A Different Point Of View escrita por Justine e Mari


Capítulo 53
Meteoros


Notas iniciais do capítulo

TADÃAAAA!!! NUNCA escrevi um cap TÃO grande!!!!! Mais de 6 MIL palavras O.O
Boa leitura meu povo =*



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Capitulo 53 – Meteoros.

23 de Junho de 2005

Forks, Washington – EUA.

Era o dia em que Riley iria agir. Bree não podia estar com mais medo se aquele exercito ensandecido estivesse na sua frente e invejou a relativa calma de Fred que estava conversando um pouco tensamente, era claro, mas pacientemente com Jasper e Carlisle, a visão dos Três Sábios Loiros como os intitulou na própria cabeça, mas que nunca teria coragem de revelar em voz alta, a faria se divertir, como fez nos últimos dias, apesar de saber que Edward a ouvira, se não fosse a porcaria da data.

Todos pareciam pensativos na enorme casa dos Cullen, ou melhor, Bree se corrigiu, todos tinham aquele olhar meio perdido de quem está pensando em outras coisas, todos perfeitamente parados e congelados. Eles faziam isso bastante, ela concluiu e viu que Fred estava pensando na mesma coisa, mas ele tinha um olhar mais clínico do que curioso, o loiro tinha esse tipo de expressão constantemente, principalmente quando estava pensando, Bree percebeu isso e também percebeu que ele era muito mais observador do que ela.

Tinha dois tipos de pessoas quietas para Bree, aquelas que eram apenas emos ou tinham momentos emos, que simplesmente não pensavam em nada enquanto tinham uma expressão de paisagem na cara; e haviam aqueles como Fred, como Bella, como Jasper e como Edward também, que falavam menos para poderem escutar mais.

Bree não era idiota, via os olhos frios e analisadores de Jasper, via como Bella adquiria uma expressão intensa toda a vez que alguém sequer abria a boca, como se ela estivesse ouvindo mais do que as pessoas revelavam e Edward de fato ouvia mais do que as pessoas revelavam. Fred era um pouco diferente, Jasper tinha uma mente extremamente estratégica, Bella por outro lado era mais observadora só que também dependia mais da sua instintividade, era como comparar um general com uma psicóloga, já Fred a lembrava de um médico ouvindo um paciente falar sobre seus sintomas enquanto sua mente trabalhava para chegar ao nome da doença.

Ela quase suspirou, Fred provavelmente já havia chego a algum tipo de conclusão enquanto ela estava correndo de um lado para o outro como uma galinha assustada.

–Vocês podem se entreter na biblioteca ou em algum dos computadores, queridos – Bree congelou quando Esme apareceu na sua frente, mas logo estava relaxando, ela tinha esse ar em volta dela que fazia você se lembrar de um cobertor quente e cookies com leite e Bree não se lembrava de alguma vez ter feito isso – vocês, é claro, estão convidados a usarem as tevês também.

–Ah, sim Esme, obrigado – Fred respondeu quando viu que Bree não sabia o que falar.

–Obrigada – ela murmurou um pouco constrangida.

Foi assim, no meio de um filme qualquer que ouviu Alice sugando uma respiração meio entrecortada, Bree se voltou, mas tudo o que conseguiu ver foi Alice com os olhos meio vidrados e uma expressão meio petrificada antes que Jasper bloqueasse sua vista. Bree e Fred apenas pareceram como tolos quando em menos do que parecia ser um segundo, Jasper, Edward e Carlisle basicamente a escoltaram para fora da casa, os três vampiros, bem maiores que Alice facilmente a cobriam e escondiam, ambos conseguiam ouvir seus passos se distanciando cada vez mais até desaparecerem por completo.

–O que... aconteceu?

–Não se preocupem com isso – disse Bella sem dar muita importância e de fato, a vampira apenas levantou a cabeça e depois voltou a atenção para o livro em seu colo, sua expressão não demonstrando muito além de uma leve distração, uma olhada rápida pela sala e Emmett ainda estava torcendo para um time de futebol na teve, Rosalie ainda recostada ao seu lado com um olhar entediado, Esme ainda estava fazendo manutenção do que parecia ser uma enorme maquina fotográfica, daquelas que usam pólvora e tem um pano atrás.

Fred trocou um olhar com Bree, era quase o normal para os Cullen ficarem com um olhar meio perdido de vez em quando e o único que parecia mais concentrado do que distraído era Edward, Fred já tinha algumas teorias, a mais provável era que os demais estavam se comunicando com ele, aliás, era tão provável que estava um pouco além de uma mera teoria.

Ele ainda não tinha ideia do problema de Alice, provavelmente algum dom, pelo menos nisso Riley fora sincero, esse ban-, essa família era talentosa.

Não era da conta deles e Fred dificilmente poderia culpa-los por não contarem.

