Harry Potter e a Princesa Serpente escrita por Alesanttos, Safira Michaelis Black


Capítulo 15
Dolores (Vaca) Umbridge


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do cap.Mais odeiam a Umbridge hehe
Pelo que eu vi não bugo.
Bjus



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Quando entraram na sala de Defesa Contra as Artes das Trevas encontraram a professora Umbridge já sentada em sua mesa, usando o mesmo cardigã rosa estufado da noite anterior e a boina de veludo preto sobre a cabeça. Harry de novo se lembrava de uma enorme mosca sentada no topo de um ainda maior sapo.

A classe estava quieta enquanto entrava na sala, ate mesmo os alunos da Sonserina; a professora Umbridge era, ainda, uma incógnita e ninguém sabia quão severa ela podia ser. Hermione estava sentada em uma das primeiras carteiras, Lina estava sentada logo atrás dela Safira se sentou ao lado de Lina e Harry e Rony ao lado de Mione.

– Bem, boa tarde! – disse ela quando finalmente toda classe se sentou.

Alguns poucos alunos murmuraram uma "boa tarde" em resposta.

– Tsc, tsc. – fez a professora Umbridge. – Assim não pode ser, agora, poderia? Eu gostaria que vocês respondessem, por favor, "boa tarde professora Umbridge". Uma vez mais, por favor. Boa tarde classe!

– Boa tarde professora Umbridge. – entoaram de volta.

– Agora sim. – disse docemente. – Não foi tão difícil, foi? Agora, varinhas guardadas e penas nas mãos, por favor.

Muitos alunos trocaram olhares melancólicos; a ordem "varinhas guardadas" ainda não viera seguida de uma aula que achassem interessante. Harry enfiou sua varinha de volta na mochila e tirou sua pena, tinta e pergaminho. A professora Umbridge abriu sua bolsa e tirou sua própria varinha, que era bem mais curta do que o normal, tocou o quadro negro com ela; palavras apareceram:

"Defesa Contra as Artes das Trevas, Um retorno aos Princípios Básicos”.

– Agora, seus ensinamentos nessa matéria têm sido constantemente interrompidos, não é? – começou a professora Umbridge, olhando para a classe com suas mãos cruzadas à sua frente. – A constante mudança de professores, muitos dos quais parecem não ter seguido nada do currículo aprovado do Ministério, fez vocês estarem infelizmente muito abaixo do nível que esperamos de vocês para esse ano de N.O.M.s. Vocês ficaram felizes em saber, entretanto, que esses problemas agora serão retificados. Nós vamos, esse ano, estar seguindo um curso de defesa mágica bem estruturado, teoricamente centrado e aprovado pelo Ministério. Copiem isso que se segue, por favor.

Ela tocou o quadro negro novamente; a primeira mensagem desapareceu e foi substituída por:

"Propósito do curso

. Entendimento dos princípios básicos da magia defensiva.

. Aprender a reconhecer situações onde a magia defensiva pode ser legalmente usada.

. Colocando o uso da magia defensiva em um contexto para uso prático."

Por alguns minutos a sala ficou cheia dos sons de penas arranhando pergaminhos. Quando todos haviam copiado os três propósitos do curso da professora Umbridge ela perguntou.

– Todos têm uma copia de Teoria de Defesa Mágica, de Wilbert Slinkhard?

Houve um fraco murmúrio de assentimento pela classe.

– Acho que temos que tentar de novo – disse a Professora Umbridge. – Quando eu fizer uma pergunta gostaria que vocês respondessem "Sim, professora Umbridge". Então... Todos têm uma cópia de Teoria de Defesa Mágica, de Wilbert Slinkhard?

– Sim, professora Umbridge. – correu pela sala.

– Ótimo. Gostaria que vocês abrissem e lessem a página cinco, Capitulo um, Básico Para Iniciantes. Não será preciso falar.

A professora Umbridge deixou o quadro negro e se ajeitou na sua cadeira atrás de sua mesa, observando-os de perto com aqueles olhos de sapo. Harry abriu na página cinco de sua cópia e começou a ler.

Era desesperadamente estúpido, quase tão ruim quanto escutar o professor Binns. Sentiu sua concentração se esquivando; logo já tinha lido a mesma linha uma dúzia de vezes sem na verdade absorver mais do que algumas palavras. Vários e silenciosos minutos se passaram. Ao seu lado Rony estava distraído girando sua pena nos dedos sem parar, olhando para o mesmo ponto na página. Harry olhou para o outro lado e a surpresa o sacudiu do seu torpor. Hermione nem ao menos abrira seu livro. Ela estava olhando fixamente para a professora Umbridge com sua mão estendida no ar. Safira e Lina olhavam Hermione!

