Which Flower Should I Protect? escrita por YahChan


Capítulo 5
V - Beginning


Notas iniciais do capítulo

Heey o/

Finalmente atualizei!! XD

Desculpem a demora e pelo capítulo suuper enorme x_x

Foi por isso que eu demorei, gomen, gomen!!!

E eu achei que ficou um pouco meloso :3

Gomennasai!!! De verdade!!

E boa leitura ~

Erros, avisem!



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Cap V -始まり

— D-do que está falando, Kurosaki? – perguntou um pouco aflito

— Oras, sobre o que mais?! A tenente Hinamori estava quase me estrangulando com o olhar! Você, por um acaso, sabe e não quer me contar?

— ... – não sabia o que responder, ele sabia o motivo, mas não sabia se era verdade ou mentira. – Não, eu não sei.

Resolveu mentir para acabar de vez com aquele assunto e voltou aos seus papéis. A garota emburrou-se e ficou de costas para seu capitão, que, mesmo olhando para seus papéis, estava preocupado com o que Karin estivesse pensando.


A garota virou-se de novo para seu capitão e respirou fundo.

— Seu mentiroso! Tenho certeza absoluta que você sabe!

— Arf... Não se conversa mais nisso. Estamos no décimo esquadrão, não no quinto, então não se conversa sobre a tenente. – falou sério e terminou de observar seus papéis

— Hunf... Toushirou, seu chato.

— É capitão Hitsugaya para você, Kurosaki. E fique esperta, daqui um tempo, eu não vou mais cuidar de você.

— Eu não preciso de um terceiro pai, além do meu pai e meu irmão. Ouviu? – retrucou, ficando emburrada com Toushirou porque tinha certeza que Toushirou sabia de alguma coisa, mas não queria contar – Também não quero mais você por perto.

— Hunf. Não ligo. – se levantou e foi até sua subordinada – Já que não quer mais ficar tão perto de mim, vamos embora, já está tarde.

— Hoje está tarde, né?! Outro dia fiquei a madrugada inteira te esperando!! E aposto que você nem terminou seus papéis! Por que quer ir embora tão ced...!!

Karin fechou a boca com as mãos quando se lembrou de que Toushirou passou a noite em seu quarto, no quarto esquadrão. Ao invés de estar em sua bela cama, resolveu ficar naquele sofá sem nenhum futon para cobrir-se ou com um travesseiro.

Ele está cansado por causa dela.

— Kurosaki...?

— Ah, sim? – saiu do seu transe e observou Toushirou que estava a mirando

— O que aconteceu? Você parou de falar de repente!

— Ah, nada, não! Bem, já está tarde mesmo! – se levantou em um pulo – E eu ainda não sei onde vou dormir!

— O quê?!

— Oras, desde que eu cheguei aqui, eu só dormi no seu sofá e na maca! Hehe, desculpe-me! – coçou a cabeça envergonhada

— E...? O que eu tenho a ver com isso?

— Eu sou sua subordinada, oras! Precisa, pelo menos, me dar algum lugar para dormir!

— E eu lá tenho cara de empregado...? – fuzilou-a com o olhar

— Tudo bem, e onde vou dormir, senhor-não-sou-seu-empregado-sua-folgada? No chão? – perguntou cruzando os braços

Hitsugaya estava perdendo a paciência com sua subordinada, ela estava passando dos limites.

— Kurosaki, você já deve ter um quarto, mas não deve saber onde está, certo? Então... – pensou em alguma saída, mas não viu outra além de dormir em seu quarto. Corou um pouco e pegou fôlego – Então...

— “Então, então...”! Esqueceu? – perguntou sorrindo e reparou que seu capitão estava um pouco constrangido, não sabia o motivo, mas começou a rir – O que aconteceu, Toushirou?

— Afe, como fala alto. Pode dormir no meu quarto, se quiser. Mas só hoje, entendeu?! – virou-se e foi até a porta, abrindo a mesma logo em seguida

O capitão não ouviu nada de sua subordinada, e então virou para ela para ver se reagiu de forma errada, e foi sua surpresa: ela estava sorrindo, totalmente vermelha, tentando ser o mais discreta possível.

— Obrigada! – a garota sorriu radiante e foi junto de seu capitão – Se eu puder retribuir de alguma forma, só me avisar, certo? Estou com uma dívida com o senhor!

