Giuliet Volturi - Dark Side Of The Earth escrita por G_bookreader


Capítulo 10
Revolta - 1567




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Com três meses na Capital, eu já entendia perfeitamente o funcionamento do lugar. É bem mais simples quando se acostuma, apesar de discordar em vários pontos sobre a organização. Principalmente pela intimidação que éramos obrigados a conviver. Os guardas reais, vampiros com cara de maus e roupas engomadas, a todo momento cruzavam o seu caminho te olhando como se soubessem que fez algo de errado. Ou talvez fosse a minha consciência pesada, de qualquer forma.

Nos últimos meses adquiri uma certa vontade de participar da revolução. Conhecendo-os melhor era difícil dizer que não estavam errados. Principalmente depois que uma família inteira – cinco vampiros – foram mortos em praça pública simplesmente por terem sido ouvidos pelos guardas questionando o governante. Os guardas os levaram para o castelo, de onde voltaram com a sentença dada. Eu nunca me esqueci do olhar do último a ser sacrificado quando viu sua família sendo eliminada tão injustamente. Fora outros casos parecidos, que me fizeram sentir náuseas. A teoria de Salazar de que tudo isso era para uma razão que não nos cabia entender não estava servindo mais.

A convívio com Salazar melhorava aos poucos. Agora ele até conversávamos normalmente. Não era um mau sujeito, só era muito amargurado com a vida. Consegui manter a casa arrumada e consegui convence-lo a encomendar umas roupas, as que ele possuía deveriam ter alguns anos e estavam desgastadas. Ele só não perdeu a mania de passar horas olhando para a lareira, como se houvesse algo de muito interessante nela. Já não perguntava onde eu ia, o que era um alívio.

Hoje eu iria na Myrtis novamente para cortar mais panos. Era uma vampira pequena e de semblante meigo, de meia idade, muito agradável por sinal. Eu gostava de ir lá ajuda-la de vez em quando, mesmo quando não tinha encomendas minhas. Até que ela perguntou se eu não gostaria de trabalhar com ela, afinal ela precisava mesmo de alguém, mas ninguém queria. Entre ficar o dia todo com Salazar e trabalhar tranqüilamente com Myrtis, a segunda opção ganhava de lavada. Ela não me pagava nada, claro, não havia dinheiro, mas ela fazia qualquer tipo de roupa quando eu quisesse, de vez em quando mesmo que eu não quisesse.

Mas, naquele dia, as coisas não seguiriam exatamente a rotina. Enquanto costurava um casaco branco para quem quer que fosse, um sino alto e estridente tocou em algum lugar. Levantei a cabeça curiosa, mas o efeito em Myrtis foi assustador. Ela se levantou rápido, colocou os panos que bordava embolados na primeira gaveta que encontrou e começou a sair.

-Myrtis, espera, o que aconteceu?

-O sino. Quando ele toca, todos devemos ir para a frente do castelo. Hugh tem algo a nos falar, e nunca é coisa boa. Larga isso aí e vamos logo.

Obedeci e a segui pelo caminho em direção o centro da Capital, vendo outras pessoas fazerem o mesmo com nervosismo óbvio no olhar. Quando chegamos, já havia uma multidão reunida em frente ao castelo. Olhei pelas cabeças procurando alguém conhecido, mas só identifiquei Salazar não muito longe. Ele tinha um estranho ar de contentamento no rosto. Ele havia passado a noite fora novamente, e me perguntei se ele teria algo a ver com o que quer que fosse acontecer. Meu pensamento foi cortado por uma voz grave e firme vinda de algum ponto sobre nós. No centro da construção, em uma sacada, estava o vampiro dono da voz. Pelo modo que todos o olhavam praticamente sem ar, supus ser Hugh. Um vampiro baixo, que de aparência não chegava aos trinta, cabelos muito negros e feições grosseiras, mas com olhos que deixavam passar uma idade muito superior mesmo para os que não o conheciam. Seu ar de comando fez meu cérebro processar automaticamente que tudo que ele diria estaria certo, sem nem ao menos saber o que ele falaria. Eu sempre andei sozinha, nunca havia tido um líder, mas agora entendia porque aquelas pessoas estavam naquela cidade sem brigar, sem discutir uma vírgula do que ele propunha a toda a espécie. Não era como quando humanos, que recebíamos uma ordem de um superior e refletíamos dezenas de vezes se deveríamos obedecer. Eu simplesmente queria obedecer agora, sem nem saber a ordem, só de olha-lo.

