Which Flower Should I Protect? escrita por YahChan


Capítulo 4
IV - Doubt


Notas iniciais do capítulo

Há. Voltei dois meses depois. /tijolos
Bem, finalmente voltei e espero que não tenham esquecido essa pequena fic ;-;
Eu fiquei feliz porque, quando eu fui postar essa fic, eu vi "9" leitores :3 Fiquei super contente!!
Obrigada a todos que estão acompanhando e desculpe pela demora OTL
Enjoy ~ ♥
Erros, avisem.



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Cap IV - 疑い[うたがい (utagai)]

 

— ... –Hitsugaya não sabia o que dizer, estava confuso com essa situação – Hinamori, eu...

— Você... – disse elevando sua voz, interrompendo-o – Vai me deixar para cuidar da Karin, não é? Mesmo eu falando isso, você vai mesmo...?

Retirou os pequenos braços de Hinamori que estavam em volta de seu corpo e virou-se de frente para ela, olhando diretamente em seus olhos que continuavam a lacrimejar. Suspirou fundo... Não sabia o que responder àquela pergunta.

— Shiro-chan... – sua voz estava fraca e encostou seu rosto no tórax do garoto à sua frente – Fique aqui, por favor...

Hitsugaya estava confuso. Sempre que Hinamori se aproximava demais dele, corava. Mas agora, seu rosto estava sério e sem reação. Sentiu-se estranho.

Extremamente estranho.

— Hinamori, escute. – fala segurando seus ombros e separando-se da garota – Kurosaki ainda é nova aqui, e eu, como seu capitão, devo ajudá-la. – vai em direção à porta – Com licença.

Sai do quarto e ouve Hinamori chorando mais alto. Ignorou fitando o chão.

Precisava ir até Kurosaki...

— Ah! Toushirou! – ouve uma voz e eleva sua cabeça, mirando a pessoa que o chamou, era Kurosaki

— Idiota! O que está fazendo em pé?! – o garoto praticamente grita e foi correndo até ela – Por que saiu da cama?!

— É que... A capitã Unohana falou que você estava aqui, então resolvi te procurar... – dava para perceber que estava cansada só pelo seu rosto – Hehe, e não é que era verdade?

— É claro que eu viria, idiota! – estava bravo com ela por algum motivo

— Quer parar de me chamar de idiota, baixinho?

— Quem é baixinho, fresca?

— Quem é fresca, branquelo?

— Quem é branquelo, bes... Ah, esquece!! Isso nunca vai ter fim!! Enfim, volte para a cama. – ordenou, cruzando os braços e fechando os olhos

— Voltar para a cama? HÁ. Eu tive todo o trabalho de sair e...! – tampou a boca rapidamente

Uma veia salta da testa do pequeno capitão.

— Ahhh... Quer dizer que foi difícil sair da cama...? Estava tão bem assim, Kurosaki Karin?

— E-ettoo... Q-quero dizer... A-a cama está tããão longe, sabe...? – começou a rir

— Kuro...!!

— Ora, ora, parece que o encontrou, Kurosaki-san... – Unohana aparece com sua voz calma e suave

— Hai! – ela sorriu vitoriosa... Hitsugaya estava furioso

— Capitão Hitsugaya, poderia levar a Kurosaki-san até a cama? – Unohana pediu e o garoto sorriu vitorioso

— Entendido, capitã Unohana. – respondeu e começou a empurrar Kurosaki até seu quarto

— O-oe!! Me larga!! – a pequena menina com sua roupa de shinigami começa a espernear

— Não se esqueça de que estamos em um tipo “hospital”, então, cale-se. – ordenou – Vamos logo. Aonde é o seu quarto?

— Eu não sei...

— Kurosaki...

— Hai, hai... Hum... Err... – começou a pensar, segurando seu queixo – Nossa, não é que eu me esqueci mesmo!

— Kurosaki... – irritava-se a cada instante

— Droga... Tá, tá. Vá reto e vire à direita, a terceira porta à esquerda... – reclamou, virando o rosto para o lado, fazendo bico

— Afe... – parou de empurrar a garota e começou a andar, seguindo a direção que Karin lhe falara. Notou que a garota continuava parada – Oe, o que foi? Não vem?

— Você estava me empurrando até agora... Me empurre até lá também, oras.

— Não. Vou te deixar aí, então. – e voltou a andar

— Hunf. Não ligo! Eu te dei a direção errada mesmo... Eu não vim desse lado, eu vim do outro! – cruzou os braços e deu meia-volta, a garota sentiu uma tontura, tentou resistir, mas foi em vão...

Hitsugaya, ainda de costas, pára de andar.

— Kurosaki, sua...! – virou-se e viu a garota caída no chão. – Oe! Kurosaki!

Correu até ela e visou seu corpo. Apoiou o corpo da shinigami em suas costas e a levou até seu quarto - pela direção certa agora.

Chegando, deixou Karin na maca e a cobriu com um futon. Sentou-se em um sofá, que estava perto da enorme janela. Olhou a enorme Lua que ali iluminava.

