Não é Comédia escrita por The_Stark, Emmy Black Potter


Capítulo 1
Rose




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            Harry, Gina e Dumbleodore caminhavam calmamente para o hospital.

            -Não devíamos nos apressar? – perguntou Gina – Assim chegaremos atrasados para o nascimento da filha da Hermione e do Rony.

            -Acalme-se, minha jovem – falou Dumbleodore –, a paciência é uma virtude humana e precisa ser praticada. Hoje em dia, os jovens estão muito apressados! Vivem pensando em se locomover para outro lugar, com a eterna sensação de que estão atrasados. E quando chegam nesse lugar, estão atrasados para sair e...

            -Tá, tá, tá, não pedimos uma aula sobre a sociedade atual, perguntamos se vamos chegar a tempo de ver o nascimento da criaturazinha – disse Gina.

            -Afinal de contas, por que somos tão necessários? – perguntou Dumbleodore –Tudo o que vamos fazer é ficar esperando numa sala vazia enquanto Rony e Hermione estão trancados em um quarto cercado de médicos.

            - Como pode dizer uma coisa dessas Dumbledore? – Retrucou Gina – Eles são nossos amigos e esse é um momento importante para eles!

            -Rá! Hoje de manhã comi um sanduíche de presunto que foi importante para mim, onde você estava?

            -Dumbleodore, você entendeu o que eu quis dizer. Harry, você não vai falar nada? Vai deixar ele agir assim?

            - Parem vocês dois ou damos meia volta e voltamos para casa! – Disse Harry.

            -Mas... – tentaram os dois juntos

            - Sem mas!

            -Tá – disseram eles em uníssono enquanto faziam biquinho.

            Então, caminharam por algum tempo em silêncio, até que a Gina não resistiu:

            -Ainda acho que vamos nos atrasar se não apressarmos o passo!

            - Alguém quer, por favor, me explicar por que estamos a pé? – Disse Harry – Não seria muito mais prático aparatarmos?

            - Caro Harry, o motivo é muito simples... – Começou Dumbleodore.

            -Ele vai dizer – interrompeu Gina – que é porque estamos no mundo Trouxa e seria perigoso  caso fossemos vistos, de forma que é muito melhor andarmos – Finalizou a garota, satisfeita por ter chegado a esta conclusão sozinha.

            -Na verdade, eu ia dizer que é porque eu não tive essa idéia brilhante. Muito bom, Harry, muito inteligente!

            -Mas... e os trouxas? – Perguntou Gina.

            -Pro inferno com os trouxas! Andar é pros fracos!

            E ao falar isso aparatou, deixando Harry e Gina na rua vazia. Gina disse:

            -Tenho a impressão de que a idade está o deixando mais...

            Harry aparatou. Deixando Gina sozinha na rua. Na mesma hora, um trouxa apareceu virando a esquina. Gina virou para ele e disse:

            -Tenho a impressão de que ninguém... - O trouxa aprendeu a aparatar e aparatou, para não ter que ouvi-la -...me ouve – terminou Gina sozinha. A garota deu de ombros e aparatou. Rumo ao hospital.

            Um gritinho feminino atravessou o hospital:

            -Ué, mas Hermione já está dando a luz? – Perguntou Gina, materializando-se ao lado de Harry, Dumbleodore e Neville, que já havia chegado.

            -Na verdade, não – explicou Harry – mas alguém precisa acalmar o Rony. Eu me sinto tão mal. Sou o melhor amigo dele e não sei o que fazer, nunca vi um nascimento!

            - Na minha idade – disse Dumbleodore – você já terá visto inúmeros nascimentos. Posso afirmar com certeza que eu tenho tudo e qualquer coisa que Rony e Hermione possam precisar.

            Hermione apareceu no corredor:

            -Gente, acabou a bateria do meu iPod. Onde eu posso arrumar um carregador?

            -Sem problema – afirmou Dumbleodore, enquanto cavoucava em sua barba e tirando um carregador – aqui está!

            Se Hermione ficou surpresa, não demonstrou:

            -De você, eu espero tudo – virou-se para Gina, Harry e Neville – Oi, amigos!

            - Oi – disseram todos – Então, onde está o Rony?

            -Deitado na minha cama, as enfermeiras  estão tentando acalma-lo, mas está difícil! Venham, eu levo vocês.

            No quarto...

            -Ai minha bolsa – gritou Rony – Minha bolsa estourou! Alguém me acuda!

            Os olhos de Dumbleodore brilharam.

