Beyond The Moon escrita por Nicoly


Capítulo 4
A Festa do Lago.


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, vocês não sabem como estou contente com várias pessoas falando que adoraram minha fic!
Novamente quero agradecer a todas.
Me perdoem pela demora, mais eu estava viajando. Cheguei hoje de viajem.
Já quero avisar que esse capítulo ficou meio tenso. Eu estou com pouco tempo. E agora que irá começar as aulas, ficará mais difícil.
Então, tentarei postar o mais rápido possível. Se não der, mil perdões mesmo.
A beta também está com problemas. Eu revisei várias vezes. Se tiver algum erro, por favor, irei pedir perdões novamente.
Acho que é só isso...
Boa leitura =D



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Cheguei ao meu quarto morrendo de fome. Que absurdo essa escola não tomava café da tarde.

Quando entrei Patrícia já estava toda arrumada. Seria uma festa simples ou um casamento?

  - Sente-se aqui, preciso te arrumar. – A minha especialista particular chamava-me.

  - Espera, preciso tomar banho. – Falei pegando a toalha.

 - Para que tomar banho? Poupe-me, sente-se aqui logo. – Não disse que ela era uma porcalinha.

 - Preciso ficar cheirosa para os gatinhos, ao contrário de você.

 - Eu não preciso, sou cheirosa por natureza. – Cheiro de porca misturado com perfume, ECA!

 - Ta Patrícia. Eu estou indo tomar meu glorioso banho. – Fui saindo com a toalha e o roupão na mão.

  - NÃO DEMORA. – A senhora apressada gritava.

Tomei meu rápido e delicioso banho. Botei o roupão e enrolei a toalha no meu cabelo molhado.

  Quando cheguei ao quarto, Duerre já tinha escolhido minhas roupas:

- Você pensa que é quem para mexer no meu roupeiro? – Olhei seriamente para ela.

- Sua companheira de quarto. – Falou dando de ombros.

  - É a primeira e a última vez que você vai mexer nas minhas coisas. Nunca mais se atreva a fazer isso, ok? – Tu pensa que é quem minha filha? Isso aqui é tudo MEU e tenho ciúmes de absolutamente TUDO.

 - Vá se trocar que a festa já começou. – Patrícia me ignorava. Avise-na que é proibido ignorar Rebecca Oliviens, rum.

 Eu não iria com a roupa que ela escolhera: uma saia que aparecia meu intestino e meu estômago, ou até meu cérebro, uma blusa tomara que caia e um salto mais alto que um arranha-céu. Não sou nenhum tipo de patricinha, puta ou coisa assim. Nem sei o que estas coisas estavam fazendo em meu armário. Tenho certeza absoluta que isso não é meu!

Então, resolvi botar uma calça jeans, uma blusa simples de manga curta e um all star.

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Passei apenas blush, rímel, lápis preto e batom.

Iria ser uma festa simples. Na verdade era o que eu achava.

Já estávamos prontas, então fomos saindo. Eu queria continuar a ler seu diário, mais agora ela não saia de meu pé. Era impossível ficar um dia sozinha no dormitório. Talvez outro dia eu conseguisse ler.

Fomos andando pelo corredor, até que no caminho encontramos Raquel:

- Raquel. – Eu chamava.

- Oi.

- Oi, você disse que não iria.

- É, mais mudei de idéia na última hora.

- Meninas, vou passar lá no quarto da Courtney. – Patrícia avisava.

- Ok, agente se encontra lá. – Ela foi andando.  Eu e Raquel fomos para a festa.

Conversávamos pelo caminho:

- O que vocês fazem no lago? – Perguntei curiosa.

- Agente bebe, conversa, dança. Às vezes brincamos do jogo da garrafa. – Rimos. – É infantil, mais ao mesmo tempo engraçado. Fazemos várias coisas... Tem gente que se joga no lago.

- Sério? Dá próxima vou vim de biquíni. – Brinquei.

O caminho era pela floresta, me deu medo, mais mesmo assim fui andando e conversando com Raquel. Pensei em contar sobre o segredo de Patrícia, mais eu ainda nem sabia se poderia confiar em Watson, então deixei passar.

Depois de uma longa caminhada tínhamos chegado à festa. Eles estavam bebendo, tinham alguns até tomando banho no lago como Raquel falara, outros estavam escondidos, nem me pergunte o que faziam.

Lucas veio até nós:

- Olá gatinhas. Querem uma bebida?

- Não, valeu.

- Eu quero sim. – Raquel pelo jeito estava animada. – Gente, vou ali ver o que o Vick está fazendo.

- Ta. – Falei.

- Vem cá, vamos sentar naquele banquinho. – Ross me convidava para sentar no banco que estava em frente ao lago, um pouco distanciado da festa.

- Ok. – Envergonhada eu não sabia o que dizer.

Sentamos e olhei para o céu:

 - Nossa, olha que linda as estrelas.