De tão cansado que estava, depois de ter feito aquela missão, acabou caindo no profundo sono...

X – x – x – x – x – x – x – x – x

 

— Capitãããoo!! – Matsumoto aparece na frente do capitão, acordando-o com um forte abraço e seus seios quase o sufocando – Hora de acordar!

— “Fá fa me foltar”?! – o capitão falou em meio dos enormes seios de sua tenente

— Hã? Não entendi! Poderia repetir? – a garota soltou o pequeno que estava vermelho de raiva

— Eu falei se dava para me soltar...! – tomou um pouco de ar puro – Quantas vezes eu já falei para não fazer isso, Matsumoto?!

— Chhiuu! – colocou o indicador na frente dos lábios – Karin-chan ainda está dormindo. Não vá acordá-la.

— Quem começou a gritar aqui?! – gritou em um sussurro – E então? O que veio fazer aqui?

— Oras, o que mais? Como sua tenente, me preocupo com o senhor! Então, vim te visitar! Mas eu achei estranho, pensei que estaria no quarto da Hinamo...

— Agradeço por se preocupar, Matsumoto. – interrompeu-a fechando os olhos – Mas eu sei me cuidar.

— Capitão...?

— Agora, pode voltar para o esquadrão! Temos milhões de papéis, não é? Enquanto eu não volto, termine-os; é o seu trabalho, não?

— Capitão...? – a mais alta estranhou a situação

— Vá logo, Matsumoto. Eu ficarei até Kurosaki acordar.

— A-ah... Entendido. – reverenciou e se retirou do quarto, indo para o esquadrão

Arrumou um pouco o quarto, e deu uma última olhada em Karin. Estava menos pálida, suspirou aliviado. Saiu do quarto e iria até Unohana, perguntar sobre o estado de sua subordinada. Fitava o chão, pensando no dia anterior, acaba esbarrando em alguém.

— Ei, olha aonde an... Hinamori?! – o garoto fita a garota que estava com os olhos inchados e vermelhos

— Shiro... Chan... – a garota se assusta ao vê-lo – Err... Etto... D-desculpe-me por atrapalhá-lo.

— Ah, não foi nada...

Um momento de silêncio. Ambos se relembraram da noite passada. Então, consequentemente, coram.

— Err... S-Shiro-chan... Sobre ontem, eu...

— Tudo bem. Esqueça. Ontem foi ontem, hoje é hoje. – fechou os olhos e suspirou fundo – Vou falar com a capitã Unohana, com licença. – voltou com sua caminhada, passando pela Hinamori que permanecia intacta

— S-Shiro-chan!! – o garoto virou o rosto para trás e permaneceu intacto – E-eu... Eu só queria dizer que “aquilo” era verdade.

— Hina...

— Capitão Hitsugaya? – Unohana interrompeu a conversa, aparecendo na porta de sua sala que se encontrava perto do local – Ah, desculpe...

— Não, tudo bem, capitã Unohana. – falou Hitsugaya – Posso entrar em sua sala?

— Ah, não quer continuar a conversar com a tenente Hinamori, capitão Hitsugaya?

— Não. Até logo, Hinamori. – e entrou na sala

Unohana reverenciou e entrou na sala. Hinamori ficou cabisbaixa e se dirigiu à sala onde Karin estava. Olhou apenas por uma fresta e a garota estava olhando pela janela. Hinamori estranhou e começou a sentir ódio da novata. Ódio capaz de agir involuntariamente, mas hesitou. Fechou a porta e foi para o esquadrão, ignorando todos que chamavam sua atenção, até Kira Izuru, Hisagi Shuuhei, e aqueles que conheceu desde pequena.

X – x – x – x – x – x – x – x – x – x – x

 

— Kurosaki Karin está boa, não precisa se preocupar. – começou Unohana – Ela só tem alguns hematomas, mas nada que um bom kidou não possa ajudar.

— Hum... Obrigado, Unohana. – agradeceu indiferente – Quando ela receberá alta?

— Talvez hoje mesmo. Que bom, não? – sorriu

— ...

— Aconteceu alguma coisa, capitão Hitsugaya? – Unohana o olhou – Está diferente.

— N-não é nada!! – elevou a voz, envergonhado. Unohana sorriu em resposta, deixando o pequeno mais corado do que antes

— Está mesmo preocupado com a Kurosaki-san, não é, capitão Hitsugaya?

— Ela é minha subordinada, capitã Unohana, eu tenho que ficar pelo menos um pouco preocupado. – disse sério

— Hm... Entendo. Bem, não há com o que se preocupar, capitão Hitsugaya. Se quiser me acompanhar, vou dar uma última olhada na Kurosaki-san.

— Pode ser... – respondeu levantando-se

Ambos saem da sala e se dirigem até o pequeno quarto de Karin. A garota continuava na mesma posição, olhava o horizonte. Unohana suspirou fundo para chamar a atenção da garota e a mesma teve sucesso.