Meia hora depois mais ou menos, os quatro voltaram e pareciam agir como se nada tivesse acontecido. Os quatro Cullen que ficaram também não pareciam preocupados, mas Fred pôde ver um brilho de emoção nos olhos de Bella e Esme antes delas se distraírem novamente.

Com certeza um dom, mas o que seria? Depois Fred fez uma leve careta, era infantil e sem proposito, mas não gostava que o termo que Riley usava tão livremente, 'dom', também viesse com naturalidade a ele. Sendo boa descrição ou não, mas só de pensar em usar a palavra 'poderes' e ele estremecia, agora essa sim o faria se sentir como uma criança.

Criança. Sua careta se intensificou, ouvira os Cullen usando o termo recém-nascido inúmeras vezes, todos eles as usavam para descrever a ele e a Bree, e aos demais no bando de Riley e até ao próprio Riley, agora entendia como vampiros maduros aqueles com certa idade, que idade, Fred não tinha ideia, de qualquer forma, ele entendia como os vampiros maduros viam aqueles como ele, que foram transformados há tão pouco tempo: crianças, não muito mais que bebês, com força demais e consciência de menos.

Quanta mentira! Fred pensou com ironia, "os vampiros mais velhos são fracos", "não vão estar esperando", "será fácil". Certo. Ao mesmo tempo em que sabia que os Cullen não estavam revelando tudo o que sabiam, afinal nem Edward nem nenhum dos outros voluntariou informações sobre aqueles vampiros com mantos escuros que Bree comentara nem sobre qualquer outra coisa, apenas como ter relativo controle sobre a sede. E, apesar de saber que estavam escondendo e muito, não podia evitar confiar neles.

Só esperava que não se arrependesse por isso. Pensou ao assistir Alice, completamente escondida, sendo carregada para fora da casa.

Nem meia hora depois, os quatro estavam de volta, suas expressões não expressavam nada além de um leve desinteresse, se não fosse pelo fato de que Fred viu o rosto congelado de Alice momentos antes, poderia ter jurado que não havia acontecido nada.

–Bella? Emmett, Rosalie, Esme, Bree e Fred?

De vários locais da casa os Cullen vieram com passos leves e graciosos.

–Temos de ir – Alice anunciou num tom agourento.

–Fred, Bree? – Carlisle chamou – sabem que é escolha de vocês.

O loiro recém-nascido fez uma leve careta, olhando de soslaio para Bree. Por fim, suspirando, ele apenas acenou para o patriarca dos Cullen.

Carlisle também suspirou, ninguém ali parecia ter sequer ter tomado uma decisão, mas todos os 10 vampiros estavam correndo floresta adentro, Fred e Bree seguindo atrás e mais uma vez Fred estranhou por Alice e Bella ficarem tão à frente. Deviam ser melhores lutadoras do que ele pensava apesar de achar estranho. Na sua cabeça não conseguia desvencilhar a ideia de que aquelas vampirinhas de 1m47 e 1m62 não fossem tão frágeis quanto os 1m54 de Bree. Não era totalmente verdade, Fred se corrigiu ao lembrar que Bree conseguira destruir seu atacante, Kevin, enquanto Fred procurava os Cullen, não sem baixas de sua parte, pensou ao olhar para ela a seu lado.

Todos os 10 vampiros estavam com roupas esportivas, Leggings e botas UGGs com camisetas por baixo de coletes ou casacos justos, os homens com camisas mais esportivas e calças de sarja, tênis confortáveis também as mulheres com cabelos cumpridos presos, Rosalie com uma trança embutida de dois lados, Esme com um penteado intrincado que parecia dos anos 20, Bella tinha um coque grosso com tranças enroladas em volta.

Alguns dias atrás Alice chegou à casa dos Cullen com varias sacolas de roupas para Fred e Bree, alegando que eles não podiam viver sem elas, não que eles precisavam delas, e sim, eles não podiam viver sem elas. Bree discordava, fora sangue o que mais um vampiro precisava? Mas pela expressão no rosto de fada de Alice, ela não tinha coragem o bastante para dizer isso na cara dela.

Bree mordia os lábios o mais suavemente que conseguia, estava muito nervosa e com medo, mas não queria arrancar a própria boca, os dentes de vampiros eram muito mais afiados para a pele de um do que os de um humano eram para a pele deles, o que parecia ridículo diante da calma que os demais estavam mostrando, Esme também aparentava nervosismo, mas Emmett, o enorme vampiro que a intimidava tanto que ela não sabia se deveria congelar ou sair correndo não conseguia conter a animação, Emmett e Jasper, na verdade.

