já é ruim o bastante, mas fazer isso duas vezes? O que há de errado com o mundo?!

               O silêncio reinava.

               - Basta que vocês se lembrem – falou McGonagall – É só uma garota, não pode ser tão ruim assim. Não há motivos para pânico.

               Um aluno da Grifinória entrou correndo no Salão.

               - Ela está aqui! ESTÁ AQUI! Chamem o exército, o Ministério, chamem quem puderem e corram!

               McGonagall foi a primeira a correr escadas a cima.

               - É a hora perfeita para o pânico – gritou ela – Pânico! PÂNICO! É cada um por si e todos vocês por mim.

               E reinou o caos. Todos os alunos começaram a correr como se não houvesse amanhã. Subiram para seus dormitórios, para os banheiros, para trás da poltrona, para qualquer lugar que eles julgavam seguro. Somente Harry, Rony, Hermione e Gina ficaram. E Sarah, claro, porque afinal de contas era irmã dela.

               - Quero ver essa aluna nova! – bradou Harry – Não dei permissão para ninguém entrar nesse colégio! Ela e Dumbledore vão ouvir umas poucas e boas!

               - Primeiro você tem que aprender umas poucas e boas  - notou Rony.

               A porta do Salão se abriu lentamente, como que anunciando o desastre. Bem pior que Sarah, pensaram todos... E quando ela finalmente ficou visível... Nada poderia ter preparado os alunos para o que viram.

               - E-Ela é... – gaguejou Hermione.

               - Ela é... – concordou Harry sem acreditar nos seus olhos.

               - Impossível!  - tentou Gina – Snape não teria uma filha assim...

               A garota trajava um lindo vestido amarelado com desenhos de margaridas brancas. Possuía longos cachos dourados caindo por sua cabeça. Seus olhos eram azuis, pareciam duas lagoas de água cristalina. Seu sorriso – era simplesmente o paraíso.  Ela veio saltitando até eles.

               - Oi! – disse ela alegremente para Harry e os outros – Meu nome é Margaery, mas podem me chamar de Meg. Ah, oi, Sarah! Tudo bem? Senti tantas saudades!

               E abraçou Sarah fortemente.

               - Não está nada bem – respondeu a punk – pelo que vejo você ainda não mudou esse seu jeito "Barbie" de ser, não é? Eu falei para o papai te dar um machado, quando você tinha cinco anos, mas nããõ, ele tinha que te dar uma boneca. Deu no que deu, eu acho.

               - Um machado? – Rony estava chocado – Seu pai te deu um machado quando você tinha cinco anos?

               - Não – respondeu Sarah – ele me deu o machado quando eu tinha três e meio. Aos cinco eu ganhei minha primeira serra elétrica.

               - Primeira? – a voz de Rony soou uma oitava mais alta.

               - Ah, mas você também não mudou nadinha! – disse Meg abraçando a irmã novamente-  Ainda bem, gosto de você do jeito que você é...

               - Você puxou a mamãe, obviamente...

               - Por falar nisso – tentou Harry -, Meg, quem é sua mãe?

               - Não te interessa! – respondeu ela grosseiramente. Aparentemente, o assunto da mãe era proibido para  toda a família. Meg rapidamente recuperou a compostura – Oh, desculpem, não foi o que quis dizer. Quem é minha mãe não é do seu interesse, sim?

               - Aham... – todos balançaram a cabeça embasbacados.

               McGonagall entrou na sala timidamente, carregava uma vareta.

               - É seguro entrar? – tentou ela. Quando viu Meg se encolheu. Se aproximou lentamente e cutucou a garota com a vareta.

               - Olá, sou Meg.  – disse ela alegremente.

               McGonagall, obviamente, deve ter ouvido "Olá, sou a Perdição e vim comer sua alma", porque saiu correndo de volta para o andar de cima.

               -Ela é sempre assim? – perguntou a garota.

               - Ela tem múltiplas personalidades – notou Hermione.

               - Ah... – disse a garota, depois se lembrou.

               Era inacreditável. Aquela garota alegre e jovial não podia ser filha de... Severo Snape. Ela tinha que ser adotada, ou algo do tipo. Não é possível! Ela era tão divertida e contente com a vida. Era exatamente o oposto de sua irmã, Sarah. E ainda por cima, gêmeas!

               - Ei, vocês já souberam – perguntou Meg – Vamos ter aulas de culinária!

               - É o que de quem?! – perguntaram todos juntos.

               - Hm, - disse Sarah – me gusta ficar perto de facas...       

