Harry Potter e a Princesa Serpente escrita por Alesanttos, Safira Michaelis Black


Capítulo 27
Um Natal Inesquecivel


Notas iniciais do capítulo

Jingle Bell Jingle Bell acabou papel,não faz mal não faz mal bla bla bla bla bla. Não gosto de Natal.
Bem, ja que estamos na #semanadonatal Nada como um capitulo de...Natal. Bem como é natal quero dedicar esse capitulo ah duas leitoras que sempre comentam e Nos mesmos que escolhemos huahua elas são a: Sarah e a Ca5rol.Elas tem umas fictions muito legais tipo The Twilight Saga: Mist(Ca5rol) e O Cervo e O Lirio-Corpos Trocados(Sarah)Vejam la u_u
Espero que TODOS gostem ah e podem comentar sei la ta aberto ai pra quem quiser. E nos podemos dedicar mais capiulos a vcs.



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Assim que chegaram à casa do Black, Sirius abraçou Safira antes de Lupin fechar a porta. Depois de terminar de cumprimentar todo mundo Safira e Hermione foram arrumar suas coisas, e Safira ficou feliz em ver que ninguém entrou lá enquanto estava fora. Nada estava fora do lugar.

– Exatamente onde te deixei. – disse Safira antes de sair do cômodo. Quando estava passando pelo quarto de Harry ela percebeu que estava muito silencioso, e apesar da hora, imaginou que ele poderia estar dormindo. A Sr.ª Weasley preparou uns sanduíches para elas enquanto esperavam pelo almoço. A casa, que sempre fora sombria, estava com um ar ligeiramente mais animador. Haviam poucos enfeites de natal espalhados pela casa, mas o que deixava tudo melhor era a certeza de que o Sr. Weasley não tardaria a voltar.

– Harry, querido. – disse a Sr.ª Weasley ao é da escada. – O almoço está pronto.

– Eu acho que ele está dormindo. – disse Safira.

– Tem certeza?

– Bem... Não. Mas quando passei pelo quarto dele estava tudo muito quieto. A Sr.ª Weasley abaixou os olhos e se sentou.

– Harry tem estado estranho desde que voltou do St. Mungus. – disse Rony.

– Como assim? – perguntou Hermione.

Então Hermione, Safira, Rony, Fred, Jorge e Gina foram até o corredor conversar sobre isso. Rony e Gina contaram que Harry estava evitando todo mundo depois que voltaram do hospital, e Fred e Jorge contaram o que eles e Harry ouviram da conversa entre Moody, Lupin e o Sr. e a Sr.ª Weasley enquanto estavam lá.

– Temos que conversar com ele.

– Espera. – disse Safira.

– O que foi?

– Acho melhor darmos um tempo para ele.

– Como assim? – disse Gina.

– Olha, provavelmente ele está se escondendo de todos porque quer ficar sozinho. Aconteceu muita coisa com ele em poucos dias, e não deve estar sendo fácil. Se ele não descer até o jantar vamos atrás dele. Tudo bem?

Todos assentiram com a cabeça.

Quando deu 6 horas o jantar estava sendo servido, mas Harry ainda não tinha descido. Depois que terminaram de comer Hermione foi atrás de Harry, que ela dizia que sabia onde estava, e Rony, Safira e Gina ficaram esperando no quarto dele, levando uma bandeja de sanduiches. Não demorou nem cinco minutos e Hermione já havia voltado, com Harry logo atrás dela.

– Eu vim no Nôitibus Andante – disse Hermione levemente, tirando sua jaqueta antes que Harry tivesse tempo de falar.

– Dumbledore me contou sobre o que aconteceu esta manhã mas eu tive que esperar o fim do trimestre antes de vir. Umbridge está lívida que você tenha desaparecido debaixo de seu nariz, principalmente porque Lina vive lembrando-a disso, ainda que Dumbledore tenha dito que o Sr. Weasley está no St. Mungus e ele deu a você permissão para visitá-lo. Assim...

Ela se sentou próximo a Gina e as duas garotas e Rony olharam para Harry.

– Como você está se sentindo? – perguntou Hermione.

– Bem - disse Harry rigidamente.

– Não minta, Harry – disse Safira, impacientemente.

– Rony e Gina disseram que você está se escondendo de todos desde que saiu do St. Mungus. – disse Hermione.

Harry parecia se sentir traído, e olhou para os dois.

– Bem, você tem! – disse Gina. – E você não olha nenhum de nós!

– Talvez você esteja pensando em turnos para olhá-lo e guarda desaparecidos mutuamente – sugeriu Hermione, o canto de sua boca tremia.

