A Different Point Of View escrita por Justine e Mari


Capítulo 33
Jogo




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Capítulo 33 – Jogo.

Emmett foi à frente com Jasper e Alice. Geralmente Emmett não focava muito na velocidade, era sempre confiante em sua força.

De certo modo ele tinha razão, os Cullen nunca tinham encontrado alguém tão forte quanto Emmett, só um recém-criado nos primeiros meses pode superá-lo, mas assim que ele ou ela saísse do primeiro ano Emmett já seria capaz de esmagá-lo.

Jasper estava tão animado quanto Emmett, parte por que era tão competitivo quanto o outro e parte porque a animação de todos estava tendo o efeito sobre ele. Alice só os estava vigiando para que não fizessem algo estúpido.

Edward e Bella logo atrás sem pressa, mas ainda animados com Esme e Carlisle logo nos seus calcanhares, Rosalie por último por não querer bagunçar a trança que havia feito no cabelo para a ocasião. Bem, se ela jogasse pra valer, o que ela faria – afinal, era tão competitiva quanto seu parceiro apesar de ser mais discreta sobre isso, a trança estaria toda arruinada em com folhas de qualquer jeito.

Dessa vez todos jogariam, Esme sempre conseguia ver quem trapaceava sendo ela juíza ou não e a vampira também gostava de um jogo.

Olhando para o céu com um sorriso misterioso Alice anunciou:

–Tá na hora – no segundo que ela acabou de falar um trovão cortou o céu e fez sua decida com um barulho ensurdecedor. Os raios estavam caindo ali perto.

(N/A – por favor, não zombem de mim pelo meu momento “locutora”, séeerio quando eu re-li essa parte eu quase apaguei, mas eu achei interessante).

As equipes se dividiram pelo enorme campo, umas oito vezes maior do que um campo de beisebol normal. Em um segundo todos já estavam nas posições.

Jasper rebatendo enquanto Alice atirava a bola; Emmett, Bella e Edward já voaram para as extremidades do campo; Rosalie e Carlisle ao lado de Jasper esperando para rebater, Esme aos seus pés para pegar a bola.

O ex soldado não rebateu a primeira bola, ao contrário do que muitos acham isso não era um strike, só é um strike se ele ou ela girasse o bastão e não acertasse.

Na segunda bola, Alice sorriu brevemente antes de a bola sumir da sua mão, mas Jasper podia ver todos os detalhes, seu bastão de aço fez contato com a bola fortalecida com um rugido que era assustadoramente parecido com um trovão.

Os Cullen se moviam com tal rapidez que mal eram visíveis. Jasper passava pelas bases como um flash ao mesmo tempo em que Edward desapareceu entre as árvores atrás da bola. Bella e Emmett prendiam a respiração enquanto escutavam os passos de Edward se aproximando onde eles haviam ouvido a bola cair, Jasper se aproximando da terceira base e o leitor de mente arremessa a bola, passa zunindo, mas Jasper já estava na terceira base.

A vez de Rosalie rebater, mais uma vez o som de sangrar os ouvidos percorreu a clareira, Rosalie passava pelas bases ainda mais energeticamente que Jasper, mas não tão rápida para fazer um home run; Edward mais uma vez pegara a bola e arremessara para Esme no menor espaço de tempo possível antes de Rosalie chegar à última base.

–Está fora – anunciou Esme como quem se desculpa.

–FORA! WOW! – Emmett nem se encolheu com o olhar que sua parceira lhe lançou – qual é gata, é só um jogo...

Carlisle rebate com um sorriso que faz seu rosto parecer ainda mais jovem. Edward e Carlisle eram os mais rápidos da família, Edward só ganhava por muito pouco, nem dois terços de segundo. O patriarca consegue um home run.

Outra bola, dessa vez por Esme; Edward e Emmett se jogam do chão para pegá-la e acabam colidindo no ar produzindo um barulho ainda mais feroz do que as rebatidas.

A seguinte Emmett teve de escalar uma árvore para alcançá-la;

A última bola Bella criou um escudo a um metro do chão, usando como plataforma, a vampira se lançou em direção ao projétil branco.