               - Hã?! – disseram todos novamente.

               - Foi meu pai – esclareceu Meg – para me colocar aqui nesse colégio, ele teve que aceitar um dos velhos projetos de Dumbledore: criar uma aula de culinária. Começa amanhã cedo, eles dois serão os professores!

               - Que Deus tenha piedade de nossa alma... – sussurrou Gina.

               No dia seguinte, os alunos do quinto ano se dirigiram para as cozinhas de Hogwarts, para sua primeira aula de culinária.

               - Aproximem-se – Dumbledore gesticulava alegremente com os braços – Sentem-se, logo começaremos nossa aula.

               - Professor –tentou um aluno – porque não aprendemos algo útil, para caso Voldemort caso queira nos atacar?

               - Isso é útil! – retrucou Dumbledore  - Se Voldemort atacar vocês, a chance de vocês sobreviverem já é baixa, pelo menos sirvam uma torta de maçã ao Lorde das Trevas que talvez ele seja mais piedoso e acabe com vocês de forma menos dolorosa...

               Cri, cri... Cri, cri...

               -  Continuando... Hoje vamos aprender a fazer...

               - Nada –disse Snape já irritado – Uma grande quantidade de... Nada...

               - Não, vamos a prender a fazer torta de maçã, por motivos que eu já expliquei...

               - Ele não estava falando sério, estava? – perguntou Hermione.

               - Espero que esteja – disse Rony olhando para Sarah, que estava assustadoramente perto do facão de cortar carne – talvez ela mostre piedade se lhe dermos torta...

               - Talvez use o facão para cortar a gente e a torta – falou Harry, com tanto medo quanto o amigo.

               - Para começar – começou Snape – Vocês devem cortar a maçã em pedacinhos bem pequenos. Imagem que vocês são seu professor de poções. Agora imaginem seu professor de poções cortando seus alunos... Sim, dessa forma mesmo... Cortes longitudinais, logo a direita do fígado...  – ele parecia estar delirando em seu sonho – Isso mesmo, ouça os gritos. Veja a agonia nos olhos... Sim...

               - Hã, Snape... – chamou Dumbledore.

               O professor acordou.

               - Ah, é verdade. Cortando as maçãs, todo mundo...

               Quando Sarah pegou na faca, todos na sala se abaixaram.

               - Não, não! – Snape veio correndo e tirou a faca da mão de sua filha  – Minha doce Sarah... Você é frágil demais para empunhar isso. Aqui, dá pra sua irmã que é mais "máscula".

               E entregou a faca à Meg. Todos estavam boquiabertos.

               - Ele tá brincando, né?

               - Quem liga? – suspirou Rony  – Sarah não tá mais com a faca, ainda tenho uma expectativa de vida... Muito bom, espero continuar assim...

               - Hã, com licença, papai – disse Meg – Não sei usar uma faca...                 

               Snape olhou torto para ela.

               - Te vira, desgraça!

               - Uau – sussurrou Hermione – obviamente Snape tem uma inversão de valores. Sarah é  a "sensível" e Meg a "machona". Que família estranha!

               - Me dá isso aqui – Sarah tirou a faca de sua irmã – eu mesma corto!

               E começou a cortar a maçã...

               Algumas horas depois, as "tortas de maçã" – se é que podemos chamá-las disso – estavam quase prontas. Bom, não eram bem tortas de maçã... Estavam mais para o cão chupando manga com cirrose. Tinha de tudo naquela cozinha! Algumas tortas estavam verdes, outras azuis, algumas fediam, outras exalavam leves odores de lavanda, a do Simas – naturalmente –já explodira a muito tempo. Ainda tinha algumas murchas, outras infladas. Umas poucas haviam ganhado vida e estavam fazendo bullying com as tortas que não podiam se defender.

               - Ô sua torta – bradou Harry apontando a faca -, vamo para com o bullying aí ou te passo a cerra!

               A torta sentou obedientemente na mesa.

               - Muito bom, muito bom... – disse Snape claramente desgostoso – Nessas últimas horas vocês conseguiram criar abortos da natureza em forma de comida. E a McGonagall que é professora de transfiguração não está aqui para ver isso. Pense no assunto, transformar comida em perfeito estado nessa coisa que se passa por torta!

               - Não tá tão ruim assim! – disse um aluno.           

               - Então por que não come sua torta?

               O aluno baixou a cabeça e  encarou aquela massa verde e disforme que repousava em seu prato. A massa verde e disforme encarou de volta...

               - Não... Muito obrigado... – disse em voz baixa.