– Muito engraçado. – disse Harry entre dentes, afastando-se.

– Pare com esse sentimento de ser incompreendido – disse Safira, parecendo realmente nervosa.

– Olhe, os outros nos contaram o que você escutou noite passada nas Orelhas Extensíveis...

– É? – murmurou Harry, suas mãos afundadas em seus bolsos, observou a neve cair espessa do lado de fora. – Todos falam sobre mim, até você? Bem, eu estou me acostumando a isto.

– Nós queremos falar com você, Harry – disse Gina – mas como você sempre tem se escondido desde que nós voltamos...

– Eu não quis ninguém para conversar comigo – disse Harry, que estava se sentindo mais e mais irritado.

– Bem, foi um pouco estúpido da sua parte – disse Gina zangada –, vê como você não sabe quase nada, mas eu, que fui possuída por Você-Sabe-Quem e posso contar a você como se sente.

Harry permaneceu em silêncio com o impacto das palavras sobre si. Então deu uma volta ao redor.

– Eu esqueci – ele disse.

– Sorte sua – disse Gina friamente.

– Eu sinto muito. – Harry disse e pretendia isto. – Assim... Assim, você acha que eu estou sendo possuído, então?

– Bem, você pode recordar tudo que estava fazendo? – Gina perguntou. – Há grandes períodos vazios onde você não sabe o que estava fazendo?

Harry refletiu.

– Não.

– Então Você-Sabe-Quem não tem sempre possuído você – disse Gina simplesmente. – Quando ele fez isto comigo eu não podia recordar o que estava fazendo por determinado tempo. Eu me achava em algum lugar e não sabia como havia chegado lá.

Harry dificilmente desafiou acreditar nela, ainda que seu coração estivesse mais leve.

– Apesar d'aquele sonho que eu tive sobre seu pai e a cobra...

– Harry, você já teve esses sonhos antes – disse Hermione. – Você tinha flashes do que Voldemort estava tramando ano passado.

– Isto era diferente – disse Harry, sacudindo sua cabeça. – Eu estava dentro da cobra. Isto foi como se eu fosse a cobra... E se Voldemort de algum modo me transportou a Londres...?

– Um dia – disse Hermione, soando perfeitamente exasperada – você lerá Hogwarts: Uma História e talvez lembrará que você não pode Aparatar e Desaparatar dentro de Hogwarts. E Voldemort não pode fazer você sair voando do seu dormitório, Harry.

– Você não deixou sua cama, amigo. – disse Rony. – Eu vi você sussurrando em seu sono pelo menos um minuto antes que nós pudéssemos acordá-lo.

Harry começou a andar para cima e para baixo no quarto outra vez, pensando. O que estavam dizendo não estava apenas o confortando, fazia sentido... Sem pensar, pegou um sanduíche do prato na cama e o colocou dentro da boca.

"Eu não sou a arma afinal", pensou Harry. Seu coração se encheu de felicidade e alívio, sentiu tudo junto enquanto escutaram Sirius passar pela porta a caminho do quarto de Bicuço, cantando "Deus te abençoe, querido Hipogrifo" em voz alta e Safira dava uma risadinha da cantoria do pai.

Na manhã de Natal a casa estava quase irreconhecível por causa dos enfeites natalinos que Sirius e todos que estavam presentes ajudaram a por. Harry ganhou vários presentes, entre eles o suéter tradicional feito pela Sr.ª Weasley, que chorou por um tempo depois de ter recebido o suéter de Percy de volta, sem nenhuma carta.

Hermione também presenteou Monstro com uma coberta de retalhos que ela deixou no quarto do elfo. Mas o surpreendente foi que naquele ano a Srª. Weasley fez um suéter para a Hermione, castanho avermelhado, e um para Safira, azul turquesa com um “S” prata. Antes de o almoço estar pronto todos combinaram que iriam visitar o Sr. Weasley assim que terminarem.

– Pai. – disse Safira.

– Sim?

– Feliz Natal – disse Safira estendendo um embrulho retangular embrulhado em papel de presente vermelho com desenhos de sinos de natal dourado e com uma fita verde.

– Obrigado, querida. – disse Sirius abraçando a filha. Ele começou a desembrulhar o presente e inicialmente Harry achara que era uma caixa de joias feita de madeira, até que Sirius abriu e olhou como se fosse um livro, então seus olhos ficaram ligeiramente arregalados. – Isso é...?

– Exatamente. – disse Safira.

– O que é Sirius? – disse Harry, já se colocando do lado do padrinho.