Conforme o placar mudava, insultos eram trocados e discussões tinham que ser controladas por Esme. Estavam quase acabando a rodada quando Alice congelou; Edward imediatamente parou de correr, a expressão meio surpresa meio repreensiva.

–Me desculpe, eles só estavam de passagem, mas nos ouviram jogando... isso alterou o rumo deles.

Em um caso como esse ninguém precisava perguntar o que era: outros vampiros. No mesmo instante estavam a menos de 5 metros um do outro.

Houve um momento tenso antes de Emmett perguntar:

–Quantos?

–Três.

–Três!? – sua voz carregada de zombaria – que venham então.

–Emmett – repreendeu Carlisle antes de Esme se virar para Edward.

–Estão com sede? Acha que vão caçar na região?

–Não, já consigo ouvi-los, só estão curiosos... querem jogar – estreitou os olhos.

–Quanto tempo temos? – perguntou Jasper se curvando protetoramente sobre Alice.

–Menos de cinco minutos, estão correndo.

–Vamos continuar a jogar. Alice e Edward disseram que só estão curiosos, não há motivos para entrar em uma luta – Carlisle concluiu depois de menos de um minuto contemplando.

O primeiro a entrar na clareira foi um louro de porte mediano, 1m77, incrivelmente não era tão belo quanto a maioria dos vampiros, no entanto imediatamente deixou que o segundo tomasse a dianteira. Também de porte mediano 1m75, cabelo escuro e brilhante, levemente musculoso e com o tom de pele meio azeitonado sob a palidez.

A última era uma mulher alta, 1m67, cabelo volumoso de um impressionante vermelho e se movia como uma leoa. Seus olhos penetrantes, cor de vinho se moviam com velocidade entre os homens que se aproximavam.

Carlisle, ladeado por Jasper e Emmett iam um pouco à frente, Edward logo em seguida já que estava do outro lado extremo do campo, Bella e Alice de braços dados se aproximavam pelo lado enquanto Rosalie estava na frente de Esme, as duas por último.

Juntos, mas em uma formação meio bagunçada, os Cullen esperaram até que os três estranhos parassem a uns 10 metros da família, mostrando o respeito por um clã maior da mesma espécie. Sem qualquer ordem aparente os Cullen pareceram descongelar das posições, agora parecendo relaxados e despreocupados.

–Pensamos que isso pertence a você – disse o moreno segurando a bola fortalecida. Em um movimento que nem parecia existir para um humano a bola foi lançada e estava na mão de Carlisle.

–Obrigado – a voz de Carlisle estava amigável.

–Meu nome é Laurent – o moreno se apresentou com leve sotaque francês – esses são Victoria e James.

–Eu sou Carlisle, esta é minha família. Rosalie e Jasper, Edward, Emmett e Bella, Esme e Alice.

Mas assim que os olhos de James pousaram em Alice quando esta assentiu com a cabeça, pareceram arregalar levemente pela mais fina fração de segundo, mas o suficiente para Edward que estava prestando muita atenção o tempo o todo pegar o teor de seus pensamentos.

Mais tarde o leitor de mentes ia ficar se martirizando por isso, porém, involuntariamente, um sibilo saiu por dentes trincados. Os dois clãs se moveram no mesmo segundo, todos em posições meio agachadas mostrando os dentes branquíssimos, rosnados assustadores preencheram a clareira.

Se recompondo, mas ainda na posição de caça, a voz de Carlisle se tornou mais fria.

–Acho que é melhor irem embora – sua voz clara foi ouvida perfeitamente por todos ali mesmo com os rugidos.

Em um único movimento os três nômades ficaram mais eretos, seguidos pelos Cullen.

–Certamente – quem respondeu foi Laurent o que atraiu um olhar meio irritado e meio incrédulo de James. Victoria ainda tinha seus olhos rubis disparando de rosto para rosto – não queremos causar problemas. Vamos embora... James – chamou quando o outro não se mexeu.

O louro começou a seguir Laurent, Victoria se virou com um rosnado felino e estava ao lado dos outros dois no mesmo instante.

–Temos de ir – alertou Edward o mais baixo que pôde assim que verificou que os três nômades estavam fora de alcance.

Sem falar nada todos corriam pela floresta em direção à casa.

