Which Flower Should I Protect? escrita por YahChan


Capítulo 13
XIII - Confession


Notas iniciais do capítulo

OLÁ, PESSOAS!
Consegui fazer esse capítulo em menos de duas horas! Eu tive esse momento muito "NOSSA, EU PRECISO ESCREVER", entende?
Sério, eu apaguei NOVE páginas que havia digitado durante a semana, porque achei esse mais "kawaii", digamos! Espero que estejam gostando, pessoinhas do meu kokoro ♥
Não vou falar a tradução do título AGORA, encontrem-me nas notas finais, mais tarde :) Mas quem souber japonês, ou já viu essa palavra nas J-music, vão saber do que o cap se trata XD E quem não souber, a escolha é sua ;D Vocês podem decidir entre "suspense" e tentam decifrar o que seria; ou procuram pela net :)
Obrigada por lerem essa fic ♥
Kissus, encontro vocês lá embaixoo~~
ENJOY ♥



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Cap XIII - 告白

— Vocês estão estranhos desde que chegaram... Aconteceu alguma coisa? – perguntou Matsumoto, olhando ora para Hitsugaya, ora para Karin

 

— N-nada! – Karin parecia nervosa em sua resposta, fazendo Matsumoto desconfiar um pouco – Estou falando a verdade, Rangiku-san!

 

E riu envergonhada. O capitão, por sua vez, não retirava os olhos de sua papelada acumulada – afinal, “Matsumoto sempre será Matsumoto”. Não demonstrava nervosismo, muito menos vergonha, ao contrário de sua subordinada.

 

Matsumoto, com sua mente “adulta”, começou a perturbar Karin com comentários do tipo “Vocês são livres para fazerem qualquer coisa!” ou “Mas estavam só vocês dois!” com um tom brincalhão e malicioso ao mesmo tempo.

 

Não sabia se desconfiava, pois estavam agindo normalmente. Karin apenas parecia um pouco inquieta. Capitão e subordinada, ao se entreolharem, relembram-se do que acontecera há pouco tempo...





[Duas horas atrás]





Hitsugaya não conseguia raciocinar direito. Sua mente e sua visão continuavam embaçadas, mas sua alma falava para continuar. Ficar ali, aproveitando cada segundo que se passava com lábios colados.

 

Separam-se pela falta de ar, ofegantes. O rosto de Karin mostrava um vermelho forte e Hitsugaya percebeu que suas mãos tremiam ainda apoiadas na maca. O garoto não estava compreendendo mais nada. Mas também não se sentia mal por ter feito tal ato.



— Ka—



— D-desculpa!! E-eu estava me sentindo insegura e... E acabei fazendo algo que não devia!! – mexia suas mãos de uma lado para o outro – A-acho melhor eu ir—



Sentiu Hitsugaya segurar-lhe o pulso. Ficou de costas para o mesmo e se aquietou. Segurar-lhe fora uma ação involuntária, mas, se a soltasse, sabia que acabaria fugindo sem lhe dar uma explicação concreta.



— Aonde pensa que vai?



— E-eu me lembrei de fazer umas coisas...! – suava, sentindo lágrimas encherem seus olhos



— Olhe para mim enquanto fala. – falou de forma séria, aparentava estar calmo, mas era o contrário – Karin, não me faça repetir!



A garota se virou, com o rosto coberto por sua franja. Continuava acorrentada com Hitsugaya; sabia que começaria um interrogatório e queria fugir o mais rápido possível.



O capitão suspirou. Como poderia começar uma conversa sem a assustar? Teria que ser calmo e agir normalmente. Mas... Não sabia ser gentil com as pessoas, por mais que quisesse. Apenas sabia comandar, e, no máximo, agradecer.



— Quer me soltar...? – a voz de sua subordinada acordou-o de seu transe



— Vai fugir?



— ... – mirou, finalmente, seu capitão e viu sua expressão séria – Não. Então, por favor...



“Por favor”... Novamente esse “por favor”. Não eram palavras típicas de Karin, isto é, não significa que ela seja mal-educada, mas simplesmente era prática em suas palavras.



Soltou-lhe a mão. Ao sentir aquele calor sumir de sua palma, Hitsugaya estranhou. O que seria aquela sensação de perda apenas por largar uma mão?



— E então? – resolveu não encarar Karin, para não a constranger – Aconteceu alguma coisa?



— O que quer dizer com isso? – arrastou uma cadeira para perto da maca e sentou



— Seja sincera. Não estou perguntando sobre o... – hesitou um pouco ao sentir seu rosto esquentar – ... Beijo. Mas sobre você.



— N-não aconteceu nada... – fixou os olhos ao chão, envergonhada – Só... Pensei que queria deixar minha consciência mais limpa e clara.



— Como assim?



— Hum... Digamos que minha cabeça está confusa e embaralhada!



— E o que o beijo tem a ver com isso? – voltou a encarar Karin e se assusta ao vê-la com um bico e séria



— ... Lerdo... – murmurou



— Ei, eu ouvi! – Karin ficou um tempo pensativa, e Hitsugaya apenas suspirava



— Já decidi! – levantou-se rapidamente – Chega de ficar pensando nesse tipo de coisa!



— “Tipo de coisa”?



— Toushirou, eu falarei apenas uma vez! – apontou-lhe com o indicador – Ou seja, não irei repetir!