            -Uma bolsa nova saindo – disse, colocando a mão na barba.

            -Nãããõ! – gritarão todos, menos o Rony, que parecia aliviado por alguém ter trazido uma bolsa nova pra ele.

            -Rony, amorzinho – disse Hermione – Lembre-se que sou eu que estou grávida. Você não tem bolsa, sim?

            -Ufa, isso explica porque não sinto nada! Achei que era um problema.

            - Aqui, tome um pouco de Hidromel – disse Dumbleodore, enquanto tirava um pequeno copo de sua barba –, sempre me acalma.

           - Gostaríamos que vocês saíssem – disse a enfermeira – precisamos começar os preparativos para o nascimento.

            - Claro - disseram todos.

            Saíram todos, andando. No corredor, Dumbleodore se materializou gritando:

            -Andar é para os fracos!

            - Mas será possível? Até pra atravessar a porta? Como é que a enfermeira não viu isso?

            -... – disse Dumbleodore.

            - Bom, acho que isso não importa agora, ele já aparatou mesmo. Agora é esperar o ministro da magia aparece por aí.

            Nesse momento, o ministro da Magia, Fudge, aparatou no meio do corredor.

            -Mas, até tu? – perguntou Neville – O que aconteceus com o  “segredo dos trouxas”?

            -Pro inferno com os trouxas! – disse Fudge.

            -Esse é o espírito – Bradou Dumbleodore.

            -Mas, se você não está aqui por causa da magia – perguntou Hermione – o que você está fazendo aqui?

            -Bem... – explicou Fudge – um passarinho me disse que você, Dumbleodore, pode conseguir qualquer coisa. – começou a sussurrar para Dumbleodore - Gostaria de saber se você pode me arranjar um baralho com cartas besteirentas e vodka, muita, muita vodka.

            Dumbleodore pareceu refletir por um minuto.

            -Isso não será problema – disse por fim – me acompanhe.

            Assim, Dumbleodore e Fudge saíram do corredor.

            -Querem saber – disse Gina – Acho que a idade está começando a afetar...

            Todos aparataram.

            -Aparataram para onde?! Já estamos no hostpital!

            E saiu a procura deles.

            No corredor ao lado...

            - Hermione, aparatar não pode ser prejudicial pra coisinha aí?

            - Ah, pode até ser... mas é melhor que ouvir um discurso da Gina e além disso...

            -ANDAR É PROS FRACOS! – o grito de Dumbleodore e Fudge ecoou pelo corredor.

            -Isso foi meio assustador – disse Rony.

            -Eu sei de uma coisa que é mais assustadora – disse Neville com a cara esbranquiçada e cutucando Harry.

            -O que foi... – e Harry viu o que Neville estava olhando – Nossa Senhora!

            A cor sumiu do rosto de todos, pois bem no finalzinho do corredor, no canto mais escuro e sombrio do hospital, estava sentado, ninguém menos e ninguém mais que... Severo Snape.

           -Olá – disse ele, com uma voz macabra – Eu estive esperando vocês pacientemente.  Apenas para poder falar... parabéns. – e entregou um pequeno presente a Rony e Hermione – Espero que gostem... foi de todo o coração, o que no meu caso, não é muita coisa. Adeus. – e aparatou.

            -Mas o que diabos há de errado com as pessoas? – perguntou Rony – Parem de aparatar!

            -Abre isso Hermione – disse Harry – o que será?

            Ela pareceu um pouco tenebrosa de abrir o presente. Mas, por fim, decidiu-se por abrir. Lá dentro, estava uma foto emoldurada de Snape, assinada:

“Para que você tenha uma noção do que é a beleza desde cedo, Severina

De seu futuro professor favorito, Severo Snape”

            -Que presente de mal gosto! E afinal, quem é Severina?

            -Acho que – disse Hermione – o Snape decidiu que o nome dela seria Severina.

            -Que coisa horrorosa! – Disse o Harry – E qual foi o nome que vocês escolheram?

            -Glória Steffany – Disse Rony

            - Catelyn Stark – Disse Hermione ao mesmo tempo.

            -Já vi que vocês  ainda não chegaram a uma conclusão –disse Neville.

            -Pois eu sei o nome perfeito – disse Dumbleodore, se materializando no corredor.

            -Sério, Dumbleodore – disse Hermione – isso está me assustando... pare de  aparecer do nada. E, afinal, como você sabia do que falávamos?

            -...Eu tenho escutas por todo o hospital...