               - Foi o que pensei – notou Snape.

               McGonagall entrou correndo na sala.

               - Ah! Dumbledore é terrível! – gritava ela – Voldemort invadiu Hogwarts! Ele tá tocando o terror lá embaixo!

               - Eu chamei ele – disse Meg inocentemente – Todo mundo fala tanto dele, achei que ele gostaria de vir aqui e experimentar umas tortas...            

               - Ótima idéia! – gritou Rony – Aí nós matamos Voldemort por intoxicação alimentar e nos livramos dele para sempre.

               E foi então que ouviu-se  o grito.

               - EU QUERO MINHAS TORTAS!

               E então o Lorde das Trevas entrou como um vendaval nas cozinhas de Hogwarts.

               - Afinal – tentou Harry – como é que você entrou aqui? Hogwarts tem barreiras contra carecas, ou seja lá o que for...

               - Nada, nada, me afasta de minhas tortas. Onde estão?! Onde estão?! Não vão falar?! Crucios!

               E o mesmo aluno que tinha feito a massa verde e disforme caiu no chão berrando de dor.

               - Diga onde as tortas estão!

               - ... Em... cima... das mesas... – disse entre cada contorsão – onde qualquer... um ... pode ver...

               Voldemort parou a magia e olhou ao seu redor.

               - Ah, sim, vejo as tortas agora. Vocês  colocaram em um lugar difícil de encontrar, hein...

               - É né...

               E então ele viu que aquelas coisas não eram tortas, era algo jamais tentado na natureza. Na realidade, tinha uma torta lá que parecia ser um desafio a teoria da relatividade. Fossem o que fossem, não eram tortas... Voldemort bufou incrédulo.

               - Eu vim aqui comer tortas, se eu não comer torta, ninguém sai daqui com vida...

               Todos olharam para seus pratos. Era uma sala cheia de alunos, não é possível que ninguém tivesse conseguido acertar a receita. Não havia uma única torta de maça na sala toda? Olharam para o prato de Meg, alguém como ela devia ter habilidades culinárias de nascença. Todavia, o prato dela mais parecia um trasgo – no sentido mais amplo da palavra.

               - Estamos condenados – sussurrou Rony.

               - Eu tenho uma torta – disse uma voz do fundo.

               Quando viram quem era, os maxilares de todos caíram: era Sarah. Ela ergueu em seus braços a torta mais perfeita, bonita, e bem cheirosa que Harry já vira na vida.

               - Incrível... – disseram todos.

               - Estou apaixonado... – disse Rony.

               Como alguém como Sarah podia ter habilidades culinárias enquanto alguém como Meg não as tinha?

               - Certo, certo.... Vou deixar vocês sobreviverem mais um dia então – confessor o Lorde das Trevas. Ele pegou sua torta e foi embora.

               Quando a sala finalmente se acalmou, Dumbledore disse:

               - Então, alunos, o que aprendemos hoje?

               - Que tortas de maçã podem mesmo fazer com que Voldemort tenha piedade de sua alma? – tentou Gina.

               - Não julgar as habilidades culinárias de alguém por sua aparência? – tentou Hermione.

               Dumbledore parecia desapontado.          

               - Não, aprendemos a fazer tortas de maçã, não era esse o objetivo da aula?

               Todos suspiraram.

               - Dumbledore – falou Harry, quando todos estavam reunidos no escritório dele naquela noite – Sinto lhe dizer isso, mas nem Meg e nem Sarah podem ficar...

               - O quê? Por quê? – perguntou Dumbledore incrédulo.

               - Elas são perigosas – tentou Hermione – Você mesmo viu: Meg convidou Voldemort para vir comer em Hogwarts... E Sarah... Bem, você já olhou para a cara dela?

               Dumbledore suspirou.

               - Sabe, por mais que eu deteste admitir, acho que vocês tem razão. Nenhuma das duas pode ficar.

               Todos acenaram com a cabeça positivamente.

               - Mas esse problema tem que ficar para depois – disse o diretor – No momento, sinto todas aquelas tortas de maçã querendo sair. Bem que eu estava achando que eu estava uns quatro quilogramas mais gordo...

               Bom, e então Sarah e Meg saíram de Hogwarts. Snape não protestou nem nada, mas Sarah não gostou muito da idéia e deu muito trabalho para expulsá-la do colégio. Digamos que a maioria das pessoas não deu muita atenção a quando ela disse: "com cinco anos eu ganhei minha primeira serra elétrica..."


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Notas finais do capítulo

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