Harry Potter e a Princesa Serpente escrita por Alesanttos, Safira Michaelis Black


Capítulo 14
Primeiro dia de aula


Notas iniciais do capítulo

Gente espero que gostem comentem
EU postei o capitulo e pelo que eu vi não ta bugado igual a ultima vez mas se tiver me avisem Please



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História da Magia era de comum acordo o assunto mais enfadonho jamais visto nos meios da magia. O Professor Binns, seu professor fantasma, tinha uma voz asmática e monótona que certamente causava severa sonolência em dez minutos, cinco com o tempo quente. Ele nunca variava sua forma de dar as aulas, nunca fazia uma pausa enquanto olhava os alunos tomarem notas, ou mesmo enquanto olhavam sonolentos para o espaço. Harry e Rony tinham até dado um jeito de passar raspando nessa matéria somente por copiar as notas de Hermione antes dos exames; somente ela parecia apta a resistir ao sonífero poder da voz de Binns. Então Harry olhou para Safira, que prestava mais atenção na aula do que ele e Rony, parecia menos interessada que Hermione, mas não tinha cara de quem estava prestes a dormir. Já Lina, colocou suas mãos sob a cabeça e mantinha o livro em pé e aberto à sua frente, de modo que ele cobrisse completamente seu rosto, e ela não estava lendo nada, disso Harry tinha certeza. 

— Como seria – ela perguntou friamente, enquanto eles deixavam a sala de aula para um recesso, e o Professor Binns desaparecendo através do quadro negro. – se eu me recusasse a emprestar minhas notas pra vocês esse ano? 

Os velhos amigos começaram uma pequena discussão sobre o assunto, mas Safira não prestava atenção, apenas revisava suas anotações porque sabia que havia se distraído em um momento da aula, e torcia para que suas anotações não tivessem ficado muito confusas. Lina esfregava os olhos a cada dois minutos, como se a voz monótona do professor a estivesse seguindo e não conseguisse afastar o sono. 

Uma garoa fina estava caindo então os alunos estavam pelos cantos do pátio, que estava abarrotado. Harry, Rony, Hermione estavam dirigindo-se para um canto debaixo de um balcão gotejante, Safira ia segui-los, até perceber que Lina havia ficado para trás, estava com a mochila no chão e retirava vários materiais de dentro. 

— Droga! – Lina jogou um de seus livros com força dentro da mochila. Ela viu que Safira a estava olhando e tratou de explicar a situação – esqueci minha pena na sala de aula. Preciso voltar. 

— Eu vou com você 

Ela se virou para o trio, que aguardava as duas para se unirem a eles, mas Safira gesticulou explicando que iriam para a sala de aula, e que voltariam logo. 

Ao entrarem viram que o professor Binns flutuava perto da estante de livros. Lina entrou e saiu o mais rápido que pode, sem fazer barulho, não queria que o professor a visse e começasse uma conversa. Assim que encostou a porta atrás de si ela deu um suspiro de alívio. 

— Não sabia que você tinha medo do professor Binns. 

— Não tenho. Mas finalmente consegui ficar acordada. E se tem uma coisa que não quero é dormir na aula do professor Snape. – Lina colocou a pena dentro da mochila e a colocou sobre os ombros – Dele sim acho que tenho um pouquinho de medo. 

Isso fez Safira rir. 

— Não achei engraçado. Ás vezes parece que ele seria capaz de nos usar como cobaias para testar alguma poção bizarra que ele tenha inventado. 

A cabeça de Safira inclinou-se um pouco para longe de Lina, e uma de suas sobrancelhas se ergueu em um sinal de confusão e assombro com o pensamento da amiga. 

— Ok. Exagerei um pouco. 

— Talvez. 

— Mas sério, devido que algum de nós vai passar nos N.O.M's de Poções. Claro, tirando os alunos da Sonserina. 

— Não é uma tarefa difícil. 

— Já vi que você é bem otimista. 

— Nem sempre. 

Assim que avistou o trio Lina acenou para eles. No entanto mal se aproximaram e Cho Chang surgiu. 

— Oi, Harry. 

