Harry Potter e a Princesa Serpente escrita por Alesanttos, Safira Michaelis Black


Capítulo 17
Trato de Criaturas Mágicas sem Hagrid


Notas iniciais do capítulo

Gente finalmente a Jennifer criou uma conta aki *-* Ela é a Safira_M_Black E-hehe espero que gostem do capitulo e muito obrigada a todos que comentaram.Deixem suas opinioes,como esta a historia e se quiserem que aconteça algo nela,digam tambem. =D



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O dia seguinte amanheceu cinzento e chuvoso como o anterior. Hagrid ainda estava ausente da mesa dos professores no café da manhã.

– Mas, por outro lado, nada do Snape hoje. – disse Rony estimulado.

Hermione bocejou abertamente e se serviu de um pouco de café. Ela parecia um pouco satisfeita com alguma coisa e quando Rony perguntou o que tinha feito pra estar tão feliz, ela simplesmente disse.

– Os chapéus sumiram. Parece que os elfos domésticos querem liberdade apesar de tudo.

– Eu não apostaria nisso. – Rony a interrompeu. – Eles podem não ter acreditado que eram roupas. Eles não eram nada parecidos com chapéus para mim, eram mais como bexigas lanosas.

Hermione não falou com ele a manhã toda.

– Harry. – Safira sussurrou á caminho da aula de Feitiços.

– O quê?

– A Hermione já pensou que pode haver a mínima possibilidade, de que podem existir elfos que não querem ser libertados?

– Se eu fosse você, não discutia com ela.

Safira olhou na direção de Hermione e disse:

– Concordo.

A dobradinha de Feitiços foi sucedida pela dobradinha de Transfiguração. Ambos, professor Flitwick e professora McGonagall, gastaram os primeiros quinze minutos de suas aulas palestrando à classe sobre a importância dos N.O.M.s.

– O que vocês devem ter em mente – disse o pequeno professor Flitwick num grunhido, empoleirado como sempre numa pilha de livros para assim poder ver por cima do alto de sua mesa – é que esses exames podem influenciar seus futuros por muitos anos que virão! Se vocês ainda não deram uma importância séria para suas carreiras agora é a hora de fazê-lo. E, por enquanto, estou preocupado, devíamos estar trabalhando mais árduo que nunca para assegurar que todos vocês farão justiça a vocês mesmos!

Então ele passou mais de uma hora revisando Feitiços Convocatórios, o qual conforme o professor Flitwick obrigava a aparecer em seu N.O.M., e terminou a aula passando a eles a maior lição de casa dada a Feitiços.

Foi a mesma coisa, senão pior, em Transfiguração.

– Vocês não podem passar nos N.O.M.s – disse a professora McGonagall de forma amedrontadora. – sem aplicação séria, prática e estudo. Eu não vejo nenhuma razão por que todos nesta sala não deveriam manipular um N.O.M. em Transfiguração enquanto põem em prática. – Neville fez um pequeno som de desacreditado. – Sim, você também, Longbottom. Não há nada errado com seu trabalho, exceto a falta de segurança. Então... Hoje vamos começar Feitiços para Desaparecer. Estes são mais fáceis que os Feitiços Conjurados, os quais vocês não devem tentar aprender antes do PRÓXIMO nível, mas eles estão ainda entre as mágicas mais difíceis que vocês terão de testar em seus N.O.M.s.

Ela estava meio certa; Harry achou os Feitiços para Desaparecer horrivelmente difíceis. Lá pelo final do período duplo nem ele nem Rony tinham conseguido fazer desaparecer as lesmas nas quais estavam praticando, apesar de Rony ter dito esperançoso que achava que a dele parecia um pouco pálida. Hermione, por sua vez, fez desaparecer com sucesso sua lesma na terceira tentativa, ganhando um bônus de dez pontos para a Grifinória da professora McGonagall. Safira havia conseguido na sexta tentativa, e Lina na sétima. Elas foram as únicas que não ganharam lição de casa; o resto teve de praticar o feitiço durante a noite, preparados para uma nova tentativa em suas lesmas na tarde seguinte.

Agora um pouco em pânico sobre o amontoado de lição de casa que eles teriam de fazer, Harry e Rony gastaram a hora do almoço na biblioteca procurando as utilidades da pedra-da-lua em poções. Ainda irritada sobre a calúnia de Rony para com seus chapéus lanosos, Hermione não se juntou a eles.