— Ah, capitã Unohana, Toushirou... O que aconteceu? – perguntou descendo do pequeno sofá e indo até os capitães

— Vim dar uma última olhada em você, Kurosaki-san. Talvez hoje mesmo você saia do quarto esquadrão. – sorriu

— Ah, sério? – os olhos da garota brilharam e “pulou” na maca – Estou pronta, capitã Unohana! Quero sair logo daqui e voltar a lutar!!

A capitã deu um pequeno riso e, antes de examiná-la, pediu para que Toushirou se retirasse porque seria meio vergonhoso para ambos; o capitão assentiu. Esperou alguns minutos e ouviu a tranca da porta, olhou para a mesma e viu Unohana saindo. Disse que estava tudo bem e que ela já poderia sair do quarto esquadrão naquele instante. O capitão agradeceu e reverenciou, Unohana voltou para sua sala.

— Oe! – entrou sem bater – Vamos logo.

— Não se bate mais, é? – Toushirou a encarou com um rosto de “até parece que vou bater, sou seu capitão”. Matsumoto quem lhe ensinou essa expressão, já que a mesma recebe vários desses olhares – Ah... Tanto faz.

— Não fale “tanto faz” para o seu capitão, mais respeito, Kurosaki.

— Hai, hai. E então, tem outra missão? Estou super ansiosa para lutar!! Tudo bem que aquela foi só a minha primeira missão, mas...!

— Antes de começar a imaginar coisas. – interrompeu Karin, que respondeu com um rosto de indignação – Você recebeu alta, mas não pode voltar a lutar do nada. Pode até ser irmã mais nova do Kurosaki, mas talvez não seja tão potente quanto ele. – terminou de explicar – ... E pare de me olhar assim!

— Que injustiça!! Eu estou bem!! – fez pose

— Vamos logo para o esquadrão. Você vai ficar no seu quarto. Tenho que cuidar dos papéis que Matsumoto, com certeza, não deve ter feito.

— Ehh?! Dia inteiro no quarto?! RECUSO! – fez gestos com as mãos e terminou cruzando os braços

— Não ligo.

— Credo, como você é chato. Tá, tá! Me deixe pelo menos ficar na sua sala?

— Vai ficar dando uma de Matsumoto?

— Acho que não.

— “Acho”? – uma veia salta

— Okay, okay! Não vou dar uma de Matsumoto! – sorriu brincalhona

— Hunf. Vamos logo. – usou seu shunpo e saiu do quarto em segundos

— Oe! Me espera!! – tarde demais, o capitão já fora embora – Droga...

Ambos chegam na sala do décimo esquadrão e Karin olhava admirada para Toushirou, que recebia um “boa tarde” de todos os membros do esquadrão. Ficou mais impressionada ainda que o pequeno – agora, não mais – respondia de volta. Ele sempre fora rude, no pensamento dela.

Milhares de papéis em cima da mesa de madeira maciça. Hitsugaya olhou um pequeno bilhete de Matsumoto e nele estava escrito: “Capitão, eu deixo nas mãos do senhor!”. Hitsugaya amassou o papel com uma aura negra atrás do mesmo, que desaparece quando vê Karin se jogando no sofá.

— O que você tinha prometido?

— Ahhhh! – reclamou – Mas isso qualquer um faz! – levou suas pernas para o alto e começou a mexê-las para cima e para baixo

“Igualzinha à Matsumoto...” — pensou

Depois de algumas horas, Hitsugaya continuava em seus papéis, analisando cada um deles com perfeição. Assinava e verificava, pelo menos, três vezes por papel. Karin continuava com sua “ginástica”.

O capitão estranhou que Karin não tinha bocejado nenhuma vez. As pessoas demonstram esse som quando estão entediadas e isso não aconteceu. Deve estar pensando em alguma coisa.

— Nee, Toushirou...

— Capitão Hitsugaya. – corrigiu e não parava de olhar os papéis

A garota sentou e apoiou nas costas do sofá, conseguindo olhar diretamente para seu capitão.

— O que foi agora? – perguntou ainda olhando nos papéis

— Pare de olhar os papéis e olhe para mim! – ordenou – Tenho uma pergunta a fazer. – disse com a voz séria

O garoto sentiu uma seriedade então deixou os papéis na mesa e a encarou. Karin ficou envergonhada e virou o rosto um pouco para o lado.

— Nee, Toushirou... – voltou a encará-lo, e séria

— Capi...

— Você não acha a tenente Hinamori estranha? – interrompeu-o

Hitsugaya se assustou com a pergunta e lembrou da noite passada, novamente.

— P... Por que acha isso, Kurosaki?

— Hoje... Depois de você sair do quarto, eu a vi pelo reflexo da janela, me encarando... Ela... Estava com um olhar de ódio, raiva...

O garoto engoliu a seco.

— Aconteceu alguma coisa? - perguntou fitando seu capitão


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Notas finais do capítulo

Tenso e eu não sabia como terminar -q
Hehe, espero que tenham gostado :3
Reviews? XD