— Oi. – Harry disse, sentindo seu rosto pegar fogo. "Ao menos você não está coberto de gosma dessa vez", ele pensou consigo. Cho parecia pensar a mesma coisa. 

— Você conseguiu se livrar daquilo então? 

— É. – disse Harry, tentando sorrir como se a lembrança do último encontro deles fosse engraçada em vez de mortificante. 

Quando notou a presença de Lina as duas se olharam por alguns segundos 

— Acho que já vou para a aula de Poções, não quero me atrasar. 

— Mas ainda faltam... - Rony não conseguiu completar a frase, pois Lina deu as costas e saiu andando. 

Cho Chang engoliu em seco, mas voltou a conversar com Harry, que não demorou muito para ficar feliz e nervoso de finalmente estar conseguindo falar com ela sem que estivesse rodeada de amigas. 

— Acho que vou indo também. Vejo vocês na aula de Poções. – disse Safira, neutra. 

Ela desapareceu ao virar a esquina. Hermione ficou olhando na direção que as duas tomaram de modo calculista, mas Harry não prestava atenção em nada. 

— Eh, e então você teve... Um... Bom verão? 

No momento que ele disse isso desejou ter ficado de boca fechada - Cedrico fora namorado de Cho e a memória de sua morte devia ter afetado as férias dela tanto quanto afetara a sua. 

Quando parecia que eles conseguiriam ter uma conversa Rony "interrogou" Cho por causa de seu distintivo dos Tornados, quando terminou de responder ela foi embora. Assim que ela saiu Hermione começou a discutir com Rony sobre sua intervenção na conversa entre Harry e Cho. 

Eles não pararam de discutir durante todo o caminho até a masmorra de Snape, o que deu tempo a Harry para refletir que entre Neville e Rony teria muita sorte se conseguisse dois minutos de conversa com Cho do que pudesse se lembrar depois sem querer fugir do país. 

E ainda assim, pensou enquanto se juntava à turma em frente à sala de aula de Snape, ela tinha escolhido ir falar com ele, não tinha? Ela tinha sido namorada de Cedrico; havia várias coisas que poderiam fazê-la ignorá-lo, até mesmo culpá-lo ou odiá-lo pela morte de Cedrico, e por ter voltado vivo, mas ela veio falar com ele duas vezes. Com esse pensamento o espírito de Harry se animou. Mesmo o som agourento da porta da masmorra de Snape abrindo não diminuiu a pequena esperançosa bolha que parecia ter inchado em seu peito. Eles foram até uma mesa do fundo, Harry ignorou os ruídos melindrosos e irritantes que vinham dos dois. Ele olhou para o lado e viu os cabelos longos e pretos de Safira, que se sentava ao lado de Lina, as duas pareciam estar tendo uma conversa um pouco séria. 

— Sentem-se. – disse Snape friamente, fechando a porta atrás de si. 

Não havia a necessidade de chamar por ordem, no momento que a classe ouviu a porta fechar o silêncio caiu e todo movimento cessou. A mera presença de Snape era normalmente o suficiente para assegurar o silêncio da classe. 

Snape começou a aula falando sobre os N.O.M.s e que só aceitaria os que tirassem "Aceitável", sempre resaltando que todos deveriam manter o nível mais alto que se espera de seus alunos. 

— Hoje nós vamos misturar uma poção que costuma ser dada em Níveis Ordinários de Magia: o Gole da Paz, a poção para acalmar a ansiedade e suavizar a agitação. – Safira olhava para Snape com absoluta concentração, prestando atenção em cada palavra que saia de sua boca. – Tenham cuidado: se você pesar a mão nos ingredientes vão colocar quem a beber em um sono pesado e às vezes irreversível, então precisam prestar muita atenção no que estão fazendo – à sua esquerda, Hermione sentou um pouco mais ereta, sua expressão de extrema concentração. – Os ingredientes e método – disse Snape, balançando sua varinha – estão no quadro negro. – eles apareceram no quadro. – Vocês vão encontrar tudo que precisam – balançou sua varinha de novo – no armário de estoque. – a porta do dito armário se abriu. – Vocês têm uma hora e meia... Comecem. 