– Se vocês quiserem – Safira disse enquanto caminhavam para a aula de Trato de Criaturas Mágica. –, eu posso ajudar vocês com a lição de Poções.

– E você lá é boa em poções? – perguntou Rony, incrédulo.

– Para a sua informação, eu sou sim. – Safira indignou-se com a falta de crédito que Rony lhe deu. – Tanto, que o professor Snape NUNCA encontrou um motivo para reclamar das minhas poções, mesmo que ele quisesse, até hoje.

Harry e Rony perceberam como isso era uma prova incontestável.

– Então por que você não me ajudou ontem? – perguntou Rony.

– Foi porque – Lina apareceu de repente. –, o que você queria era copiar a lição dela.

– Vocês escolhem. – disse Safira. – Ou vocês aceitam a minha ajuda e escrevem a redação sozinhos... Ou, vão ter que se virar com a redação e com a pesquisa mais tarde.

Os dois se olharam, pensando na oferta.

– Só para vocês saberem, o prazo de entrega está chegando. E acho que a carga de lição só vai aumentar. – Lina falou antes de correr em disparada, com Safira logo atrás dela; as duas começaram a soltar risadinhas juntas.

– Ela é quase pior que a Hermione. – disse Rony.

– O que tem a Hermione? – Hermione apareceu do nada atrás dos dois.

– Nada. – eles disseram ao mesmo tempo.

Hermione olhava de Harry para o Rony várias vezes, não acreditou no que lhe disseram.

Assim que chegaram a Trato das Criaturas Mágicas naquela tarde a cabeça de Harry estava doendo novamente.

O dia tinha se tornado fresco e alegre e, enquanto desciam as planícies inclinadas em direção à cabana de Hagrid na beira da Floresta Proibida, sentiam uma ocasional gota de chuva em suas faces. A professora Grubbly-Plank estava parada, esperando a classe a mais ou menos cem metros da porta da frente da cabana, com uma tábua como suporte de mesa em frente a ela carregada de galhos. Assim que Harry e Rony a alcançaram uma longa e alta risada soou atrás deles; virando-se, viram Draco Malfoy caminhando em sua direção, cercado pela sua gangue de sempre de colegas da Sonserina. Ele tinha acabado de dizer claramente algo muito divertido, porque Crabbe, Goyle, Pansy Parkinson e o resto continuavam abafando o riso animadamente enquanto se reuniam em volta da tábua da mesa e, julgando pela maneira que todos dirigiam o olhar para Harry, ele era capaz de adivinhar o assunto da piada sem muita dificuldade.

Ponto de vista da Safira.

– Estão todos aqui? – gritou a professora Grubbly-Plank, logo que todos da Sonserina e da Grifinória tinham chegado. – Vamos começar então. Quem poderia me dizer como essas coisas se chamam?

Ela indicou a pilha de galhos na sua frente e a Hermione levantou a mão quase no mesmo segundo. Era incrível como ela se esforçava tanto na escola. Minhas notas são boas, mas não deve chegar aos pés das dela.

Depois que a Hermione levantou a mão, houve uma movimentação a minha direita: Draco Malfoy fazia uma parodia do jeito da Hermione de levantar a mão para responder alguma coisa; e Pansy Parkinson deu um berro de risada que mais parecia à gargalhada de uma velha bruxa verruguenta das histórias infantis dos trouxas misturado com o barulho que as unhas fazem quando arranham o quadro negro (ou será que eu imaginei essa risada para combinar com aquilo que ela chama de cara?).

Eu olhei na direção da Lina que estava do meu lado e disso só uma palavra para ela:

– Vaca.

Ela olhou para mim e fez um sinal de confirmação com a cabeça.

–Idiota

Depois dessa tentativa de risada humana os galhos na mesa saltaram no ar e se revelaram parecidos com criaturas duendes cuidadosas feitas de madeira, cada uma com braços e pernas em corcundas marrons, dois dedos de galho na ponta de cada mão e uma engraçada parte lisa, rosto de cortiça no qual um par de olhos-de-besouro reluziam.

– Oooooh! – disseram Pavarti e Lilá.

Quando eu olhei para Harry fiquei assustada com a cara que ele fez. Ele parecia verdadeiramente irritado com alguma coisa. Então percebi que ele olhava da Pavarti e da Lilá para os gravetos na mesa. Até onde eu sabia, Harry era muito amigo de Hagrid e não deve ter se acostumado com o fato de ter uma nova professora de Trato de Criaturas Magicas. E aposto que ficou mais bravo ainda com o fato de todos demonstrarem fascinação pelas aulas dela, coisa que eles não faziam quando Hagrid lecionava essa matéria.