— Não precisa se incomodar tanto, Kurosaki. Vamos logo, estou muito cansado. – saiu e foi em direção ao seu quarto

Todos do décimo esquadrão já estavam dormindo, menos os guardas que ficavam do começo da noite até de manhã, vigiando o esquadrão. Eles, na verdade, não eram assim tão fortes, mas seguravam alguns hollows fracos que apareciam na região; isso já era o bastante.

Karin seguia Toushirou, mas de tanto observar o local, acabou esquecendo-se de como voltar para a sala. Durante o percurso, nenhum dos dois falavam nada. Estava um clima muito pesado.

Chegando, o capitão abre a porta e entra primeiro, deixando seu calçado do lado de fora e entrando apenas de meias; Karin fez o mesmo, entrando cautelosamente no quarto.



Karin apoiou-se na porta enquanto esperava seu capitão terminar de arrumar o quarto. Ajeitava o futon, amaciava o travesseiro... Tudo para deixar o mais perfeito possível. Terminando, ficou de frente para Karin.



— Pode se deitar.



— Eh?! Mas é a sua cama! Não, não. Eu durmo no chão!

— Até parece que vou deixar uma subordinada dormir no chão... Eu já me desresponsabilizei por você não ter uma cama adequada, então é o único jeito. Vai logo, deite! – ordenou

— E eu repito: não! – a garota cruzou os braços

— Kurosaki... Você está mesmo um saco hoje!! Deita logo! – puxou a garota pelo braço e ambos perdem o equilíbrio.

— E-ei!! – e caem

O cobertor acaba voando, da confusão que fizeram. Uma situação constrangedora: Hitsugaya acaba ficando em cima da garota, que acaba corando.

— Idiota!! – falou o capitão, controlando a raiva – Você me fez cair!

Tentou parecer que estava tudo normal, então começou a brigar com sua subordinada que continuava imóvel. Hitsugaya cora junto e sai de sua posição constrangedora, sentando no tatami, de seiza. Karin o olhava diretamente, e ele ficou um pouco envergonhado com a garota o encarando daquele jeito.

— O-o que foi?! – o grisalho perguntou – Por acaso ficou machucada?

— N-n... N-não... – a garota mal conseguia falar de tão envergonhada que estava – S-se não estiver atrapalhando, vou dormir aqui...

Pegou o cobertor e calmamente cobriu o corpo da garota. Em alguns aspectos, Hitsugaya Toushirou, o capitão frio, era gentil. Karin acabou escondendo-se dentro das cobertas.

— Obrigada, Toushirou...

— De nada, Kurosaki. – o garoto, então abriu a porta do quarto e saiu. Afinal, nenhuma garota gostaria de ter um garoto no quarto. Seria bastante desconfortável.

— Ah, Toushirou! – a garota o chamou, antes que saísse, sentando-se

— O que foi agora...? Você precisa descansar.

— Ah, só um negócio... A partir de hoje, ou agora, me chame de Karin! Certo?

— O quê...?

— Oras, eu te chamo de Toushirou, não é? Então eu deixo você me chamar de Karin! – sorriu radiante

Na verdade, eu nem deixei você me chamar pelo nome... — sussurrou

— Okay? Toushiroou? – chamou a atenção

— Pensarei no seu caso... Hm... Garota. – deu um pequeno riso e saiu do quarto

— Hunf... Chato! – falou e tentou dormir

 

~ x ~ x ~ x ~



No dia seguinte, Karin acordou cedo e arrumou a bagunça que fez na cama. Afinal, estava nervosa por dormir na cama de seu capitão e então não parou de se remexer durante a noite.

Abriu uma fresta da porta para ver se tinha alguém por perto. Ótimo, caminho limpo.

— O que pensa que está fazendo? – o garoto aparece do lado da porta

— Ahhh!! – a garota pulou para trás com o susto – Não me assuste desse jeito!!

— Não sabia que meu rosto era tão assustador, aliás só perguntei o que ia fazer... Não precisa gritar a essa hora da manhã...

— Hunf. Só estava vendo se tinha alguém passando, oras!

— E daí se tiver alguém passando...? Aqui é um esquadrão, esqueceu?! É normal termos subordinados andando por aí. – explicou de braços cruzados

— Só que eu sou diferente! Não são subordinados, são companheiros! – bufou e saiu do quarto – Obrigada pela hospedaria, Toushirou. Estou te devendo uma!

