Dormi na casa da Abigail aquela noite, meu pijama eu já tinha levado a tarde na casa dela, no outro dia depois do café já logo fui para casa.

-Bom dia, cheguei! – abri a porta da frente anunciando. Mas não ouvi ruído algum, provavelmente não tinha ninguém em casa.

Subi para o meu quarto guardar as minhas coisas e limpar meu rosto que estava parecendo um panda por conta da maquiagem borrada.

Depois de fazer minha higiene fui ver se o Justin tinha melhorado, entrei pé por pé em seu quarto, eu havia batido na porta, mas ninguém respondeu. Olhei na cama dele, mas não havia ninguém ali, a porta da suíte estava aberta, e a do closet entre aberta.

-Justin? – perguntei esperando por alguma resposta.

Olhei no sofá ao lado de sua televisão, vi uma camisa branca jogada, provavelmente Justin havia saído, dei de ombros, fui ver se o perfume tinha algum cheiro de mulher, ou então da tal Melissa, mas quando cheguei perto da poltrona entrei em choque. A camisa estava com uma enorme mancha rosa claro.

Minhas mãos começaram a tremer, minhas pernas ficaram bambas, peguei a camisa com uma das mãos, alisei a mancha e era idêntica ao do príncipe da noite anterior. Um filme passou pela minha cabeça, lembrei da voz rouca do príncipe e no mesmo momento me veio à mente o como a voz do Justin estava rouca. Não pode ser. Balancei a cabeça negativamente. O Justin disse que não iria mais ao baile, está tudo errado.

Me sentei na cama dele, ainda alisando a camisa, a cena do beijo estava me martirizando, o que era pra ser um sonho está começando a virar meu pior pesadelo. Porque tudo tinha que dar errado? O Justin vai me odiar, eu já estou me odiando.

-Lizzie? – levantei o rosto e vi o Justin parado na porta.

-Justin?

-O que você faz aqui? – perguntou confuso passando a mão no cabelo.

-Justin algo de muito errado aconteceu! – não consegui mais conter as lágrimas e desabei chorar.

-Meu Deus o que aconteceu? – ele correu até mim desesperado.

-Justin essa camisa... – o entreguei a peça. – Você foi ao baile ontem? – perguntei.

-Eu acabei indo, mas não te encontrei... – comentou normalmente. – Mas porque você está chorando?

-Justin fui eu que derrubei o ponche nela, foi comigo que você dançou e foi eu que você beijou! – gritei.

-Meu Deus, eu não acredito! – Justin arregalou os olhos e começou a balançar a cabeça negativamente olhando para o chão. – O que eu fiz meu Deus? O que eu fiz? – ele murmurava.

-Justin me desculpe. – eu pedi levantando e saindo, mas ele me segurou pelo braço.

-Lizzie a culpa foi minha, me desculpe... – ele implorou. – A gente vai ter que esquecer isso.

-Impossível! – gritei e sai correndo.

Corri para o meu quarto e me joguei na cama afundando meu rosto no travesseiro, como ele pode pedir para eu esquecer algo que esta me fazendo o amar ainda mais? Eu me odeio por amá-lo. Sou errada, eu sei. Mas é pecado amar?

-Lizzie... O que nós vamos fazer? – Justin sentou ao meu lado na cama.

-Como se eu soubesse... – gritei.

-Justin o que você quer que eu faça, simplesmente ignore tudo o que aconteceu entre nós? Pois saiba, será impossível, porque meu primeiro beijo foi com você! – vociferei tirando o rosto do travesseiro, meu cabelo estava colando em minha pele que estava ensopa pelas lágrimas.

-Meu Deus Lizzie, me desculpe, eu nunca imaginei que fosse você...

-Porque só está acostumado a me ver mal arrumada não é?

-Lizzie, você é linda, de todas as formas e jeitos possíveis. – colocou uma mecha do meu cabelo para trás de minha orelha.

-Justin eu te amo. – despenquei em lágrimas, mais do que já estava.

-Lizzie, você está falando sério? – perguntou pigarreando.

-Eu me odeio! – soquei minhas pernas. Justin segurou minhas mãos, levantou meu rosto e me olhou fixamente. Puxou meu queixo devagar, e selou nossos lábios, eu já não sabia mais o que dizer, aproveitei aquele momento como se fosse o último da minha vida, aquele beijo poderia até não ser certo, mas à essa altura eu já não me importava com o certo e o errado.

-Justin eu preciso pensar... Por favor, me deixa sozinha... – parei nosso beijo.

-Mas Lizzie...

-Justin, é muita informação, preciso colocar minha cabeça no lugar... – limpei meu rosto com as costas das mãos.

Ele segurou meu rosto com as mãos e beijou minha testa.

-Eu também te amo... – sussurrou.

