Harry Potter e a Princesa Serpente escrita por Alesanttos, Safira Michaelis Black


Capítulo 28
Herdeira de Slytherin


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente :3 Bom aqui esta o ultimo capitulo antes do Natal,queremos dedicar esse capitulo a todos vcs que favoritaram nossa Fiction ^^(se é q essas 11 pessoas leem ainda G_G)Vcs merecem NHa :3 kkkkkkk. Feliz Natal E Tudo de Bom pra vcs. Espero que gostem do capitulo



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Se era possível que um lugar silencioso se tornasse mais quieto, gelado e tenso, era exatamente isso que estava acontecendo agora.

Quando Safira levantou os olhos pareceu se contrair um pouco. Ela olhava nos olhos de todos que estavam presentes, mas parecia que ela não conseguia encarar Rony, Hermione, e muito menos Harry.

– Com licença.

Ela ia andando para a porta, a cobra que estava em seu braço passava por trás de seu pescoço e ia para o outro braço, parecendo um grande lenço com escamas. Então Harry se pronunciou.

– Espera.

– O que? – disse Safira, com um leve mau humor na voz.

– Se... Se você é descendente de Slytherin, então quer dizer que...

– Voldemort e eu somos parentes. – ela completou a frase.

Quando pronunciou esse nome todos que estavam presentes pareciam ter sido retirados de um transe.

– É exatamente isso que significa.

– Mas como? – perguntou Gina. – O Sirius não é...

– Não tem a ver com Sirius. Isso vem da família da minha mãe. A família dela carrega o sangue de Slytherin nas veias. Mas, minha vó era Ofidioglota como eu, minha mãe não. Só que... ela nunca me contou isso. Era outra coisa que ela escondeu de mim. Mas eu nunca fiquei brava com ela. Eu preferia não ter descoberto.

– Mas, o seu sobrenome não é o mesmo do Voldemort. – disse Harry. – Como você pode ter certeza que vocês são parentes? E não fale que é por causa da Ofidioglocia.

– Não é por isso. – Safira virava da direção de Harry enquanto falava. – Mas sim isso.

Safira arregaçou as mangas folgadas de sua blusa, o mesmo braço onde a cobra estava. No seu braço direito havia um bracelete de prata com vários diamantes encrustados e o bracelete tinha o formato de uma cobra. Mas o mais estranho era que parecia que as pedras mudavam de cor, elas estavam em um tom de cinza que hora parecia estar ficando preto, hora parecia estar ficando branco.

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– O que tem? – perguntou Harry.

– Esse bracelete era uma das joias mais valiosas de Salazar Slytherin. Mas os livros dizem que ela simplesmente desapareceu na história. O que não sabem é que a amante de Slytherin a roubou, depois de ele não ter assumido o filho que ela ia ter. E foi esse filho que deu origem a minha família. Até hoje ninguém da minha família espalhou para o mundo essa ligação que temos com Slytherin, afinal, não passamos inválidos, de certa forma. Que orgulho nós teríamos de dizer quem somos, se o próprio Slytherin nos renegou?

Todos continuavam olhando para ela, mas Sirius e Lupin voltaram a se sentar e estavam conversando entre si.

– E porque você tem isso? – perguntou Fred, que olhava para Safira como se estivesse ouvindo uma história de fantasmas.

– O bracelete é passado de geração á geração. Eu já havia visto ele quando era criança, minha vó o guardava em uma caixa dentro de uma gaveta. Mas ela nunca usava e eu pensava que era um bracelete qualquer. Quando eu fui para o orfanato o levei junto comigo. E no meu primeiro ano em Hogwarts, Dumbledore me contou toda a história por trás do bracelete e sobre quem eu realmente era.

Por um segundo Harry havia esquecido que havia uma cobra no braço de Safira. Mas quando ele ia perguntar sobre ela, Safira o interrompeu.

– Bem é isso. Vou pro meu quarto.

Dessa vez ninguém a impediu.

Todos voltaram a se sentar, mas demorou até alguém se pronunciar.

– Sirius. – disse Hermione. – Você já sabia?

– Ofélia também nunca me contou. Mas Safira me disse isso quando começou a morar aqui.



Depois do jantar Harry foi falar com Safira, ela não voltou a descer depois daquilo.

Mas somente agora ele percebeu que não sabia em qual quarto ela dormia. Ele passou pelo quarto dele e do Rony, depois pelo quarto da Hermione, e em seguida o do Fred e do Jorge. Até que Harry viu um quarto que tinha uma placa escrita “Regulo Arturo Black”. Ele não se lembrava de ter entrado nele antes, até que viu que ao lado desse quarto estava o quarto do Sirius.

Então ele bateu na porta.

– Entre. – era a voz de Safira.

Quando Harry abriu a porta, a cena que ele viu o assustou.

Safira estava sentada em uma grande cama com sua cobra em mãos, parecia que estavam conversando, o que Harry achou bem provável. Mas o quarto era como o oposto do que ele esperava encontrar no quarto dela: quase todo o quarto estava revestido por imagens do símbolo da Sonserina.