— Já disse que não precisa. Eu já providenciei seu quarto, sua mala já deve estar lá. Então, finja que nada aconteceu. – disse sério, virou-se e começou a caminhar

— Aonde vai?

— Isso não é da sua conta. – virou o rosto para responder e encarou os belos olhos da garota à sua frente

— Você percebeu que sempre fala isso? Parece um velhinho que esqueceu que já falou isso! – e começou a rir

— E você é o quê? Se eu falei tantas vezes, por que insiste em perguntar sobre a minha vida?

— Como é que é, seu...!

— Hunf. – virou-se novamente, mas permaneceu no lugar – Vamos logo.

— Hã? É pra eu ir junto?

— Não vou repetir. – e começou a andar

— Ah, espera!! – calçou seu calçado e rapidamente ficou ao lado de seu capitão

— Vamos dar um passeio pela Soul Society... Assim, você se familiariza mais.

— Ah, claro! Vou adorar conhecer o lugar que o Ichi-nii sempre vem! Hehe!

— Vamos logo... Karin.

— Ceert... O quê? – a garota paralisou na hora, ficou bastante surpresa com o que tinha ouvido

Hitsugaya não parou de andar, mas Karin fez questão de parar. Foi a primeira vez que ouviu Hitsugaya chamar alguém pelo nome, bem, pelo menos desde que se conheceram. Ela levou um choque quando ouviu seu nome saindo dos lábios do grisalho.

— O que você está fazendo, parada? Desistiu? – perguntou o garoto, a cinco metros

— Ah, desculpa! – correu um pouco e conseguiu alcança-lo

Ficaram em silêncio até o portão do esquadrão. Hitsugaya estranhou um pouco a situação, mas pensou que era porque ele a chamou pelo nome... Mas foi ela quem pediu, por que está tão quieta?

Hitsugaya realmente não entendia garotas...

Cumprimentando os guardas do portão, saíram.

— Ei... – Hitsugaya não gostava daquele silêncio entre os dois – Por que está tão quieta?

— N-n-nada!! – a garota corou um pouco e voltou a observar o chão

— Como você é estranha...

— Desculpe por isso! – gritou indignada

— Certo. Então vamos logo com isso, quero terminar para voltarmos a tempo de eu terminar os pa...

— Shiro-chan?

Ambos olham para frente e avistam Hinamori. A garota estava com seus cabelos soltos, sendo levados pela doce brisa que por ali pairava. A garota sorriu radiante ao ver seu amigo de infância.

— Hinamori...?! – Hitsugaya ficou surpreso. Afinal, a garota tinha se declarado não fazia nem dois dias e ela já estava como sempre: sorria quando o via. Ficou um pouco sem jeito por vê-la com os castanhos soltos

— Eu mesmaa!! – a garota parecia feliz – Por que está surpreso? Você não é assim, Shiro-chan!

Ela está me ignorando completamente... — pensou Karin, ao lado de seu capitão, de braços cruzados – Essa garota me dá nos nervos...

— Shiro-chan, Shiro-chan! Que tal irmos ao Rukongai? Assim, lembraremos de quando éramos crianças! – foi até o garoto e segurou em sua mão

— Hinamori... Você está bem? – encarou-a sério. Afinal, nunca foi aos agrados de ninguém, então nem ligava. – Você... Está estranha.

— Claro que não! É que hoje eu tive uma saudade de ficar com você!

O quê?! — ambos pensam igual

— Desculpe-me, Hinamori. Hoje, eu vou ficar com... – pensou bem antes de falar

Ótimo. Agora, ele vai parar de me chamar pelo nome por causa da Hi...

— Hoje, eu vou ficar com a Karin. – Hinamori perdeu a cor dos olhos por um breve momento – Outro dia, poderemos ir.

— Ah... Certo. Posso ir junto, então? – Hinamori desanimou um pouco, pois nunca ouviu Hitsugaya falar o nome de alguém, sempre pelo sobrenome... Até ela, sua amiga de infância, chamava pelo sobrenome. Estava muito estranho.

— Ah... – virou o rosto na direção de Karin – Tudo bem para você?

— ... Não me importo. – respondeu virando o rosto para o lado contrário, sem encarar as esmeraldas do garoto.