Quando Harry olhou para o presente viu que era um porta-retratos para duas fotos. Na foto da esquerda ele viu um Sirius jovem, que não parecia ter mais de catorze anos, usando um traje a rigor que parecia ser caro, e com um grande sorriso de satisfação no rosto. E do lado dele tinha uma menina da mesma idade com cabelos castanhos claros presos em um coque com um lírio preso nele, usava um vestido longo, preto e com apenas uma manga. E eles pareciam estar na frente do Salão Principal.

Quando Harry prestou mais atenção percebeu que se tratava da mãe de Safira.

Na foto da direita havia um Sirius e uma Ofélia adultos, só que desta vez eles estavam na frente de uma casa que parecia pertencer a um sítio e pareciam estar mais felizes que na foto anterior. Então houve um momento que o Sirius da foto pegou a Ofélia no colo e deu uns rodopios com ela, antes de pô-la no chão e se beijarem.

Quando Harry olhou para o Sirius em carne e osso que estava ao seu lado, percebeu que ele ainda estava surpreso com o que via.

– Como você conseguiu essas fotos? – perguntou Sirius.

– Do velho álbum da minha mãe. O Lupin me deu aquele álbum no meu aniversário. Só estava esperando a hora certa.

Os dois começaram a olhar as fotos, imersos em lembranças.

Pouco tempo depois todos estavam indo novamente visitar o Sr. Weasley.

Assim que chegaram lá começaram a perguntar como o Sr. Weasley estava se sentindo. E ele contou sobre um tratamento trouxa que estava tentando chamado de “pontos”.

Mas teve um momento que Safira olhou para a pessoa que tinha uma cama ao lado da do Sr. Weasley, quando ela perguntou, descobriu que se tratava de um homem que havia sido mordido por um lobisomem, e que até agora não recebeu a visita de ninguém. Sem perceber o que estava fazendo, quando a Sr.ª Weasley começou a gritar com o marido sobre esse tratamento de trouxas, ela foi falar com aquele homem.

Quando ela se aproximou viu que o homem não aparentava ter mais que vinte e cinco anos, tinha cabelos castanho-claros e sua pele estava com um leve tom de verde, provavelmente por causa da mordida.

– Olá. – disse Safira.

– O que você quer menina? – disse o homem mal humorado. – Não deveria estar do lado do seu amigo lá? – ele acenou com a cabeça para o Sr. Weasley.

– Lá está muito barulhento. – Safira estão se sentou em uma cadeira que havia perto do leito do homem.

– Por que você está aqui? – ele ainda estava mal humorado, mas também confuso.

– Não posso lhe fazer companhia?

– Seus pais não lhe ensinaram a não falar com estranhos?

– Sim.

Ele esperou ela fazer ou falar algo que fizesse sentido, mas como nada aconteceu ele falou.

– Você está querendo alguma coisa?

– Só quero conversar.

– Sobre?

– Você realmente foi mordido por um lobisomem?

Os olhos dele ficaram arregalados, e depois furiosos.

– Se você só está para que eu te conte sobre...

– Eu não quero que você me conte como aconteceu. – Safira o interrompeu. – Só quero falar que você devia parar de descontar sua raiva nas pessoas que querem ajudar.

– Quem que quer me ajudar? Não vejo ninguém aqui. Você vê?

– Aquela pessoa que eu vim visitar, ele é amigo dos meus pais e ele me disse que te contou de um lobisomem que ele conhece e que leva uma vida quase normal.

– Pura bobagem. Não tem lugar nesse mundo para lobisomens. Ninguém nos quer por perto.

– “Nós”? Pelo jeito você já aceitou o que você é.

– Eu não...

– Antes que você comece a gritar comigo, quero que você saiba que não é mentira o que ele te disse. E por sinal, esse lobisomem que leva uma vida quase normal, é o meu padrinho.

– Seu o que?

– Não vou negar que existem pessoas que não gostam de lobisomens. – Safira estava séria agora. – Mas também existem pessoas que tem um pouco de juízo e não tiram conclusões precipitadas. Você só tem que saber quem é a pessoa certa para você se envolver. Minha mãe pediu para essa pessoa ser meu padrinho tendo plena consciência do que ele era. Mas ela sabia que isso não fazia dele uma má pessoa. Ele é uma pessoa carinhosa e que tenta seguir em frente.

Ele só ficou encarando Safira, perplexo com o que acabara de ouvir.

– Sua vida vai ser complicada daqui para frente, não vou mentir. Você pode escolher se esconder do resto do mundo, negar a si mesmo o que você é agora e deixar de viver. Ou, você tem a escolha de seguir com a sua vida, e realmente vive-la.

