Meu Lado Negro. escrita por Kaah_1


Capítulo 20
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Gente, PERDOEM MINHA DEMORA!! =[
"Drummer Girl" , muuuuuito obrigada pela LINDA recomendação, meu deus, querem me matar, que lindooooo =[ me fez sorrir... 6 recomendações aw, é tao bom saber que tem gente q gosta da fic kkkk *-* CAPITULO DEDICADO PRA VOCÊ!
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minha criatividade anda fugindo esses dias entao, perdoem se o capitulo nao ficou tãão bom, ok? :(
IGNOREM OS ERROS E BOA LEITURAAAAA *O*



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Acordei no outro dia um pouco perturbada, confusa, sem saber o que pensar. Não tinha certeza se aquilo havia mesmo acontecido. Eu sempre evitei me ligar tanto a ele, eu sempre evitei que nos relacionássemos desse modo. E parece que não se pode evitar nada nessa vida.

Eu levei um susto e pulei da cama, quando vi Justin entrar no meu quarto apenas com uma toalha em volta da sua cintura e mexendo no seu cabelo molhado. Ele estava incrivelmente delicioso daquele modo – porra – não pude evitar olhá-lo.

Ele sorriu malicioso pra mim enquanto me fitava de um jeito esquisito. Fiquei um pouco desentendida, mas, quando olhei para baixo, vi que eu estava sem roupas. Que ótimo, Susan.

Me levantei rápido, puxando o lençol da cama e me cobrindo. Justin deu alguns passos até mim, rindo fraco.

– Não se preocupe, Susie. – ele beijou minha testa. – Esta assustada? Não se lembra da noite passada? – ele mordeu os lábios e deu um sorriso torto depois.

– Eu... Eu... – droga, Susan! Se faça de desentendida, finja que não lembra! Maldita voz. – Eu lembro. Droga. – eu murmurei, rindo fraco.

– Foi uma ótima noite. Você estava... – ele parou de dizer e mordeu os lábios mais uma vez.

– Estava como? Apetitosa? – revirei os olhos, mas, fiz careta depois.

Era estranho pensar naquilo.

Justin apenas riu.

– Tome um banho. Vou estar na cozinha, preparando algo bom pra comermos. – ele piscou e juntou nossos lábios por alguns segundos.

– Tudo bem. E não se esqueça de por uma roupa, por favor. Não quero você andando pelado pelo meu apartamento. – brinquei, batendo na sua bunda. Eu sei lá, por qual razão.

– Será que não quer? Eu percebi seu olhar permanente no meu tanquinho. Se me secar tanto assim, daqui a pouco minhas roupas vão ficar largas de mais. – ele brincou e eu automaticamente dei um tapa no seu braço.

– Ok, senhor incrível e nada engraçado... Vou pro banho. – disse, antes de tirar o lençol em volta do meu corpo e jogá-lo de volta na cama.

Justin me puxou antes de eu ir, beijando meus lábios e lhe dando mordidinhas. Apertou minha bunda e depois beijou meu pescoço e ia abaixando para os meus seios. Mordiscou-lhe, me dando um certo arrepio.

– Quem sabe mais tarde. – falei perto de seu ouvido e depois mordisquei o lóbulo de sua orelha.

Ele deu um sorriso malicioso, enquanto eu saía dali e andava rápido até o banheiro.

Tranquei a porta e em seguida me coloquei de frente ao espelho rachado e pequeno dali. Fiquei me fitando por um bom tempo. Eu tinha algumas marcas no meu pescoço e até algumas em meios seios. Que ótimo.

O que aconteceu comigo, hein? O que aconteceu com a Susan, durona, fria, nada divertida e cheia de ódio e fúria no coração? Agora eu era um protótipo de garotinha normal que saí com seu namorado, transa com ele e depois fica relembrando da noite maravilhosa. Se bem, que eu ainda não havia parado pra pensar naquela noite. Não havia sido mal. Pra falar a verdade, havia sido mesmo boa.

Depois de ele jurar nunca me deixar, houve o nosso beijo cheio de amor e desejo. E todos aqueles movimentos, os jeitos, as palavras fofas e até perversas que ele sussurrava no meu ouvido. Os beijos, as mordidinhas, me deixaram sem ar. Eu sorri pro espelho, enquanto passava a mão pelo meu corpo tentando lembrar-se de cada toque que houve nele. De cada beijo carinhoso de cada gesto de amor e desejos presenciados na noite passada. Era tão incrível como eu era um monstro antes e hoje, eu tinha alguém. Justin parecia me aceitar, por mais maluca que eu fosse. Tudo bem, ele ainda não sabia daquilo que eu fazia. E eu tinha medo de contar. Eu tinha certeza que ele me deixaria assim que soubesse. Fechei os olhos por um momento e tentei guardar cada coisa que eu lembrei que acontecera na noite passada. Justin era tão carinhoso, tão fofo, tão... Tão... Perfeito. Ele era diferente de qualquer cara com qual eu já havia ficado. Ele era meu, e eu o amava. Por isso era diferente. Por que naquilo, havia amor.