— Ahh, obrigada, Karin-chan!! Sempre posso contar com você, né? – sorriu e agora segurou na mão da garota

— ... – nada respondeu

— Vamos, então, Shiro-chan? – soltou logo a mão de Karin e cruzou seu braço com o de Toushirou, que respondeu ficando vermelho. Hinamori, literalmente, puxou-o e os dois começaram a correr

— Essa...! Essa...!! Grr!! – descarregou sua raiva pisando fortemente no chão e logo os seguiu

Hinamori olhava toda hora para trás e encarava a “novata” com um olhar diferente e sorria sarcasticamente. Karin respondia mostrando a língua. Um ato infantil, mas aquilo deixava Hinamori constrangida e logo voltava o olhar para frente.

Karin sentia uma ponta de raiva vendo os dois, à sua frente, colados daquele jeito. Ciúmes? Talvez, mas não seria dominada por ele. Afinal, Hitsugaya Toushirou era seu capitão e amigo, nada mais. Conheceu em um momento de desespero à procura de um jogador para seu time de futebol, então não sabe nada sobre sua vida particular.

Quando o encontrou pela primeira vez, ele estava observando aquele delicado pôr-do-sol. Ela sabia que era um pouco desconfortável e não entendeu nada do que o garoto falava, pois nem desconfiava que era um shinigami como Ichigo.

Lembrou-se das vezes que ele a salvou dos hollows... Será que ele se preocuparia igual com todas as garotas que tentou salvar...? Deixou algumas lágrimas escorrerem pelos olhos...

— Oe!! – levantou a cabeça e viu Hitsugaya e Hinamori esperando-a – O que foi? Por que tá demorando tanto assim?!

— Ah... Nada, não!! – limpou as lágrimas com a manga e correu até os dois. Sorria falsamente para ninguém desconfiar

— Karin-chan, você tá chorando?? Ahh, não choore!! – abraçou a garota à sua frente – Shiro-chan, poderia comprar uma água para a Karin-chan? Nós vamos estar naquele banquinho! – ainda abraçada, apontou para um banco um pouco distante do local

— N-não!! – a garota berrou, soltando-se de Hinamori – E-eu estou bem! V-vamos continuar, por favor...

— Oe, Hinamori tem razão. Você parece cansada, melhor descansar um pouco, Karin. – depositou sua mão em seu ombro – Eu vou comprar uma água, vá com Hinamori e descanse.

— Não, Toushirou. Eu estou bem!

— Karin-chan, não precisa ter medo de mim!! Somos amigas, certo?

— ... – a garota ficou cabisbaixa

— Hinamori, deixe que eu fique. – percebeu que Karin se sentiria desconfortável junto de Hinamori, então resolveu melhorar – Tudo bem se você for até o mercado e comprar água?

— Eh...? – seu plano de conversar a sós com Karin não deu muito certo. Resolveu concordar para que Hitsugaya não desconfie de nada.

O casal foi até o banco e se sentam. Karin tremia muito. Estava passando mal... Não sabia o que era, mas estava passando muito mal. Queria voltar para o esquadrão e passar o dia inteiro na cama...

— Está passando mal só porque eu comecei a te chamar pelo nome? – perguntou olhando para o céu

— N-não, claro que não! Eu acho que foi um efeito colateral do remédio que a capitã Unohana me deu, mas eu não tomei ainda... Era para eu tomar de quatro em quatro horas, mas...

— Você não tomou?! Por que não me avisou?! Eu te lembrava!! – olhou sério para a garota e estressou-se um pouco

— Gomen... – a garota continuava tremendo e começou a chorar

— ... – voltou à sua postura e suspirou longamente – Não me deixe preocupado... Sou seu capitão, eu me importo com você.

— Desculpe-me...

— Quando foi a última vez que tomou? Hoje de manhã?

— Não... F-foi... No quarto esquadrão...

Uma veia salta da cabeça do capitão, mas hesitou de gritar. Sabia que a garota estava realmente arrependida. Então apenas pisou no chão com força, descarregando a raiva.

— Não guarde tudo para si... Não se feche. Apesar de você ser minha subordinada, você continua aquela garota que eu conheci no Mundo Real. Que não sabia de nada sobre minha posição, nada. Apenas... Éramos conhecidos.

A garota olhou para o lado e viu Hitsugaya um pouco vermelho. Esses dias ele estava realmente diferente.