Ao dizer isso Safira se levantou e resolveu ir atrás de Harry, Rony e Hermione. O homem ficou observando ela se afastar, e aquela conversa não saia de sua cabeça.

Safira começou a subir as escadas lembrando que tinha ouvido Harry dizer que ia pegar um chá, e se ela não estivesse errada, era no quinto andar. Mas quando ela chegou no quarto, ouviu uma voz familiar.

– Somos nós, Neville! – era a voz de Rony. – Você viu? Lockhart está aqui! Quem você está visitando?

Safira começou a entrar no corredor e olhar dentro de todos os quartos á procura de Rony e dos outros. Até que ela achou o quarto, mas uma voz severa a fez ficar paralisada em frente a porta.

– Que é isto? Você não disse aos seus amigos sobre seus pais, Neville?

Quando Safira olhou novamente pelo vidro da porta viu uma senhora idosa que ela sabia que era a vó de Neville. Apesar de nunca ter visto ela antes, Safira já tinha visto as roupas que ela usava, mas em outra pessoa.

– Bem, não é para ter vergonha! – disse a Sra. Longbottom zangada. – Você deveria estar orgulhoso, Neville, eles não deram sua saúde e sua lucidez para seu único filho ter vergonha deles, você sabe!

– Eu não estou envergonhado. – disse Neville, muito baixo.

– Bem, você tem jeito engraçado de mostrar isto! – disse a Sra. Longbottom.

– Meu filho e sua esposa – ela disse, voltando arrogante a Harry, Rony, Hermione e Gina – foram torturados até a loucura por seguidores de Você-Sabe-Quem.

Houve um leve silencio.

– Eles foram aurores, vocês sabem, e muito respeitados nas comunidades bruxas – continuou a Sra. Longbottom. – Altamente talentosos, os dois. Eu, sim, Alice querida, que é isto?

A mãe de Neville era diferente da foto que Moody mostrara ao Harry da Ordem da Fênix original. Tinha uma cara magra e cansada, os cabelos estavam grisalhos e ela parecia que não sorria de verdade a um bom tempo.

Ela havia estendido a mão para Neville e parecia que tinha algo que Safira não conseguiu ver o que era.

– Outra vez? – disse a Sra. Longbottom, soando ligeiramente cansada. – Muito bem, Alice querida, muito bem, Neville, pegue isso, qualquer um.

Mas Neville já havia esticado a mão.

– Muito gentil querida. – disse a avó de Neville com uma voz falsamente alegre, dando um tapinha no ombro da mãe. Mas Neville disse calmamente:

– Obrigado mãe.

Sua mãe cambaleou para longe, sussurrou para ela mesma.

– Bem, melhor irmos embora. – suspirou a Sra. Longbottom, colocando suas longas luvas verdes.

– Muito simpático ter encontrado vocês. Neville, coloque aquele papel no lixo, ela deve ter bastante papel no quarto agora.

Mas Neville parecia ter posto o papel no bolso. E ele e a avó estavam indo para a porta. Só houve tempo de Safira se afastar e fingir que estava simplesmente andando por lá, quando ficou cara a cara com Neville.

– Olá Neville.

– O que você está fazendo aqui? – ele perguntou, parecendo assustado.

– Eu vim visitar o Sr. Weasley. Mas resolvi dar uma volta. Você veio visitar os seus pais?

Sem que a vó de Neville percebesse, Safira deu uma piscadinha para que ele não parecesse surpreso por ela saber.

– Sim.

– Você sabe sobre os pais dele? – perguntou a Sr.ª Longbottom.

– Claro. Ele me contou sobre eles.

A Sr.ª Longbottom olhou para Neville como se quisesse ter certeza se isso era verdade.

– Então porque seus outros amigos não sabem?

– É que o Neville não se sente confortável conversando sobre isso com os outros. – disse Safira. – Ele se orgulha muito dos pais, dá para ver isso. Mas eu concordo que seja um assunto delicado. – Safira olhou para eles por um segundo. – Bem acho melhor eu ir. Acho que a Sr.ª Weasley deve estar me procurando. Tchau Neville.

Então Safira deu um abraço nele e disse de modo que só ele pudesse ouvir.

– Eu não vou contar a ninguém.

Então ela foi embora, esperando que a vó de Neville não ficasse brava com ele por muito tempo.


Naquela noite, durante o jantar, todos botavam a conversa em dia e faziam as brincadeiras típicas. Antes da Sr.ª Weasley botar a sobremesa na mesa Sirius levantou e foi para o lado de Safira.

– Tenho uma coisa para você.

– O que, pai?