–Edward, o que ouviu? – perguntou Carlisle ao mesmo tempo em que Alice arfava.

–Alice? – Jasper estava ao seu lado no mesmo instante.

–Ele, James, está atrás de Alice – respondeu Edward sombriamente.

A reação para isso foi instantânea. Bella, Rosalie e Jasper rosnaram ferozmente enquanto Esme produzia um som engasgado, Emmett e Carlisle estavam com os olhos arregalados, os lábios de Emmett recuando sobre os dentes. Só Alice continuava imóvel e inexpressiva.

–Por quê? – a pergunta veio de Esme.

–Ele conheceu você – Edward se dirigiu para Alice que saiu da enxurrada de possibilidades do futuro.

–Tenho certeza que nunca o vi – afirmou a vidente.

–Não, não – balançou a cabeça com impaciência – ele conheceu você, viu você como humana.

Dessa vez a reação predominante era surpresa e choque.

–Como assim? Quando? – Alice estava tão surpresa quanto os demais. Ela não via o passado.

–Assim que você acabou de se transformar e correu para procurar sangue, James chegou ao local, viu você partir, aquilo, para ele foi o fracasso de uma caçada. Ele queria o seu sangue, mas quando transformaram você em vampira, decidiu esperar alguns anos até que você pudesse se tornar em um desafio maior... me desculpe – sua voz era mais suave – a minha reação a esses pensamentos dele lá na campina fez com que ele decidisse.

“Agora você é bastante forte para representar um real desafio, quando James viu minha reação, a reação de todos nós, percebeu isso. Você já deve ter habilidades de luta e tem um clã, o maior que ele já viu, como apoio e proteção. A caçada perfeita, a presa perfeita; ele não vai parar. Caçar é sua paixão, uma obsessão, a razão pela qual ele vive. Desafios mais difíceis, mais arriscados, tudo isso está virando no jogo predileto de James, não fazem ideia do qual eufórico nós... eu o deixei... Alice, ele é um rastreador!”.

E olhou para Jasper e Alice apologético. Ninguém falou nada por alguns segundos.

–Não é sua culpa, Edward – e Jasper concordou com a parceira um pouco mais rigidamente.

–A culpa não é sua, Edward – reforçaram Esme e Bella – ele iria vê-la de qualquer jeito – falou a escudo deslizando sua mão na de seu parceiro.

Os demais se moveram com rapidez pela casa, Jasper nunca se separando de Alice, não mais do que sua sombra pelo menos.

Esme apertou uma tecla escondida na parede de trás da casa. Venezianas, grandes e grossas placas de metal deslizavam com um leve rangido nas paredes de vidro, os vampiros escutaram as mesmas placas deslizarem sobre todas as paredes e janelas da casa. Só serviria para atrasar um vampiro, mas era o suficiente.

–Alice, pode ver se ele vai atacar? – perguntou Carlisle.

–Não nos próximos dias, vai fazer um reconhecimento primeiro – a vidente fechou os olhos tentando se concentrar nas cenas em sua cabeça – ele vai espreitar a casa, mas não pode ouvir o que dizemos, está longe demais, está sendo cauteloso. Victoria vai segui-lo. Laurent não está mais com ele, ele... está aqui...?

Como se ouvisse Alice, os Cullen ouviram os passos do vampiro ficarem cada vez mais altos e mais próximos da casa.

–Edward? – chamou Esme alarmada.

–Laurent não é hostil a nós... está aqui para dar um aviso, não vai nos enfrentar – murmurou enquanto lançava um olhar sujo a Emmett que largou os ombros largos em decepção.

Carlisle abriu a porta e antes que alguém pudesse respirar Jasper estava na frente de Alice olhando o recém-chegado malignamente.

–Ele está nos perseguindo.

Laurent tinha uma expressão meio envergonhada, infeliz.

–Sim, eu presumi isso.

–O que ele vai fazer? – perguntou Carlisle, frio.

O vampiro suspirou e fez uma careta.

–Quando vocês reagiram do jeito que fizeram por causa da própria reação dele a ela – e gesticulou para Alice vagamente – isso o estimulou. Não vou fingir que sei por que James reagiu assim, mas ele quer caça-la. É isso o que ele faz. Escolhe uma presa que a seu ver é difícil e faz de tudo para tê-la.