Queria acompanhar Fred, na verdade, duvidava que um dia gostaria de se separar dele e, no entanto, que serventia ela teria em uma luta? Até Fred, que era quase tão inexperiente quanto ela, ainda tinha seu dom para ajuda-lo e estava se saindo melhor nas aulas com Jasper. E, mais do que isso, apesar de não sentir uma gota de lealdade a Riley e a qualquer outro do bando dele ou dela, muitos eram lutadores bem melhores do que ela, sua única vantagem era sua força, era uma das mais jovens nessa nova vida.

–Não se preocupe – a voz de sininhos de Alice a tirou de seus pensamentos – está tudo mais claro – ela anunciou como se isso fizesse todo o sentido do mundo, os Cullen relaxaram, mas Fred estava tão confuso quanto Bree, de soslaio, Fred percebeu que Edward sorria também.

O que quer que estivesse mais claro parecia animar os Cullen.

–Os lobos cuidarão da parte deles também?

Alice pareceu pensativa com a pergunta de Jasper, mas apenas sorriu meio contra gosto e assentiu.

–Serão 40, 20 para cada grupo, cada um de nós terá de matar dois, o número pode diminuir para 38, então 19 para cada um, isso depende se eles brigarem no caminho, por causa da grande quantidade de recém-nascidos juntos, é mais do que uma possibilidade. O talento de Fred vai ser útil. – ela adicionou para o beneficio dos convidados dos Cullen.

20 ou 19, Bree tremeu um pouco, e teria de acabar com pelo menos dois deles. Fred colocou a mão em seu ombro, surpreendentemente, isso ajudou.

Finalmente irromperam na enorme clareira na qual os Cullen os instruíram em técnicas de batalha e na qual encontram os enormes lobos pela primeira vez.

Sendo a segunda vez ou não, Bree não conseguiu evitar o medo paralisante. Aquelas feras eram enormes. Se lembrava quando os lobos foram pegar seu cheiro, Edward dizendo que não queriam se confundir na hora e pegar os errados, como eles chegaram perto dela, o menor de todos, um cinza-claro ainda era vários centímetros mais alta que ela, mesmo em quatro patas.

–Vamos nos dividir aqui, os recém-nascidos também vão se dividir, vocês conseguirão interceptá-los a meio caminho, eles conseguirão nos rastrear até a clareira. 20 para vocês e 20 para nós.

Alice falou tudo com absoluta certeza, mas Bree não entendia como ela poderia saber, talvez Edward tenha captado os planos de Riley? Os lobos se afastaram e por fim, quando Bree não conseguia nem ouvir seus passos, Jasper se virou para o circulo de vampiros, parecendo estranhamente satisfeito que haveria 20 para cada um ao invés de 19, apesar de Bree não conseguir pensar em um único motivo, quando a novidade de que Victoria atacaria com 40 recém-nascidos chegou ao loiro, ele não podia expressar mais consternação.

–Muito bem, todos sabem o que fazer, Bella eu sei que em uma escala tão grande assim, é impossível ter o foco para concentrar todos os recém-nascidos em um único ponto, então e, por favor, não se ofendam, você ficará com Fred e Bree para prover qualquer auxílio. Edward pare de fazer essa cara, você sabe que mais do que ninguém Bella é bem capaz de se virar. Emmett, não seja fominha, cada um de nós vai destruir dois deles, assim conseguiremos controlar o número e não perderemos nenhum. Bree, Fred, lembrem-se das instruções que demos a vocês.

Bree assentiu. Não parar de correr, escolher um alvo e não tirar os olhos dele, atacar pelos flancos ou por trás, usar os dentes não para morder, e sim para cortar, apesar de não ter entendido direito o que isso queria dizer, mas sabia que Emmett, Jasper, Edward e Carlisle iam à frente, então Bree esperava que pudesse observá-los para entender esse ponto. Jasper também disse que, graças ao fato de Bree ser tão nova, ela não teria de se preocupar tanto quanto os Cullen em acabar em uma gravata por um adversário, não entendeu isso também, mas nem Jasper nem Edward explicaram. Bree na hora dera de ombros, qualquer vantagem que tivesse seria ótima.

Soube no exato momento em que começaria quando Alice e Edward voltaram suas cabeças para o lado oposto da clareira, os demais Cullen logo estavam ao seu lado, todos no limite da orla da floresta, meio escondidos pela sombra. Até nisso Riley mentira, apesar de Fred admitir que esse era um meio bem prático de controlá-los: vampiros queimam na luz do sol... mentira. Ficavam mais do que assustadores, mas não queimavam. Assim como o combinado, Bree e Fred, os mais inexperientes, ficariam um pouco atrás.

Bella dançou até estar no meio deles, ela lhe deu um sorriso a Bree, tentando tranquilizá-la.

Como um, todos os oito Cullen se agacharam, suas colunas meio curvadas e Bree finalmente pôde ouvi-los. 20 passos diferentes, correndo a toda velocidade, alguns mais lentos que outros, todos graciosos, mas de jeitos diferentes. Já podia ouvir os rosnados, violentos e ensandecidos.