-Povo da capital! – Ele disse em Russo, língua complicada que por sorte Lionel estava me ensinando. – É com grande satisfação que venho a vocês informar que, como toda cidade, temos que progredir! Sinto que estamos desprotegidos de qualquer coisa, por isso, o que acham de uma muralha cercando a cidade?

Alguns aplaudiram a fizeram barulho, outros só ficaram quietos, assim como eu.

-Mas – ele continuou, a falsa simpatia crescendo um pouco. – Não se pode criar construção com apenas o desejo, certo? Portanto, escolhi a dedo algumas pessoas para me ajudarem. – Percebi alguns guardas andando ao redor, como se esperassem o momento certo para fazer algo. Eram identificado pelas roupas azuis turquesa com um símbolo de uma coroa dourada pingando um líquido, provavelmente sangue, estampado no peito.  – Aquelas que irão levantar a muralha de seu império. Estão agora sendo abordadas por minha fiel guarda.

Abordadas era pouco. Por dezenas de vezes ouvi sons de resistência e de pequenas batalhas. Alguns foram sem nem sequer discutir, mas outros tiveram que ser segurados por mais de um guarda. Olhei cada rosto, buscando um conhecido, até chegar ao último e prender a respiração. Um que ainda tentava sair e era segurado por quatro vampiros era Paco, o sobrinho-neto de Salazar, renegado da família e membro da revolução. Eles foram levados para dentro e, antes de sumir dentro do castelo, eu vi Hugh lançar um olhar fulminante para ele. Olhei para o lado, Myrtis parecia horrorizada. Eu tinha uma idéia do porque.

-Giuliet, ele vai escraviza-los. – Eu imaginava que fosse algo assim, ninguém tenta ficar fora de um trabalho agradável daquela forma. – Meu Deus, meu filho...

-Espera, seu filho é um deles? – Eu sabia que ela tinha um filho vampiro, mas nunca o tinha visto realmente.

Ela acenou que sim, de cabeça baixa e soluçando. Nós choramos quase como um humano, a única diferença era a falta das lágrimas. A levei para casa enquanto o resto da multidão se dispersava. Ela estava abalada demais e não pude evitar de sentir um misto de pena e raiva. Aquele respeito visual que Hugh causava havia morrido em mim tão rapidamente quanto nasceu. Enquanto sentava Myrtis em uma cadeira em sua casa, eu quis acabar com ele. Quem ele pensava que era? O fato de estar em um cargo de comando só mostrava que ele deveria ser justo e não usar as pessoas como bem entendesse. Era o povo dele, e não seus empregados. Eu tinha que fazer alguma coisa.

-Vamos fazer alguma coisa, Myrtis, eu prometo. Você vai ter seu filho de volta, nós vamos dar um jeito.

-Não podemos fazer nada. Ele é muito forte. Não pode fazer nada, criança.

As verdade das palavras me atingiram, abaixando o instinto de lutar. Ela estava certa, eu era só uma criança se comparar com Hugh e a maioria de sua guarda, e nada poderia fazer sozinha. Foi pensando nisso que fiquei na sala de Salazar andando de um lado ao outro, enquanto o fogo da lareira crepitava perto de mim. Infelizmente, ele chegou, animado.

-Giuliet, você estava lá? – Ele parecia me perguntar se eu tinha visto o maior espetáculo da Terra.

