A Different Point Of View escrita por Justine e Mari


Capítulo 35
Confronto


Notas iniciais do capítulo

Muito bem...
Quem quer a Renesmee?
Sério, é muito importante para mim que pelo menos a maioria responda...
Eu sei que a maioria dos leitores só lê o cap e não posta uma comentário, mas isso é importante para a história, eu não vou poder postar mais NENHUM cap sem essa resposa, entendem? Por que se é pra colocar a Renesmee, já vou ter de começar a introduzir um pouco mais sobre os vampiros nos proximos caps...
Tem 170 leitores e menos de 15 reviews por cap, eu quase nunca me queixei disso e aliás eu até desisti, porque eu sei quem posta ou não posta reviews. Pelo menos metade disso = 85 reviews ou pode até ser pos mensagem se voces querem ou não a Renesmee....IMPORTANTE PARA O RESTO DA FIC!!!!
Bjuss e Boa leitura
=*



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Pelo menos 85 reviws dizendo se voces querem ou não a Renesmee na história! (tem 170 leitores, só to pedindo por metade dar a opinião nisso)IMPORTANTE PARA O RESTO DA FIC!!!!

Capítulo 35 – Confronto.

Os olhos de Bella sempre foram grandes, os maiores que muitos já viram, mas já estavam prontos para saltar para fora de sua cabeça; a vampira geralmente calma e serena, que sempre preferia manter sua expressão um pouco mais neutra do que a maioria, encarava sua irmã vidente com choque e atordoamento.

Jasper se recuperou antes da escudo. Assim como Bella, houve um momento de choque, no entanto logo foi substituído por pânico, incredulidade, ódio, preocupação, tudo em um redemoinho que tinha certeza, se fosse humano, teria desmaiado àquela altura.

–O QUE? – por um momento se petrificou achando que ele havia falado em voz alta, mas era Bella que agora parecia pronta para saltar em Alice.

–Quero me encontrar com ele – repetiu calmamente a pequena vampira, o rosto sem nenhuma emoção.

–Você está louca? Para que? – Jasper deixou que Bella cuidasse das perguntas uma vez que ele não estava exatamente em condições, sua voz estava em algum lugar perto do umbigo.

–Aparentemente meu passado é bem mais complicado do que eu achei, do que nós todos achávamos. Lembra-se do que Edward disse? Que James havia me conhecido quando humana? Ele provavelmente estava me caçando, por quê? Eu sei lá, mas isso é uma coisa que nem você, Edward ou Carlisle vão descobrir pelos meios de sempre, pesquisando ou investigando... isso é algo que somente James vai saber...

–Alice... – Jasper estava com uma careta, essa era sua voz? Parecia estranha, como se estivesse desconectada do corpo e dentro de uma caixa.

–Alice, você não está seriamente pensando em ir nesse estúdio de balé, está? – Bella o bateu novamente.

–Olha... mesmo vocês tem de admitir: quando algo envolve um de nós... temos de arrancar a informação direto da fonte, porque é o único lugar onde tem a informação, registros humanos não iriam servir de nada... eu sei que recusei a sua ajuda, Bella, aqueles anos atrás, mas na época eu estava tão... feliz, que eu não precisava lembrar de uma vida quando eu já tinha essa, é claro que eu queria, sempre tive essa dúvida... e agora é minha chance.

Por alguns minutos houve silêncio total dentro do carro, pareciam três estátuas perfeitamente esculpidas em variadas posições de tensão.

–Não pode estar pensando em deixá-la ir! – o empata finalmente conseguira falar uma frase completa diante da expressão e dos sentimentos da escudo.

–A escolha é dela – murmurou, seus olhos dourados fixos na janela apesar de seu rosto e corpo estarem virados para Alice.

–Não! Absolutamente não!

–Jazz – sussurrou Alice, implorando.

Um rosnado profundo saiu por entre dentes trincados enquanto Jasper tentava se controlar, Alice nem piscou enquanto Bella olhou ao redor rapidamente para ver se algum humano ouviu.

...

...

...

–Ligue para Carlisle – murmurou suspirando.