Bree parou de respirar, diferentemente do exército que se aproximava, os Cullen estava rígidos como pedras. Percebeu também que pararam de respirar e tarde demais lembrou o que Jasper lhe instruiu: quando os ouvirmos significa que eles também podem nos ouvir, não façam nenhum barulho; só agora entendia que ele realmente quis dizer nenhum barulho. Pelo menos seu medo a fez reagir do modo certo.

Pelo visto Jasper realmente sabia o que estava falando e Bree enfrentaria o exército dela de Victoria, e não seus antigos companheiros de bando. Todos aqueles adversários precisaram parar por alguns segundos para avistar os Cullen, mas eles não deram chance a eles, começaram a correr em sua direção antes deles sequer entrarem na clareira.

Bree era a mais lenta, ela percebeu com desgosto, ficava um pouco atrás de Esme e era claro como o dia que Bella só estava do seu lado porque queria, algo lhe dizia que a vampira de expressão séria poderia facilmente alcançar Alice e ficar na frente de Esme, mas a ordem foi clara: dar de babá para os recém-nascidos. Argh, como odiava esse termo. Apesar de não saber porque todos os Cullen sempre lhe davam a defesa, não como se quisessem que ela se afastasse da briga em si e sim porque esperam ainda mais dela.

Não podia pensar em mais nada; muito mais selvagens que seus antigos companheiros de bando, os de Victoria avançavam como bestas sem razão, rosnando como feras. Pelo visto não ia enfrentar nenhum rosto conhecido.

Aconteceu muito rápido, os primeiros Cullen que os alcançaram foram Edward, o mais rápido da família, algo que Bree já havia percebido antes, Jasper e Carlisle que só perdiam por uma fração de segundo e Emmett com Alice em seus calcanhares.

Antes sequer que os recém-nascidos percebessem o que estava acontecendo, Edward deslizou sob o braço de dois deles como se estivesse completando um home run já agarrando o braço de um deles, se virou e quase no mesmo instante estava com um deles em uma gravata violenta, seus dentes afiados já na sua jugular e Bree só pôde assistir enquanto Edward rasgava sua pele com um som metálico tão alto que seria doloroso se ainda fosse humana.

A mandíbula do leitor de mentes nunca se fechou completamente, ele mordeu apenas com força suficiente para penetrar a pele, Bree percebeu, não porque ele não queria finalizar a mordia e literalmente arrancar um pedaço e sim porque era incapaz. A pele do pescoço de vampiros deveria ser extremamente mais dura do que pensava, ele usou seus dentes mais como uma faca, cortando a pele ao invés de dilacerá-la, os afundando e depois fazendo um movimento brutal para o lado. Edward não parou e já tinha ambas as mãos no enorme corte que produzira e com mais um barulho estridente abriu o pescoço de seu adversário e arrancou sua cabeça.

Bree não se chocou, apesar de tê-la feito empalidecer quando nem isso o impediu de continuar lutando. Seu corpo continuava a se debater, tentando agarrar seu agressor, mas Edward já o desmembrava, dessa vez sem usar seus dentes. Carlisle e Jasper flanqueavam dois outros, nunca parando, sempre atacando dos lados. Emmett ria enquanto desviava dos golpes inábeis de seus oponentes; agora entendia o comentário de Jasper, Emmett decidiu enfrentar dois de uma vez, se era prudente Bree não saberia, mas ao ver como Emmett se mexia o que, em comparação, os golpes de seus oponentes mais pareciam bebes dando birra, não duvidava de sua habilidade.

Sua boca abriu ainda mais quando aquele enorme vampiro, usou um tronco sem pernas nem braços ou cabeça para dar mais impulso enquanto se jogava bem no meio da multidão.

Alice era mais um borrão preto, por onde passava, recém-nascidos perdiam braços ou pernas, desviava dos ataques com rodopios e acrobacias. Ela se movia como um relâmpago, ziguezagueando, nada podia pará-la. Esme e Rosalie se mantinham focadas, Rosalie lutava como Jasper, com menos habilidade, mas o mesmo estilo, mesma ferocidade. Esme corria sem nunca desacelerar, desviando com destreza, aplicando golpes perfeitos, mesmo que Bree soubesse que ela não era tão boa meros dias atrás, fazendo arcos abertos com os braços, jogando seus desafiantes longe. Lutou para não ficar de boca aberta apesar de saber que não estava fazendo um bom trabalho.

Finalmente um deles notou sua presença, de canto de olho podia ver Fred correndo, ele lutava como Carlisle, tomando movimentos cuidadosos, se mantendo no ponto cego, onde o adversário não conseguia alcançá-lo. Como se tivesse feito isso milhares de vezes, ele penetrou seus dentes no pescoço do recém-nascido e com um som se perfurar os ouvidos, seu inimigo já não tinha uma cabeça.