Eu queria dizer que eu não era bem daquele jeito que ele achava, mas, eu não podia. Não podia chegar e dizer “Hey Justin, sabe o seu pai? Eu o matei. Eu sou uma assassina. Matei meus pais e mato todos os dias alguém dessa cidade. Eu tiro vidas e nada pode me mudar!” – eu não posso falar isso a ele.

Quando percebi, algumas lágrimas caiam de meu rosto. Eu não chorava tão fácil assim.

Chorei, porque eu percebi uma coisa. Havia algo além do meu vicio por matar, meu amor por ele. Era tão estranho, mas, eu o amava. Amava Justin, e parece que isso não iria mudar rápido. Eu tentei de todas as formas, ficar longe dele, mas, não deu.

Abri o chuveiro e entrei em baixo do mesmo, deixando com que a água escorresse pelo meu corpo.

Eu e Justin, é algo impossível. A menos... A menos que eu... Ah, eu não posso mudar. Eu não posso! Eu não quero! Eu não devo. Ser normal não é minha natureza. A tanto tempo eu vivi com isso. Nem meus pais, nem minha irmã havia sido capaz de me mudar então... Porque ele?

Depois de me lavar, desliguei o registro e saí, me enrolando em uma toalha.

Me apoiei na pia, olhando-me mais uma vez no espelho.

– Não é tão fácil como achou, certo? – a voz de Fancy invadiu minha cabeça e vi sua imagem pelo espelho. – Parece que você o ama. Depois dessa noite... – ela suspirou antes de continuar. – Talvez você devesse deixar de... De fazer essa coisa que você acha que gosta. Acho que deve viver um pouco, como alguém de verdade. Sem mortes, sem sangue... Apenas... Amor. – ela disse, dando um pequeno sorriso.

Fancy não parecia mais tão assustadora agora, mas, aquela idéia de deixar tudo pra trás e viver só de amor me deu vontade de vomitar.

– ISSO TUDO É CULPA SUA! – gritei, e me virei, tentando dar um soco nela, mas, sua imagem só se distorceu e ela logo desapareceu e reapareceu ao meu lado, colocando a mão fria em meu ombro. – O que você é? – murmurei. Já perdera as contas de quantas vezes perguntei aquilo.

– No fundo, você sabe quem eu sou. – ela desapareceu, deixando um eco de risinhos arrepiantes no ar.

Fiquei pensando naquilo, mas, logo balancei a cabeça e saí do banheiro.

Fui até meu quarto, me vestindo com uma roupa simples. O de sempre, um short jeans e uma blusa azul escura simples. Coloquei um tênis e logo em seguida saí dali.

Justin deveria estar na cozinha, aquele clima de casalzinho de filme de comedia romântica estava me dando enjôos. Tudo bem, ele sempre era fofo e incrível comigo. Mas, ninguém nunca foi assim pra mim, então, parece que eu não me acostumo com isso.

Justin estava perto do fogão – não me pergunte como consegui um. – era engraçado vê-lo ali. Eu ri, antes de pular nas suas costas. Ele parece levar um susto e se virou, depois de desligar o fogão, claro.

– Demorou, princesa. – ele riu, enquanto colocava as mãos em minha cintura e selava nossos lábios.

– Princesa não! – resmunguei.

– Como quer que eu te chame então? – ele acabou rindo.

– Hm... Qualquer coisa... Menos... Princesa. Essa idéia me faz querer vomitar porque de princesa não tenho nada. – bufei rindo, enquanto me sentava na cadeira perto da mesa pequenina. – E o que você esta fazendo aí, McCann? – fiz careta, enquanto o fitava pegar alguns pratos e essa coisa toda.

– Panquecas. Você não come esse tipo de coisa? – ele riu, enquanto colocava um prato a minha frente e pegava outro pra ele.

– Não. Costumo tomar whisky de café da manhã. – dei de ombros e Justin pegava as panquecas da frigideira ou sei lá que merda e colocava nos pratos sobre a mesa. – Falando nisso, pega o whisky pra mim na geladeira? – fiz beicinho.

– Não. Porra, você não cansa de beber, Susie? Bebeu a noite inteira. – ele tentou parecer bravo, mas, acabou rindo.

– Não foi à noite inteira... Metade da noite eu fiz... Outra coisa. – sorri sapeca, o fitando se sentar a minha frente.

Ele riu de forma contagiosa.

Agora que eu havia percebido sua roupa.