-Aham. – Respondi rispidamente, mas ele não pareceu se abalar.

-Ele é genial, não acha? Uma muralha, mas veja só! Seremos um núcleo unido, e bem mais controlado, claro. Iria acabar com os casos de fuga... – E continuou falando, mas meu cérebro parou nas últimas três palavras.

-Espera... casos de fuga?

-Sim, aqueles infiéis que fogem da Capital, acham que podem ir embora quando bem entendem.

-E não podem?

-Claro que não! A partir do momento que entramos aqui, não podemos sair, a não ser que nosso governante nos permita ou nos ordene. Nunca citei isso?

-Não, não citou! – Agora eu estava realmente horrorizada. – Aliás, obrigada por avisar antes que eu fosse dar um passeio e virasse fogueira! – Sua expressão mudou de alegre para fria e incalculável, mas eu não parei. – E você deve ter achado ótimo aquele show de horrores! Sabia que eles vão ser escravizados?

-Sabia. – Ele respondeu simplesmente.

-Sabia? Isso torna as coisas muito piores, então! Ao menos se deu conta que o seu sobrinho é um dos escravizados?

Ele ficou um tempo em silêncio, enquanto sua expressão mudava de fria para raivosa. Se ele pudesse, provavelmente estaria vermelho de raiva.

-Como você sabe?

-Como eu sei não é o ponto aqui! Como você pode ser tão frio e amargo que fica feliz com o sofrimento alheio? Seu próprio sobrinho, Salazar! Seu sobrinho!

 -É bom que ele aprenda a respeitar aqueles a quem ele deve respeito!

-E você acha que aquele facínora é alguém digno de respeito?

-Pense duas vezes antes de falar mal dele! Você não sabe de nada para o julgar dessa forma, ele fez mais pela nossa sociedade do que qualquer um de vocês, hereges, jamais fará! Pensa que pode ser melhor do que ele? Pois aqui vai uma coisa para você pensar: você jamais chegará ao posto que ele está!

-E quem lhe disse que eu quero? Se for preciso se tornar o monstro que ele é para isso, eu nem sequer quero chegar perto disso! E sem falar que... hereges? O que ele é, um deus?

-Vocês querem é tomar o lugar dele e espalhar a desgraça sobre nossas cabeças, isso sim!

-Sinceramente? Eu não sou obrigada a ficar aqui ouvindo você delirar. Com licença!

Arrumei minhas coisas rapidamente enquanto ele resmungava insultos a todos que desafiavam seu tão amado mestre. Se antes eu queria arrumar uma forma de acabar com Hugh, agora eu queria arrumar uma forma de acabar com ele lenta e dolorosamente. Palmas para Salazar, ele conseguiu me fazer ter uma fúria que não lembrava ter tido alguma vez. Com a trouxa de roupa nas costas, me dirigi a porta, mas não sem antes falar uma última coisa que estava entalada na garganta.

-Sabe, um dia você vai abrir os olhos para o mundo real. E então eu espero que não seja tarde demais.

Fechei a porta, deixando o rastro de insultos para trás. Depois de andar quase um quilômetro, me dei conta de que não havia para onde ir. Não havia o que fazer. Talvez fosse só a minha imaginação, mas eu pude jurar que ouvi um grito abafado vindo da direção do castelo. Se ao menos eu pudesse fugir dali, mas ninguém me avisara. Nem Kratos, nem Salazar e nem mesmo... Andreas, claro! A revolta! Eu tinha certeza que eles tinham um bom plano. Me dirigi para onde eu sabia que os Volturi moravam. Andreas também não me disse nada, como ele pode deixar passar isso? Ninguém me disse nada, mas que inferno! Estava com tanta raiva que mal percebi quando a casa apareceu na minha frente, quase que como mágica. Antes que eu esmurrasse a porta, Andreas apareceu com o semblante preocupado.

-Ah, que bom que...

-Como você não pode, nem por um momento de distração, ter a decência de me dizer que eu não poderia sair desse inferno nem por cinco minutos?