–Pode fazê-lo parar?

Sacudindo a cabeça Laurent respondeu:

–Nada o para depois que ele começa.

Nós vamos – Emmett sorriu macabramente com o pensamento. Fazia um tempo desde que tivera uma luta séria.

–Não vão conseguir. Reconheço que seu clã é forte, com esse número e seus membros provavelmente já tem várias décadas de vida... – os nomes não eram nada atuais afinal – mas nunca em meus 300 anos vi alguém como ele. Absolutamente letal, instintos incomparáveis. Por isso me juntei ao bando dele.

Bella revirou os olhos. Bando dele. Claro, a pequena exibição lá na clareira era isso. Exibição.

Carlisle o encarou muito seriamente. Pela primeira vez em muitas décadas, os demais o estavam vendo desse jeito. Naquele momento ele realmente parecia um vampiro, era ainda mais assustador quando se está acostumado ao médico gentil e simpático.

–Temo... que tem uma decisão a tomar.

Laurent passou o olhar por cada um dos Cullen. Claramente impressionado e apreciativo do jeito elegante que cada membro se vestia que combinava perfeitamente com a entrada e a sala de estar claras e bem iluminadas. Os três nômades estavam descalços e não faziam questão nenhuma de sequer parecer civilizados.

Eram selvagens mesmo em comparação a outros vampiros.

–Devo confessar que estou fascinado pelo modo como vivem. Nunca encontrei outros da espécie tão civilizados a não ser por aqueles da Itália.

Todos sabiam de quem ele estava falando.

“Vou seguir para o norte. Comentou que havia um clã por lá, certo?”

Carlisle havia explicado brevemente o estilo de vida que levam e que havia apenas outro clã que seguia os mesmos princípios.

–Sim, em Denali.

–Não vou lutar com vocês. Está luta não é minha. É de James. Não vejo um inimigo em nenhum de vocês, ao mesmo tempo... não vou me colocar contra James – mais uma vez com uma careta e então a mesma expressão envergonhada e infeliz tomou seu rosto – não o subestimem. Ele é um estrategista nato, tem uma mente brilhante e fica tão à vontade entre os humanos quanto vocês parecem ficar.

–Vá em paz – respondeu Carlisle, cortês.

Com um último aceno de cabeça, Laurent desapareceu porta a fora.

–Podemos enfrenta-lo agora – sugeriu Emmett, mas logo recuou ao ver a expressão de Jasper.

–Alice, sei que não gosta disso, mas...

–Não! Não, Carlisle! – bateu o pé, indignada.

–Carlisle pensou que talvez um ou dois de nós pudesse ficar com Alice, e iríamos a algum lugar mais afastado, talvez em algum lugar mais ao sul ou a leste do país. Quando ela estivesse a salvo, o restante começaria a caça-lo – explicou Edward a todos, mas só quando Bella se virou para ele questionando.

–Alice, querida – Jasper estava em uma situação bem difícil – é uma boa ideia.

–Não é não. Como podem sequer considerar isso? Eu sei me cuidar! Provei isso repetidas vezes e mesmo que esse James consiga chegar até mim, acham que eu não vou conseguir me defender?

Estava incrédula, em choque em... nada descrevia como se sentia naquele momento. Sabia que faziam isso porque se importavam com ela, mas sério que eles pensavam que era tão indefesa?

Parecia que Jasper ia desmaiar a qualquer momento se isso fosse possível. Alice foi e continua sendo a luz de sua existência. Quando estava completamente perdido sem nem ter certeza que restara humanidade dentro de si, a pequena vampira apareceu em sua vida. Não. Ela lhe deu uma vida. Lhe deu uma escapatória da matança, lhe deu uma família que se importava com ele por ele. Não porque era útil em batalha ou porque eram obrigados, mas porque realmente queriam o melhor para ele.

Agora tinha um lunático, sádico, rastreador atrás dela e ela não o permite que cuide dela. Retribuir, mesmo que só um pouco, tudo o que já fez por ele.