Meus olhos se fecharam e eu suspirei, Justin sai do quarto e eu me deitei tentando colocar as idéias no lugar, mas como?

Fiquei a tarde toda no meu quarto, Justin pelo jeito depois da nossa discussão pegou o carro e saiu, não voltou mais, o telefone começou a tocar incansavelmente, me levantei arrastando e o atendi.

-Alô?

-Quem fala? – era uma voz feminina extremamente sexy.

-Lizzie...

-Lizzie... Escute bem... O que é seu está por vir...

-Porque? – gritei com medo, mas a ligação caiu. Deslizei pelo pilar atrás de mim e fiquei sentada no chão, vi as luzes do farol do carro pela janela, ouvi passos lentos, a porta abriu lentamente, olhei para ver quem era por sorte era o Justin.

Ele pelo jeito me viu, já que agachou na minha frente.

-Agora eu sou um homem livre... – sorriu.

-Como assim? – perguntei.

-Eu disse que não sairia mais com a Melissa.

-Você terminou com ela? – engasguei.

-Lizzie, eu não quero me enganar, e também não quero enganar ninguém... O que aconteceu entre nós ontem foi muito sério, e muito forte, não posso negar mexeu comigo.

-Eu não quero ser feita de boba... – balancei a cabeça negativamente.

-E nem vai! – ele garantiu. – Eu quero poder ser uma parte feliz da sua vida...

-E já é! – garanti.

-Mas não dessa forma... – ele mordeu seu lábio inferior. O abracei.

-Quer assistir um filme comigo? – perguntou.

-É claro! – ele sorriu levantando e me ajudou a levantar.

Assistimos à um filme de terror, eu me agarrava ao Jusin em todas as cenas mais assustadoras, e no momento que ele me abraçava era como se todo o meu medo sumisse.

Naquela noite eu dormi no quarto dele ao seu lado, mas nada aconteceu entre nós, ambos achávamos muito cedo, dormi com a cabeça em seu peito malhado. Mas mesmo estando ao lado de um anjo pesadelos terríveis me perseguiram, aquela voz do telefone estava me atormentando muito, a semana inteira eu passei em pânico, mas não quis dizer nada ao Justin para não preocupá-lo. Na escola eu não saída de perto da Abigail e do Jared.

-Jared posso te contar algo? – perguntei.

-É claro que pode Lizzie... Sabe que pode confiar em mim.

-Uma noite depois do baile eu recebi uma ligação, dizendo que o que era meu estava por vir...

-Era uma mulher ou homem?

-Pela voz era uma mulher... – mordi o lábio inferior.

-Isso é sério Lizzie, você já contou para o Justin? – perguntou preocupado.

-Não... É que estamos tão bem que nem quero preocupá-lo... – suspirou.

-Como assim muito bem Lizzie? – perguntou preocupado.

-Jared posso te contar mais um segredo? – perguntei.

-Claro, fale logo... – fez sinal para que eu continuasse.

-Eu e o Justin nos beijamos! – sorri radiante.

-Como? – ele gritou. – Você e o Justin se beijaram? – engasgou com o suco.

-É, fala baixo, ficou louco? – sussurrei.

-Você está louca Lizzie?

-Eu amo ele Jared, e acho que ele também gosta de mim... – sorri satisfeita.

-Eu não quero que você sofra pequena... – alisou com o dedão a minha bochecha.

-Eu não vou...

-De qualquer forma, sempre estarei aqui para te proteger... – deu de ombros e saiu. Quando voltei para casa fui à piscina com o Justin.

-Vou pular! – ele gritou.

-Vai me molhar toda... – reclamei fazendo bico.

-Ah não faz isso... – choramingou.

-Ta bom pula logo! – bati palmas.

-Lá vou eu! – ele fez uma bomba e me ensopou inteira.

-Jesus está muito gelada! – gritei.

-Mas é manhosa não? – ele balançou o cabelo espirrando água por toda parte, depois veio até mim e me abraçou.

-Entra logo vai... – fiz beiço, depois me puxou para água, eu comecei a dar soquinhos em seu peito, mas ele segurou minhas mãos e me beijou.

-Justin a gente não está indo rápido demais? – perguntei.

-Você acha que está? – perguntou dando um sorriso triste.

-Quer saber, eu nem ligo... Estou muito feliz! – pulei nele e ele me abraçou apertado, entrelacei minhas pernas em sua cintura e enchi sua face de beijos.

-Eu te amo sua baixinha... – riu.

-Eu também seu fortão! – sorri.

-Vamos sair amanhã? – perguntou sorridente.

-Claro! – o abracei forte.

-Eu estava pensando que poderíamos viajar esse verão, o que você acha? – perguntou.

-Mas você não estará em turnê?

-Sim... Mas como a Melissa vai estar lá por ser filha do dono da minha gravadora, seria bom ter você por perto...