Estava com a bermuda jeans de ontem, sem camisa e cabelo bagunçado, um pouco molhado. Incrivelmente lindo.

Caralho, Susan... Você virou o que agora? To parecendo aquelas garotinhas apaixonadinhas. Odeio me sentir apaixonadinha.

– Outra coisa, é? – ele disse, enquanto levava o garfo até a boca.

– E aonde você conseguiu os ingredientes pra panqueca ou sei lá que merda? – fiz careta.

– Digamos que a sua vizinha é bem gentil. – ele deu um sorriso travesso.

E eu fiquei imaginando o que ele fizera pra que ela lhe desse um pouco dos “ingredientes”.

– Deixo ver... Você foi lá exibir o seu tanquinho? E ela babou nele. – bufei. Tudo bem, talvez eu tivesse dito com uma pontadinha de ciúmes.

– Não foi bem assim... Ela tem 25 anos... É bem simpática. – ele disse, sorrindo de um jeito que me deu raiva.

Merda, eu devia me controlar para não ficar com raiva das pessoas sem ao menos conhecê-las.

Essa vizinha biscate de 25 anos devia ter dado em cima do meu namorado.

– Então porque não pediu pra queridinha simpática transar com você, idiota? – praticamente gritei, enquanto joguei um pedaço de panqueca nele.

– Tenho minha namorada linda pra isso. – ele riu. Cruzei os braços e lhe mostrei meu dedo do meio.

– Pelo jeito ela só te serve pra isso, né... –

– Eu amo você, Susan. E mesmo você não dizendo que me ama, eu continuo aqui. – ele sorriu, enquanto se levantava e me dava um selinho.

Percebi que ele havia acabado de comer e colocava seu prato na pia.

Suspirei, terminando de comer minha panqueca que meu namorado havia preparado.

– Desculpa por ser uma chata. – eu disse, me levantado e indo ao seu lado. Meu prato ficara na mesa mesmo. – Preciso de álcool. É. Isso. Preciso beber. – coloquei a mão sobre seus ombros e pisquei os olhos, suplicante por uma garrafa de whisky.

– Você não é uma chata. Só é uma louca alcoólica. Que não vai beber hoje. – ele riu, me puxando pela cintura.

– Te odeio. – lhe dei língua. Ele mordiscou a mesma.

– Me ama. – selou nossos lábios, pela milésima vez naquela manhã.

– Porque eu amaria? – brinquei.

– Por causa do meu charme e claro... Por causa do meu tanquinho irresistível, qual é. – ele disse rindo e apontando para seu abdômen definido.

– PARA! – gritei, rindo e o empurrando de leve. – Porque não vai mostrá-lo pra vizinha simpática de 25 anos? – fiz cara de nojo.

– Não precisa de ciúmes. Sou só seu, Susie. – me abraçou, de um jeito quase desconfortável e mordiscou minha bochecha.

Eu acabei rindo.


–---#----#----

– Alô? – falei ao atender meu celular que tocava sem parar.

AH, SUSAN! AINDA BEM! – ouvi a voz preocupada e ao mesmo tempo alegre de minha irmã Molly, do outro lado.

Fiquei sem entender.

Ela nunca me ligava.

– O que aconteceu pra você me ligar? – perguntei, franzindo a testa.

Justin ao meu lado perguntava quem era e eu sussurrei “minha irmã”.

Estávamos na margem de um lago, que ficava em uma pracinha no centro da cidade. Era bonitinha, mas, nada de muito especial. Era domingo, e como acordamos as quatro da tarde, depois de comermos aquelas panquecas, resolvemos sair para passar o restinho do dia juntos.

Eu... Eu recebi uma carta. Falando algumas coisas sobre você. – ela disse, suspirando no final.

– Que tipo de coisas? – perguntei, curiosa. Eu não tinha medo, e Molly sabia do meu jeito anormal.

Hm... Coisas... Estranhas e ameaçadoras. Dizendo sobre seu segredo e perigo. Não quero entrar em detalhes, eu fiquei com medo, Su. – ela tinha a voz de choro, e eu sabia o quanto Molly podia sentir raiva de mim por conta dos meus pais, mas, ela sempre foi uma irmã mais velha bem protetora.

– Você preocupada comigo? Isso é um tipo de novidade. –acabei rindo.

Isso é sério, Susan. Você não anda fazendo inimigos? Não percebeu coisas estranhas ou fora do normal na sua vida? – ela perguntou.

Eu pensei no que eu consideraria fora do normal na minha vida.

Ter Justin, um garoto que me ama e diz que nunca me abandonaria era realmente fora do normal pra mim. Ainda mais por que eu era uma completa estranha.

E tinha aqueles bilhetinhos estranhos que eu recebia. E eu nunca soube o que pensar a respeito deles.

