Harry Potter e a Princesa Serpente escrita por Alesanttos, Safira Michaelis Black


Capítulo 18
Leão Vs. Cobra


Notas iniciais do capítulo

Aki esta mais um capitulo,Amores
Espero que gostem e tentem descobrir o q a Lina Fez antes de ler no fim.Não é nada de especial,mais tentem U_U



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No dia seguinte a detenção, Harry ainda conseguia sentir o ódio que tinha pela nova professora com cara de sapo.

Não teve tempo para praticar os Feitiços para Desaparecer, não tinha escrito um único sonho em seu diário de sonhos e não tinha terminado o desenho do Tronquilho, nem tinha efeito suas lições. Pulou o café da manhã na manhã seguinte para rabiscar alguns sonhos prontos para Adivinhação, sua primeira aula, e estava surpreso por encontrar um Rony despenteado em sua companhia.

– Por que você não fez isso a noite passada? – Harry perguntou enquanto Rony olhava em todos os cantos do salão comunal procurando inspiração.

Rony, que estava dormindo profundamente quando Harry tinha voltado ao dormitório, murmurou algo sobre "fazendo outras coisas", curvou-se devagar sobre seu pergaminho e rabiscou algumas palavras.

– É isso que temos de fazer – ele disse, batendo o diário fechando-o. – Eu direi que sonhei que estava comprando um par de sapatos novos, ela não pode dizer nada estranho sobre isso, pode?

Eles correram até a Torre Norte juntos.

– Como foi a detenção com a Umbridge, de qualquer forma? O que ela te obrigou a fazer?

Harry hesitou por uma fração de segundos, então disse.

– Linhas.

– Não foi tão ruim assim, então, hein?

– Não.

– Hey, me esqueci, ela te deixou sair na sexta?

– Não.

Rony grunhiu simpaticamente.

Foi um outro dia ruim para Harry; foi um dos piores em Transfiguração, não tendo praticado os Feitiços para Desaparecer de forma alguma. Teve de se abster da sua hora do almoço para completar a figura do Tronquilho e, enquanto isso, os professores McGonagall, Grubbly-Plank e Sinistra deram ainda mais lição de casa, as quais ele não tinha prospecções de acabar aquela noite por causa de sua segunda detenção com Umbridge. Para completar, Angelina Johnson o seguiu no jantar novamente e, descobrindo que ele não estaria presente nos treinos de goleiro nas sextas, contou a ele que não estava de toda impressionada por sua atitude, que esperava jogadores que desejavam permanecer no time e que pusessem o treino antes de quaisquer outros compromissos.

– Eu estou em detenção! – Harry gritou depois que ela saiu afetadamente. – Você acha que eu prefiro estar trancafiado numa sala com aquele sapo velho ou jogando quadribol?

– Ao menos são só linhas. – disse Hermione, consolando-o, enquanto Harry se afundava no banco e olhava para seu bife e seu bolo de carne, os quais não havia pensado muito.

– Não é, não, é uma punição horrorosa, realmente...

Harry abriu a boca, fechou-a novamente e pendeu a cabeça. Ele não estava muito certo por que não estava contando a Rony e Hermione exatamente o que estava acontecendo na sala da Umbridge: ele só sabia que não queria ver suas caras de espanto; o que faria a coisa toda parecer pior e então mais difícil de encarar. Também sentiu que isso era entre ele e Umbridge, uma batalha privada de testamentos, e não daria a ela a satisfação de escutar suas reclamações.

– Não acredito em quanta lição de casa nós temos. – disse Rony miseravelmente.

– Bem, por que você não fez nada a noite passada? – Hermione perguntou a ele. – Onde você estava, de qualquer forma?

– Eu estava... Eu fui dar uma volta. – disse Rony de modo astuto

Harry teve a distinta impressão de que ele não estava sozinho ocultando as coisas naquele momento.

A segunda detenção foi tão ruim quanto a primeira. A pele nas costas da mão de Harry ficara irritada mais rapidamente agora e logo estava vermelha e inflamada. Harry achou pouco provável que aquilo pudesse estar cicatrizando mais efetivamente por um tempo. Logo o corte remanesceria em sua mão e a Umbridge poderia, talvez, ficar satisfeita. Não deixou escapar nenhum gemido de dor, no entanto, e do momento em que ele entrou na sala ao momento em que ele partiu, de novo se passara da meia noite, não disse nada além de "boa noite" e "boa noite".