Depois que vários minutos se passaram, entretanto, Harry não era o único olhando para Hermione. O capítulo que foram convidados a ler era tão tedioso que cada vez mais alunos escolhiam olhar para a muda tentativa de Hermione de atrair a atenção da professora Umbridge do que lutar com "Básico Para Iniciantes".

Quando mais do que a metade da classe estava encarando Hermione em vez de ler seus livros, a professora Umbridge pareceu decidir que não podia ignorar a situação por mais tempo.

– Com licença Professora Umbridge, acho que há uma aluna querendo perguntar algo!

– Qual o seu nome querida! – perguntou a professora.

– Lina Diggory.

– Bem a senhorita não estava com a mão levantada, então não lhe devo nenhuma resposta a esse seu comentário.

Lina a olhou como se pretendesse avançar em seu pescoço, alguns alunos da Sonserina esconderam a risada, mas Umbridge voltou a falar.

– Você deseja perguntar algo sobre o capítulo, querida? – perguntou para Hermione, como se só agora a notasse.

– Não sobre o capitulo, não.

– Bem, nós agora estamos lendo – disse a Professora Umbridge, mostrando seus dentes pontudos. – Se você tem outras dúvidas nós podemos lidar com isso ao fim da aula.

– Eu tenho uma dúvida sobre os propósitos do curso.

A professora Umbridge levantou suas sobrancelhas.

– E seu nome é?

– Hermione Granger.

– Bem, Srta. Granger, eu acho que os propósitos do curso estão claros se você os ler cautelosamente. – disse a professora Umbridge com uma voz de determinada doçura.

– Bem, eu não acho isso. – disse Hermione asperamente. – Não há nada escrito ali sobre o uso de feitiços defensivos.

Houve um pequeno silêncio durante o qual vários alunos da classe viraram suas cabeças para ler mais atentamente os três pontos dos propósitos do curso que ainda estavam escritos no quadro.

– Usar feitiços defensivos? – a professora repetiu com uma curta risada. – Porque, não posso imaginar qualquer situação surgindo na minha sala de aula que exigiria o uso de feitiços defensivos, Srta. Granger. Você certamente não está esperando ser atacada durante as aulas?

– Nós não vamos usar mágica? – Rony exclamou alto.

– Estudantes levantam suas mãos quando desejam falar em minha classe, Sr...?

– Weasley. – disse Rony, jogando sua mão para o alto.

A professora Umbridge, sorrindo ainda mais abertamente, virou suas costas para ele. Harry e Hermione imediatamente levantaram suas mãos também junto com Lina e Safira. Os olhos de sapo da professora pousaram em Harry por um momento antes de se voltar para Hermione.

– Sim, Sra. Granger? Deseja perguntar alguma coisa mais?

– Sim. Claramente todo o objetivo de Defesa Contra as Artes das Trevas é praticar feitiços defensivos, não é?

– Você é uma expert educacional treinada do Ministério, Srta. Granger? – perguntou o professor Umbridge, em sua falsa voz doce.

– Não, mas...

Alguns alunos da Sonserina agora não se continham em risadas.

– Então temo que não esteja capacitada para decidir sobre "todo objetivo" de qualquer matéria. Bruxos mais velhos e espertos do que você, aconselharam nosso novo programa de estudos. Vocês estarão aprendendo sobre feitiços defensivos de uma maneira livre de riscos...

Alguns alunos começaram a se manifestar sobre esses "métodos usados pelo Ministério", principalmente Harry.

– Eu não desejo criticar a maneira que as coisas estão correndo nessa escola, – disse, um falso sorriso rasgando sua boca – mas vocês têm sido expostos a bruxos muito irresponsáveis nessa matéria, muito irresponsáveis mesmo. Pra não mencionar – ela deu uma risada maldosa – raças extremamente perigosas.

– Se você se refere ao professor Lupin, – silvou Safira com raiva – ele foi o melhor que nós...

– Mão, Senhorita! Como eu ia dizendo... Vocês foram expostos a coisas que não deveriam nesta escola... Feitiços proibidos, e como eu disse, – ela olhou para Safira. – raças extremamente perigosas.

– O Professor Lu... – começou Safira mais foi interrompida.

– Mão, senhorita...?

– Stevens.

– Todos vocês devem saber que o Professor Lupin era um Lobisomem...

– Sim professora, ele foi terrível. Trazia coisas muito perigosas pra sala de aula. – disse Pansy Parkinson.

