Minha Viagem Infernal escrita por Mandy-Jam


Capítulo 55
Não conte para o papai, certo?


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o grande e tão esperado capítulo!

Tive que escrevê-lo umas 3 vezes até que ficasse realmente bom, e eu espero que vocês gostem.

Sem mais delongas... Boa leitura.



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POV Ares

Meus olhos se abriram devagar, assim que um cheiro gostoso de cereja veio até minhas narinas. Franzi o cenho de leve para poder enxergar no leve escuro do quarto, e vi Alice deitada logo ao meu lado, dormindo com uma expressão serena.

- Então... Nós fizemos mesmo...? – Pensei. Olhei para ela com um sorriso torto ao notar que ela estava só de sutiã preto. O resto de seu corpo estava debaixo das cobertas. Mas... Foi aí que surgiu uma dúvida. Por que ela não estava sem roupas, se nós...?

Como que em um flash uma cena passou na minha mente.

– O que você está fazendo? – Perguntei para ela assim que Alice vestiu suas roupas íntimas. Ela virou-se para mim e riu um pouco.

- Eu tenho que ir para o meu quarto. – Respondeu ela. Sem pensar duas vezes, eu a abracei e puxei para cama.

- Não tem não. Fica aqui comigo, vai? – Pedi em seu ouvido, e ela riu para mim. Nossos corpos caíram contra o colchão fazendo a cama balançar, e ela sorriu para mim. Passei a mão sobre seus cabelos e Alice acabou caindo no sono – Boa noite, benzinho.

- Boa noite... Ares. – Disse ela em um sussurro, e eu acabei dormindo logo depois. ”

Então era aquilo... Ela tinha tentado ir embora, por isso estava com roupas. Pelo menos as roupas debaixo. Sorri ao ver que o fecho de seu sutiã ficava logo na frente. Talvez... Se eu fosse bem rápido e esticasse a mão...

Eu me detive ao notar que ela se mexeu, aconchegando-se contra o meu peito com um sorriso sonolento. Ela murmurou algo que eu não consegui entender o que era, e acabei sorrindo novamente.

Ter ela do meu lado era realmente estranho. Era como se não importasse por quanto tempo nós ficássemos juntos, nunca era o suficiente. Por isso em minha mente passou a seguinte dúvida... Se ela acordar, será que eu vou ter ela dormindo do meu lado algum outro dia? Nunca dava para saber.

Parecia que sempre que eu a beijava, ou nós bebíamos demais juntos poderia ser a nossa última oportunidade. Como se eu soubesse que aquilo podia não durar por muito tempo, e tivesse que aproveitar cada mísero momento.

Afinal... Ela tinha o retardado do Apolo. Muito provavelmente, o seu coraçãozinho apaixonado, e tudo mais ia se derreter por aquele loiro idiota e ela correria de volta para ele na primeira oportunidade que tivesse.

- Não... Você vai ficar comigo... – Murmurei em um som que ela não podia ouvir. Olhei para o rosto sereno e doce de Alice, e imaginei o que ela faria quando acordasse. Ontem ela estava comigo, mas... E quanto á hoje?

Bem... Eu não fiquei muito tempo preocupado com isso, pois segundos depois uma das mãos de Alice se moveu inocentemente por debaixo do lençol, e sem querer me tocou em... Ahm... Um ponto sensível.

Foi só aí que eu me toquei que embora ela estivesse com roupas debaixo, eu estava completamente nu. Meus olhos se arregalaram, e quase dei um pulo da cama. Droga... Se ela acordasse e notasse o mesmo que eu levaria outro tapa na cara.

Sutilmente dei um jeito de me levantar da cama sem que Alice acordasse, colocando-a abraçada ao meu travesseiro. Parei alguns segundos para olhá-la respirar regular e calmamente, até ir ao closet enorme do quarto.

Fechei as portas atrás de mim, e suspirei.

