Harry Potter e a Princesa Serpente escrita por Alesanttos, Safira Michaelis Black


Capítulo 11
O Expresso de Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

COmentem espero que gostem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/148522/chapter/11

Harry tremeu, até Lina havia percebido, ele a olhou durante um longo segundo pensando no que ela poderia ter pensado, e se eles não foram os únicos a desconfiar do cachorro, ou melhor, de Sirius, Safira devia ter pensado a mesma coisa, pois olhava Harry com um incrível olhar assustado:

— Nãããão, não deve ser nada... – respondeu ele nervoso.

— Nós temos que patrulhar os corredores de vez em quando – disse Hermione.

Rony não parecia muito satisfeito, mas então se imaginou aplicando punições para Crabbe e Goyle, pesando em coisas que parecessem um desafio para os cérebros deles, que Rony considerava minúsculo e que não perdia a oportunidade de fazer piada com isso. Todos caíram no riso com a imitação que ele fazia dos colegas de Draco Malfoy, mas ninguém ria mais que Luna Lovegood, que gargalhava tanto a ponto de soltar a revista, escorregou por suas pernas e caiu no chão.

— Isso foi engraçado!

Todos estavam olhando para Luna gargalhando, com exceção de Safira, mirando a revista no chão, percebendo algo que o fez se abaixar para pegá-la. Havia uma lista de artigos publicados pela revista, entre eles:

 

"Corrupção na Liga de Quadribol:

 

Como os Tornados estão Tomando o Controle

 

Segredos das Runas Antigas Revelados

 

Sirius Black: Vilão ou Vítima?"

 

— Posso olhar? – perguntou Safira a Luna avidamente.

Ela concordou, ainda olhando fixamente para Rony, sem fôlego por causa da gargalhada.

Encontrou a página e começou a ler o artigo.

Este era ilustrado por um desenho muito ruim; de fato, Safira não saberia que era Sirius se não estivesse no título. Sirius estava em cima de uma pilha de ossos humanos empunhando a varinha. O cabeçalho do artigo dizia:

 

“SIRIUS - NEGRO O QUANTO É MOSTRADO?

Notório Assassino em massa ou um cantor inocente?"

 

— Como é que é? – se perguntou Safira, tão baixo que nem Harry, que estava do seu lado, pode ouvir. 

O começo da reportagem nada mais era do que um resumo de tudo que Safira já sabia: as acusações contra Sirius, sua fuga e a procura que estavam realizando para encontrá-lo. Foi então que ela chegou na parte inesperada. 

  

Uma nova evidência assustadora recentemente veio à luz e mostra que Sirius Black não cometeu os crimes pelos quais foi mandado para Azkaban. 'De fato', disse Doris Purkiss, do número 18 da Acanthia Way, Little Norton, 'Black não esteve nem presente às mortes.'

'O que as pessoas não sabem é que Sirius Black é um nome falso', disse a Sr.ª Purkiss. 'O homem que todos acreditam ser Sirius Black é realmente Stubby Boardman, cantor principal do popular grupo The Hobgoblins, que se retiraram da vida pública depois de ser acertado por um nabo em sua orelha durante um concerto no salão da Igreja Little Norton a uns 15 anos atrás. Eu o reconheci no momento que eu vi sua foto no papel. Agora, Stubby não pode ter cometido esses crimes, porque no dia em questão ele estava em um jantar romântico comigo. Eu escrevi para o Ministro da Magia e espero que ele dê a Stubby, apelidado de Sirius, um perdão completo.' "

 

Safira terminou de ler e fitou a página, incrédula. Talvez fosse uma piada, pensou, talvez a revista escrevesse artigos de humor. Ela folheou a revista para ver os outros artigos, um deles explicava o fato de Luna estar lendo o Pasquim de cabeça para baixo: de acordo com a revista, se você virar as runas de cabeça para baixo elas revelarão um feitiço para fazer a orelha de seu inimigo virar frutas. Então ela voltou para o artigo que dizia que Sirius era, na verdade, um cantor.

Mas passados alguns segundos começou a rir em alto e bom som:

Safira entregou a revista para Lina que o leu em voz alta, até que chegou na citação do depoimento da Sra. Purkiss, não chegando a terminar o texto, devido à surpresa das coisas que lia.

— Então Black é um cantor? – perguntou Lina após terminar de ler.

Safira que tinha parado voltou a rir até começar a chorar, Harry, Rony, Hermione e Lina olhavam para ela. Até que Luna parara de rir:

— Desculpe. O que é engraçado?

— Sirius Black, cantor? – e Safira voltou a rir.

— Tinha que ser. – disse Hermione ofensiva. – O Pasquim é lixo, todos sabem disso.

— Com licença... – disse Luna, sua voz tinha perdido de repente o ar sonhador. – Meu pai é o editor.

— Eu... Oh... – disse Hermione, parecendo embaraçada. – Bem... Ele é um pouco interessante... Eu digo, é um pouco...