Sirius colocou a mão dentro do bolso de um casaco que ele estava usando e tirou uma pequena caixinha redonda com a imagem de uma rosa em cima.

(http://perlbal.hi-pi.com/blog-images/501045/gd/1242748335/Caixas-miniatura.jpg)

Safira ficou olhando da caixinha para o pai, e parecia confusa. Quando ela abriu a caixinha, Harry, que estava do lado dela, viu o que havia dentro: um anel prata com uma grande pedra azul, e o metal era adornado com pequenos diamantes.

(http://www.efjoias.com.br/images/galeria_33.jpg)

– O que é isso? – perguntou Safira.

– Esse era o anel que eu ia dar a sua mãe depois que ela aceitou se casar comigo.

Houve um momento de silencio. Todos olhavam para Sirius e Safira. E ela finalmente olhou para ele.

– Vocês iam se casar?

– Íamos contar para todos depois que ela voltasse daquela viagem.

Safira olhou novamente para o anel e bem lentamente, como se estivesse segurando a coisa mais frágil e valiosa do mundo, colocou o anel em seu dedo anelar. Depois de um segundo analisando como o anel ficara em seu dedo, Safira abraço Sirius pelo pescoço.

– Muito obrigada, pai. Adorei.

Depois que Safira largou Sirius, Harry pensou ter visto uma pequena lágrima se formas em seus olhos, mas ele não tinha certeza.

A conversa voltou à mesa. Todos estavam conversando e rindo juntos. Harry conversava com Rony sobre o que eles poderiam fazer no próximo encontro da AD, mas uma coisa o fez parar.

Senhorita.

Harry ouviu alguém falar. Mas quando olhou em volta percebeu que não vinha de ninguém que estava á mesa. Só que outra coisa chamou-lhe a atenção: Safira, que estava conversando, ficou tensa.

– Harry. – disse Rony. – Tudo bem?

– Shh.

Senhorita, não aguentei esperar.

Harry ouviu novamente, e parecia uma voz feminina. Então ele afastou a cadeira da mesa.

– Harry, o que você está fazendo?

Harry então olhou por baixo da mesa, e o que viu lhe surpreendeu. Havia uma cobra saindo de baixo de um dos assoalhos. Ela era bem grande e branca, mas parecia que parte de suas escamas mudavam de cor conforme ela se movia.

Todos começaram o olhar também.

– COBRA. – gritou a Sr.ª Weasley.

Então todos se afastaram da mesa de forma automática. A Sr.ª Weasley pegou sua varinha e apontou para a cobra, que se enrolava em uma das pernas da mesa e depois começou a rastejar por cima dela.

A Sr.ª Weasley estava pronta para lançar um feitiço na cobra, mas Safira se colocou na frente dela.

– Esperem.

Todos ficaram olhando para ela.

– Ela é minha.

A agitação que estava no ar desapareceu rapidamente. Ninguém mais parecia se preocupar com a cobra. Quando a Sr.ª Weasley finalmente abaixou a varinha Safira se virou para a mesa e esticou seu braço de forma que a cobra se entrelaçou nele.

– Você tem uma cobra? – perguntou o Harry.

– Bem... Sim.

– Pelo menos isso explica o que eu ouvi.

– É mesmo, você também é Ofidioglota. – depois de dizer isso Safira pôs a mão na boca.

– Também? – disse Harry.– Safira, você é Ofidioglota?

Ela hesitou por um momento.

– Sou. – disse Safira sem vontade.

– Mas como? – perguntou Hermione. – Os únicos Ofidioglotas que devem existir agora são o Harry, e... Você-Sabe-Quem.

– Se eu não te conhecesse, – disse Rony. – eu acharia que você é... – ele se calou.

– Sou o que? – perguntou Safira, parecendo nervosa.

– Nada. Isso seria ridículo.

– Você ia dizer que eu poderia ser descendente de Salazar Slytherin, não ia?

– Bem... Eu ia, mas isso é ridículo. Não é? – repetiu Rony.

– Nem tanto. – disse Safira, olhando para baixo.

– Como assim? – perguntou Gina, que até então estava quieta.

– Eu sou.

– É o que? – perguntou Harry, mas ele já sabia aonde ela ia chegar.

– Eu sou descendente de Salazar Slytherin.


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Notas finais do capítulo

OH MY GOD! QUE REVELAÇÃO ;OOOOOOOOOOOOOOO.
E vcs não desconfiavam?;-;
Digam o que acharam,podem falar mal a opinião é de vocês, eu não vou criticar se vcs não gostarem. Isso vai até nos ajudar. Fiquem a vontade u_u