Bree não podia parar e admirar, três vampiros enlouquecidos avançavam em sua direção como locomotivas e ela começou a correr, tentando copiar Edward, deslizou no último instante, mas não era tão rápida então o impulso não foi tão grande, o segundo pegou seu tornozelo e a jogou longe, podia ouvir Bella gritando seu nome, mas estava em pleno ar, voando a cima da cacofonia da batalha e estava se preparando para o impacto. Não foi tão doloroso, apesar de o ar ter escapado de seus pulmões inúteis e também não veio de onde ela esperava nem quando esperava, alguém jogou um recém-nascido no ar e este colidiu com ela, a trajetória de ambos mudando. Só que quem quer que a tenha jogado, arremessou com tanta força que ainda estavam no ar. Apostava em Emmett.

Ouviu um rosnado selvagem e alto e sentiu quando ela encostou os dentes em seu pescoço, uma mulher mais velha, pelo menos fisicamente, e pelo aperto que tinha em seu braço, mais nova ao mesmo tempo. Desesperada, Bree tentou de lembrar qualquer instrução que recebera nos últimos 9 dias que a ajudasse. Finalmente agiu tanto por instinto enquanto tentava por em prática todos os conselhos que recebera: a mulher a estava agarrando de lado, então usou o braço oposto e com toda a velocidade e força que conseguiu reunir agarrou o pescoço de sua desafiante, tentando mantê-la e a seus dentes, longe de si. Não conseguiu se soltar, mas pelo menos não corria o risco da mordida, ela não devia ser tão mais nova que Bree, se esta conseguia mantê-la afastada.

Mas quando os braços em volta de seu corpo começaram a realmente doer, Bree tentou puxar cabeça que mantinha em um aperto de ferro, podia sentir e ouvir a pele de pedra se retorcendo e cedendo, mas não rasgando, acertou em cheio quando pensou que a pele no pescoço de vampiros era mais resistente, precisaria dos dentes para isso. O problema com isso era que precisaria aproximar o próprio pescoço dela. Reunindo qualquer coragem que tenha lhe restado, Bree rugiu alto e se virou, ainda com a mão no pescoço de sua adversária, tentou afastar sua cabeça e em um movimento fluido, seus dentes acharam aquela coluna fina.

Imitou o movimento que viu todos os Cullen fazerem em algum ponto dessa luta: cravou seus dentes o mais profundamente que conseguiu e, ainda assim como Edward, não conseguiu fechar sua mandíbula, não importava disse a si mesma enquanto forçava a cabeça para o lado, ignorando os gritos de sua oponente, dessa vez de dor. Com o mesmo barulho ensurdecedor de metal protestando, um corte profundo se formou, a mulher a soltou, grande erro, Bree aproveitou para colocar ambas as mãos em seu pescoço. Mais metal protestando e quase suspirou quando sentiu ceder e tinha uma cabeça rosnando e gritando em suas mãos, a jogou o mais longe que conseguiu do corpo que ainda lutava o qual chutou o mais forte possível.

Finalmente caiu no chão com um grunhido, semelhante ao impacto com sua primeira oponente, o baque não doeu, mas ainda expulsou quase todo o ar que seus pulmões continham. Levantou-se quase no mesmo segundo que atingiu o chão e sua mandíbula caiu. De novo.

Bella vinha em sua direção, se aqueles três loucos que acabaram de tentar lhe atacar eram locomotivas então a vampira que nem era tão mais alta que ela era um foguete, fazia uma linha reta e quase dançava entre toda confusão e quando não podia desviar simplesmente os agarrava, membros graciosos e fortes fazendo arcos curtos, um flash de dentes depois e quem quer que tenha sido burro o bastante para tentar uma chance contra ela estava sem um braço, mas Bella não parou para decepar, levava mais tempo e ela estava a toda velocidade tentando chegar a Bree. Dando apenas uma olhada para o lado e vendo que Fred estava mantendo todos afastados de si, sequer sendo capazes de olhar para ele, o loiro era rápido em despachá-los, a escudo começou a correr e tentava a todo custo ir para o lado de Bree que parecia ocupada demais ficando embasbacada para perceber o enorme recém-nascido que estava quase em cima dela.

–Bree! Atrás de você! – tentou tirá-la do estupor.