-Me escuta...

-Você deve ter se esquecido, claro, é um detalhe insignificante? Ou seria melhor mesmo que eu morresse, sabia demais sobre o seu grupinho de salvadores da pátria? Cinco minutos seriam necessários, sabe, não ia doer nem nada. Além do mais...

-Para! – Ele gritou, e me assustei com o som. Ele nunca se alterava. – Você pode parar de brigar comigo e me ouvir por alguns minutos ou vai querer ficar gritando o resto do dia?

Respirei fundo e fiquei em silêncio, mas ainda estava com raiva. Não era de Andreas, mas eu acabei estourando com ele. Era muito impulsiva, e por isso acaba arrumando confusões aonde não deveria naquela época. Por sorte, Andreas se acalmou rápido e me levou para o lado externo da casa, aonde ninguém nos veria ou ouviria, e começou a falar baixo.

-Eu não te falei nada porque eu tinha a esperança de que você não quisesse sair da cidade, logo, não teria problemas. Não tinha porque te apavorar com isso.

-E se eu resolvesse sair sem motivo algum, o que ia acontecer?

-Eu não permitiria que isso acontecesse.

-Claro, afinal, você está comigo vinte e quatro horas por dia, certo?

Ele suspirou e, por um momento, me pareceu tão cansado que pensei em dizer para ele ir se deitar ou coisa parecida. Mas isso era absurdo, já que deitar não resolveria um cansaço mental.

-Acho que você tem o direito de saber.

Ele se sentou e apoiou as costas na parede da casa. Permaneci em pé, meio desconfiada.

-Quando eu era humano, eu era muito bom em palpites. Nós trabalhávamos com lavoura e de alguma forma eu sempre dava a idéia certa sobre o que fazer, no que produzir aonde, e sempre dava certo. E não era apenas sobre a lavoura, era sobre quase tudo. Eu sempre tinha um pressentimento de que algo daria mais certo ou mais errado, e nunca errava. Meu pai ficava maravilhado e não parava de repetir que ele dera sorte ao me ter como filho mais velho, que ele não poderia esperar para ter alguém melhor como principal herdeiro. Já Giacomo mal conseguia manusear a terra, e papai nunca cansava de dize-lo o quanto ele preferia a mim. – Sua voz soou amarga, como se a injustiça tivesse sido com ele. – Eu ficava todo inchado na época, mal cabia dentro de mim de tanto orgulho. Bem, assim foi até que Giacomo simplesmente parou de falar com todos na casa, exceto Fátima. Durante a noite, um bando de vampiros invadiu a fazendo buscando humanos fortes que pudessem aumentar a espécie. Encontrou nós três e nos transformou. Quando eu acordei, bem, era fácil perceber que não seria só um vampiro normal. Eu posso ver o futuro, Giuliet. Ver mesmo, a cena tal como ela irá acontecer. Mas não é exato, o futuro pode mudar dependendo da escolha de cada pessoa. – Eu sabia que estava de olhos arregalados, mas não deu para evitar. – Nós três fugimos do clã, montando o nosso próprio, e Giacomo acabou se acostumando com a idéia de me ter como líder. Essas coisas são inevitáveis, estão no instinto, não nas escolhas. Bem, na maior parte das vezes, não. – Ele parou antes de perder o foco da conversa. Eu mal ouvi o que ele disse em seguida, só me dei conta de que estava sentada ao seu lado. – Eu posso ver agora como ele tortura os presos que não querem cooperar. Irá chegar em Paco daqui a pouco e... – Ele fechou os olhos e levou as mãos aos olhos. – De vez em quando eu não quero ver...