– Ando recebendo algumas ameaças através de bilhetinhos. – eu desabafei, mas, disse baixo, evitando que Justin ouvisse. Ele faria perguntas que levariam a eu revelar o segredo. – Dizendo que sabe de tudo, que vou pagar meus pecados e que mereço morrer sozinha. Coisas do tipo. E na noite passada eu fui a uma festa e alguém esbarrou em mim, fazendo um corte aparecer no meu braço. – eu falei, tentando resumir a coisa toda.

Pensei em falar sobre Fancy, mas, ela diria que sou maluca.

OH MEU DEUS! Isso é realmente sério Susan! – ela praticamente berrou assustada do outro lado. – Isso é perigoso. Quem quer que seja, não esta para brincadeira. Não mesmo, segundo a carta que eu recebi, você tem que se preocupar, Su. – ela disse, com tom preocupado e até maternal, de proteção.

– Eu não tenho medo. Eu mato seja lá quem for. – murmurei fria, com cuidado para que Justin não ouvisse.

– É sério. Você... Você tem que ver o que está escrito nesta carta. É até arrepiante. E não tem remetente. – ela disse, suspirando antes de continuar. – Você acha que pode resolver qualquer coisa matando, mas, não pode, Susie. – terminou por fim.

– Então me diga o que esta escrito! – pedi.

É perigoso por telefone. Venha aqui em casa... No próximo feriado, seja o que for. Aí eu te mostro. – ela disse, autoritária e por um momento percebi que a coisa era séria.

Molly nunca me convidara para ir à sua casa. Nunca!

– Tudo bem. Até logo, Molly. – eu disse e desliguei o telefone em seguida, sem esperá-la responder.

Eu não sabia mesmo o que pensar sobre aquele assunto.

Era algo perturbador.

– Era sua irmã? – Justin perguntou, desviando meus devaneios.

– Sim. Era. – tentei sorrir a ele, que ainda jogava pãezinhos no lago, onde tinha alguns patinhos.

– O que ela queria? – me fitou, com um meio sorriso.

– Perguntar como eu estava. E nos convidou para irmos visitá-la no próximo feriado. – fiz uma voz meio entusiasmada.

– Que será mês que vem. – disse ele.

– Exato. Você vai, certo? – perguntei, fazendo beicinho.

– Claro. – Justin beijou meus lábios. – Acho melhor irmos. Já ta anoitecendo. – Justin sorriu.

– Tudo bem. Eu vou sozinha. Não fica muito longe. – suspirei, olhando uma ultima vez praquele lago.

– Tem certeza? Não é... Perigoso? – fez careta.

– Perigo é meu sobrenome. – pisquei, rindo.

Ficamos ali, conversando e trocando caricias bobas por alguns minutos e logo nos despedimos.

Aliás, amanhã seria um novo dia, teremos que ir pra merda da escola e tudo o que melhorava aquilo, era ele.

Logo me vi caminhando pelas ruas, sozinha, com a luz fraca dos postes. Não faltava muito para eu chegar a meu apartamento, mas, tudo bem.

Vi uma mulher na rua. De cabelos grisalhos, óculos que brilhavam na pouca luz. Estava apertando seu casaco, parecia com frio e um pouco chorosa. Levei uma das minhas mãos até meus bolsos, os tateando, procurando por alguma faca, canivete ou algo desse tipo.

Eu não tinha nada, nenhum de meus acessórios no bolso.

Como isso? Eu sempre os carregava ali!

Isso era um pesadelo. Eu estava esquecendo coisas e deixando de fazer coisas que eu havia feito a minha vida inteira.

Eu... Eu não parecia mais eu mesma.

Eu era uma nova Susan. Mas, não podia.

E ao passar por aquela senhora de cabelos grisalhos, senti uma forte necessidade de ter seu sangue em minhas mãos. Mas, tentei me conter. Aliás, se eu a atacasse sem nada que a pudesse matar rapidamente, ela me chamaria de louca e poderia dar uma queixa na delegacia.

Então, apenas respirei fundo e continuei andando.

Louca e estranha Susan.

Eu precisava parar de viver em uma ilusão de comedia romântica. Eu gostava e não gostava dessa mudança. Tudo parecia tremendamente diferente, estranho e... não dava pra confiar.



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Notas finais do capítulo

então...... O que acharam???? Espero que tenham gostado >< O que será que vai rolar?? To com umas idéias louquinhas aqui, vcs nao imaginam só u.u
kkkkkk
se quiserem, dêem sugestões, bebês!
OBRIGADO POR EXATAMENTE TUDO.
VOCES SAO INCRIVEIS KK
até o próximo capitulo, que com sorte, criatividade e reviews será postado logo :3 haha
NHAC