Which Flower Should I Protect? escrita por YahChan


Capítulo 19
XIX - Concern


Notas iniciais do capítulo

Nossa, olá, pessoas! SIM, EU ESTOU VIVA! (palmas)
omg, peço perdão pela demora de mais de dois anos! Tive uns problemas, nhé. Well, para não me odiarem, falarei que escrevi três versões desse capítulo e escolhi o melhor ;)
E, bem, mudei um pouco o estilo da história(?). Os títulos estarão em inglês e, na história em si, colocarei em japonês. Porque eu ainda prefiro japonês. (lol)
E aí? Como vocês estão?
Eu li todos os reviews, do pessoal das antigas - HAHA, A INTIMIDADE - e o novo! Sejam bem-vindos, todos! Estava com saudades das palavras lindas de vocês que sempre mexem meu coração com elogios / críticas T u T
ENFIM! LEIAM, APROVEITEM E PERDOEM ESSA ESCRITORA LERDA !
Enjooy ~ ♥



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Cap XIX - 心配

 

Hitsugaya usava seu shunpo inúmeras vezes, e o caminho até o quarto esquadrão parecia mais longe que o usual. Havia deixado ambas as tenentes para trás, na verdade, até havia se esquecido delas. Nada mais importava, seu pensamento se focava apenas em...

— Droga...! – sussurrou para si mesmo

Ao chegar ao seu destino, tratou logo de perguntar aos membros sobre as recentes pacientes. Infelizmente, não obteve sucesso, pois poucos sabiam sobre elas. Logo, o sétimo em comando, Yamada Hanatarou, foi alertado por Unohana sobre a possível chegada de Hitsugaya e o encontrou.

— Capitão Hitsugaya! Kurosaki-san está, nesse exato momento, em uma operação com a capitã Unohana. A tenente Hinamori já encontra em seu quarto, repousando. – relatou

— “Operação”...

— Capitão Hitsugaya?

— .. Nada. Leve-me até o quarto de Hinamori. – o oficial assentiu e pediu para que o seguisse

Durante o caminho, não trocaram uma palavra, mas o pequeno capitão estava perdido em seus pensamentos. Novamente, sua amiga de infância se encontrava no quarto esquadrão, não estava a protegendo como deveria. Mesmo estando tão perto, não era capaz de ajudá-la.

— Capitão Hitsugaya. – o grisalho voltou seu olhar a Hanatarou – Chegamos, é aqui.

Observou a pequena placa com o nome de Hinamori e suspirou. Hanatarou se retirou do local afirmando ter trabalho a fazer e então deixou Hitsugaya sozinho no local. Não entrou de primeira. Estava nervoso e irritado. Mesmo assim, entrou sem bater, nem dar aviso prévio.

— Estou entrando. – disse ao fechar a porta

— S... Shiro-chan? – a garota se assusta, tanto pelo fato de ter alguém entrando sem bater quanto por ser ele

— Já disse para não me chamar assim! – aproximou-se da maca de Hinamori. Pegou uma prancheta que estava na ponta da cama e começou a ler

Hinamori já estava fora de perigo. Apenas precisava de um pouco de descanso até que seus machucados se cicatrizassem, mas nada que precisasse de atenção exagerada. O capitão suspirou aliviado.

— O-o que está fazendo aqui...? – perguntou a tenente. Hitsugaya, por sua vez, estranhou o comportamento de Hinamori. Não estava feliz como de costume ficaria

— Vim te ver, não é óbvio? – seu rosto ruborizou-se instantaneamente – Q-quero dizer, a Kotetsu veio ao meu esquadrão falando sobre vocês, então vim ao menos ver a Karin, pois é minha responsabilidade cuidar dela.

— A Karin, é... – desviou o olhar

— Mas e você? Como se sente?

— Estou bem, obrigada. Não quer se sentar? – mirou uma cadeira próxima a ela

— Não, não precisa. – ignorou o assento, mas ficou ao seu lado – Logo irei ver o estado de Karin, então não há porque me sentar...

— Ah, é... – desviou o olhar

Não adianta. Hitsugaya estava cego por Karin, seja por sua responsabilidade pela oficial ou por outro motivo aparente. Hinamori sorriu timidamente como resposta.

— Ela... Já está melhor?

— Não sei. Está com Unohana agora, e confio no trabalho dela. Aliás... Não quer me contar o que aconteceu?

— Eh? – arregalou seus olhos surpresa

— Como vocês foram atacadas, por quem, o que aconteceu... – enumerou os detalhes com a ajuda de seus dedos e, por fim, encarou sua amiga

— A-ah... Desculpe, eu não lembro muito bem... – riu brevemente coçando a cabeça, evidenciava certo nervosismo em suas ações – Devo ter batido a cabeça... Quem sabe, se eu–

— Não force. – disse com a voz forte – Depois conversamos. Por enquanto, é melhor descansar.

— Obrigada...

Sabia que estava mentindo, que se lembrava de tudo que ocorrera. Mas não era uma hora apropriada e estava em recuperação, não queria forçá-la. Acariciou sua cabeça e abriu um leve sorriso. Aliviado por vê-la em boas condições.

— Vou deixá-la descansar, Hinamori. – virou-se e foi em direção à porta – Mais tarde, eu volto.