Ao mesmo tempo sua mente e corpo estavam em contradição. Sua mente estava focada, preocupada com Alice, com sua segurança acima de tudo. Seu corpo queria perseguir James, torturá-lo, despedaçá-lo e queimar o quer que reste. Era quase uma necessidade aniquilar, destruir o que está ameaçando a melhor coisa que já aconteceu em sua vida.

–Alice... por favor, vamos fazer o que Carlisle disse – o tom de voz do empata assustou a todos. Pela primeira vez desde que se juntaram à família. Jasper estava implorando.

A vidente não podia fazer muito a não ser assentir meio atordoada, mesmo Alice nunca vira seu parceiro desse jeito.

–Tudo bem. Bella você fica com Alice, se alguma coisa acontecer você é a melhor opção para defesa – a morena assentiu.

“Jasper” – Carlisle se voltou para o vampiro, que ainda estava com uma expressão estranha – “Você quer ficar ou ir com Alice?”.

–Vou ficar com Alice – não houve dúvida em sua voz.

–Tudo bem. Hmmm... seria mais conveniente se Bella fizesse isso, mas... Esme coloque o casaco de Alice, vamos ver se conseguimos despistar um deles.

Não iria funcionar por muito tempo se ele fosse um rastreador tão bom quanto Laurent disse que era, mas daria alguma vatagem.

Carlisle se virou para Edward que negou com a cabeça.

–Ele não notou que Alice tinha um parceiro.

–Ótimo, então não vai pensar que ela ia estar com Jasper. Rosalie você vai com Esme, deixe a janela um pouco aberta para que Victoria possa sentir o cheiro de Alice, mas não o bastante para ver que ela não está dentro do carro.

“Emmett você vem comigo, nós vamos no carro de Edward, despistar a rastreador, pegue alguma roupa de Alice e já podemos ir, Edward você vem com a agente, flanqueie o carro e tenha certeza de ouvir os planos dele quando James descobrir o ardil. Jasper, pegue o meu carro, a cor escura pode ser útil”.

“Alice?”

–A mulher vai seguir Rosalie e Esme, ele vai te seguir. Vamos conseguir uma abertura pouco depois disso.

O médico acenou uma vez.

–Alice, se vir alguma coisa ligue – instruiu.

Rosalie e Edward voaram escada a cima, preparando uma pequena mochila de couro. Dentro havia passaportes e identidades falsos, dinheiro suficiente para sustentar uma família americana de classe média por pelo menos meio ano.

–Aqui – Carlisle entregara para cada membro um minúsculo celular prateado.

Se a situação não fosse tão séria, Jasper teria rido quando viu Alice usando as roupas de Bella. Ela havia escolhido as jeans mais apertadas da escudo, mas mesmo assim ainda estavam caindo nos quadris, as barras haviam sido dobradas e a blusa era a mais larga que Alice algum dia se atreveu a usar. Ela colocou um lenço na cabeça e óculos escuros grandes o bastante para cobrir metade de seu rosto, o sobretudo também era grande demais e ficava arrastando no chão.

Bella deu um sorrisinho de lado que Alice respondeu com um dar de língua.

–Tudo bem, Rosalie, Esme – chamou Carlisle. Todos assistiram as duas com roupas strech de Alice saírem pela porta na companhia de Edward. Eram as únicas que serviriam de qualquer modo.

Emmett e seu incrível senso de humor tentaram esticar um enorme sobretudo de Alice sob seu peito. As mangas estavam descosturando sobre os grandes músculos do vampiro e nunca que o casaco iria fechar, um punhado de roupas estava sobre seu braço. Alice o fuzilava com os olhos dourados. Emmett sorriu para ela animadamente e saiu pela porta junto com Carlisle.

Os três últimos vampiros ficaram o mais silenciosos possível, nem respiravam, apesar de ser inconfortável, não iria prejudica-los.

Ouviram os pneus dos dois carros se afastarem, Edward correndo ao lado de um deles.

–Eles morderam a isca – anunciou Alice de alguns minutos.

No mesmo instante estavam dentro do carro de Carlisle. Em um acordo mudo Bella deslizou para o lugar do motorista enquanto Jasper e Alice ficaram atrás.

Assim que a porta da garagem abriu o bastante Bella fez o carro roncar e avançar para a noite.

Que comece o jogo.


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