Os alunos da Grifinória olhavam incrédulos para a garota, Safira apertava sua pena com tanta força que parecia que ela quebraria a qualquer segundo, Lina interrompeu o silencio:

– Alias, ele esqueceu a mais feia aqui..Você Pansy

Muitos alunos mordiam os labios para não rir, mas Umbridge sorriu e continuou

– Exatamente. Aliás, ele mesmo era um perigo.

Safira parecia estar fazendo o maior esforço de sua vida para não voar no pescoço de Dolores. Os alunos da Grifinória olhavam incrédulos para ela e os da Sonserina tinham um sorriso maldoso na cara.

– Meu pai mesmo, nunca concordou com ele aqui. – disse Draco. – Sabia que sempre foi um perigo.

– Exatamente. – disse Umbridge

– A mão dele não estava levantada, a senhora não devia uma resposta a ele. – disse Lina

– Srta. Diggory, você é muito insolente. – e agora disse virando-se para a sala. – Chega desse assunto. Aquele... aquele ser... era um lobisomem e por fim perigoso.

– Mais eu ainda prefiro ele. – disse Lina

– Senhorita ele era um Lobisomem... – disse Umbridge com muita raiva no rosto.

– Certo! Mas o que isso tem haver com o resto?

– Além do mais, – Safira não conseguia reprimir por completo a raiva que borbulhava dentro dela. – ele NUNCA machucou ninguém.

Umbridge parecia não ter resposta virou-se e ficou de frente ao quadro negro.

– Como eu ia dizendo... Vocês foram introduzidos em feitiços que foram complexos, inapropriados para sua idade e potencialmente letais. Vocês foram levados por medo a acreditar que poderiam estar sendo atacados pelo mal a cada dia...

– Não, não fomos. – disse Hermione. – Nós somente...

– Sua mão não está levantada Srta. Granger!

Hermione levantou a mão. A Professora Umbridge deu as costas a ela.

– É do meu conhecimento que meu predecessor não só praticou feitiços ilegais em frente a vocês, também os praticou em vocês.

– Bom, ele se revelou um louco, não foi? – disse Dino alterado. – Mas, mesmo assim aprendemos muita coisa.

– Sua mão não está levantada, Sr. Thomas! – ralhou a Professora Umbridge. – Agora, essa é a visão do Ministério que o ensinamento teórico mais do que suficiente para vocês passarem pelo exame, que, afinal, é para o que serve a escola. E seu nome é? – disse, apontando para Pavarti, que acabara de levantar a mão.

– Pavarti Patil, e não há exame pratico de Defesa Contra as Artes das Trevas nos N.O.M.s? Nós não devemos mostrar que podemos realmente fazer um contra feitiço e outras coisas?

– Contanto que vocês estudem a teoria com afinco, não há motivo para que não estarem aptos a praticar feitiços sobre condições cautelosamente controladas. – disse a professora, dando por encerrado o assunto.

– Sem nem mesmo praticarmos antes? – disse Pavarti, incrédula. – Está dizendo pra nós que a primeira vez que faremos os feitiços vai ser no exame?

– Eu repito, contanto que estudem com afinco a teoria...

– E que bem a teoria pode fazer no mundo real? – disse Harry alto, seu punho no ar.

A professora Umbridge olhou para ele.

– Isso é a escola, Sr. Potter, não o mundo real. – disse suavemente.

– Então nós não devemos estar preparados para o que está esperando por nós lá fora?

– Não há nada lá fora, Sr. Potter.

– Ah, é? – disse Harry, seu humor, que parecia estar borbulhando abaixo da superfície o dia todo, estava chegando ao ponto de fervura.

– Quem você imagina que atacaria crianças como vocês? – inquiriu a professora Umbridge numa voz horrivelmente melada.

– Hum, me deixa ver... – disse Harry em voz de escárnio. – Talvez... Lord Voldemort!

Rony engasgou; Lilá Brown soltou um pequeno grito; Neville escorregou do seu banco, os alunos da Sonserina começavam a olhar Harry. Lina sorria para ele e Safira, que parecia não ter se importado em ouvir esse nome, continuava a apertar a pena como se fosse canalizar a sua raiva pelo que a professora tinha falado de Lupin. A professora Umbridge, entretanto, nem piscou. Estava encarando Harry com um sorriso de satisfação no seu rosto.

– Menos Dez pontos da Grifinória, Sr. Potter.

A classe estava silenciosa e parada. Todos estavam encarando Umbridge e Harry.