Eu não queria que ela fosse embora. Gostava da companhia dela, mesmo que fosse para uma briga ou discussão, mas eu não ficaria repetindo esse recado o tempo todo que a Filhinha de Hermes quisesse ouvir.

Mesmo assim, eu sabia que se não dissesse ou negasse alguma coisa, Alice não pensaria duas vezes em ir embora e me deixar para trás. Não a culpava. Faria o mesmo com alguém tão irritante como eu, mas isso também era algo que eu não diria nunca.

- Já sei... Eu vou fazer ela querer ficar. – Murmurei para mim mesmo com um sorriso malicioso.

Minhas mãos correram pelas gavetas e pegaram uma cueca branca, e uma calça jeans. Já de roupas, eu me olhei no espelho. Tsc. Ela podia me chamar de bruto, mas não podia negar que os meus músculos eram extremamente atraentes.

Pensando em como ela se derreteria se me visse sem camisa, eu resolvi ficar só de calça jeans. Perfeito. Não teria como ela resistir. Podia até ver ela acordando, olhando para mim, e falando “Oh, Ares! Você é tão perfeito, que eu quero ficar toda a minha vida imortal perto de você!”.

Tá... Foi um pouco exagerado, mas eu tinha certeza que aquilo ia fazê-la ficar por mais um tempo (ou pelo menos esperava isso).

Acho que perdi mais ou menos uns 40 minutos ali naquele closet, pois quando abri a porta, pude ver que Alice não estava mais deitada. Ela estava colocando uma camisa que achara no chão, e eu tive uma última visão de sua calcinha antes de seu corpo ser coberto pela minha roupa até um pouco acima dos joelhos.

Não entendi porque ela simplesmente não colocou seu próprio vestido, mas resolvi não falar nada. Eu só me encostei-me à soleira da porta do armário, e fiquei olhando-a de braços cruzados.

Alice pegou desajeitadamente seus saltos altos, e respirou fundo. Ela ainda estava de costas para mim, quando resolvi dar um susto nela.

- Resolveu acordar? – Perguntei com um sorriso torto, e Alice deu um pulo e olhou para trás surpresa. Ela piscou os olhos algumas vezes, e desviou o olhar de mim assentindo.

- Ahm... Bom dia. – Respondeu ela com uma voz tímida. Seu rosto ficou vermelho assim que seus olhos encontraram meu abdômen bem definido, e eu ri um pouco.

- Bom dia. – Respondi sem saber o que mais dizer. Alice olhou para mim discretamente, e coçou a cabeça. Dava para ver que ela estava completamente sem graça.

- É... Quanto á ontem... – Ela murmurou insegura.

- O que que tem? – Perguntei, só que a frase saiu de um jeito grosso demais. Alice olhou para mim e mordeu o lábio inferior, como se quisesse se controlar para não falar aquilo. Ela deu um passo em minha direção e olhou para os meus olhos.

- Você... Você disse que... – Ela não completou a frase, pois sua voz falhou. Eu acabei soltando um curto riso de nervoso.

- Que eu gostava de você? – Perguntei e ela assentiu ainda olhando para mim. Eu ri um pouco mais, e deixei as palavras escaparem sem querer – Tsc. E você acreditou nisso mesmo?

- Você não estava mentindo. Deu para ver isso. – Ela negou com a cabeça, mas eu dei uma de idiota e insisti.

- Eu estava completamente bêbado. Diria qualquer para ficar com uma garota. – Falei e logo depois quis me dar um soco. Que tipo de besta eu era?! Alice olhou para mim querendo negar o que eu disse, mas por fim desistiu. Ela desviou o olhar, e assentiu.

- Tá. Adeus Ares. – Disse ela marchando apressada até a porta. Não... Droga! Ela já estava indo embora e não demorou nem 5 minutos! Antes que seus dedos tocassem a maçaneta da porta, eu corri e segurei seu braço.

- Não vai. – Pedi rápido antes que meu cérebro me impedisse.