– Mantenham suas vozes mais baixas, garotas! – disse a professora Grubbly-Plank com severidade, espalhando um punhado de uma coisa parecida com arroz marrom entre as criaturas-varetas, que imediatamente se imaginou que era comida. – Então. Alguém sabe os nomes dessas criaturas? Srta. Granger?

– Tronquilhos. – disse Hermione. – Eles são guardiões-das-árvores e vivem geralmente em árvores mágicas.

– Cinco pontos para a Grifinória. – disse a professora Grubbly-Plank. – Sim, estes são Tronquilhos, e como a Srta. Granger corretamente falou, geralmente vivem em árvores cuja madeira é de qualidade mágica. Alguém sabe o que eles comem?

– Parasita de madeira. – disse Hermione prontamente.

– Isso explica o arroz. – eu disse de forma tão baixa que ninguém conseguiria perceber que alguma palavra saiu da minha boca.

– O que? – perguntou Lina, igualmente baixo.

Eu fiz um leve aceno com a cabeça para explicar para ela que o que disse não tinha importância.

– Mas também ovos mágicos se os conseguirem. – continuou Hermione.

– Boa menina, ganha mais cinco pontos. Então, sempre que vocês precisarem de folhas ou da madeira vinda da árvore onde um Tronquilho mora é bom ter um presente de parasitas de madeira prontos para distraí-los ou tranquilizá-los. Eles podem não parecer perigosos, mas se estão nervosos tentarão arrancar os olhos humanos com seus dedos, os quais, vocês podem ver, são muito pontiagudos e de modo algum desejáveis perto dos globos oculares. Então se vocês quiserem se reunir mais perto, peguem um pouco de parasitas de madeira e um Tronquilho, eu tenho o suficiente aqui para um entre três, vocês podem estudá-los mais atentamente. Eu quero uma anotação de cada um de vocês com todas as partes do corpo rotuladas no final da aula.

Eu rapidamente encachei o meu braço no de Lina, dizendo que ela já fazia parte do meu grupo.

– Calma. – ela disse. – Eu não vou fugir.

Nós duas demos uma leve risada e fomos até o Dino para que ele se juntasse a nós. Pegamos um Tronquilho e sentamos em um canto.

– Onde está o Hagrid?

Eu virei o rosto e vi Harry ao lado da professora.

– Não se preocupe. – disse ela opressiva. Então eu vi o idiota do Draco Malfoy se aproximando de onde Harry estava.

– Safira acorda. – disse Lina. – Temos coisa para fazer.

– Desculpa. – provavelmente devo ter começado a ficar vermelha.

– Quem vai começar a desenhar? – perguntou Dino olhando para Lina no mesmo segundo. Eu imitei seu movimento.

– Não olhem para mim. – ela disse de forma desesperada. – Eu sou boa em Trato de Criaturas Mágicas e não em Arte Trouxa. Se eu desenhar Deus sabe lá o que vai sair.

– Eu também não sou nenhum Picasso. – disse Dino.

E então os olhares foram para mim.

– Que foi?

Lina colocou um pergaminho na minha mão e uma pena na outra. De onde diabos ela tinha tirado isso!?

– Por que eu tenho que desenhar?

– Porque nós dois já dissemos que não sabemos. – disse Dino.

– E você é a nossa última opção. – disse Lina.

– É reconfortante saber que eu sou a última opção. – eu disse, fingindo ter meu orgulho ferido. – Tá bom. – eu cedi. – Mas vocês tem que manter ele parado.

– OK! – disseram Lina e Dino ao mesmo tempo.

Enquanto eu desenhava o Tronquilho tentava prestar o máximo de atenção no que estava acontecendo ao meu redor. Harry, Rony e Hermione não estavam muito longe de nós, então dava para escutar uma coisa ou outra.

– Dumbledore saberia se alguma coisa tivesse acontecido com Hagrid. – disse Hermione rapidamente.

Porque é tão difícil prestar atenção em duas coisas ao mesmo tempo? Percebi que a tarefa era mais importante do que ficar espiando a conversa dos outros, então fiquei completamente focada nela.

– Lina. Tem como você fazer a cabeça do Tronquilho ficar mais alta?

– Claro.

– Aaii!

