Uma Relação Diferente escrita por Dehr-Malfoy


Capítulo 31
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas... desculpem a demora, é que descobri esses dias que porrada em irmão mais novo é igual a dois dias sem internet, ¬¬.
Bom, queria agradecer a Giovenella pela recomendação...

Boa leitura a todas *_*



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Alguns meses depois...

Tudo estava silencioso, a casa estava em um completo silêncio nem um ruído era ouvido e o Trio dormia tranquilamente, até que... Um choro estridente ecoou pela casa inteira, acordando certo moreno. Ele sentou-se na cama devagar, pegou seus óculos na cômoda ao lado, os colocou e olhou a hora, eram 03h21min da manhã, coçou a nuca esperando o segundo choro, esse que não demorou muito a ser ouvido. Era sempre assim, quando um começava a chorar, poucos minutos depois o outro também se juntava a causa, como dizia Rony.

Debruçou-se sobre a cama e sacudiu o ruivo, este resmungou alguma coisa inaudível e voltou a dormir, Harry bufou e o sacudiu com mais força, fazendo Rony acordar assustado e sentar-se rapidamente na cama.

- O que... – quando percebeu o que era, fez careta. – Ah, que horas são? – perguntou, para em seguida dar um longo bocejo.

- Tarde o suficiente para eles estarem acordados. – reclamou o moreno levantando-se. – Vamos, eles devem estar com fome... Ou...

- Ah, não. Nem vem... Ontem eu os troquei, hoje é seu dia. – riu Rony vendo a cara de desgosto do amigo. Alheia a tudo e a todos, estava Hermione, que dormia tranquilamente no meio da cama como se nada estivesse acontecendo.

O quarto do Trio era de frente para o dos gêmeos, e isso facilitava as coisas; o choro dentro do local estava mais alto, Harry foi em direção ao berço com o mosqueteiro vermelho-claro, nele Rose chorava tanto que chegava a estar corada. Rony estava ao seu lado, no berço com o mosqueteiro azul com pequenos pomos pendurados e pegou James no colo.

- Vou pegar as mamadeiras e já volto. – o ruivo saiu do quarto conversando com o filho que ao ouvir a voz dele parou de chorar. – Isso lá é hora de ter fome, Jay?

Harry pegou a pequena no colo, era engraçado como ela se parecia com Hermione, apesar dos olhos serem praticamente iguais aos seus; Rose parara de chorar, agora só choramingava e estendia a pequena mãozinha em direção ao moreno, seus olhinhos verdes brilharam quando ele fingiu morder seus dedos, fazendo com que ela risse; aquela risada diferente e gostosa de bebê. Ouviu barulho na porta e se virou, Rony entrara no quarto com James em um braço e as mamadeiras no outro.

- Tome. – entregou uma para ele, o moreno olhou atentamente o filho nos braços do ruivo, ele mantinha a boquinha aberta como se soubesse que iria ser alimentado e sua mãozinha agarrava o dedo de Rony. – O que foi? – perguntou Rony sentando-se na poltrona, ajeitando James em seu colo e dando-lhe a mamadeira.

- Percebeu que os olhos do James são azuis? – Harry sentou-se na poltrona de frente para o ruivo. – E os da Rose são verdes? – Rony levantou o olhar para Harry... Bom, agora que o amigo estava falando, ele ainda não tinha reparado nisso.

- Quê? Não... Os olhos do James são verdes também.

- Não são não. – retrucou Harry dando mamadeira para Rose. – É azul, Hermione me falou isso ontem, eu também não tinha reparado nisso antes. – Rony olhou para o filho que mantinha as pequenas mãozinhas em cima das suas, como se também estivesse segurando a mamadeira, os olhos azuis de James encontraram os de Rony por um simples segundo, mas foi o suficiente para o ruivo ficar perplexo.

- Mas... Mas como isso é possível?

- Não sei.

- Não tem como isso. Ele deveria ter olhos verdes, ou a Rose olhos azuis, mas...

- Cada um nasceu com uma cor. – Harry olhou para Rony. – Cada um nasceu com a cor dos nossos olhos.

- Isso é impossível. – murmurou.

- O que é impossível? – Hermione apareceu na porta, olhou a cena e sorriu, nunca imaginaria ver seus amigos assim.

- Estamos falando do que você me mostrou ontem. – respondeu Harry, colocando a mamadeira vazia em cima da cômoda, e levantando-se para fazer a pequena arrotar.

- Ah, isso.

- Morena, você tem alguma explicação para isso? – perguntou Rony fazendo a mesma coisa que Harry.

- Eu? Eu não. – ela entrou no quarto e sentou na poltrona onde o ruivo estava. – Eu daria a vocês a mesma explicação se eles nascessem de olhos castanhos, mas um de cabelos ruivos e o outro, de cabelos pretos.

- E qual seria? – Harry a olhou interessado.

- Nenhuma. – Rony bufou, e o moreno riu. – Eu não sei como isso é possível, nenhum livro explica isso.

- Está querendo dizer que a Rose é filha do Harry, e James é meu? – o ruivo parou de andar no quarto para olhar Hermione.

- Bom... Ninguém na minha família tem olhos verdes ou azuis, pelos menos não que eu saiba.