- Escuta... Eu não estou nem aí se você saí toda noite com garotas para beber até não agüentar, e depois fala o que elas querem ouvir só para que vocês durmam juntos. Não mesmo. É sério. Mas não pense que pode fazer o mesmo comigo como bem entender. – Disse ela com raiva – Só fiquei com você, porque tinha passado do limite, e porque você disse que gostava de mim. Mas se não é o caso, então esqueça. Não quero ficar perto de você.

- Você é idiota por acaso? – Perguntei com um pouco de irritação ao vê-la abrir a porta. Eu a fechei com força e encostei minhas costas na madeira para que pudesse olhar claramente para Alice – Você se lembra... Do que eu disse?

- Disse o que? – Perguntou sem lembrar – Que gostava de mim?

- Não! Um pouco... Um pouco depois. – Disse desviando o olhar.

- Que você não ia dizer isso se estivesse sóbrio? – Perguntou franzindo o cenho, e eu assenti devagar. Alice soltou um suspiro cansado e desviou os olhos de mim.

- Não vou repetir isso o tempo todo, por isso é melhor o seu cérebro lesado entender bem... O que eu disse ontem, não muda. – Falei querendo me enforcar. Parte de mim queria abrir a porta e mandar ela embora mesmo, fingindo que nada aconteceu, mas outra parte queria que ela ficasse, mesmo tendo que contar a verdade.

- Por que... – Alice andou de volta á uma poltrona que tinha no quarto e se sentou – Por que você gosta tanto de complicar as coisas?

- Eu não estou complicando nada! A culpa é toda sua. – Disse revirando os olhos. Alice voltou em direção a mim, e parou na minha frente – O que foi?

- Saí. Eu tenho que ir. – Pediu ela.

- Não tem não. – Neguei. Ela não precisava ir embora!

- Ares... Eu tenho que trocar de roupa. – Falou ela apontando para a minha camisa. Olhei para ela e ri, e depois para a roupa no chão. Perguntei por que ela não usava o vestido mesmo, e vi seu rosto arder em vermelho – Por que... Ele... Ele está... Completamente rasgado.

Eu não agüentei. Eu comecei a rir desesperadamente, e Alice olhou para mim com raiva. Não consegui parar, por isso ela me deu um tapa no braço, e me empurrou para longe da porta.

- Idiota... – Resmungou ela envergonhada.

- Não foi isso que você disse ontem. – Rebati, mas ela saiu com o rosto vermelho, e bateu a porta com força. Eu respirei fundo para não rir.

- Você ainda volta para mim! Esqueceu que é o meu dia? – Ri em uma exclamação, e quase como mágica, Alice abriu a porta do quarto novamente, entrou e fechou-a atrás de si. Franzi o cenho ainda rindo um pouco – Não sabia que sentia tanto a minha falta.

- Cala a boca. – Disse ela em um tom baixo e preocupado. Seus olhos correram pelo meu quarto e encontraram o banheiro. Ela correu até lá e trancou-se me deixando sem entender nada. Mas foi aí que...

- Ei, Ares! Está acordado? – Perguntou a voz de Poseidon do outro lado da porta. Olhei para ela tenso e depois para a do banheiro. Então era por isso que ela saiu correndo... – Tenho que falar com você. Eu vou entrar, ouviu?

Sem que pudesse impedir, ele abriu a porta e entrou em meu quarto. Seus olhos verdes curiosos analisaram o ambiente, e um sorriso surgiu em seu rosto.

- Nossa... Você é mesmo um preguiçoso. Nem para acordar mais cedo? – Perguntou ele rindo.

- Cala a sua boca e se manda daqui, barba de alga. – Reclamei – O que é que você quer?

 - Eu, e a família toda vamos dar uma volta por aí. Quer ir junto? – Perguntou – Pode levar a Alice também. Aposto que ela vai dizer sim.

- Saí daqui. Desde quando eu gosto de sair com um bando de otários como vocês? – Resmunguei em resposta, mas os olhos de Poseidon pararam no vestido preto no chão. Ele sorriu malicioso para o que antes era o vestido de Alice, e depois para mim.