– Agora, vamos deixar algumas coisas claras.

A professora levantou e se inclinou para eles, seus dedos gorduchos espalmados em sua mesa.

– Foi dito a vocês que certo bruxo das trevas retornara dos mortos...

– Ele não estava morto – disse Harry com raiva – mas é, ele retornou!

– Senhor Potter, você já perdeu para sua casa dez pontos, não faça as coisas piores para você mesmo. – disse a professora Umbridge em um só fôlego, sem olhá-lo. – Como eu dizia, vocês foram informados que certo bruxo das trevas está ao largo novamente. Isso é mentira.

– Não é mentira. – gritou Harry. – Eu o vi. Eu lutei com ele!

– Detenção, Sr. Potter! – disse a Professora Umbridge triunfante. – Amanhã de tarde. Cinco horas. Meu escritório. Eu repito, isso é uma mentira. O Ministério da Magia garante que vocês não estão em perigo vindo de nenhum bruxo das trevas. Se ainda estiveram preocupados sobre qualquer coisa venham me ver depois das aulas. Se alguém está alarmando vocês com besteiras sobre bruxos das trevas eu vou gostar de ouvir sobre isso. Estou aqui para ajudar. Eu sou sua amiga. E agora, vocês vão amavelmente continuar lendo a pagina cinco, "Básico Para Iniciantes".

A professora Umbridge sentou atrás de sua mesa. Harry, entretanto, continuou em pé. Todos estavam olhando para ele. Simas parecia meio assustado, meio fascinado.

– Harry, não! – Hermione sussurrou numa voz de aviso, puxando sua manga, mas Harry puxou o braço longe do seu alcance.

– Então, de acordo com você, Cedrico Diggory caiu morto de acordo com ele mesmo, não foi? – Harry perguntou com sua voz tremendo.

Houve uma coletiva tomada de ar da classe, pois nenhum deles, fora Rony e Hermione, nunca escutaram Harry falar sobre o que acontecera na noite que Cedrico havia morrido. Eles olhavam avidamente de Harry para a professora Umbridge, que havia levantado seus olhos e o estava encarando sem um traço do sorriso falso no rosto.

– A morte de Cedrico Diggory foi um trágico acidente. – disse friamente.

– Não foi acidente, ele era meu irmão e sei que não se mataria por ai a toa. – disse Lina.

– Foi assassinato. – disse Harry. Podia sentir todo seu corpo tremendo. Mal havia falado com alguém sobre isso, muito menos para os trinta companheiros de classe ouvindo ansiosos. – Voldemort o matou e você sabe disso.

O rosto da professora Umbridge estava sem expressão. Por um momento Harry pensou que ela ia gritar com ele. Mas ela disse no seu macio, mais doce tom de voz:

– Venha aqui, Sr. Potter, querido.

Ele chutou sua cadeira para o lado, passou por Rony e Hermione e foi até a mesa da professora. Podia sentir o resto da classe segurando a respiração. Estava com tanta raiva que nem se importava com o que aconteceria depois. Umbridge escreveu algo em um papel rosa e o selou com a varinha, entregando-o a Harry.

– Leve isso à professora McGonagall, querido. – disse, estendendo a nota para ele.

Harry pegou sem dizer uma palavra, deu a volta e deixou a sala. Os alunos da Grifinória olhavam incrédulos para a porta e os da Sonserina olhavam com um sorrisinho malicioso no rosto. E Umbridge tornou a falar:

– Agora Srta. Diggory, querida...

– Eu não sou sua querida... – disse Lina nervosa

– Hum, Hum. Bem, espero que você também não acredite nessas mentiras... Ou você acredita?

– É claro, você quer que eu acredite em quem? Você e o Profeta diário?

– Você ainda tem muito que aprender que... – mas parou subitamente – Mocinha. Agora todos vocês voltem a ler o livro.

Safira parou de apertar a pena, Lina fizera um montinho com os seus livros e deitaram em cima deles, Rony brincava com as suas coisas e Hermione olhava para baixo.

O sinal tocou e todos estavam comentando o que tinha acontecido.



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Notas finais do capítulo

sE EXISTE ALGUMA ALMA QUE LE ESTA FIC COMENTEM POR FAVOR. COMO O PROPRIO NYAH JA DIZ FAZ BEM AO CORAÇÃO DO AUTOR
E SE VC NÃO COMENTAR SERA ATINGIDO PELA MALDIÇÃO FOREVER ALONE heheheheheheheh
aH E OBRIGADA A SARAH POR SEMPRE COMENTAR *------*
Bjus comentem Please