— Pode me devolver, por favor... – disse Luna friamente e, adiantando-se, ela tomou a revista das mãos. Folheando-a até a página cinquenta e sete, virou a revista de cabeça para baixo novamente e desapareceu atrás dela.

— Ei, Safira porque você riu tanto? – perguntou Lina.

— Já ouviu Sirius cantar no chuvei... – ela disse e instantaneamente colocou a mão na boca, sabia que não devia ter dito aquilo.

— O quê? – perguntou Lina, não entendendo a última parte da frase.

— Hã. Quero dizer... Ele deve ser péssimo cantor!

— Ok! Mas mesmo se fosse é irrelevante, ele ainda é um assassino!

Safira e Harry tiraram o sorriso do rosto na hora, e trocaram um rápido olhar entre si. Nessa hora Harry se lembrou da conversa que teve com Safira no Largo Grimmauld, quando ela explicou o porquê de não poder contar quem era o seu pai.

— Se todos da escola descobrirem, o que vão pensar de mim?

— Bem eu acho...

— Vão pensar que eu sou filha de um assassino. Ainda que saibamos a verdade, é o que todos acham que é a verdade.

Harry percebeu que ela estava certa.

— Porque você diz isso? – perguntou Harry nervoso.

— Ora ele estava em Azkaban! Eu não conheço nada desse Black, mas meu pai trabalha no ministério e escuta Fudge dizer horrores.

— Onde seu pai trabalha?

— No Departamento de Controle e regulamentação de Criaturas Magicas!

— Não devia acreditar em tudo que dizem - disse Safira

O resto da viagem foi silenciosa.

Harry estava sentado com sua testa encostada no vidro da janela, Luna lia o Pasquim, Rony estava quase dormindo, Hermione estava olhando seu crachá de Monitora e Safira e Lina, depois de um longo silêncio, começaram a discutir quem seria o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas deste ano, e faziam uma comparação dos professores anteriores. E pareciam argumentar muito sobre o Professor Gilderoy Lockhart do 2º ano... E não estavam falando muito bem.

— É melhor nos trocarmos – disse Hermione finalmente, e todos abriram seus malões com dificuldade e retiraram suas vestes. Ela e Rony colocaram suas insígnias cuidadosamente na altura do peito. Harry viu Rony verificando seu reflexo na janela escura.

Finalmente o trem começou a diminuir e escutaram o usual arrastar de bagagem e os guinchos de animais sendo carregados. Como Rony e Hermione deviam supervisionar tudo isso, saíram do vagão, deixando Harry e os outros para cuidarem de Bichento e Píchi.

— Eu carregarei essa coruja se você quiser – disse Luna a Harry, pegando Píchi.

— Oh... Eh... Obrigado – disse Harry, entregando a ela a gaiola e segurando Edwiges com mais segurança em seus braços.

— Vem Bichento. – na mesma hora, o gato pulou no colo de Safira, e soltou um ronronar quando ela ficou acariciando atrás de sua orelha. Parecia que Bichento gostava de Safira, assim como gostava de Sirius.

Eles saíram da cabine sentindo a primeira pontada do ar frio da noite em suas faces enquanto se uniam à multidão no corredor. Devagar, aproximavam-se das portas. Harry podia sentir o cheiro dos pinheiros que eram alinhados próximos ao lago. Desceu até a plataforma e olhou ao redor, procurando aquela voz familiar que chamava "Os do primeiro ano... Aqui... Primeiro ano...".

Mas não escutou nada. Ao invés disso, uma voz bem diferente, uma voz feminina e rápida que chamava: "Os do primeiro ano alinhem-se aqui, por favor! Todos do primeiro ano aqui!".

Uma lanterna veio balançando até Harry e sob a luz ele viu o queixo proeminente e o cabelo curto da professora Grubbly-Plank, a bruxa que havia substituído Hagrid na aula de Trato de Criaturas Mágicas por algum tempo no ano anterior.

— Onde está Hagrid?

— Eu não sei – disse Lina. – Mas é melhor nós sairmos do caminho. Estamos bloqueando a porta.

— Ah, é...

Harry e Lina se separaram enquanto se moviam pela plataforma e passavam pela estação, enquanto Safira andava um pouco atrás. Empurrado pela multidão, Harry procurou na escuridão por algum sinal de Hagrid; tinha que estar ali. Harry estava contando com isso. Ver Hagrid novamente era uma das coisas que mais queria. Mas não viu nenhum sinal dele.

— Ele não pode ter saído. – Harry disse a si mesmo enquanto se misturava a multidão no caminho estreito que levava até a estrada. – Ele deve estar resfriado ou algo assim...

Procurou ao redor por Rony ou Hermione, querendo saber o que pensavam sobre o reaparecimento da professora Grubbly-Plank, mas nenhum deles perto, então se permitiu ser guiado até a estrada molhada e escura fora da estação de Hogsmeade.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

AAAAAAAAH não culpem a Lina por pensar errado Bjus COMENTEM



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Harry Potter e a Princesa Serpente" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.