— Isso eu entendi... – bateu no dedo de Karin, fazendo-a abaixar o braço



Ao observá-la melhor, percebeu que ela sorria e seu rosto estava com um leve rosa. Era a primeira vez que a via de forma tão... “Fofa”, que seu rosto acabou corando um pouco.



— O que é, então?






— Eu gosto de você!






Hitsugaya arregalou os olhos. Sentiu seu peito apertar e uma sensação estranha percorreu seu corpo. Não acreditava no que havia acabado de escutar.



Karin, apesar de estar sorrindo, começou a derramar lágrimas e se entregou ao choro logo em seguida. Tinha medo da resposta, da reação e da consequência que seu capitão teria. Agachou-se no chão, abraçando seus joelhos, chorando de forma não tão alta para não atrair ninguém para o quarto.



Hitsugaya se levantou da maca e envolveu seus braços em Karin, abraçando-a confortavelmente. Seu coração estava descontrolado e sua mente cada vez mais confusa. Quando finalmente decidiu esquecer tudo sobre o amor, quando tomou uma decisão definitiva...

 

Murmurou algumas palavras em seu ouvido, fazendo a garota abrir um sorriso e voltar a chorar fortemente...



[ Atualmente ]



— Ainda estou desconfiando... – reclamou Matsumoto



— Matsumoto, pare de encher a Karin e faça alguma coisa que preste! – ordenou



— Estou fazendo uma investigação, capitão... – abriu um bico e voltou a mirar Karin – Continuando, Karin...



— Matsumoto!!



— Ahh! Não grite, estou de ressaca!! – e se jogou no sofá, fingindo dormir



Karin riu um pouco. Levantou-se da cadeira e foi até a mesa de seu capitão. Sorria como sempre. Hitsugaya deixou os papéis sobre a mesa.



— O que foi?



— Nada! Só queria saber se não quer ajuda! Estou me sentindo muito inútil...



— Não se preocupe. Logo termino esses papéis. – pronunciou enquanto empilhava os papéis



— Hum... Posso fazer uma pergunta?



— Você só faz isso...



— Desculpe, senhor “eu sei de tudo”! – cruzou os braços – Então, continuando! A saúde da Hinamori é tão frágil assim?



Aquela pergunta fez Hitsugaya parar o que estava fazendo. Franziu o cenho e ficou sério.



— Por que quer saber? – havia frieza em suas palavras



— Ah... É que ontem à madrugada eu conversei com ela... – a cada comentário que dava, Hitsugaya ficava mais nervoso – E eu perguntei o porquê de ela não ter te visitado, ela disse “Acho que o Hitsugaya ficaria bravo se eu colocasse em risco a minha própria saúde.”, algo assim.



— Desde quando está se importando com ela?



— Ei, também não é assim! Só... Achei estranho. E pensei que ela viria hoje por causa da sua alta! Será que aconteceu alguma coisa? Não quer ir até o quinto esquadrão?



Hitsugaya bateu na mesa com força, assustando Karin. Retirou-se da sala sem responder à sua pergunta e nem se despedir. Fechou a porta com tanta frieza que os olhos de Karin se fecharam com o impacto.



— O que deu nele...?



— Eu também estranhei, Karin-chan... – Matsumoto apoiou-se nas costas do sofá – Tive o mesmo pensamento que o seu, afinal, a Hinamori ficava tão preocupada quando o capitão ia até o hospital...



— Será que eles brigaram?



Matsumoto lembrou-se da conversa que teve com Hitsugaya no hospital, enquanto Karin dormia. Será que teria relação com a ida ao quinto esquadrão?



“– Fui até o quinto esquadrão, falar com Hinamori. E... Disse coisas horríveis, as quais eu irei agradecer daqui um tempo.”



— ... Não sei, Karin-chan... Faço a mínima ideia... – seus olhos, novamente, demonstravam preocupação – Eu vou dar uma saída, tudo bem? Se quiser, pode passear pela Seireitei! – levantou-se em um pulo, dirigindo-se à porta



— A-ah, mas...!



Bye bye! – e se retirou



Correu pelos corredores do esquadrão e ficou em um isolado. Recostou-se na parede e tentou imaginar uma simulação em sua cabeça. O que poderia estar acontecendo?



Teriam brigado? Discutido? Chegaram a alguma conclusão?



Nada. Fazia a mínima ideia do que poderia ser.



— Não tenho outra escolha... Tenho que perguntar à Hinamori... Sei muito bem que o capitão me ignoraria, já que o fez com a Karin-chan... Vamos lá, Rangiku! É pelo bem de seu capitão!



Usou seu shunpo e foi em direção ao quinto esquadrão.


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Notas finais do capítulo

OMG, ACABEI NOVAMENTE DO NADA. Haha, okay. Descobriram o que significa? :3
A TRADUÇÃO É: "Confissão" ou "Declaração", MWAHAHA~ Aposto que vão falar que fiz enquanto assistia os shoujo mais fofolentos possíveis, né? u_u Sei lá, precisava de um momento HitsuKarin, hehe~
Espero que tenham gostado ♥ Desculpe estar falando rápido, é que estão me expulsando do pc T.T Então... Reviews, onegai? ♥
Kissus* e obrigada mesmo por acompanharem até agoraaa ~ !



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