Bella imediatamente obedeceu. A família era assim, mesmo que para vários pareça estranho e não muito educado alguém mandar na irmã desse jeito, os Cullen funcionavam assim, Jasper também seguiria as ordens de Bella se fosse ela a mais estressada e/ou a que soubesse lidar melhor com a situação.

–SIM! – gritou Emmett do outro lado e um som abafado de um tapa ressoou, com certeza Rosalie.

–Emmett! – a voz de Carlisle estava autoritária efetivamente calando o grande vampiro – vamos seguir como eu disse, nos encontramos em Oregon, lá vamos pensar nisso tudo, mas se é isso que Alice quer, então ela terá sua chance, mas temos de administrar isso com cuidado. James poderá sentir se todos nós formos, ao mesmo tempo em que não podemos deixar que Alice vá completamente sozinha.

Jasper assentiu para Bella e Alice enquanto a primeira respondia.

Oregon...

Para emergências, os Cullen mantinham algumas residências espelhadas pelos países, sempre as alugando quando estavam fora do continente em questão e as mantendo livres quando estavam no país, para casos de necessidade.

Era mais simples do que o normal, a cobertura do mais alto prédio do estado inteiro, mesmo prédios vizinhos não conseguiriam ver o que acontecia dentro do apartamento com binóculos de tão alto. O estilo era quase o mesmo, uma das paredes era completamente de vidro, desde o primeiro para o segundo andar.

Mais moderno do que a casa em Forks, o epítome da tecnologia, com quarto menores e a biblioteca era do tamanho de um quarto da casa de Forks, só que completamente computadorizado, a única coisa além dos livros era uma enorme mesa com vários computadores interligados. Impressoras de última geração, scanners etc.

Um bom local para planejarem o próximo passo, na verdade.

Esme, Carlisle, Edward, Emmett e Rosalie já estavam lá quando os demais chegaram. Esme imediatamente os abraçou e, com os braços ao redor dos pequenos ombros de Alice os liderou para a mesa de jantar de tampo de vidro onde os outros já estavam acomodados.

–Temos que coordenar isso direito – começou Carlisle da cabeceira – se ele é tão bom quanto parece provavelmente já sentiu que Alice vai estar lá, mas há uma chance de que ele não sinta quantos de nós estarão também.

–Esse rastreador pode ser muita coisa, mas burro não é uma delas – apontou Bella do seu lado esquerdo – vai ter certeza de que não deixaríamos Alice ir sozinha, mas vai achar que sabemos disso, possivelmente calcula que haverá “escoltas” no mínimo, vai estar prestando muita atenção nisso.

–Bella tem razão – continuou Jasper na frente dela – se Edward ou Alice conseguissem só essa informação para nós... ver ou ficar perto o bastante para ouvir se ele sabe ou tem uma impressão de quantos de nós estarão acompanhando Alice, podemos fazer uma emboscada.

–Pelo amor de Deus! – exclamou Emmett jogando os braços sobre a mesa, seus braços fazendo rachaduras grandes no tampo. Sorrindo meio acanhado para Esme como desculpas, que o estava fuzilando com os olhos dourados estreitos, se voltou para Carlisle, Jasper e Bella no começo da mesa – só há um, no máximo dois deles se a mulher estiver também, somos oito. OITO! Porque não podemos simplesmente avançar com tudo, desmembrar e queimar os pedaços de uma vez?

–Ele é o único que sabe sobre o passado de Alice, Emmett – falou Carlisle calmamente.

Emmett fez uma careta que se tornou meio apologética quando lançou um olhar para Alice.

O estúdio parecia uma antiga quadra ou auditório, o teto era meio fino e côncavo, com colunas também de espelhos a situação o deixava meio bizarro.

Por fim usaram partes das ideias de todos. Alice indo, aparentemente sozinha até lá, mas o rastreador saberá que dois deles a estão acompanhando, Carlisle e Jasper, Edward vai monitorar tudo do telhado, se qualquer coisa der errado o telhado fino seria facilmente estilhaçado pelo leitor de mentes, Bella ficará longe o bastante para não ser considerada uma ameaça para o rastreador, mas perto o bastante para usar seu dom, colocará um escudo em volta de James o prendendo até que a ajuda chegasse, mas isso só seria possível se Emmett o distraísse por tempo o bastante, afinal não é como se Bella pudesse “lançar” seu escudo, torna-lo intangível para que o rastreador passasse por ele e então torna-lo físico para prendê-lo. Por fim Rosalie e Esme vão ficar de olho para a aproximação de Victoria.