— S-Shiro-chan! – viu o grisalho tornar o rosto – Obrigada pela visita. Ela foi bastante importante para mim. – e sorriu amarelo para ele

— C-certo... – sentiu suas bochechas esquentarem – Até mais tarde, então.

Saiu do local. Estranho. Ouvia seu coração acelerado e não entendia o porquê. Será que ainda guardava sentimentos por sua antiga amiga?

Saiu em busca de sua subordinada, talvez ainda estivesse sendo operada, mas não se importava em esperar. Afinal, era por uma boa causa.

~ x ~ x ~ x ~ x ~ x ~

Horas já haviam passado e nada. Karin continuava com Unohana e nenhuma notícia, seja ela boa ou ruim. Hitsugaya esperava na sala da capitã, paciente, mas nervoso.

É irmã de Kurosaki, portanto é forte. Pelo menos, era o único pensamento que o esperançava. No momento, não queria saber o que aconteceu, como ocorreu e quem testemunhou. Já viu o estado de Hinamori: estável e arranhões leves; Karin, por sua vez, ainda era um enigma.

“Deveria ter ido atrás dela”, “Não deveria tê-la deixado sozinha depois de nossa conversa”, “Deveria ter seguido meu pressentimento”; todos, pensamentos negativos que se misturavam em sua cabeça e que tentava ignorar. Apesar de ter “escolhido” Karin, ainda sentia que deveria proteger Hinamori.

Não conseguia concluir com esse “aperto no peito” que sente sempre que está com Kurosaki Karin.

— Capitão Hitsugaya...? – a fisionomia de Unohana apareceu diante de seus olhos, porém embaçada

Esteve dormindo...?

— Vejo que conseguiu descansar... – por estranho que pareça, sentiu que Unohana sorrira sinceramente – Está aqui há quanto tempo?

— Não faz tanto tempo, fui ver Hinamori... – resolveu omitir a informação, mas ao todo não era uma mentira, pois não havia calculado o tempo exato – E a Karin? – levantou-se um pouco sonolento e limpou seus olhos

— Está bem melhor. Foi um sucesso! – encolheu-se na porta, dando-lhe uma passagem – Quer vê-la?

Sem responder, saiu direto e seguiu o rastro de reiatsu de Karin. Diferente de Hinamori, assim que avistou o quarto de sua subordinada, abriu a porta sem ao menos batê-la e a viu de pé, procurando por algo. Karin abriu um sorriso ao avistá-lo.

— Tou—

— Idiota, o que está fazendo fora da cama?! Você ainda está de repouso!

— Ugh...! Não pode ser mais amável?! Eu quase morri, sabia?!

— Posso terminar o trabalho se continuar em pé!

— É assim que você fala comigo?! – cruzou os braços, bufando – E eu pensando que você veio para me visitar... Continuo levando broncas.

— ... Desculpe. – sussurrou

— Viu com— Hein?

— Desculpe, eu sei que você ainda está hospitalizada, eu só... Não quero que piore. – desviou o olhar

Quieta, deitou-se novamente na maca e se cobriu. Seu rosto, ruborizado, esquentava a cada instante. O capitão, ao vê-la obedecendo, aproximou-se. Pela energia que gritou, parece que realmente a cirurgia fora um sucesso.

— Acho que nem preciso perguntar se está bem.

— Hunf. Já estou passando stress por sua causa.

— Sei... – estranhou Karin não encará-lo, mas deixou passar – Pode me dizer o que aconteceu?

— E a Hinamori? Você não foi vê-la?!

— Fui. Mas parece que ela bateu a cabeça e não quero forçá-la demais... Ela precisa descansar, sua saúde é frágil. – seu rosto demonstrava melancolia

— Ah... – essa preocupação e intimidade de Hitsugaya por Hinamori, desanimava Karin – “Não, Karin, sem ciúmes, sem ciúmes...” Bom! Eu só tive uma má sorte, mas lembro tudo!

— Tem certeza? Também não quero que se esforce demais, principalmente você.

“Pare de ser assim, Toushirou, senão vou te dar um soco!!” — lutava dentro de sua mente – S-sim, estou ótima! Então, onde posso começar... Ah, sim, depois de você ter saído eu fui vê-la!

— Você foi o quê?!

— P-porque eu queria saber sobre o que vocês conversaram naquela noite!! Tenho certeza de que, se eu perguntasse a você, não ia me contar!!

“E foi perguntar justo à ela...?” E o que ela contou?

— ... Daí, conversamos um pouco e tivemos uma leve discussão, mas nada que você precisa saber. – ignorou completamente sua pergunta, sem remorso – E eu saí de lá sozinha, voltando ao esquadrão...


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Notas finais do capítulo

"Ela volta do nada e termina o capítulo sem nexo" Sim, prazer, sou a YahChan! Mas eu tive que cortar aqui para que a história não ficasse longa, de verdade. Ou seja, o próximo capítulo já está quase pronto HOHO (tapas)
Meeu, que saudades daqui / vocês / de mim mesma! Por alguma razão, quando eu entrei no site, consegui chegar ao lv 60! De repente, some todo aquele sistema e volta! Agora, sou lv 1. Ô vida. Okay, ignorem meu comentário-desabafo.
Gostaram?! Achei que mudei bastante minha escrita, vocês gostaram? :3
Revieews ~ ?
Obrigada por ler!!! :D