O segundo de distração de Bree lhe custou, ouviu o mesmo som metálico que ressoava do campo de batalha inteiro só que muito mais perto, uma dor lacerante rompeu de braço esquerdo e ela sentiu sua pele de mármore protestando e então cedendo à pressão, distantemente, uma parte e sua mente ouviu o tecido da camiseta de manga comprida se rasgando. Com um grito de dor e choque ela caiu no chão, se virando viu um homem enorme já avançando novamente, mas antes que pudesse dar mais um passo, Bella estava na sua frente, rosnando ameaçadoramente para seu primeiro adversário. Seria cômico se a vida de Bree não dependesse dela. Bella tinha exatos 1m62 e agora batia de frente com um recém-nascido quase tão alto quanto os 1m95 de Emmett e quase tão cheio de músculos. Ainda gritando de dor, Bree tentava desesperadamente seguir os movimentos da luta a sua frente.

Impossivelmente, se bem que, nem tanto agora que começava a entender que sua visão de mundo não era lá muito correta, Bella estava facilmente ganhando, mesmo que não estivesse sendo tão rápida na parte da matança quanto Jasper, mas isso era só porque o vampiro enorme tinha um alcance maior e Bella tinha de tomar cuidado para não ser esmagada pela força de recém-nascido de seu adversário. Ela desviou de todos os golpes, quando o recém-nascido demorou demais para voltar com o braço, Bella o agarrou e como se o vampiro não fosse nada mais que um objeto inanimado, a escudo o escalou como uma escada, se apoiando no braço esticado, ela colocou um dos pés em seu joelho para impulsioná-la para cima, a mão em um dos ombros e em um segundo, Bella estava nas costas dele, como ela nunca tinha soltado o braço, agora o forçava para trás com toda a força, um guincho alto depois e ela lutava com um gigante de um braço só.

Quando o braço restante foi em direção da cabeça de Bella, ela simplesmente soltou seus ombros e deixou seu tronco cair em direção ao chão, suas pernas firmemente cruzadas ao redor do torso de seu inimigo. Suas mãos se apoiaram na grama e em um movimento que mais lembrava coisa de filme para Bree, aquela vampira que parecia tão delicada usou seu próprio corpo como alavanca e jogou o recém-nascido no chão com suas pernas, antes que ele pudesse levantar mais que sua cabeça, Bella já estava com os dentes firmemente lacrados em seu pescoço.

Bree estava quase soltando o ar de alivio quando viu uma das pernas do corpo que fora praticamente guilhotinado indo em direção de Bella e outra coisa que lhe fora ensinada passou pela sua cabeça: vampiros mais jovens são mais fortes que os mais velhos. É claro que, como toda outra informação, Riley nunca deu os detalhes, mas Jasper dissera quase o mesmo e Bree só podia assistir enquanto Bella também voava, ela atingiu uma árvore, só que ela não a derrubou, a árvore foi cortada ao meio.

E como se não fosse o bastante, bem quando sua protetora estava correndo para voltar para a luta, outro alucinado corria em sua direção, rugindo como um louco. Bree apertava com força o toco do seu braço esquerdo, tentando conter a dor e fechou os olhos, mas pela segunda vez foi salva por um Cullen, dessa vez Emmett que piscou pra ela antes de lançar algo no recém-nascido, uma mão, que não era de seu atual oponente, Bree percebeu com um tremor.

Olhando ao redor, Jasper tinha um braço em cada mão e os lançava como mísseis, derrubando outros dois, chutando com tanta força o corpo que estava em baixo de si ele também voou direto nas mãos de Rosalie que foi rápida em arrancar a cabeça. Outro se aproximava atrás dela, mas Bree nem precisou se preocupar, Rosalie se virou e o agarrou pelo pescoço o levantando e empurrando para o chão, seu cabelo dourado balançando.

Esme agachava e puxou com tudo a perna de outro a força foi tamanha que ele deu uma cambalhota antes de ir para o chão com um baque, mas ela não o deixou se recuperar e já estava no seu pescoço. Outra coisa que Jasper tentou lhe ensinar veio à mente: lutadores menos experientes precisam mirar mais em baixo, longe dos braços e da cabeça, tentando derrubá-los e mesmo assim, Bree duvidava que conseguisse desferir o mesmo golpe com a mesma habilidade de Esme. Alice e Edward eram furacões, pareciam saber o que outro iria fazer sem sequer olhar, Alice rodopiava de um lado para outro.

Ela chutou um deles para longe e lançou outro na direção de Edward que fez uso rápido de seus dentes. Edward se mantinha em movimento, parecia que ele já tinha o próximo passo em mente e agia em sincronia com Alice. Carlisle parecia ainda mais invisível que Jasper, sempre no ponto cego e sempre tão rápido que os recém-nascidos mal percebiam o que acontecia, ele agarrou a cabeça de um, chutou o braço do outro quando este chegou perto demais e com um movimento da cabeça seus dentes perfuraram rapidamente a pele. Sem sequer dar tempo para

Àquela altura, a maioria dos recém-nascidos estava decepada, mas seus corpos continuavam a lutar e os Cullen eram rápidos em se livrar dos membros também.