            - De novo, - disse Hermione – Vindo de você, nada me surpreende. Mas vá direto ao ponto, qual o nome?

            -O melhor nome que uma menina poderia receber, dãr, Dumbleodora!

            Cri, cri... Cri, cri...

            -Éééé... – começou Rony – eu acho que não...

            -Nesse caso tirarei pontos de seu boletim, Rony!

            -Mas eu nem estudo mais!

            Dumbleodore pareceu refletir por um minuto.

            -Está certo. Nesse caso, tirarei nota de Dumbleodora.

            -ELA NÃO VAI SE CHAMAR DUMBLEODORA!

            -Por falar em nomes feios – Disse Neville – Cadê a Gina?

            -Tem razão –disse Harry – acho que esquecemos ela no outro corredor. Vamos voltar.

            E todos aparataram para o corredor em que a história começou.

            -Ah – disse Gina- Me perguntava quando se lembrariam de mim! Pelo menos foi mais rápido que da ultima vez. Sete horas e meia foi um pouco de mais, não acham?

            -Já pedimos desculpas,Gina – Disse Harry – O vaticano é muito grande!

            -É o menor país do mundo. Ele é basicamente uma praça e uma igreja...

            A enfermeira saiu do quarto.

            -Tudo pronto – disse ela- a futura mamãe e papai podem entrar. Os amigos terão que esperar aqui fora.

            -Ai meu Deus! – Começou Rony novamente – Não vou conseguir! Harry, vá no meu lugar!

            -Nem pensar! Dumbleodore, vai você.

            Dumbleodore deu de ombros.

            -OK, se vocês insistem...

            -Não! – disse Hermione – Você vai, Rony, e não me faça usar minha voz grossa!

            -Não vou. Só vou inconsciente!

            Os olhos de Dumbleodore brilharam.

            -Sem problema –disse ele tirando um porrete da barba – fique paradinho aí.

            -Nããão! – Gritaram todos.

            -Tudo bem... eu vou –disse Rony, cabisbaixo.

            E assim, Rony e Hermione entraram no quarto, deixando Harry, Gina, Dumbleodore e Neville sozinhos no corredor. Novamente, Dumbleodore deu de ombros.

            -Eu, em toda minha sabedoria sabia que esse momento chegaria...

            -O do nascimento? – perguntou Gina

            -Não, o momento de fica parado feito um ás de paus aqui. Eu me preparei para isso  - e tirou quatro PSP’s da barba, entregou um para cada um.

            -Puxa, obrigado – disseram Harry e Neville

            -Vocês não estão nem um pouquinho preocupados? Harry, vamos virar tios! A Ginazinha vai ser nossa sobrinha!

            -...Ginazinha? – perguntaram todos.

            -Eu sei que esse será o nome!

            E foi mais ou menos nessa hora que os gritos começaram. Gritos estridentes atravessaram o hospital. Esses gritos seriam capazes de afastar até mesmo o Lorde das Trevas. Todos sabia que eles ecoariam por todo tempo-espaço, eternamente, em um ciclo. Na verdade, tinham a impressão que seres de outro planeta eram capazes de ouvi-los. E os gritos continuavam...

            -Alguém realmente precisa acalmar o Rony – disse Gina.

            Dumbleodore tirou um taco de tênis da barba.

            -Me dêem cinco minutos a sós com ele...

            -Dumbleodore, se comporte! Você não vai bater em ninguém com um taco, ou nada do tipo!

            -Mas...

            -NÃO!

            -Tá...

            A enfermeira abriu a porta:

            - Podem entrar agora... Seus amigos estão bem e deram a luz a uma linda garotinha.

            Todos aparataram para dentro, assustando um pouco a enfermeira. Ela apenas deu de ombros e saiu.

            -Meu Deus! – Gritou Gina- Mais que coisinha cuti-cuti, fala “Tia Gina”, fala.

            -Amor – disse Harry – Ela é recém-nascida. Ela precisou de uma porrada pra aprender a respirar. Ela não sabe falar ainda...

            -Ah... que pena...

            -E que nome vocês escolheram?

            Hermione olhou bem fundo nos olhos da garota:

            -Ela é linda e delicada como uma rosa... já sei! Vamos chama-la de... Antonieta!

            -...Que tal Rosa – disse a enfermeira colocando a cabeça pra dentro da porta.

            - É, pode ser – concordou Hermione – Rosa...- repetiu ela.


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Notas finais do capítulo

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