 Os ingredientes tinham que ser adicionados ao caldeirão na ordem e quantidade corretas; a poção tinha que ser mexida um número exato de vezes, primeiro no sentido horário e então no anti-horário; o fogo em que estava sendo cozinhado tinha que ser baixado a um determinado grau por um número especifico de minutos antes que o ingrediente final fosse adicionado. Não poderia haver poção mais difícil para se fazer em um primeiro dia de aula. 

— Um leve vapor prateado deve estar agora levantando de suas poções. – avisou Snape, com dez minutos para o fim do tempo dado. 

Harry, que estava suando profusamente, olhou desesperado pela masmorra. Seu caldeirão estava soltando montes de fumaça cinza escura; o de Rony estava cuspindo faíscas verdes. Simas estava incitando febrilmente as chamas na base de seu caldeirão com a ponta da sua varinha, enquanto elas pareciam estar apagando. A superfície da poção de Hermione, no entanto, estava tremeluzindo com uma nuvem de vapor prateado, e como Snape passou por ela olhando para baixo com seu nariz de gancho apontado para seu caldeirão sem nenhum comentário, isso queria dizer que ele não achara nada para criticar. 

Harry olhou rapidamente em outra direção, esperando ver outra pessoa na mesma situação que ele, ou até mesmo pior. A poção de Lina estava soltando uma fumaça marrom escura, e seus dedos pareciam ter se sujado muito. Então olhou para Safira. Ela estava completamente calma e mexia a poção com tanta descontração que parecia nem se importar com o que estava fazendo, mas o vapor era de um tom de prata tão suave, leve e concentrado, que parecia, se é que isso era possível, que a poção dela estava mais perfeita que a de Hermione. Só então Harry reparou em seu rosto, seus olhos estavam vidrados e suas expressões firmes e controladas. Quando uma gota de suor começou a escorrer por sua testa ela rapidamente enxugou com a manga esquerda, sem tirar os olhos da poção. 

Ao chegar ao caldeirão de Harry, no entanto, Snape parou, olhou para baixo com um horrível sorriso no rosto. Não era surpresa para o grifinório que o professor ia dar destaque aos seus erros mais que de qualquer outro na sala. 

Quando viram que Harry iria ser censurado os alunos da Sonserina na frente da classe olharam para trás ansiosamente, adoravam ouvir Snape acabar com Harry. Safira e Lina também olharam em sua direção, só que Safira, que não parou de controlar o fogo sob o seu caldeirão por um segundo, tinha um olhar de preocupação. 

Snape pediu que Harry lesse um trecho das instruções para preparar a poção, o que ele fez com certa dificuldade, e depois de ler em voz alta percebeu que esqueceu um ingrediente, sendo obrigado a dizer em voz alta. 

— Eu sei que você esqueceu Potter, o que quer dizer que essa mistura não vale nada. Evanesce. 

Os componentes da poção de Harry desapareceram, ele estava parado tolamente ao lado do caldeirão vazio. 

Lina ficou indignada, muitas tinham poções tão ruins quanto as de Harry, até piores, até a dela estava pior, reconhecia isso, ou a de Neville que mais parecia um cimento fresco. Respirou fundo para se pronunciar, até que sentiu uma mãe segurar seu braço, a única coisa que recebeu de Safira foi um aceno negativo de cabeça. Lina cruzou os braços e ficou em silêncio. 

— Aqueles que conseguiram ler corretamente as instruções encham um frasco com uma amostra da sua poção, etiquetem claramente com seu nome e tragam para minha mesa para ser testada. – disse Snape. – Dever de casa. Trinta centímetros e meio de pergaminho sobre as propriedades de pedra-da-lua e seus usos para o preparo de poções, para ser entregue na quinta-feira. 

Enquanto todos à sua volta enchiam seus frascos de poção, Harry recolhia suas coisas, irritado. Dentre tantas poções que deram errado tinha sido a dele, Harry, que ia receber zero pelo trabalho do dia. Ele enfiou sua varinha de volta na mochila e se atirou no seu banco, olhando todos marcharem para a mesa de Snape com seus frascos cheios e etiquetados. 