-Você me trocaria por ela? – perguntei triste.

-Nunca! – gritou.

-Justin, ela é linda... Tem um corpo de dar inveja em qualquer uma, e você já a amou um dia...

-Não como eu amo você... Eu nunca senti algo tão forte em tão pouco tempo, se isso não for amor, eu realmente não sei o que possa ser...

-Bobo! – soquei seu peito de leve.

-Muito bobo por você! – mordeu meu lábio inferior.

-Para de falar coisas bonitas que eu choro... – ri, ele sorriu. – Agora me solta que vou tentar nadar...

-Mas Lizzie, acho que não da pé pra você. – mordeu o lábio inferior, eu me soltei e comecei a afundar.

-Posha, porque uma piscina tão funda assim? – perguntei me agarrando a ele.

-Eu nunca pensei que uma baixinha tomaria conta do meu coração antes... – mordi o lábio inferior, eu não resisti e o beijei.

-Justin, me coloca pra cima, quero tomar um banho, estou com frio... – ele me colocou na borda da piscina e eu corri até o meu quarto para tomar um banho.

Minha pele se arrepiou toda sentindo a temperatura quente do chuveiro, lavei meu cabelo que já deveria estar verde por conta do cloro da piscina. Terminando o banho vesti uma camiseta, um shorts e calcei meus chinelos, olhei pela sacada na piscina, mas o Justin já havia saído, fui então procurá-lo em seu quarto.

-Justin? – gritei, e ouvi o barulho do chuveiro ligado, sentei na sua cama.

-Já estou terminando amor! – gritou.

-Tudo bem, vou te esperar aqui! – gritei de volta.

-Ok!

O barulho do chuveiro parou, fiquei brincando com o meu cabelo enquanto esperava ele sair, quando ele saiu me assustei.

Justin estava com uma toalha enrolada em sua cintura, e com uma outra estava enxugando seu cabelo.

-Èr... Acho melhor eu sair para você se trocar... – levantei da cama, mas quando fui sair senti uma mão segurar no meu braço.

Justin me virou de frente para ele e me beijou, nosso beijo começou calmo e cheio de amor, mas logo sua intensidade foi aumentando, o desejo estava falando mais alto, era algo involuntário, pulei em seu colo e continuamos nos beijando, Justin caminhou até sua cama e me deitou calmamente ali.

Justin começou a aumentar a intensidade do beijo a cada segundo, eu estava ficando um pouco nervosa, mas a cada toque dele eu ficava tranqüila e me sentia segura.

-Justin eu... – parei nosso beijo.

-Tudo bem se você não quiser, eu te respeito, ele foi sair de cima de mim, mas eu segurei o seu ombro e o puxei novamente.

-Eu ia dizer que eu quero sim... – mordi o lábio inferior, ele sorriu malicioso, e voltou a me beijar.

Justin assumiu o controle da situação puxando minha blusa e tirando-a, jogou longe. Depois ele parou nossos beijos e começou a beijar minha barriga me fazendo cócegas. Comecei a rir.

-Eu te amo! – sussurrei.

Ele voltou a beijar minha boca, nós nos sentamos e ele desabotoou meu sutiã que tinha o feixe na frente.

Ele o jogou longe, depois me olhou e me abraçou beijando o meu pescoço, eu para adiantar tudo comecei a tirar meu shorts, Justin desceu seu rosto até minha intimidade e tirou delicadamente minha última peça, depois sorriu de uma forma encantadora me fazendo suspirar, apesar da vergonha ele me deixava super a vontade.

Eu sorri retribuindo, depois o fiz deitar na cama, tirei sua toalha, e o vi completamente nu. Para mim, estava sendo tudo muito novo, seu membro estava ereto, suas veias saltadas. Justin mais uma vez me fez deitar, ele colocou sua testa frente a minha e me olhou fundo nos olhos, eu sentia seu membro roçar minha intimidade, e uma enorme sensação de prazer me invadiu, segurei forte o lençol, Justin desceu até meus peitos e os abocanhou, a sensação era boa, eu queria mais, muito mais.

Justin voltou a colar nossas testas, ele sussurrou perto da minha boca.

-Você confia em mim?

-Confio. – assenti, no mesmo momento eu senti seu membro entrar dentro de mim, soltei um grito de dor, mas este foi abafado pelos beijos do Justin.

As estocadas foram aumentando seu ritmo, a dor foi cessando e uma incrível sensação de prazer me atingiu por completo, Justin aumentou a velocidade em seu máximo, eu gritava e gemia ao mesmo tempo, logo senti o êxtase daquele momento, eu e Justin gozamos juntos e caímos exaustos na cama.

-Eu te amo... – sussurrei ofegante.

-Eu também minha pequena... – ele me aninhou em seu peito. Dormimos juntos na noite mais incrível da minha vida.