- Ah, seu malandro. É por isso que quer ficar aqui, não é? – Perguntou ele rindo – Você não toma jeito, hein? Duvido que Afrodite vá gostar de saber disso. E quanto á Alice? Humpf. A filha de Hermes vai ficar triste em saber que você a trocou por alguma striper.

- Por que acha que esse vestido é de uma striper? – Quis implicar um pouco com Alice, já que eu sabia muito bem que ela estava no banheiro ouvindo tudo – Pode muito bem ser de outra pessoa.

- Aham. E eu vou fingir que acredito. A única pessoa, sem ser uma striper, que agüenta ficar perto de você é a Alice, mas vocês se odeiam. – Disse ele negando com a cabeça e rindo, mas eu só encolhi os ombros sem ligar. Poseidon parou de rir – Espera... Está dizendo que isso é da Alice?

Pobre Filhinha de Hermes. Devia estar com o rosto vermelho morrendo de vergonha no banheiro, enquanto Poseidon fazia aquela pergunta. Ao pensar nisso eu simplesmente não consegui me controlar. Eu podia gostar dela no fundo, mas a maior parte de mim gostava ainda mais de infernizar ela. E foi essa parte que venceu quando eu caminhei até a porta do banheiro e me encostei á parede do meu lado.

- Ela está aí. Se não acredita em mim, olhe então. – Falei me divertindo. Qual seria a cara que ela estaria fazendo? Será que queria me socar ou chutar? Ah, como isso era divertido!

Poseidon estreitou os olhos para a porta, depois para mim.

- Tsc. Eu não acredito em você. – Disse ele fingindo que não queria abrir a porta, mas então ele simplesmente correu até a maçaneta e colocou a mão, mas eu o impedi – O que foi?

- Acha mesmo que Hermes vai gostar de saber que você está espiando a filhinha dele sem roupas? – Perguntei. Tsc, lógico que eu não ia deixá-lo abrir a porta. Só queria infernizar Alice mesmo. O Deus do mar riu para mim.

- Ah e você acha que Hermes vai gostar de saber que você anda se divertindo com a filhinha dele sem roupas? – Rebateu Poseidon, e eu encolhi os ombros.

- Estou disposto a correr o risco. Mas e quanto á você? – Perguntei rindo. Ele pensou duas vezes e tirou a mão da maçaneta.

- Medroso. Sei muito bem que não é a Alice. Deve ser uma striper mesmo. – Disse Poseidon negando com a cabeça – Ares, você mente muito mal. De qualquer forma... Vou chamar a Alice agora para sair com a gente. Fique aí se quiser.

- Tente achá-la então. – Murmurei quase rindo.

- Mas... Se eu não achá-la... Vou contar tudo para Hermes. – Cantarolou ele feliz por ter a chance de me ferrar. Por que as pessoas gostavam tanto de fazer isso comigo?!

Eu fiquei mudo. Não contava com essa, droga! Se Hermes descobrisse, ia ficar falando no meu ouvido o tempo todo. Mas pior... Se a mãe dela descobrisse! Ah, não... Aí era o meu fim mesmo. Dei alguns passos para frente, e ia dizer alguma coisa, mas para a minha enorme surpresa e para a de Poseidon...

- Agora podemos ficar juntos! – Exclamou Alice saindo correndo do banheiro e pulando no meu pescoço. Ela me deu um abraço forte, ficando na ponta dos pés, o que fez a camisa suspender um pouco dando uma enorme visão de suas pernas. Poseidon deixou seu queixo cair, hipnotizado pelas pernas dela e pela cena em geral. Alice olhou para o lado e sorriu para ele – Ah, o senhor ainda está aqui... Eu não sabia... Sinto muito por estar vestindo isso.

- Ah, não sinta. – Disse ele negando com a cabeça – Você está ótima assim.