Quando Goyle estava se aproximando da mesa de Snape, uma coisa estranhamente engraçada aconteceu: ele tropeçou do nada e seu frasco de poção caiu no chão e respingou na capa de Snape, que começou a pegar fogo. Quando ele conseguiu apagá-la ordenou que Goyle ficasse depois da aula para eles “conversarem”. Lina, que acabara de colocar sua poção na mesa de Snape, mordeu os lábios para evitar rir e sentou-se em seu lugar, olhando para qualquer direção menos para o professor. 

Quando o tão esperado sino tocou, Harry foi o primeiro a sair da masmorra, Rony e Hermione foram atrás dele. Safira, por sua vez, segurou na manga de Lina e a puxou para um canto, a mais afastado que pode da sala. 

— Da próxima vez é melhor ter mais cuidado. 

— Do que você...? – a expressão de confusão de Lina se desfez sob o olhar penetrante de Safira. – De pra perceber? 

— Garanto que o professor Snape só não percebeu porque tinha outras coisas com que se preocupar no momento. 

— Certo. Desculpa – sua voz denunciava que ela não lamentava o que havia feito – Mas o que ele fez com o Harry foi injusto. 

— Sei que foi. Ainda assim acho que seria melhor evitar mandar um professor para a Ala Hospitalar. 

Lina apenas revisou os olhos e seguiu Safira até o Salão Principal, cujo céu havia escurecido ainda mais durante a manhã. A chuva estava fustigando as janelas. Harry, Rony e Hermione conversava na mesa da Grifinória. 

— Eu pensei que ele estaria melhor esse ano. – disse Hermione com desapontamento na voz. – Quero dizer... Vocês sabem... – ela olhou em volta cautelosamente, as duas não conseguiram ouvir o que havia dito. 

Lina parecia não se importar tanto com o assunto quando percebeu se tratar de Snape, apenas pegou uma coxa de frango assado na mesa e correu para a sala de Runas Antigas, dizendo que queria falar com a professora antes da aula. 

— Sapos venenosos não mudam suas pintas. – disse Rony sabiamente. – De qualquer maneira eu sempre pensei que Dumbledore pisava na bola confiando em Snape. Onde está a evidência de que ele parou realmente de- 

— Dumbledore é mais sábio do que você pensa. – disse Safira repentinamente, fazendo Rony quase virar seu copo de suco de abóbora. 

 — Você precisa chegar de fininho sempre? 

— Ele não se enganaria com uma coisa tão séria. – ela continuou falando como se não tivesse ouvido o comentário do ruivo, então sentou-se ao lado de Hermione, e pegando uma fatia de torta de pastor. 

— Eu acho que Dumbledore provavelmente tem montes de evidências, mesmo que ele não as divida com você, Rony. – vociferou Hermione. 

— Só que eu acho que- 

— Ah, calem a boca, vocês dois – disse Harry brabo, enquanto Rony ficou com a boca no meio da frase. Hermione e Rony congelaram, parecendo raivosos e ofendidos. – Vocês não podem dar um tempo? Vocês estão sempre discutindo sobre algo, isso tá me deixando louco. – e abandonando sua refeição, jogou sua mochila no ombro e os deixou lá sentados. 

Ele subiu a escada de mármore dois degraus por vez, passando pelos muitos estudantes que se apreçavam para o almoço. A raiva que tinha explodido tão inesperadamente ainda queimada por dentro e a visão dos rostos chocados de Rony e Hermione lhe propiciou uma profunda satisfação. Bem feito pra eles, pensou, porque não podem dar um tempo... Se bicando o tempo todo... É o suficiente pra fazer qualquer um subir pelas paredes... 

Harry passou o resto do horário do almoço sentado embaixo do alçapão da Torre Norte. Depois de dez minutos Safira apareceu com uma expressão que misturava raiva e preocupação. 

— Harry o que deu em você? – ela ficou parada bem na sua frente. – Você nunca gritou com ninguém assim antes, e foi começar logo com seus melhores amigos? 

Harry não respondeu. Já estava cheio de aturar aqueles dois brigando o tempo todo, e não estava a fim de dar explicações para ninguém, muito menos para Safira. 