 - Lindo né? Olha a Lua cheia.

 - Essa paisagem do lago também é maravilhosa. - Era tudo muito perfeito.

 - Você gosta de estrelas?

 - Amo, amo muito as constelações!

Depois de um tempo conversando, eu estava com muita sede e resolvi ir pegar uma bebida:

 - Lucas, estou indo pegar uma bebida, quer uma?

  - Deixa que eu pego. – Ele era bom cavaleiro.

   Fiquei ali sozinha pensando na vida.

    De repente vejo um vulto. Não dava de ver seu rosto, era muito rápido. Ficava me rodeando. Assustada, fiquei paralisada e não conseguia gritar.

Até que em uma hora eu consegui lhe fazer uma pergunta:

  - Quem é você?

  O silêncio tomou conta do lugar.

  - Quem é você? – Perguntei novamente sem saber o que fazer. Estava agindo como uma otária.

  Ouvi uns passos atrás de mim, me virei rapidamente. 

  - O que você quer seu psicopata? Saía daqui! – Eu parecia àquelas gurias de filme de terror, totalmente besta. Mais sempre na hora do desespero eu nunca sei o que fazer.

   - Se acalma Rebecca. O que aconteceu?

   - Balthazar! – Pulei em seus braços dando um abraço urso.

   - Fale o que aconteceu. – Ele tinha percebido o meu desespero e começou a acariciar meu cabelo me acalmando.

   - E-eu v-vi vultos. – Falei gaguejando. – Parecia me querer. Não sei explicar.

 Estava perdidamente ridícula com todo aquele medo. Vultos? O que tinha dado em mim?

   - Se acalme. – Meus braços ainda estavam ao redor de seu corpo. – Venha, vamos lá com o pessoal.

   - Desculpe, foi impulso. – Falei isso depois de ter percebido que eu ainda estava totalmente ‘’agarrada’’ nele.

   - Não foi nada – Ele riu meio envergonhado.

 Já estávamos com todos na festa, e vi Lucas chegando perto de nós:

- Espere aí, vou falar com o Roos. – Balth disse.

Fiquei onde eu estava. O que será que eles iriam conversar?

- Vê se dá próxima vez não deixa a Rebecca sozinha. – Eu conseguia escutar a conversa dos dois.

- O que aconteceu mano? – Lucas ficou confuso.

- Aquele idiota não sabe se controlar! – Quem era esse guri? Agora quem estava confusa era eu.

- Já entendi tudo. Vou ficar de olho nela. – Ganhei um guarda-costas agora? Eles conheciam o tal vulto?

Lucas foi chegando perto de mim:

 - Becky! – Ai que fofo me chamando pelo apelido. – Balthazar me contou o que aconteceu, desculpa mesmo por ter te deixado sozinha.

  - Você não teve culpa. – Falei dando um sorriso meigo. – Espere, quem é o idiota que não consegue se controlar?

  - É-é... – Parecia procurar uma resposta.

  - Eu ouvi a conversa Lucas, agora me responde, por favor?

  - Oliviens é uma grande história. Perdoe-me, eu preciso ir agora. - Quem ele pensa que é para sair correndo e me deixar plantada aqui sem uma resposta?  Eu preciso de explicações.

   - E outra coisa, eu não preciso de guarda-costas, entendeu? – Ele já havia me dado as costas, me deixando completamente no vácuo.

Precisava desabafar com alguém, mais não naquele momento, pois eu não sabia se podia confiar em alguém. Decidi aproveitar a festa e depois resolver essa situação.

   Peguei uma bebida, e fui até Raquel:

    - E aí, se divertindo muito?

    - Sim, e você deu umas pegadas no Lucas?

    - Tens merda na cabeça? Tais bêbada amiga, só pode. – Eu não fui nenhum pouco grossa. Mais olha a pergunta que a rapariga me faz. Nem conheço o guri direito. Além de ficar com fama, é meu segundo dia de aula e já vou ficar soltando a fraga por aí? Se bem que nem me importo com a opinião dos outros. A vida é minha e eu faço dela o que eu bem entender.

    Ficamos um bom tempo conversando. Nós já tínhamos bebido muito. Acho que já estava bêbada também. Via tudo girando.

    - AMIGA, vamos pular no lago? – Eu estava tonta e tive a grande idéia.

    - VAMOS! – Raquel gritava.

    Saímos correndo:

    - AO INFINITO E ALÉM! – Joguei-me no lago de roupa e de tênis.   

    - LÁ VOU EU!

    Nós nadávamos e cantávamos:

    - Eu sou a mulher bambu e vim aqui para apresentar...

    - Enverga mais não quebra, enverga mais não quebra...

 Eu estava completamente fora de mim, completamente louca, completamente retarda. Não estava nem um pouco bem. Pelo menos tinha esquecido as coisas que me deixavam inconfortáveis.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram?
Espero que entendam os meus problemas.
Beijos. Se vemos no próximo.