Eu virei minha cabeça instintivamente para a direção do grito. Eu vi de relance um Tronquilho correndo em direção à Floresta e vi Harry, com uma das mãos sangrando, provavelmente por dedos bem pontiagudos.

– Não deve ter sido nada. – eu disse indiferente.

Voltei ao meu desenho, mas as risadas de Grabbe e Goyle não paravam de ecoar pela floresta e sacudir meu cérebro.

– Será que esses porcos não podem parar de grunhir por cinco minutos? – disse de forma baixa mais cortante.

– Pela eternidade é melhor dizer. – disse Lina.

Nesse segundo o sinal tocou.

Ponto de vista da tia Jô.

Quando o sino tocou distante por sobre a região, Harry enrolou seu desenho manchado do Tronquilho, marchou para a aula de Herbologia com sua mão enrolada num lenço da Hermione e a gargalhada ridícula de Malfoy ainda ecoando em seus ouvidos.

– Se ele chamar o Hagrid de idiota outra vez... – disse Harry com os dentes cerrados.

– Harry, não vá se meter em briga com o Malfoy, não se esqueça, ele é um monitor agora, e pode tornar a vida difícil pra você...

– Uau, eu imagino, como seria se minha vida fosse mais difícil? – disse Harry sarcasticamente. Rony riu, mas Hermione franziu as sobrancelhas.

Juntos, perambularam por entre a vegetação do campo. O céu ainda parecia incapaz de dizer a eles se ia chover ou não.

– Eu só espero que o Hagrid se apresse e esteja de volta, só isso. – disse Harry em voz baixa, assim que alcançaram as estufas. – E não diga que aquela Grubbly-Plank é uma boa professora! – adicionou de modo ameaçador.

– Eu não ia dizer. – disse Hermione calmamente.

– Porque ela nunca vai ser tão boa quanto o Hagrid. – disse Harry firme, totalmente ciente de que ele tinha acabado de presenciar uma aula de Trato das Criaturas Mágicas exemplar, e estava perfeitamente irritado por isso.

– Não sei se eu poderia concordar cem por cento com isso. – disse Lina com Safira ao seu lado. – Mas o Hagrid realmente é um bom professor.

– E eu estou começando a ficar com saudade de alguns dos animais que ele trazia. – completou Safira. – Como os Hipogrifos. Eu adoraria ter um. – quando disse isso Safira deu um leve piscar de olhos para Harry, afinal, ela tinha um Hipogrifo.

A porta da estufa mais perto abriu e alguns quartanistas saíram por ela, incluindo Gina.

– Oi. – ela disse claramente assim que passou.

Alguns segundos depois, Luna Lovegood surgiu, seguindo o resto da classe, uma mancha de terra em seu nariz e seu cabelo preso num laço no topo da sua cabeça. Quando ela viu Harry seus olhos proeminentes se destacaram excitantes e ela andou em linha reta direto até ele. Muitos dos seus colegas de classe se viraram curiosos para assistir. Luna tomou fôlego e então disse, sem muitas palavras além de um oi.

– Eu acredito que Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado está de volta e acredito que você lutou com ele e escapou.

– Er... Certo – disse Harry sem jeito. Luna estava usando o que parecia ser um par de rabanetes laranjas para as orelhas, fato que Pavarti e Lilá pareciam ter notado, pois ambas estavam rindo e apontando para suas orelhas.

– Podem rir – Luna disse, sua voz se erguendo, aparentemente com a impressão de que Pavarti e Lilá estavam rindo do que ela tinha falado e não do que estava usando – mas as pessoas costumam acreditar que não há tantas coisas além de Blibbering Humdinger ou de Bufador de Chifre Enrugado!

– Bom, ela está certa, não está? – disse Hermione impaciente. – Não há mesmo tantas coisas além de Blibbering Humdinger ou de Bufador de Chifre Enrugado.

Luna dirigiu a ela um olhar fulminante.

– Olá Luna. – Safira e Lina disseram juntas.

– Olá Safira. Olá Lina. – Luna as cumprimentou e foi embora bruscamente, os rabanetes balançando loucamente. Pavarti e Lilá não eram as únicas que riam agora.

– Você se importa de não ofender mais a única pessoa que acredita em mim? – Harry pediu a Hermione enquanto caminhavam para a aula.