Quando Harry olhou para Safira novamente ela parecia brava.

– Pode ir embora agora.

– Mas o que eu fiz?

– É exatamente por isso que eu não contei para vocês.

Safira colocou sua cobra no chão e andou na direção de Harry, seus olhos estavam ameaçadores e lhe deu um empurrão, para que ele saísse do quarto.

– Saia agora mesmo.

– O que eu fiz?

– Você não sabe? Sério?

Harry fez um fez que não com a cabeça.

– Você não reparou em como me olhou? – ela estava brava, mas parecia desapontada. – Quando você entrou eu estava disposta a conversar. Mas assim que você olhou para mim... Parecia que você estava... com medo.

Harry continuou quieto, ficou olhando Safira. Mas assim que ela ergueu os olhos ele desviou seu olhar por um motivo que lhe era desconhecido.

– Eu não estou com medo de você. – disse Harry, ainda sem olhar para ela.

– É mesmo? – Safira disse com sarcasmo. – Então tá. Olhe em volta Harry.

Ele não obedeceu.

– Anda, olha. Olhe para cada detalhe desse quarto e depois olhe dentro dos meus olhos.

Depois de um momento de hesitação Harry olhou mais atentamente para o quarto, se demorando na cobra que rastejava para de baixo da cama. Finalmente ele olhou para Safira.

– Vai me negar que está assustado?

Ele não falou nada, mas por um instante parecia que todos os pensamentos dele estavam à mostra.

– Bem... eu não...

– Ah Harry, por favor. – Safira o interrompeu. – Se tem uma coisa que eu odeio são pessoas que não falam o que pensam ou que simplesmente mentem para poupar os sentimentos dos outros. Às vezes o silencio machuca mais que as palavras. Você está assustado. Admita.

Harry não disse nada, simplesmente fez um leve aceno com a cabeça.

– Se isso faz você se sentir melhor, não tem como eu mudar a decoração desse quarto. Praticamente tudo está preso com o feitiço Supercola. Mas eu quis ficar aqui porque é o que tinha a melhor cama.

Quando Harry olhou para Safira diretamente ela estava com um leve sorriso no nos lábios.

“Toda menina tem o dom de mudar de humor a cada segundo?”, ele pensou.

– E quanto... – Harry indicou a cama com a cabeça.

– Opalas? Minha cobra?

– Há quanto tempo você tem uma cobra?

– Acho que desde os dez anos. Mas é uma longa história, outro dia eu te conto.

– Você promete parar de guardar segredos da gente?

– Na medida do possível. – ela não parecia muito satisfeita com isso.

– Tudo bem. Até mais tarde.

– Até.

Então só restaram Safira e Opalas no quarto.



No dia seguinte Safira passou a maior parte do tempo em seu quarto, mas quando ela ia finalmente descer ouviu a Sr.ª Weasley falando com Harry.

– Professor Snape, querido. Na cozinha. Gostaria de uma palavrinha.

– Snape? – perguntou Harry, parecendo incrédulo.

– Professor Snape, querido. – disse a Sr.ª Weasley. – Venha rápido, ele disse que não pode esperar.

Quando terminou de falar a Sr.ª Weasley viu Safira se aproximando.

– Olá, querida.

– Olá Sr.ª Weasley. Vai sair? – disse Safira ao reparar nas “roupas de trouxa”, que a Sr.ª Weasley usava.

– Vou visitar o Arthur. Lupin e Tonks vão comigo.

– Espero que ele volte logo.

– Eu também.

Depois que Safira ouviu a porta da frente ser fechada correu o mais silenciosamente possível até a cozinha e se colocou atrás da porta semiaberta. A conversa já havia começado.

– O diretor me enviou para cá para dizer-lhe, Potter, que ele deseja que você estude Oclumência nesse semestre.

Safira ficou perplexa.

– Estudar o quê? – perguntou Harry.

– Oclumência, Potter. A mágica defesa da mente contra penetração externa. Um tipo de magia obscura, porém muito útil.

– Por que eu tenho que estudar Ocluman-sei-lá-o-quê? – perguntou abruptamente.

– Porque o diretor acha que é uma boa ideia. – disse Snape calmamente. – Você terá aulas uma vez por semana, mas não dirá a ninguém que estará fazendo, muito menos a Dolores Umbridge. Entendeu?

– Sim. – disse Harry. – Quem será meu professor?

– Eu.

“Por que logo o Snape?”, pensou Safira. “Se bem que foi ele que...”.

– Então você sabe o quão arrogante ele é e que críticas não o abalam. – Snape disse calmamente.

Logo depois de ser dito isso, houve barulho de cadeiras sendo arrastadas.

Apesar de saber que não iria demorar para que Sirius e Snape começassem a brigar, Safira achou melhor não se meter e correu até seu quarto para evitar ser pega.