- Isso não é possível, Mione. Não tem como. – o moreno olhava abobado para Rose, que estava quase dormindo.

- A probabilidade de você ser o pai, Harry, é maior já que... – ela corou um pouco. – Ah, vocês sabem... Então, eu até entendo a cor dos olhos da Rose, mas de onde veio o azul dos olhos do James? – ambos olharam para Rony.

- Quê?

- Quer saber... Isso está muito confuso. – Harry colocou Rose delicadamente no berço e fechou o mosqueteiro, depois se virou cruzando os braços. – É melhor nós deixarmos eles crescerem mais um pouco, para podermos ter certeza sobre esse assunto.

- Mas que isso é estranho, é. – comentou o ruivo enquanto fechava o mosqueteiro do berço de James.

**********

Três anos depois...

Eles ainda não entendiam como aquilo havia acontecido, mas agora que as crianças estavam maiores conseguiram ver com quem elas se pareciam, porém esse era o problema.

James – que nascera primeiro – tinha cabelos castanhos, pele branca com poucas e quase imperceptíveis sardas, além das bochechas serem levemente coradas, mas seus olhos eram extremamente azuis como os de Rony. Já Rose, conforme cresceu foi ficando cada vez mais parecia com Hermione, em sua pele branca o que se destacava eram suas bochechas coradas, coisa que puxara de sua mãe. Seu cabelo era castanho com um leve tom arruivado, seus olhos eram tão verdes quanto os de Harry.

Nem Hermione nem Harry, muito menos Rony sabiam como explicar isso. Mas as semelhantes entre eles não paravam por aí. Parecia que James e Rose além de terem puxado os olhos dos pais, também herdaram outras coisas.

*****

Hermione estava sentada na varanda vendo seus filhos brincarem em frente a casa, não poderia deixá-los sozinhos um minuto sequer por causa do Lago que havia ali. Viu que Rose sentou-se emburrada no chão, e James começou a correr atrás de alguma coisa, coisa essa que ela não conseguia ver e parecia que a irmã também não.

- James? – chamou, mas o pequeno continuou correndo atrás da tal coisa com o braçinho estendido para o alto. Rose olhou para mãe, levantou com a carinha amuada e foi até a castanha. – O que foi?

- O Jay tá colendo atas do Pomo e nem que binca comigo. – reclamou a menina agarrando-se a perna de Hermione.

- Ele está correndo atrás de quê? – perguntou incrédula.

- Do Pomo. Aquele bichinho voando que tem no quato. – explicou Rose, Harry saiu de dentro da casa e arqueou a sobrancelha ao ver o filho correndo de um lado para outro.

- O que ele está fazendo?

- Tentando pegar um Pomo. – respondeu Hermione olhando de soslaio para Harry, esse sorriu. – Achei que vocês tinham enfeitiçado eles para não saírem do quarto.

- E tínhamos. – falou Rony aparecendo do outro lado da castanha, ele se abaixou e pegou Rose no colo, que estava de braços cruzados e fazendo bico.

- Peguei! – James gritou dando um pulo e caiu no chão coberto de neve, rolou um pouquinho e quando parou, desatou a rir. – Ah, te peguei. – levantou-se e correu em direção aos pais. – Olha, olha... Eu peguei! Peguei! – ele subiu as escadas correndo, iria cair se Harry não tivesse lhe segurado. – Ah... Quase. – riu novamente.

- O que você pegou, Jay? – perguntou a irmã interessada olhando para a mão fechada dele. Ele a olhou e sorriu, Hermione lembrou que já tinha visto esse sorriso antes, esse sorriso era dado sempre que Harry conseguia pegar o Pomo de Ouro. James abriu a mão coberta de neve lentamente e dentro dela havia um pequeno Pomo, um dos que havia em seu quarto, mas o Pomo voou de sua mão, por reflexo Harry o segurou e lhe entregou novamente.

- Tome.

- Ah... Bigado, pai.

*****

Harry e Rony estavam na sala trabalhando em um caso mal-resolvido do Ministério, nesse horário Hermione ainda estava no St. Mungus. Eles estavam tão concentrados nos inúmeros pergaminhos, que nem perceberam quando Rose desceu as escadas agarrada com seu leãozinho de pelúcia.

- Pai? – chamou coçando os olhos, Harry e Rony olharam para trás ao mesmo tempo.

- O que foi, Rose? – o moreno perguntou.

- Tem um bicho no meu quato. – reclamou indo até eles, o ruivo largou seus pergaminhos, a pegou e sentou em seu colo. – Na palede.

- Que bicho?

- Uma alanha, desse tamanho. – gesticulou com seus pequenos braçinhos, Harry olhou para Rony e riu.

- Parece que ela herdou isso de você, Ron. – o ruivo revirou os olhos e bufou, o moreno levantou-se e pegou a pequena no colo. – Vamos matar essa aranha.

- Po que alanhas, não podia se boboletas? – reclamou cruzando os braços, eles a olharam não acreditando e depois riram.

 


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo teremos o tão esperado casamento do Trio, uhu!
Eu ia colocar uma foto dos gêmeos hoje, mas deixa eles crescerem mais um pouquinho!
Ah, participem do Leilão do Malfoy... minha Inner está louca pelo loiro!

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