Com raiva eu puxei a barra da camisa para baixo escondendo suas pernas, e Poseidon fez um “Aaaah” desapontado. Trinquei os dentes rosnando para ele, e depois olhei para Alice sem entender nada.

- O que você está fazendo?! – Perguntei incrédulo. Agora é que ele ia contar tudo para Hermes e seria o meu fim. Alice riu, e sussurrou no meu ouvido.

- Esse é o troco por você ter feito ele quase abrir a porta do banheiro, idiota. – Disse e eu quis dar um soco nela, mas resolvi me contar. Alice se separou de mim e lançou-me um olhar carente – Ah, vamos! Você prometeu que hoje o dia ia ser só nosso!

- Uou... – Fez Poseidon incrédulo – Alice... Você realmente está com ele?

Alice sorriu para Poseidon, e fingiu estar sem graça.

- Bem... Por um curto tempo sim. Mas... – Ela mordeu o lábio inferior, e pude ver Poseidon sorrir malicioso para suas pernas. Me segurei para não lhe dar uma bela surra, e Alice continuou – Você pode me fazer um favor?

- Para você? Qualquer coisa. – Disse ele ainda sorrindo. Dei um passo para frente com raiva, e seu sorriso desapareceu.

- Não conta nada para o meu pai, tudo bem? – Pediu ela. Ver Alice vestindo só uma camisa, com aquelas pernas de fora fazia qualquer um dizer sim, principalmente o galinha do Poseidon. Ele concordou, e virou-se para ir embora, mas eu quis irritar Alice de volta, só por ela ter tentando me irritar.

- Ah, e não conta nada para o pai dela sobre ela estar em um clube noturno ontem, certo? – Pedi em alto som, e ela cerrou os punhos com raiva. Poseidon virou-se novamente.

- Espera... Você é uma dançarina?! – Perguntou ele surpreso. Eu ri da cara dela.

- É. Ela canta “Cherry bomb” como ninguém. – Disse para incomodá-la ainda mais – Agora se manda. Eu tenho um show particular, se é que me entende.

Dei um tapa na bunda de Alice, e ela deu um pulo. Poseindo sorriu para ela novamente, e por isso eu não esperava.

- Mas... Qual seria o clube mesmo? Por que se você quiser que eu dê uma passadinha lá... – Disse ele de um jeito inocente, e eu o fuzilei com um olhar de raiva. Alice sorriu para ele.

- Eu não... Não faço shows abertos. Se fosse o caso, acho que Ares ia começar a chorar de tanta falta que ia sentir de mim. – Disse ela sorrindo para ele.

- É a cara dele. – Confirmou Poseidon, mas antes de sair – Mas seria um grande prazer. Para ambos.

- Se manda daqui! – Rugi para ele, e Poseidon saiu correndo. Alice andou calmamente até a cama, e olhou para mim sorrindo. Ergui uma sobrancelha para ela, e acabei rindo de sua cara. Alice assentiu em silêncio ao ouvir a minha risada, pegou o abajur da mesinha de centro e lançou na minha direção.

- Nojento! – Exclamou ela com raiva – Imbecil! Idiota! Cretino! Tarado!

- Mas você gosta de mim desse jeitinho! – Exclamei de volta rindo. Alice parou na minha frente pronta para me dar um soco, mas de repente ela parou. Parei de rir ao vê-la ficar tonta e cair. A segurei antes de bater no chão, e olhei para ela – Ai... Minha cabeça...

- Você está bem? – Perguntei e ela negou com a cabeça. Revirei os olhos – Parece que vou ter que dar uma de médico de novo...


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Notas finais do capítulo

Ok... Acho que já deu para ver que eles vão sempre gostar de infernizar um ao outro, não?

Não fiquem desapontados, pois o próximo capítulo vai ser bem mais fofo. POV Alice.

Vamos ver o que passa na mente deles...

Beijos e deixem reviews!

PS: A fic passou dos 1000! Amo vocês, gente! Mesmo!