Antes que Harry e seus amigos saíssem pela porta para entrar no Nôitibus para irem a Hogsmeade Cross Sirius de á Harry um objeto mal embrulhado mais ou menos do tamanho de uma capa de livro, e para Safira um igualmente mal embrulhado, mas tinha um formato oval.

Antes de sair pela porta Safira deu um abraço em Sirius.

– Se cuida pai. E, por favor, não faça nada de imprudente.

– Eu nunca faça. – disse Sirius, claramente tentando deixa-la despreocupada, mas sem muito sucesso.

Enquanto Harry e seus amigos estavam no Nôitibus Andante á caminho de Hogwarts, Lina estava na estação King’s Cross.

– Filha eu tenho que ir. Você ficará bem sozinha? – disse Amos Diggory.

Mesmo depois de tanto tempo ele ainda não havia se recuperado da morte de seu filho, Cedrico. Diferentemente de Cedrico, Amos Diggory não tratava Lina de forma tão especial, de certa forma Cedrico sem foi “o favorito” e Lina sempre demonstrava que não dava a mínima para isso, já que sabia que Cedrico não se considerava tão especial assim.

Após a morte de Cedrico, Amos tem tratado as pessoas de forma diferente, pode se dizer que com mais respeito e igualdade. Já Lina, durante os primeiros dias que se seguiram a morte do irmão se sentiu perdida, pois ela não só perdeu um parente, mas um de seus melhores amigos, quando o choque passou ela mudou o visual e tenta ao máximo não demonstrar o quanto os acontecimentos mexeram com ela.

– Pode deixar pai. – disse Lina. – Vou ficar perfeitamente bem.

Amos passou a mão na cabeça de Lina e foi embora.

De repente Lina ouvi uma voz, bem conhecida por seus ouvidos a chamando ela se vira e lá estava Draco correndo em sua direção.

– Oi Malfoy!

– Oi, meu pai quer falar com você!

Lina se espantou.

– Seu pai? – Lina apontou para ele. – Comigo. – apontou para si. – O que ele quer?

– Eu não sei, mas vamos lá... por favor!

Lina revirou os olhos, concordou com a cabeça e foi em direção a Lúcio que estava bem longe. Ao chegar até ele Lina o encarou e Draco se pôs do lado do pai. Lúcio balançou a varinha e começou a falar:

– Ora, Olá Diggory.

– Olá, Sr. Malfoy. O que... o senhor quer?

– Era de se esperar que uma menina esperta como você soubesse! - respondeu ele sarcasticamente.

– Se eu soubesse acho que não teria perguntado. Diga o que você quer, tenho que ir pegar um trem.

– Bem, o que vou dizer é um privilegio para poucos e é considerada uma grande honra.

– Muito bem o que é?

– Você deve saber que o Lorde das Trevas retornou, não é?

– Sei muito bem disso.

– Ótimo, pois ele sabe de coisas inimagináveis. E sabe de tudo que acontece não somente ao seu redor, mas sim ao redor de todos os bruxos que lhe... interessam. E você minha cara... estudante, tem ótimas Habilidades que de certa forma, interessam o Lorde.

Lina parou imediatamente.

– O que? O Lorde... – ela parecia espantada. – O QUE? Acho que eu não entendi.

– Acho que você, entende muito bem.

Ela olhou para ele, e olhou para Draco.

– Ok. Conte-me mais sobre isso... – disse ela sem paciência.

– Eu disse que o Lorde das Trevas, não gosta somente de pessoas ambiciosas, ele precisa de pessoas espertas e com uma forte tendência a criar planos ou coisas que o ajudem a conquistar seu objetivo. E ele também precisa de pessoas que tenham coragem e tendência as Artes Das Trevas.

– Que ótimo. Sabe isso é uma boa definição para Comensais da Morte que estejam interessados em seguir os passos de um Lorde todo poderoso sem nariz. Acho também que seria uma definição apropriada para pessoas que não tem mais o que fazer em seu dia-a-dia.

– Embora você não se encaixe nestas definições.

– Podem existir outras definições. Há quais muitas pessoas se encaixam.

– Hum, você ainda esta na fase inicial, não precisa dar opiniões sobre o assunto, mesmo porque... não estou prestando atenção.

– Ótimo então eu posso ir embora não é?

– Bem digamos que... sim, mas pense nestas palavras.

Então Lina saiu de perto deles e entrou no trem que, um minuto depois saiu da estação. Enquanto procurava uma cabine ela percebeu que nem Safira, nem ninguém que ela conhecia estava lá. Quando ela percebeu que não havia mais onde procurar se sentou na única cabine disponível, que era onde Luna estava sentada, e sozinha.

– Oi Luna. – disse Lina. – Posso sentar?

– Fique a vontade.



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Notas finais do capítulo

E ai curtiram as ascendencias da Safira?? 0.0 que revelação ;-;
Comentem o que vcs acham porfa U_U e esse Lucius com indiretas? G_G HUUUUM O que vcs acham? Hein? U_U respondam ou vcs vão ganhar Meias xadrez de natal ahsuahsuahsuahsuahsuahus
Feliz Natal