A situação da sua lição de casa, no entanto, era agora desesperadora, mas quando retornou ao salão comunal da Grifinória se surpreendeu com quem viu em uma das cadeiras em frente à lareira.

– Você chegou bem tarde. – disse Safira.

– O que você está fazendo aqui?

– Ontem você também chegou muito tarde, ou seja, não teve tempo de fazer nenhuma lição.

– E?

– Eu sei que você deve estar cansado, mas imagino que, se você tiver o mínimo de bom senso, vai fazer suas lições agora. – Safira começou a mexer nas próprias mãos. – E achei que ia querer ajuda.

Harry ficou surpreso; Safira ficou acordada até agora só para ajudá-lo.

– Bem... Já que estamos aqui.

Apesar de preferir ter a ajuda de Hermione nas lições, Harry ficou feliz de ter alguma ajuda e se sentou ao lado de Safira, começaram pela lição da pedra-da-lua do Snape. Depois de três horas as lições de Poções e História da Magia estavam prontas. Safira explicou da melhor maneira que pode sobre a pedra-da-lua, e praticamente respondeu às perguntas que a professora McGonagall tinha passado e sempre prestava atenção no que Harry escrevia.

– Eu vou dormir agora Harry. Estou muito cansada. – Safira falou repentinamente.

– Tudo bem. Eu me viro.

– Toma. – Safira deixou um pequeno rolo de pergaminho em cima dos livros de Harry. – Boa noite.

Quando Harry abriu o pergaminho viu que era o desenho do Tronquilho, com um pequeno bilhete.

“Não é para você ficar com ele, é só para usar como base. Posso não ser tão esperta quanto a Hermione, mas espero ter ajudado.”

Assim que terminou o desenho subiu exausto para a cama, onde caiu completamente vestido por cima dos cobertores e adormeceu imediatamente.

Quinta passou num nevoeiro de cansaço. Rony parecia muito sonolento também, e Harry não via por que deveria estar. A terceira detenção de Harry passou do mesmo modo que as outras duas primeiras, exceto que depois de duas horas as palavras "Eu não devo contar mentiras" não perderam a cor das costas da mão de Harry, mas permaneciam arranhadas lá, deixando escapar gotas de sangue. A pausa das penas apontadas arranhando fez a professora Umbridge levantar os olhos.

Umbridge parecia feliz com o estado da mão de Harry, mas não o liberou da próxima detenção.

Harry nunca tinha considerado a possibilidade que haver outro professor no mundo que odiasse mais do que Snape, mas enquanto caminhava de volta à Torre da Grifinória tinha de admitir que havia encontrado uma forte candidata. "Ela é cruel", ele pensou enquanto subia a escadaria para o sétimo andar, "ela é uma cruel, feia, má e velha...".

– Rony?

Tinha alcançado o topo da escada, virado à direita e quase andado até o Rony, que estava se escondendo atrás de uma estátua de Lachlan, o Esbelto, segurando com força seu cabo de vassoura. O amigo deu um grande salto de surpresa quando viu Harry e tentou esconder sua nova Cleansweep 11 em suas costas.

– O que você está fazendo?

– Er... Nada. O que você está fazendo?

Harry franziu as sobrancelhas para ele.

Não demorou muito para que Rony contasse ao amigo que estava treinando todas as noites para o teste para goleiro do time de quadribol. Rony esperava que Harry risse dela, mas ao inves disso ele disse que desejava poder estar presente no teste.

– É, eu também desejo... Harry, o que é isso nas costas da sua mão?

Harry, que tinha coçado seu nariz com a mão livre direita, tentou escondê-la, mas obteve tanto sucesso quanto Rony com sua Cleansweep.

– É só um corte... Não é nada... É...

Mas Rony havia agarrado à força seu antebraço e puxou as costas da mão de Harry ao nível dos seus olhos. Houve uma pausa, durante a qual ele olhou atentamente as palavras cravadas na pele, então, sentindo-se enjoado, soltou Harry.