Eu não sabia o que fazer, essa era a verdade. Ele parecia ter esquecido da minha presença enquanto assistia um show particular medonho. Por um momento, eu quis que ele pudesse compartilhar o que sentia para que não fosse tão penoso. Em um primeiro momento, eu tinha ficado assustada com o a dimensão daquele poder, mas o custo era alto. Antes que pudesse pensar direito, o abracei e senti que ele tremia. Ele não fez objeção, para ser sincera eu tinha algumas dúvidas de que ele tinha sequer notado. Aos poucos a leve tremedeira passou e ele abriu os olhos, se afastando um pouco, mas não exatamente saindo do abraço, enquanto me encarava, o medo ainda no rosto.

-Obrigado. – Ele disse com a voz muito baixa.

Estávamos perto demais e meu cérebro foi aos poucos perdendo a capacidade de agir normalmente, como se desligasse. A única coisa que eu ainda percebia era que estávamos nos aproximando cada vez mais, eu não conseguia mais respirar, e...

-Andreas, abre a porta, pelo amor de Deus, Andreas! – Uma voz gritava da porta da casa, me trazendo com brutalidade ao planeta novamente. Nos levantamos rápido e, quando saímos do lado da casa, seu rosto já havia assumido novamente a expressão de sempre, do líder esforçado e pronto para resolver qualquer problema. Eu odiei quem quer que fosse por isso.

Era Joanne, que de tão desesperada que estava não percebeu que Andreas estava do lado de fora. Ainda bem.

-O que houve? – Ele perguntou e ela se virou rápido, como se não tivesse notado ele ali.

-Ah, ainda bem!

Ela se jogou nele e começou a soluçar. Ele estava algo entre confuso e constrangido, eu não soube dizer ao certo. Giacomo e Fátima apareceram na porta, também ficaram confusos, e Fátima a ajudou a traze-la para dentro. Os olhos de Andreas perderam o foco novamente, ele já saberia o que era. E pela expressão de preocupação no rosto, não era nada bom. Ouvi ele resmungar um “meu Deus” e entrar, o segui. Lá dentro Joanne estava sentada em uma poltrona, Giacomo e Fátima em volta dela. Fátima lançou a Andreas um olhar questionador.

-Pegaram o irmão dela. Estão prendendo outros. Ele tentou fugir, mas já o pegaram. Estão com ele no castelo.

-Temos que fazer alguma coisa! – Giacomo disse enquanto se mexia inquietantemente no lugar onde estava.

-Eu sei, eu sei. Temos que reunir os que sobraram e decidir o que fazer. Acho que a hora de lutar seria agora.

-Estou dentro! – Disse Giacomo animado como se lutar contra dezenas de guardas fosse algo divertido.

-Eu também. – Disse Fátima, pondo-se de pé.

-Eu também. – Falei do fundo da sala, e os três se viraram para mim.

-Mas você não é...

-Agora sou. Vocês não esperam que eu fique parada de braços cruzados, esperam?

Giacomo sorriu e Andreas deu de ombros.

-Você que sabe. – Ele não pareceu muito feliz com a idéia, mas o problema era inteiramente dele. – Vocês dois, chamem o pessoal que encontrarem e traga-os aqui. Você – disse para Joanne, enquanto os irmãos saíam. – se acalme e depois vá chamar quem encontrar. Não se preocupe, vamos dar um jeito nisso. E você – Agora ele falava comigo. – se quiser guardar suas coisas, tem um quarto extra no segundo andar. Pode ficar aqui.

-Ah... não precisa, eu estava pensando em ficar com a Myrtis, o filho dela foi levado e ela está sozinha...

-É melhor você ficar aqui. Não é bom perdemos quem sobrou de vista. Eu insisto. – Não, seria invasão demais, eu não ia ficar ali.

-Tudo bem. – Espera, eu não ia dizer “não”?

-É o último do corredor, o da direita. – Ele falou se sentando na poltrona e, quando voltei de fora com as trouxas que havia deixado ao lado da porta, passando por uma quase inteira Joanne, seus olhos estavam sem foco. Assistia a mais algumas barbaridades. Quando cheguei no alto da escada, pude ouvir um sussuro baixo.

-Ele está ficando louco...


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