Em três segundos Bella já estava de volta segurando alguma coisa em uma das mãos, pelo caminho ela decepou outro vampiro e arrancou uma das pernas em um movimento tão fluido que quase parecia o mesmo golpe. Sem parar de se mover, Bella arrancou os braços e as pernas do enorme vampiro que a chutou.

Reconheceu a manga de tecido verde. Seu braço! Conteve um arrepio, sua mão se mexia debilmente e tentou parar, pelo visto mesmo desconectado do corpo principal seus membros ainda obedeciam ao cérebro, Bree tentou não pensar nisso.

Olhou ao redor e tremeu mais uma vez. Só havia membros rastejantes, cabeças ainda rosnando furiosamente e troncos... os Cullen finalmente pararam de se mover como se fossem meteoros...

Bella se aproximava com cautela, Fred estava ajudando os outros a juntar os pedaços e jogar na enorme pira que expelia uma fumaça roxa, espessa, intoxicante e de cheiro forte.

–Alice? – Carlisle andava em sua direção calmamente, como se não tivesse acabado de participar da mais violenta cena que Bree alguma vez já presenciou. Todos os Cullen se reagrupavam na sua frente, Fred avançava rapidamente, os olhos arregalados e preocupados no toco de seu braço.

–30 minutos!

Bree fez uma careta, 30 minutos para que?

Mas os outros relaxaram um pouco.

–Hmmm, o timing não está tão apertado – Bella murmurou distraída.

No entanto, antes que Fred pudesse analisar suas palavras com mais cuidado ou que Bree sequer as entendesse, Edward e Alice congelaram, antes suas expressões eram quase presunçosas, divertidas apesar de meio tensas. Fred e Bree assistiram enquanto horror tomava conta.

–Carlisle? – Edward gritou meio engasgado, meio desesperado, Alice ainda não tinha saído de seu transe – os lobos!

Ele mal acabou de falar quando uivos tão altos que mais pareciam que estavam do seu lado ganiram mais adentro da floresta.

–Edward! O que aconteceu? O que posso fazer? – Carlisle implorou, mesmo falando com o filho, seus olhos estavam grudados na direção onde, mais cedo, os lobos desapareceram, agora que Bree se importava o bastante para olhar, havia outra pira, tão densa e grande quanto a que estava do seu lado a vários quilômetros de distancia, longe o bastante para não ouvir passos, mas não tanto a ponto de abafar uma confusão tão grande quanto a que acabou de sobreviver, mas imaginou que todo o barulho na clareira já era o bastante para distraí-la. Tudo o que ouvia eram ganidos e uivos muito, muito, muito altos.

–Leah, Jacob... Seth eu... – ele se deteve meio estarrecido. Bella se aproximou correndo dele, o braço de Bree ainda em uma das mãos, ela parecia ter completamente se esquecido dele.

–Edward!

–Os mais novos, Collin e Brady foram encarregados de destruir apenas um cada enquanto os maiores e mais experientes se encarregassem de três ou mais, tentaram forçar isso a Seth e Leah, mas eles foram teimosos, eles destruíram dois cada... não era tanta coisa – Edward começou a ficar enraivecido – Sam, Jacob, Paul, Embry, Quil e Jared podiam se alternar... Leah não tinha que se meter... ela estava se exibindo, tentando provar alguma coisa... posso ouvi-los daqui. A culpa não é totalmente dela, eles foram displicentes, não contaram a metade deles, pensaram que tivessem eliminado todos, Embry se transformou para começar o fogo, um recém-nascido estava escondido e Leah o achou, tentou acabar com ele sozinha. Ele quase a mordeu, Jacob interferiu a meio salto e o recém-nascido voltou sua atenção para ele, o recém-nascido o esmagou.

Carlisle sugou uma respiração e deu um olhar significativo para Jasper e Edward, os dois assentiram e olharam para Alice que parecia preocupada, bem preocupada:

–Terão de agir rápido, estar de volta com uma folga de cinco minutos pelo menos. Emmett você tem de ficar, sua presença os agravará ainda mais.

–Mais do que suficiente – Carlisle estava decidido e os três quase voaram floresta adentro até Bree não conseguir mais ouvir suas vozes ansiosas.

–O que aconteceu? – dirigiu a pergunta para Alice ou Esme, elas pareciam as mais abertas a sua presença apesar de se sentir extremamente grata a Bella e a Emmett.

–Um dos lobos se machucou, a alcateia vai estar tensa o bastante sem todos nós pairando – Alice respondeu com uma careta. Bree não entendeu porque Carlisle iria querer ajudá-los, mais de uma vez ouviu os Cullen reclamando e insultando os lobos, e abaixo de todo o medo que sentia por aquelas criaturas enormes, podia sentir a inimizade, o instinto de atacar, tão forte quanto sentia por vários membros do bando de Riley. Entendia perfeitamente quando Edward os chamou de inimigos naturais, era como empurrar um leão e um tigre macho, ambos com fome em uma jaula bem pequena.