Rony tentou convencê-lo a contar para alguém, McGonagall ou Dumbledore, mas Harry sempre arranjava uma desculpa para não fazê-lo.

A sexta-feira amanheceu triste e molhada como o resto da semana. Apesar de Harry automaticamente ter dado uma espiada em direção à mesa dos professores quando entrou no Salão Principal não tinha nenhuma esperança de ver Hagrid.

Uma das coisas que faziam seu dia ficar cada vez pior era a aula de Poções que teria com Snape.

Snape não facilitava em sua aula de poções. Como sempre estava difícil, e, como sempre, Safira e Hermione estavam conseguindo prepará-la perfeitamente. Mas a poção de Rony estava cheirando a queimado, a de Harry estava cor de Cocô-de-Nenê quando devia estar num leve tom azulado, já Lina estava cortando raízes para por em sua poção, mas era difícil se concentrar com Snape passando de lá para cá olhando somente para achar um defeito. Numa mesa à frente Malfoy, Parkinson, Crabbe e Goyle conversavam algo que parecia muito interessante!

– Isso é estranho. – disse Lina

– O que é estranho, Lina? – perguntou Safira

– Nada, nada não!

Snape estava passando pelas poções dos alunos, ao faltar poucos minutos para a aula acabar:

– Ponham suas poções em um frasco e me entreguem aqui. – ele fez uma pausa e olhou para a poção de Lina. – Que decepção Grifinória. Não conseguem nem terminar uma simples poçãozinha como esta?

Os alunos da Sonserina começaram a rir.

– Talvez o senhor devesse olhar a poção de Safira e Hermione professor! – disse Lina.

A poção delas, é claro, estavam perfeitas.

Snape olhou a de Safira, e Harry pensou ter visto uma leve torção de seus lábios, parecido com um meio sorriso ou uma careta maldosa no rosto do professor, depois Snape olhou a de Hermione e seu olhar recaiu sobre Lina.

– Eu sei o que eu estou vendo, Diggory. Menos 10 pontos para Grifinória!

Os Alunos da Sonserina riram mais ainda, mas Lina percebeu que Malfoy e os outros continuavam conversando muito e de vez em quando olhavam furtivamente para Safira!

Ao acabar a aula Rony teve dificuldades para limpar seu caldeirão então eles ficaram para trás.

– Vamos, gente ainda temos coisas a fazer. – disse Lina indo até a porta.

– Já vamos. – disse Harry andando ao lado de Rony e indo na direção de suas amigas.

– Ei, Lina. – era Draco chamando por ela.

– Oi!

– Porque a presa, fique, quero falar com você!

– Não, eu tenho que ir, já estou atrasada e...

– O que você quer Malfoy? – perguntou Harry rispidamente.

– Não estou falando com você, Testa Rachada.

– Não deve ser nada gente vamos. – disse Safira.

Lina revirou os olhos e eles se viraram para sair.

– Então o que você quer?

– Eu sei o que você fez!

A partir dai ninguém escutou mais nada, pois saíram da sala.

– Então, vamos até a Biblioteca? – disse Safira.

Mas neste momento Crabbe e Goyle passaram correndo e sorrindo para eles.

– Eles estão tramando algo. – disse Harry olhando os dois.

– Não estão não. Parem de paranoia e vamos para a Biblioteca. – disse Hermione.

– Estão sim, vamos Harry. – disse Rony.

– Nããão, vocês dois voltem! – disse Hermione indo correr atrás deles.

Safira viu a cena e suspirou, tomou o caminho da Biblioteca, mas foi interrompida.

– Ora, ora, ora. Se não é a Stevens.

– Ora se não é a Pansy “Cara de Buldogue” Parkinson!

– Devia falar direito comigo sou mais bonita que você!

– Aham. – respondeu Safira com um ar sarcástico.

“Eu não sei o que é mais podre, sua cara ou seu cérebro”, pensou Safira.

– Então o que faz aqui?

– Ah então... O que te faz pensar que eu vou te responder?

– Nossa, aprendeu isso com quem, Lina? Alias onde ela está? – disse Pansy com um sorrisinho maldoso no canto da boca.

– Na sala de Poções, conversando com o Malfoy. – Safira não fez o menor esforço para esconder o sorriso malicioso que se formou em seu rosto. Pansy tirou o sorriso da cara, e isso a alegrou ainda mais.