– Ah, pelo amor de Deus, Harry, você pode fazer melhor do que ela. – disse Hermione. – Gina me contou tudo sobre ela; aparentemente só acredita nas coisas enquanto não há provas de jeito nenhum. Bom, eu não esperaria nada mais de alguém cujo pai escreve O Pasquim. Harry se lembrou dos cavalos alados sinistros que tinha visto na noite em que chegou e em como Luna tinha dito que podia tê-los visto também. – seu espírito se afundou levemente. Será que ela estava mentindo? Mas antes que pudesse dar mais importância ao fato Ernesto MacMillan se adiantou até ele.

– Quero que você saiba, Potter – ele disse em voz alta e contínua –, que não são somente os estranhos que te apoiam. Eu pessoalmente acredito em você cem por cento. Minha família sempre esteve apoiando firme o Dumbledore, assim como eu.

– Er... Muito obrigado, Ernesto. – disse Harry, embaraçado, mas contente. Ernesto podia parecer pomposo em ocasiões como essa, mas Harry estava de maneira a apreciar profundamente um voto de confiança vindo de alguém que não tinha rabanetes pendurados em suas orelhas.

As palavras de Ernesto certamente apagaram o sorriso da cara de Lilá Brown e, assim que se virou para conversar com Rony e Hermione, Harry captou a expressão de Simas, que parecia ao mesmo tempo confuso e desafiante.

Para a surpresa de ninguém, a professora Sprout começou sua aula palestrando-os sobre a importância dos N.O.M.s. Harry desejou que todos os professores parassem de fazer isso; estava começando a ter um sentimento ansioso e giratório no seu estômago toda vez que ele lembrava quanta lição de casa tinha pra fazer, um sentimento que piorou dramaticamente quando a professora Sprout deu outra lição no fim da aula. Cansados e cheirando a estrume de dragão, a professora preferia esse tipo de fertilizante, os alunos da Grifinória estavam voltando para o castelo uma hora e meia depois, nenhum deles conversando muito; tinha sido mais um dia difícil.

Como Harry estava faminto e tinha sua primeira detenção com Umbridge às cinco horas, seguiu direto para o jantar sem deixar sua mochila na Torre da Grifinória, e assim podia mastigar alguma coisa antes de encarar o que fosse que ela havia preparado. Ele mal tinha alcançado a entrada do Salão Principal, no entanto, quando uma voz alta e nervosa gritou. Era Angelina Johnson, que estava furiosa pela detenção de Harry.

Os dois tiveram uma pequena discussão, pois a detenção iria ser no mesmo dia que o teste para goleiro da time de quadribol, e Angelina pediu para Harry dar um jeito de ser liberado.

– Sabe de uma coisa? – Harry disse a Rony e Hermione assim que entraram no Salão Principal. – Eu acho que nós devíamos checar com os Puddlemere United se o Olívio Wood está sendo destruído durante a sessão de treinamento, porque a Angelina parece que canalizou seu espírito.

– Você calcula quais são as chances da Umbridge deixar você se livrar na sexta? – disse Rony cético, quando se sentaram à mesa da Grifinória.

– Menos que zero – disse com tristeza, entornando costeletas de carneiro em seu prato e começando a comer. – Melhor tentar, então, não é? Eu vou oferecer para cumprir mais duas detenções ou algo assim, não sei... – engoliu um bocado de batatas e acrescentou. – Tomara que ela não me mantenha por muito tempo lá esta noite. Vocês sabem que temos de escrever três lições, praticar os Feitiços para Desaparecer da professora McGonagall, trabalhar numa porção de feitiços do Flitwick, terminar o desenho do Tronquilho e começar aquele diário de sonhos estúpido para a Trelawney?

Rony lamentou e pela mesma razão passou a olhar para o teto.

– E parece que vai começar a chover.

– Ainda bem que já terminei minha lição de Poções e História da Magia. – sussurrou Safira no ouvido de Lina.

– E ainda bem que eu não faço Adivinhação. – Lina sussurrou de volta. – E o melhor é que não precisamos treinar para Transfiguração.

A duas trocaram um rápido sorriso.

– O que devemos fazer com nossa lição de casa? – disse Hermione, seus olhos se destacaram.

– Nada. – disse Rony rapidamente, suas orelhas avermelhando.

Às cinco para as cinco Harry se despediu dos outros dois e se pôs a caminho do escritório de Umbridge no terceiro andar. Quando bateu à porta ela chamou "Entre" numa voz açucarada. Entrou cautelosamente, olhando em volta.


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Notas finais do capítulo

Deixem suas opiniões,como esta a historia e se quiserem que aconteça algo nela,digam também.