–Bree? – Bella a chamou, depois do show que ela acabou de ver, Bree cumpriria qualquer ordem dela – sente-se, vou conectar seu braço de volta.

Ela só assentiu e se sentou no tronco de árvore grosso que caiu em algum ponto da luta. Bella hesitou:

–Você está ciente do modo como reconectamos partes do corpo? – e mandou um olhar nada amigável quando Emmett explodiu em risada, se fosse humana, Bree estaria corada, mas irritada também – se quiser, pode fazer essa parte...

Ela fez uma careta, só havia feito aquilo uma vez: depois da luta contra Kevin; e foi apenas seu antebraço, um pouco abaixo no cotovelo, Bree podia ver o que estava fazendo, dessa vez todo o seu braço até o ombro fora arrancado, apesar de se sentir envergonhada, não queira fazer besteira e acabar por ter de arrancar seu braço novamente só para concertar.

–Eu acho melhor você fazer.

Bella só acenou e ignorando completamente o sorriso besta de Emmett que já estava ganhando um olhar reprovador de Esme, Bella lambeu onde o braço fora arrancado, todos podiam ver o veneno, um líquido meio opaco, cor de prata e espesso, quando cobriu toda a superfície a vampira começou a ajeitar o braço no toco de Bree a qual tentou não pensar como conseguiu sentir a língua de Bella dentro do braço. Tremeu um pouco e tremeu mais uma vez quando ouviu o familiar sibilar de pedra se rachando, mas que nesse caso estava fazendo o oposto e então seu braço estava de volta, olhou para ele e notou a finíssima cicatriz no topo do ombro, quase imperceptível até mesmo para seus olhos.

Bella fazia isso melhor do que qualquer um, se perguntou se havia algo mais além de literalmente lamber onde foi rasgado e colocar de volta, pensou na outra vez que teve um membro arrancado e fitou o outro braço, em baixo da manga comprida havia uma cicatriz parecida com o de seu ombro esquerdo, mas era mais pronunciada. Como se a do esquerdo fosse um corte de papel e a do direito um corte de faca, não intencional, mas como em um acidente de cozinha. Fez uma nota mental para perguntar a Bella mais tarde. Incrível como agora que estava acabado, se sentia tão mais livre, confiante até feliz além do alívio.

Com seis minutos de sobra, Carlisle, Jasper e Edward estavam de volta. Tinha notado antes, mas ele ainda fazia isso, Jasper esfregava o braço esquerdo, meio distraidamente. Carlisle assentiu e sorriu, apesar de Jasper e Edward parecerem meio mau humorados, mas se for para ser honesta, Bree achava que essa era uma expressão bem comum para ambos.

–Jasper está bem? – Fred perguntou quando Carlisle se aproximou dele.

–Ele está bem, o veneno pinica um pouco.

Tendo o dom que tinha, Fred nunca deixava um oponente chegar perto o bastante para lhe morder, como resultado ele era perfeitamente livre de cicatrizes. Não sabia dessa propriedade do veneno e decidiu discutir sua própria biologia com Carlisle que parecia saber muito sobre o assunto.

–Eles estão quase aqui. Cinco minutos. – anunciou Alice.

Carlisle se virou para Fred que estava verificando se Bree estava bem.

–Fred, Bree? Aqueles dos mantos escuros... estão vindo.

Fred retesou e Bree deixou um sibilo de medo escapar, logo quando estava quase completamente relaxada.

–Não se preocupem, vamos atestar a seu favor, vocês não quebraram nenhuma regra e podemos testemunhar isso – disse Alice tentando tranquilizá-los.

–Não vamos deixar nada acontecer com vocês – Bella prometeu e algo nela os fez acreditar.

–Quem são eles? – Bree se atreveu e ficou surpresa quando Edward se dispôs a responder, não que ela o culpasse, mas o leitor de mentes não estava muito acolhedor com ela desde que ela atacou sua parceira.

–Eles são os Volturi, mais especificamente, a Guarda deles. Já explicamos a vocês que o que Riley e Victoria fizeram em Seattle é contra a lei de nosso... governo, acho que é um termo apropriado. Eles mandaram membros da Guarda para aniquilar os transgressores.

Suas palavras seriam motivo de pânico se não fosse a estranha onda de confiança que estava sentindo no momento, Fred parecia sentir o mesmo porque além de franzir as sobrancelhas ele apenas assentiu.

Não mais do que 10 segundos depois, todos os 10 vampiros já podiam ouvir: quatro passos, graciosos, rápidos, mas sem pressa nenhuma.

Bree prendeu a respiração, eram exatamente os mesmos que conversaram com 'ela'.


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