Victoria era um detalhe que Alice estava cuidando, a ruiva parecia ser bem mais cuidadosa do que James, mas pelo visto não tinha os mesmos sentidos de caça, planejava cuidadosamente todos os aspectos possíveis e era assim que a nômade se entregou de bandeja.

Agora ela estava rondando a casa dos Cullen em Forks a pedido de James e iria se unir a ele dali umas horas, os Cullen só teriam aquela oportunidade sem que Victoria interfira.

Primeiro Bella colocou o escudo mais forte que já havia feito na vida em volta de Edward, efetivamente abafando um pouco seus passos enquanto o leitor de mentes se empoleirava no telhado e parava a respiração e de se mover. Uma perfeita estátua. O escudo de Bella interrompia o vento, então era seguro dizer que o rastreador não sentiria seu cheiro.

Carlisle e Jasper pararam a cinco metros da entrada do estúdio, Jasper pôde sentir a diversão que o rastreador estava sentindo e lançou uma onda potente de confiança para que ele os subestimasse, sem o mesmo acontecer com o resto da família.

Emmett, com o mesmo tipo de escudo de Edward ficou nas portas do fundo e também se transformou em uma estátua.

Esme e Rosalie já estavam fazendo círculos em volta do estúdio, mais ou menos 700 metros, o rastreador não conseguiria ouvi-las, talvez iria senti-las se estivesse prestando atenção, para qualquer sinal de Victoria.

Por fim Alice entrou sozinha, enquanto Bella se contorcia para não colocar um escudo em volta dela e Jasper se contorcia para não atira-la sobre o ombro e corresse o mais rápido que pudesse.

–Ora bem-vinda, Alice – cumprimentou a voz de locutor.

–Obrigada – a voz de sininhos estava pingando sarcásmo.

–Sabe, achei que teria sido bem mais difícil que isso – ele apareceu por entre duas colunas espelhadas.

Alice só levantou uma sobrancelha.

–Sei, você esperava que isso se transformasse em “A Lenda do Tesouro Perdido”?

Ele pareceu irritado por um momento, mas no mesmo segundo estava se divertindo.

–Algo do gênero, afinal seus dois guarda-costas na entrada não são exatamente o apoio que achei que você receberia.

–Bem, o que sabe sobre mim? – a vidente resolveu cortar logo aquela charada. Esse James pode até gostar de toda essa cena, mas Alice realmente estava impaciente.

–Ora, ora, ora. Vamos com calma – mas mesmo assim começou a rodar as fitas antigas do projetor.

“Na cidade de Biloxi, Mississipi, a família Brandon perde a filha mais velha”.

Não havia áudio, é claro que não havia, o vídeo teria mais de 80 anos de idade. Passava a imagem de uma manchete de jornal.

Havia uma foto, um casal com duas filhas. Alice não desviou os olhos da mais velha.

Apesar das feições indicarem uns 12 anos, era meio baixa; o cabelo cumprido e aparentemente preto na foto antiga estava preso em um espesso coque. Feições miúdas, magra e cabelos pretos. Então essa era ela quando humana. Seus olhos se voltaram para a mulher mais velha.

Era baixa, da altura de Alice, 1m47, o cabelo liso parecia castanho, uns tons mais claros do que o da filha. Era difícil dizer na foto em preto e branco. Mas era inegável a semelhança que tinha com ela. Feições pequenas, magrinha e um grande sorriso estampado no rosto.

“Filha dos Brandon desaparece. Dada como morta”.

Outra foto. Dessa vez de um asilo, a quase um estado de distância de onde havia acordado.