– O que? Vou acabar já com isso!

E ao passar por Safira esbarrou seu braço no dela e segurou a manga de suas vestes, fazendo com que caísse.

– Sua vaca. – disse Safira.

E então ela puxou Pansy pelo braço, fazendo com que caísse em cima do seu braço direito.

– Garota, olha por onde anda! – disse Pansy se levantando, mas parecia prestar atenção em algo que estava no chão.

– O que? – disse Safira já de pé. – Foi você, cega, que não viu o caminho.

– Olha como fala comigo, sua...

– Sua o que?

Neste momento Safira sacou a varinha e Pansy também, as duas gritaram:

– Furnunculus.

Mas ambos os feitiços acertaram a parede do corredor. Neste momento, Lina, Draco e Snape saíram da porta da sala de aula de Poções:

– O que houve aqui?! – bradou Snape.

– Foi a Stevens, professor. Ela queria acertar o meu rosto com um feitiço!

– Boa Safira. – disse Lina com um sorriso.

Mas logo o tirou da cara, pois Snape a encarou.

– As duas venham comigo. Na minha sala, já!

Pansy e Safira acompanharam Snape até a sala dele. Lina ficou esperando pela sua amiga, com Draco do seu lado, mas ela nem prestava atenção nele. Quando a porta se abriu, somente Pansy Parkinson estava saindo.

– Onde está a Safira? – ela perguntou impaciente.

– Está lá dentro. – ela esboçou um sorriso vitorioso no rosto.

Então ela e Draco foram embora. Depois de três minutos, que pareciam uma eternidade, Safira saiu da sala de Poções.

– Lina, por que você ainda tá aqui? – ela disse, com um olhar de assombro.

– Eu estava esperando você sair. – ela parecia confusa com a pergunta.

– Vamos! – Safira segurou Lina pelo braço e saiu correndo pelos corredores. – Estamos atrasadas para a aula.

Então as duas correram até a aula de Transfiguração.

– Que bom que resolveram se juntar a nós senhoritas. – disse a professora McGonagall.

Enquanto a professora McGonagall continuava sua aula sobre como transformar minhocas em penas, Harry olhou para Safira enquanto ela sentava em seu lugar. Quando seus olhares se encontraram Safira fez uma expressão que dizia que ela explicaria para ele mais tarde, e voltou sua atenção para a professora.

Durante o caminho para a aula de Feitiços, Hermione estava brava com Harry e Rony:

– A culpa é de vocês dois, eu disse que eles não estavam fazendo nada, mas vocês insitiram em ir atrás dos dois.

– O que esta havendo? – disse Lina distraida.

– Logo que saimos da aula de poções ESSES DOIS – disse ela olhando para Harry e Rony – viram Crabbe e Goyle e resolveram ir atras dele, e o que aconteceu?

– Eu não sei 

– Eles nos fizeram correr atrás deles até o campo de quadribol pra...

– Pra... – disse Safira que estava interessada na resposta

– Para eles voltarem e irem pra sala comunal da casa deles. 

– Ah!

– Quase nos atrasamos pra aula, foi um total perda de tempo.

Hermione se acalmou e Safira começou a contar o que havia acontecido na sala do Snape e como sempre ele havia tirado 10 pontos da Grifinória.

– E da Sonserina nada né! – disse Harry revoltado

– E por falar nisso, o que Malfoy queria com você Lina? – disse Safira

– Hããã - ela hesitou um pouco – Prometem não contar a ninguém

Os quatro pararam e se viraram para a garota.

– O dia em que Crabbe derrubou a poção no Snape... – eles chegaram mais perto. – fui eu quem fiz ele tropeçar e derrubar a Poção.

Todos soltaram a respiração – como se tivessem prendendo-a – e começaram a rir, menos Hermione.

– Então, quer dizer que você colocou fogo nas roupas de um Professor.

– Não, quer dizer, sim... ai eu não sei. – disse Lina sorrindo.

– Isso foi... foi... – começou Hermione espantada

– Genial. – disse Rony

– Ok,vamos logo pra aula.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem e COMENTEM MUITO a maldição forever alone ainda ta de pé E-HEHE