— Eu estou falando com você Harry! – ela insistiu. – Fale alguma coisa. 

Ele virou o rosto. Como não deu qualquer sinal de que ia conversar com ela, Safira simplesmente encostou-se à parede e esperou dar o horário da aula. 

Quando o sinal tocou Harry ainda não havia dito uma única palavra e subiu apressadamente para a aula de Adivinhação. Safira foi logo atrás dele, sem olhar em sua direção nenhuma vez. 

Depois de Poções, Adivinhação era a matéria que Harry menos gostava e isso se devia principalmente ao hábito da professora Trelawney de predizer sua morte prematura a curtos espaços de tempo. Uma mulher magra, pesadamente envolta em chales e brilhantes correntes de contas, sempre lembrava a Harry alguma espécie de inseto, com seus enormes óculos aumentando seus olhos. Estava ocupada colocando gastos livros de couro em cada pequena mesa com que a sala estava abarrotada. Harry entrou na sala, mas a luz que vinha dos abajures cobertos por chales e o fogo baixo da lareira, de cheiro enjoativo, era tão sombrio que ela parecia nem o ter notado enquanto ele se sentava nas sombras. O resto da classe chegou nos cinco minutos seguintes. Rony emergiu do alçapão, olhou em volta cautelosamente, viu Harry e foi diretamente para ele, ou tão diretamente quanto podia já que tinha que rodear mesas, cadeiras e pufes espalhados pela sala. 

Rony tentou conversar com o amigo, mas o clima continuou pesado até o momento que a aula começou. 

— Bom dia. – disse a professora Trelawney na sua usual misteriosa e sonhadora voz, e Harry parou novamente se sentindo aborrecido e vagamente envergonhado de si mesmo. 

Assim como Snape ela falou dos N.O.M.s e o que iria ser cobrado de Adivinhação, mesmo ela deixando claro que não acredita em notas. Sua voz navegou delicadamente, deixando poucas dúvidas sobre o que a professora Trelawney pensava sobre um assunto sórdido como exames. 

— Abram, por favor, na introdução e leiam o que Imago tem a dizer sobre a interpretação de sonhos. Então se dividam em pares. Usem O Oráculo dos Sonhos para interpretar os sonhos mais recentes uns dos outros. Vamos. 

A única coisa boa a se dizer dessa aula era que não era duplo período. Quando estavam terminaram de ler a introdução do livro mal tinham dez minutos sobrando para interpretar sonhos. Na mesa ao lado de Harry e Rony, Dino fizera par com Neville, que imediatamente adentrou numa longa explicação sobre um pesadelo envolvendo um uma tesoura gigante usando o melhor chapéu de sua avó. E do outro lado Parvati tentava interpretar um sonho que Safira teve na noite anterior, mas Harry não conseguiu ouvir muito bem sobre o que se tratava. Harry e Rony se olharam carrancudos. 

O único sonho que Harry se lembrava era sobre o cemitério, mas não precisava de ninguém para lhe dizer o que significava. 

No final da aula a professora Trelawney lhes deu como tarefa de fazer um diário de sonhos por um mês como dever de casa. Quando o sino tocou, ele e Rony lideraram a saída pela escada, Rony resmungando alto. 

— Você já se tocou de quanto dever de casa nós já temos? Binns já pediu quarenta e oito centímetros de pergaminho sobre a Guerra dos Gigantes, Snape quer trinta sobre os usos da pedra-da-lua e agora a gente tem que manter um mês de diário para a Trelawney! Fred e Jorge não estavam errados quando disseram como ia ser o ano de N.O.M.s, não é? É melhor essa tal de Umbridge não nos dar nenhum... 

Mas Rony foi interrompido quando Safira, apressada, esbarrou em Harry e saiu correndo em sua frente, sem olhar para trás e nem se desculpar. 

— O que deu nela? – perguntou Rony. 

Harry sentiu uma leve pontada de vergonha. Ele sabia que no seu súbito ataque de mau humor deve ter magoado Safira, ou deixado ela realmente irritada. Afinal, ele a ignorou completamente, e agora ela estava pagando na mesma moeda. 


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Notas finais do capítulo

Ah e comentem



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