“Mary Alice Brandon, 19 anos, fora internada ainda nesse ano, 1920, no Asilo Stanford para Doentes Mentais depois de um episódio. O pai, casado com a segundo esposa, sua madrasta e a filha mais nova, Cynthia lamentam pela perda”.

Novamente uma foto. A pequena Cynthia de 10 anos estava chorando agarrada à perna do pai. Ela, assim como Alice e a mãe tinha estatura diminuta e feições pequena, mas o cabelo era ondulado e mais aproximado com o tom claro do da mãe. O pai estava com uma expressão severa no rosto enquanto a madrasta se mantinha impassível.

O pai era mais ou menos alto, na média do 1m80, ombros largos, o cabelo era preto feito piche. Já a madrasta era alta, com porte ligeiramente arrogante.

–Você recebeu tratamento de choque naquele asilo, o tratamento fez com que se esquecesse de toda a vida antes disso. Conheci o vampiro que te transformou.

O louro tinha um sorrisinho desdenhoso no rosto, como se estivesse se divertindo. Alice apertou os lábios juntos, o filme havia parado. O restante era com esse idiota.

“Ele era velho, fraco. Não teve nem chance – balançou a cabeça como se sentisse pela perda”.

–É tudo o que sabe? – perguntou friamente. Enquanto via que Edward estava prestes a dar o sinal: arrebentar o telhado.

–Oh, mas Victoria conseguiu arrancar informações muito interessantes daquele vampiro – continuou como se Alice não tivesse falado – parece que você era boa advinha, sabe? Aquele tolo sempre trazia algo diferente e você sempre adivinhava o que era, sabia quando ele ia visitar.

A vidente se forçou a permanecer com a mesma postura relaxada de antes. Ele sabia...?

“Ele achava que você era especial. Cuidava de você como se fosse uma filha naquele asilo, trabalhava como zelador, se aproveitando de todos os humanos que não fariam falta se mortos”.

“Nunca vou entender a estranha fascinação que alguns de nos têm com os humanos”.

Um barulho que se assemelhava a uma explosão ressoou no estúdio, Edward caiu entre Alice e James que pareceu verdadeiramente surpreso, deu certo!

Emmett arrancou a porta dos fundos, enquanto Jasper aparecia com Carlisle.

De fato sentidos incomparáveis. Pensou Edward meio carrancudo, James olhava com fascínio enquanto uma doma enorme do que parecia ser vidro se formava instantaneamente ao redor dos cinco vampiros. Edward só encontrara outro vampiro que conseguiu efetivamente ver o escudo de Bella de primeira e esse foi Eleazar que sabia pelo que estava procurando.

Alice assistia a tudo meio preocupada meio divertida. Droga! Parecia um daqueles filmes de ação que os rapazes gostavam.

Os passos de Bella foram ouvidos enquanto a pequena vampira olhava Edward montando uma grande fogueira com o soalho de madeira. Carlisle e Emmett seguraram os dois braços de James enquanto Jasper arrancava sua cabeça com um movimento fluido do braço. O som lá dentro devia ser ensurdecedor, ponderou se lembrando do som do metal protestando que era desmembrar um vampiro, mas o escudo da irmã fazia com que parecesse vidro quebrando a distância para um humano.

O rastreador não teve nem chance...

–Alice? – em um átimo a pequena vampira estava agarrada a Bella que nos últimos 55 anos havia se acostumado com a impulsividade de Alice quanto a contato físico.

–Vamos? – Alice foi passada para Jasper enquanto Edward colocava o braço em volta de Bella.

–Alice – Edward chamou atrás dela – há certas coisas que ele não contou...

Pelo menos 85 reviews dizendo se voces querem ou não a Renesmee na história! (tem 170 leitores, só to pedindo para metade dar a opinião nisso) é IMPORTANTE PARA O RESTO DA FIC!!!!


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Notas finais do capítulo

Pelo menos 85 reviws dizendo se voces querem ou não a Renesmee na história! (tem 170 leitores, só to pedindo pra metade coloca se querem ou não essa personagem).
PS - Me desculpem quem lê as notas do cap e as notas finais, mas é que a maioria não lê, então eu tenho de apelar né?
IMPORTANTE PARA O RESTO DA FIC!!!!