— Hai... Obrigada. – abriu um enorme sorriso e suas lágrimas desapareceram

Hinamori aparece depois de um tempo e trouxe uma água para Hitsugaya e Karin. O garoto desculpou-se dizendo que Karin não estava passando bem e tiveram que adiar o passeio e que ia leva-la até o esquadrão. Hinamori resolveu acompanhá-los, pelo menos, até o esquadrão. Chegando ao portão...

— Minhas sinceras desculpas, tenente Hinamori. – reverenciou

— Tuudo bem, Karin-chan! Se não está passando bem, o melhor é descansar mesmo!! Que tal, quando você melhorar, conversamos? Eu posso te explicar muuita coisa sobre a Gotei 13 ou a Soul Society! Por isso, Shiro-chan, não fale nada!!

— ... Tanto faz. Faça como quiser. Vamos logo, Karin. – virou-se e entrou no esquadrão.

— Até logo, Karin-chan, Shiro-chan!!

E fechou o portão.

— Toushirou...

— O que foi?

— Poderia me mostrar onde fica o meu quarto...? – parou de andar e fitou o grisalho

— Por quê? – parou de andar junto

— Ah, eu preciso de um lugar para descansar... Não há melhor lugar do que o próprio quarto, não acha?

— Eu discordo.

— Eh?!

— Ontem mesmo você disse que não queria ficar trancada no seu quarto, a tarde inteira. Então, vamos para o escritório. Eu pego algumas cobertas e você descansa lá.

— Eh?!

— “Eh”, nada. Vamos logo. – e se dirigiu ao caminho do escritório

— Mas, mas...!

— Você não tem para onde ir, não sabe onde é o seu quarto! Vamos logo!

A garota perde a luta, então resolve seguir seu capitão. Como todo dia, os cumprimentos de todos do esquadrão. Ninguém viu Matsumoto até agora, deve ter bebido e está andando por aí... Bem, é o que Hitsugaya pensa quando não lhe dá nenhuma ordem.

Chegando, Hitsugaya fecha a porta e procura as cobertas. Pede para Karin se deitar no sofá e ele a cobre com os futons. A garota dorme dois minutos depois, de tão mal que estava.

Hitsugaya volta aos seus papéis, mas não pára de olhar Karin. Seu rosto estava ficando cada vez mais vermelho e suava muito, sem contar a respiração pesada.

Preocupado, resolve largar os documentos para medir a febre de sua subordinada. Colou sua testa na dela, já que muitos falam que o calor da mão é diferente e nunca está certo.

Ela está pelando...!

O garoto abriu a porta e ordenou uma bacia com toalhas, imediatamente. Trouxeram e pediu também que procurasse Matsumoto e a trouxesse aqui o mais rápido possível. Ordem feita.

Voltou ao escritório e molhou uma toalha na bacia, depositando na testa de Karin em seguida. Limpou o suor com outra toalha. A garota estava passando mal mesmo.

Deixou todos os papéis para depois e passou a tarde trocando a toalha na testa de Karin. Media sua febre de meia em meia hora... Estava bastante preocupado mesmo.

— Ufa... A febre está passando. Não me assuste desse jeito, Karin!

 

~ x ~ x ~ x ~



Matsumoto olhava por uma fresta. Nunca viu seu capitão agir daquele jeito. Mesmo conhecendo-o desde pequeno. Ele sempre foi frio e nunca foi amável com alguém além de sua obaa-chan.

A ruiva ficou feliz de conhecer alguém que tenha preocupado Hitsugaya daquele jeito. Ele também ficou preocupado com Hinamori, mas... Ela sentia um clima diferente. Novo.

— Rangiku-san? – Matsumoto leva um susto e vê Hinamori

— Hinamori...

— O que foi? Por que não entra na sala?

— Ah, nada, não! Eu já estava de saída! – começou a rir envergonhada

— O Shiro-chan está aí? – a garota estava prestes a abrir a porta, mas é impedida por Matsumoto, que entra na frente

— Capitão? Ah, está, sim! Mas não vou deixar você entrar! – sorriu

— Como...? – fuzilou-a com o olhar

— Eu disse que não vou deixar você atrapalhar o capitão, Hinamori...


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem até aquii XD ~~ Isso mermo! Matsumoto tá do nosso ladoo!! õ/Falem a verdade, capítulo mega-meloso, desshou?? G_GE ainda por cima, ficou longo demais... Gomen, gomen ~~E espero que tenham gostado xDReviews ~ ?Kisu Kisu